Veja cinco exemplos de colegas de trabalho 'tóxicos'

É preciso ter cuidado com alguns trabalhadores. Especialista traça perfis de profissionais que podem influenciar de forma negativa no ambiente de trabalho

por Juan Gouveia qui, 15/03/2018 - 10:27
Pixabay Trabalhadores podem ser prejudicados pelas atitudes negativas de outros colegas Pixabay

Conviver com as diferenças é sempre um desafio. Aprender a lidar com o outro é uma tarefa que demanda tempo e cuidado. No ambiente de trabalho, estabelecer uma relação saudável com os colegas ajuda na construção de um bom fluxo comunicacional, mas especialistas alertam, até quando esse convívio pode influenciar na dinâmica de trabalho?.

As companhias "tóxicas" podem provocar uma mudança no seu comportamento profissional, influenciando negativamente a visão do grupo perante a gestão. O LeiaJá conversou com Georgina Santos, sócia da Ágilus RH, para traçar os perfis de colegas que devemos manter distância e assim continuar com boa postura.

1 - O que fala demais

Fazer fofoca e não respeitar a privacidade do grupo é uma conduta a ser evitada. Trabalhar com a descrição de informações é primordial. Deve-se evitar a formação de panelinhas contra algum funcionário ou chefe, pois o burburinho pode correr e, por fim, alguém de cargo superior poderá descobrir. É importante ter atenção naqueles trabalhadores que deturpam as conversas, repassando pontos que não existem.

2 - O que reclama muito

Expressar suas angústias e desmotivação diária pode influenciar negativamente na carreira de um profissional. Comparar o atual trabalho com o antigo promovendo os prós e contras, enfatizando que o atual não corresponde a suas expectativas, não cai muito bem. Se afastar desse tipo de profissional fará com que a sua relação com a empresa não seja afetada, desde então, se ver ao lado de alguém que sempre está insatisfeito pode prejudicar sua visão com os superiores.

3 - Gerador de conflitos

A empresa é um local para se ouvir as demandas dos funcionários, quando necessário. Mas ser o profissional que está em constante interesse em gerar conflitos internos pode prejudicar sua permanência no quadro de funcionários. Ter a sua imagem associada a esse perfil não somará de forma positiva, pois o mesmo sempre será conhecido como o “gerador de conflitos”. É importante apresentar os seus pontos de forma cautelosa e manter distância desse tipo de profissional que está sempre em busca de briga com companheiros de trabalho.

4 - Preguiçoso

Não assumir suas tarefas é um problema grave no ambiente de trabalho. Mas quando as atividades são repassadas para um amigo é algo a ter atenção. O profissional que não cumpre suas obrigações e empurra para um companheiro de trabalho deve se manter distância. A postura correta é um executar suas demandas diariamente e estabelecer o contato com o chefe quando o companheiro não executa as obrigações solicitadas.

5 - Invejoso

A inveja faz parte do ser humano, mas saber administrar-la é a chave para uma boa relação no ambiente de trabalho. O primeiro passo é tentar entender o sentido da inveja no outro, se ela é uma admiração ou algo prejudicial. Quando esse sentimento não soma, o profissional deve se manter em alerta, evitar cair em provocações, saber lidar com esse sentimento do outro e evitar “se gabar”. Mas, existem casos em que há interesse em entender o processo da conquista, nessas circunstâncias, o compartilhamento de informações é sadio e provoca uma motivação para ambos.

E quando a empresa pode interferir em casos como esses? O gestor deve intervir nas relações entre funcionários quando há possibilidade de interferir nos resultados da empresa e no clima organizacional. No ambiente de trabalho não é preciso construir amizades duradouras, mas sim estabelecer uma boa convivência entre os colegas. “Trabalhamos com pessoas que gostamos e não gostamos. Não podemos interferir no trabalho do outro por não termos afinidade com a pessoa. É preciso sempre estabelecer uma conduta profissional. A solução não é se afastar, mas ter cuidado nesses relacionamentos”, aconselha Georgina.

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