Jovem é acusada de fraudar cota racial em concurso do TJDF
Candidata teve a autodeclaração recusada no resultado preliminar, mas teria entrado com recurso e sido aprovada
Uma jovem está sendo acusada de fraudar o sistema de cotas raciais do concurso para analista judiciário do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). Através de um vídeo nas redes sociais, Adalberto Neto expõe Noemi da Silva Araújo, que concorreu como uma participante negra.
De acordo com Adalberto, Noemi teve a autodeclaração recusada no resultado preliminar do concurso, no entanto, ela teria entrado com recurso e foi aprovada. Em uma sequência de fotos da jovem e imagem da classificação no concurso, Adalberto Neto salienta que Noemi já foi empossada e o salário inicial para o cargo é de R$ 12.455,30.
Diante da repercussão, a jovem divulgou uma nota em que reforça que todo o processo está dentro dos tramites da política de cotas e ainda afirma que se autodeclara como parda "muito antes do advento da Lei de Cotas".
Em outro trecho, Noemi da Silva Araújo salienta que passou por todo processo "de verificação de enquadramento na política de cotas de forma legal e idônea, dentro dos processos previstos em Lei e na Constituição Federal".
No texto, ela também afirma que, após a publicação de Adalberto Neto, sofreu xingamentos e ataques. "Tive minhas fotos e redes sociais expostas, sofri ameaças à minha integridade física e estou tendo que lidar com a exposição dos meus pais e do meu namorado. Tudo isso me abalou profundamente", disse.