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A Polícia Federal vasculhou endereços em cinco Estados na manhã desta quarta-feira, 31, para investigar a venda de informações pessoais de autoridades a facções do crime organizado. Os dados confidenciais de agentes públicos teriam sido acessados por meio de invasão de bancos de dados de sistemas federais.

Segundo a PF, a quadrilha montou um painel de informações que contava com ao menos dez mil 'assinantes'. A média de consultas mensais às informações pessoais roubadas era de dez milhões. Dentre os usuários, foi possível identificar até integrantes das forças de segurança.

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Batizada 'I-Fraude', a ofensiva cumpriu mandados em São Paulo (3), Pernambuco (1), Rondônia (2), Minas (4) e Alagoas (1). A operação foi autorizada pela 12ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal, que ainda impôs medidas cautelares alternativas à prisão aos investigados.

A investigação mira supostos crimes de invasão de dispositivo informático, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Segundo a PF, as investigações tiveram início após a identificação da invasão de banco de dados de sistemas federais, os quais continham informações pessoais de milhares de cidadãos.

A quadrilha sob suspeita vendia acesso a um painel de consulta com as informações de 'inúmeras autoridades e pessoas publicamente conhecidas'. O serviço era divulgado nas redes sociais.

Os investigadores apontam que os alvos da operação comercializavam planos de mensalidades, de acordo com o número de consultas que seriam realizadas no banco de dados.

Entre os usuários estavam integrantes de facções criminosas e membros de forças de segurança, os quais acessavam o painel gratuitamente. No entanto, em troca do acesso, o servidor precisava enviar à quadrilha uma foto de sua carteira funcional. Assim, os investigados conseguiram um cadastro com foto de milhares de servidores da segurança pública, também fornecendo esses dados na plataforma ilegal.

A PF alertou que a 'utilização e comercialização de sistemas de pesquisa ilícitos cujos insumos são dados pessoais, ilicitamente obtidos, fomenta a indústria de intrusão em bancos de dados, em especial de órgãos públicos, incentivando a ação de grupos especializados nesse tipo de crime'.

A Controladoria-Geral da União (CGU) multou em R$ 3,8 milhões a empresa Precisa Comercialização de Medicamentos por fraudar o processo de venda da vacina contra covid-19 Covaxin ao Ministério da Saúde, em 2020, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). A negociação envolvia a compra de 20 milhões de doses do imunizante fabricado um laboratório indiano.

A suspeita foi revelada nas investigações da CPI da Covid. Na época, o Estadão revelou que a empresa não havia declarado ao governo federal nenhum funcionário CLT em dezembro do ano anterior, o que reforçou as suspeitas de irregularidades nos contratos bilionários firmados com o governo federal.

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A decisão da AGU foi publicada nesta terça-feira, 16, no Diário Oficial da União. De acordo com a controladoria, a empresa apresentou documentos fraudados, com colagens e manipulação, além de uma procuração e uma carta de fiança falsas. A empresa também foi multada por fraudar contrato mediante apresentação de faturas com informações "em desacordo com os termos pactuados".

O advogado que representa a empresa foi procurado pelo Estadão, mas não havia sido encontrado até a publicação deste texto. O espaço segue aberto.

Além de pagar a multa milionária, a Precisa também deverá publicar a decisão em um jornal de grande circulação. O aviso também deve ficar publicado por 75 dias em seu próprio site e fixado fisicamente no estabelecimento, onde haja circulação de pessoas.

A empresa também foi declarada inidônea para licitar ou contratar a administração pública por dois anos e só poderá voltar a fazê-lo caso passe por um processo de reabilitação após o período.

O prazo de 10 dias foi estabelecido para que a Precisa recorra com pedido de reconsideração da pena. Se o pedido for aceito, os efeitos da decisão ficam suspensos até o julgamento.

Relembre o caso

Em plena pandemia, a Precisa ofereceu ao Ministério da Saúde, comandada pelo general Eduardo Pazuello, a possibilidade de vender 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin, por R$ 1,6 bilhão. O contrato foi assinado em 25 de fevereiro de 2021, com dispensa de licitação.

O Ministério da Saúde encaminhou o cancelamento do acordo em 29 de julho após suspeita de falsificação de documentos apresentados pela Precisa. O caso começou a ser investigado a partir de denúncias do servidor da pasta da Saúde, Luis Ricardo Miranda, irmão do então deputado federal Luis Miranda (DEM-DF).

O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu inquérito contra o senador e ex-juiz Sergio Moro (União Brasil-PR) e procuradores que atuaram em um acordo de delação premiada considerado o pontapé da operação Lava Jato. A decisão é do ministro Dias Toffoli e atende pedidos da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República (PGR). A informação foi divulgada nesta segunda-feira (15), pela jornalista Daniela Lima, da Globo News.  

Segundo a reportagem, a medida envolve o caso relatado ao STF por Tony Garcia, ex-deputado do Paraná. Foi ele quem firmou, enquanto réu, um acordo de delação premiada com Moro, quando o senador era juiz da 13ª vara federal, em Curitiba. O preso se comprometeu a obter provas contra integrantes do Poder Judiciário e do Tribunal de Contas do Paraná, entre outras autoridades com foro de prerrogativa de função que estavam fora da alçada da Justiça Federal. 

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A tarefa de Garcia era gravar conversas com essas autoridades usando equipamento de escuta, em troca de benefícios judiciais; o ex-deputado, no entanto, alega ter sido forçado a fazer as gravações. O material que inclui a delação e esses depoimentos, apesar de ser de 2004, esteve sob sigilo na 13ª vara de Curitiba por quase duas décadas. 

Os documentos só chegaram ao STF quando o juiz Eduardo Appio, hoje afastado da vara, teve conhecimento de seu conteúdo. Gravações mostram que o próprio Moro telefonava ao seu réu dando instruções sobre o processo. “Extrai-se do relato que o acordo de colaboração foi utilizado como instrumento de constrangimento ilegal”, escreveu a PGR em documento divulgado nesta segunda-feira pelo G1. 

Para a PF, há indícios de que “a colaboração premiada foi desvirtuada de forma a funcionar como instrumento de chantagem e de manipulação probatória”, ainda segundo o portal. Investigadores querem apurar se não houve o suposto cometimento de crimes de concussão, fraude processual, coação, organização criminosa e lavagem de capitais. 

Tanto a PF quanto a PGR pediram nominalmente a inclusão de Moro e sua mulher, a hoje deputada federal Rosângela Moro (União Brasil-São Paulo), e procuradores que atuaram no acordo de Tony e na Lava Jato como investigados. 

 

O atacante Gabigol, do Flamengo, foi denunciado, nesta quinta-feira, pela Procuradoria da Justiça Desportiva Antidopagem por tentativa de fraudar um exame de controle de doping, no Centro de Treinamento do Flamengo, no Ninho do Urubu, no Rio, em 8 de abril. A informação é do GE.

Gabigol teria dificultado a realização do exame, ao prejudicar o trabalho dos oficiais responsáveis pela coleta, os desrespeitando e não seguindo os procedimentos adequados desde o início às 8h40. Os demais jogadores do elenco do Flamengo, segundo relatos adicionados à denúncia, se submeteram ao exame antes do treino das dez horas.

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O que diz o atleta?

Em nota oficial, a assesoria de Gabriel Barbosa confirmou que o exame foi realizado. "O resultado apurado já deu negativo. Diante de tal informação, não há nada que possa ferir ou infringir as normas protocolares", alega o documento assinado por "Staff Gabigol e Família".

O que pode acontecer?

Gabigol, de 27 anos, poderá ser punido com suspensão de até quatro anos. O jogador vai a julgamento no Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD) por infração ao artigo 122 do Código Brasileiro Antidopagem, que se refere a "fraude ou tentativa de fraude de qualquer parte do processo de controle". A data ainda não está definida.

Exame

A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) realiza o 'doping surpresa' sem aviso prévio nos centros de treinamentos dos clubes. Gabigol recebeu a primeira notificação sobre a tentativa de fraude em 30 de maio. A defesa do jogador está sendo feita por Rodrigo Dunshee, vice geral e jurídico do Flamengo.

Da Redação, com Agência Estado

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump mudou de ideia e não vai testemunhar em sua própria defesa nesta segunda-feira (11) no julgamento por fraude fiscal que acontece em Nova York, alegando que não tem "mais nada a dizer".

O empresário, de 77 anos, publicou a declaração surpreendente na rede 'Truth Social' no domingo, acrescentando que "já testemunhou sobre tudo" no julgamento em curso contra ele, seus filhos mais velhos, Don Jr e Eric, e outros executivos da Trump Organization.

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No mês passado, Trump respondeu a um interrogatório da Promotoria, que o acusa de exagerar o valor de suas propriedades em bilhões de dólares para obter empréstimos bancários e condições de seguros mais favoráveis.

Em 6 de novembro, ele enfrentou os procuradores por quatro horas e deu algumas respostas ásperas, o que provocou a repreensão do juiz Arthur Engoron, que alertou o candidato republicano que "isto não é um comício político".

No domingo, Trump afirmou que já testemunhou "com muito sucesso e de maneira conclusiva" no caso.

O império imobiliário de Trump está em risco devido ao processo civil apresentado pela procuradora-geral de Nova York, Letitia James, e por uma de uma série de ações que ele enfrenta antes da eleição presidencial de 2024 .

Antes mesmo das alegações iniciais, Engoron decidiu que o gabinete de James apresentou "evidências conclusivas" de que Trump havia exagerado seu patrimônio líquido em documentos financeiros em algo entre 812 milhões de dólares e US$ 2,2 bilhões entre 2014 e 2021.

O juiz ordenou a liquidação das empresas que administram os ativos em questão, como a Trump Tower e o arranha-céu '40 Wall Street' em Manhattan, uma decisão que é alvo de um recurso.

Ao contrário de algumas batalhas jurídicas de Trump – incluindo o processo criminal em que é acusado de conspirar para anular as eleições de 2020 –, o processo apresentado por James, uma democrata, não representa risco de pena de prisão.

Desde o início do julgamento, em 2 de outubro, o empresário republicano denuncia uma "caça às bruxas".

O julgamento prosseguirá sem o depoimento de Trump e uma sentença deve ser anunciada no fim de janeiro.

A filha de uma policial foi presa em flagrante por faude durante realização de concurso público, no último domingo (26), para o cargo de investigador em São Paulo. Nadiene Novello, de 31 anos, foi detida pela Polícia Civil após fiscais do processo seletivo suspeiratem da candidata, que estava inquieta e mexendo constatemente no casaco. De acordo com os fiscais, Nadine estava usando ponto eletrônico, micro câmera e receptor digital, respectivamente, no sutiã, casaco e calça.

A descoberta dos itens veio após a candidata sair da sala para usar o banheiro. Na ocasião, ela foi seguida pela coordenação que passou o detector de metais, que emitiu sinal sonoro. Na vistoria, foi verificado que havia na manga do casaco uma câmera. Segundo o registro do caso, Nadine Novello mostrou que o receptor do sinal das câmeras estava dentro da calça. E o ponto eletrônico foi escondido dentro do sutiã. O caso foi registrado no plantão do 91º Distrito Policial (DP), Ceasa. Já a investigação será feita pelo 23º DP, localiazado em Perdizes. A Polícia Civil vai apurar se mais pessoas estão envolvidas nos crimes, já que no interrogatório, a filha do policial permaneceu em silêncio.

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Na tarde deste domingo (22), em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, um estudante de 19 anos foi preso ao ser flagrado usando o ChatGPT para fazer a redação do vestibular da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa. 

O jovem ainda estava recebendo ajuda de outra pessoa por mensagens para responder às questões do vestibular. O estudante admitiu que estava fraudando a prova e foi solto após pagar fiança de R$ 2.600,00. 

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O boletim de ocorrência foi registrado como fraudes em certames de interesse público e o celular ficou apreendido pela polícia.

O caso ocorreu na Universidade Paulista (Unip), quando a fiscal da sala percebeu que o estudante olhava muitas vezes para baixo e mexia em algo. Quando chegou perto do jovem, notou a presença do celular. Ele ainda tentou esconder o aparelho, mas acabou entregando.

No boletim de ocorrência, o estudante afirmou que entrou na sala com dois celulares. Um deles foi entregue ao fiscal para ser lacrado e o outro que utilizou para fraudar a prova, ficou escondido na mochila.

O estudante enviou fotos das questões durante a prova para uma pessoa que estava do lado de fora e que auxiliou na resolução das questões. Para fazer a redação ele utilizou o Chat GPT.

Em nota, a responsável pela prova, a Vunesp, afirmou que o candidato foi eliminado do vestibular.

Um homem foi preso em Tancredo Neves, na Bahia, pelos crimes de estelionato e falsidade ideológica, após tentar se passar pelo ator global Chay Suede, durante uma tentativa de golpe contra uma agência bancária.

O suspeito foi preso na tarde da terça-feira (12), em uma ação das polícias Civil e Militar do estado. De acordo com os agentes, Alealdo Saraiva Silva, como foi identificado o preso, usou os dados e a imagem do ator para abrir uma conta por meio de aplicativo. 

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Apesar da farsa ter durado pouco, Alealdo chegou a realizar uma transferência via Pix de R$ 1 mil para a nova conta bancária. Porém, instantes depois, teve o acesso bloqueado pela instituição financeira. Segundo a delegada Marita Souza, com os documentos e uma conta no Banco Regional de Brasília, o golpista conseguiu R$ 200 mil de limite no cartão de crédito e R$ 25 mil no cheque especial. 

O suspeito foi levado pelos policiais da 35ª CIPM, autuado e detido para audiência de custódia. Nos registros dele, constam ao menos outras três tentativas de golpe, em outras instituições financeiras, através do mesmo método de falsidade ideológica.  

 

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta, 6, Operação Hipóxia para investigar suposto superfaturamento em contrato de serviços de recarga de oxigênio ao povo Yanomami. A corporação suspeita que 89,89% do fornecimento contratado não tenha sido entregue, em um prejuízo estimado de R$ 964.544,77.

O Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami presta assistência a 31.713 indígenas que vivem em área de 96 mil km² em Roraima e no Amazonas. De acordo com a Controladoria-Geral da União, as irregularidades sob suspeita 'privaram diversos indígenas de terem acesso ao tratamento adequado, com consequências potencialmente fatais para os pacientes que sofrem de problemas respiratórios, violando o direito constitucional à saúde'.

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Agentes vasculham dez endereços em Boa Vista. As ordens foram expedidas pela 4ª Vara Federal Criminal em Roraima. As apurações se debruçam sobre supostos crimes de fraude à licitação e associação criminosa.

Ao longo do inquérito, foram identificados indícios de direcionamento do resultado da licitação, assim como notas fiscais fraudulentas.

As apurações tiveram início após a Procuradoria receber denúncia sobre uma possível fraude em um pregão eletrônico realizado em 2022, para contratação de serviços de recarga de oxigênio. A Controladoria analisou o caso e viu indícios de 'desqualificação indevida de licitante, ausência de separação de funções e superfaturamento devido à entrega em quantidade a menor do produto'.

Por suspeita de fraude, a primeira fase do concurso da Polícia Militar do Rio de Janeiro será anulada. Após diversas denúncias, o governador Cláudio Castro mandou cancelar essa etapa do certame, que foi aplicada no último domingo (27). Apesar da decisão, o processo seletivo não foi cancelado. Logo, os inscritos devem fazer uma nova avaliação, que ainda não tem data definida.

Nas redes sociais, o governador alegou que solicitou abertura de processo para "apurar falhas e punir os responsáveis". "O que vimos no último fim de semana é inadmissível. Diante do que foi amplamente mostrado nas redes sociais, e em respeito aos candidatos que agiram corretamente, não me resta outra alternativa que não seja cancelar a prova objetiva", escreveu Castro. 

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O governo do estado abriu sindicância para apurar falhas durante a aplicação da prova e notificou o Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo (Ibade), empresa responsável pelo concurso. Ao todo, o certame oferta 2 mil vagas e conta com mais de 100 mil inscritos. 

Operação

Deflagrada no último domingo, a 'Operação Aqui Não' é responsável pelas investigações de fraude no concurso da PMERJ. Ao todo, 19 mandatos de prisão foram cumpridos. Entre os detidos está um ex-cabo da PM, que foi expulso da corporação. Ele foi preso em flagrante por falsidade ideológica e tentativa de fraude a concurso.

Jair Renan, filho ‘04’ do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), é um dos alvos da operação Nexum, deflagrada nesta quinta-feira (24) pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Agentes realizam uma investida contra um grupo suspeito de estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. Há cinco mandados de busca e apreensão em cumprimento, e dois de prisão em Brasília e em Balneário Camboriú, em Santa Catarina. A informação é da GloboNews. 

O mandado contra Jair Renan é cumprido em dois endereços: no apartamento onde ele mora em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, e em um prédio no Sudoeste, área nobre de Brasília. Até o momento, são citados três alvos: Jair Renan; Maciel Carvalho, amigo e instrutor de tiro de Jair Renan; e uma terceira pessoa não identificada. Carvalho possui antecedentes e foi preso em janeiro. Ele já foi alvo de duas ações da PCDF neste ano; a Operação '"Succedere" e "Falso Coach".  

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A suspeita é de que ele usava o clube de tiros como fachada para a compra e venda ilegal de armas. A polícia ainda apura qual seria o papel do filho 04 de Bolsonaro no esquema. A principal hipótese da Polícia Civil é de que Maciel seria empresário de Jair Renan e os dois teriam contas conjuntas, colocando o filho do ex-presidente como possível envolvido em um esquema de fraude. 

Aos 25 anos, Jair Renan trabalha como assessor parlamentar e é influenciador nas redes sociais. Em março, foi nomeado para um cargo no Senado Federal, no gabinete do ex-secretário de Pesca do governo do pai, o senador Jorge Seif (PL). Seu salário é de aproximadamente R$ 9,5 mil (R$ 7,7 mil líquidos). 

 

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou que as investigações em curso da Polícia Federal (PF) mostram que está clara a autoria do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para a tentativa de fraude às urnas para prejudicar o processo eleitoral do ano passado.

"Graças ao trabalho da PF e à CPI dos atos golpistas, o cerco se fechou contra o ex-presidente da República. Ali está claro, está apontado como autor e mandante da tentativa de fraude das urnas eletrônicas. Ali estava a tentativa de violar atentar contra a democracia brasileira", disse Tebet durante a posse de Marcio Pochmann na presidência do IBGE.

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A ministra ainda sugeriu que a Polícia Federal busque "o mais rápido possível" apreender o passaporte de Bolsonaro, frisando que o ex-presidente "fugiu" do País para não passar a faixa presidencial a Lula neste ano.

Walter Delgatti, hacker investigado pela Polícia Federal (PF), prestou depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro nesta quinta-feira (17). A primeira fase do depoimento foi marcada por revelações graves do depoente, em especial, sobre a relação com o Governo Bolsonaro e aliados. As figuras políticas mais citadas foram a deputada federal Carla Zambelli (PL), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, e o antigo publicitário de Bolsonaro, Duda Lima.

Confira, abaixo, o resumo das principais declarações de Delgatti, que seguem consideradas alegações até que sejam investigadas oficialmente

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- Bolsonaro teria oferecido indulto a Walter Delgatti para assumir a responsabilidade de um grampo contra Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O pedido teria sido feito diretamente por Bolsonaro, em ligação telefônica, quando o hacker encontrou a deputada Carla Zambelli em um posto de combustível na rodovia Bandeirantes, em São Paulo. Segundo Delgatti, a ligação a Jair Bolsonaro foi feita por um celular novo e que também tinha um chip novo, aparentemente utilizado apenas para aquele contato; 

- O hacker Walter Delgatti Netto afirmou que orientou os militares responsáveis por produzir o relatório das Forças Armadas sobre a segurança das urnas eletrônicas entregue no dia 9 de novembro de 2022; 

- Delgatti teve momentos de embate com o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) nesta quinta-feira (17), durante seu depoimento à CPMI do 8 de Janeiro. O preso chegou a chamar o parlamentar e ex-juiz titular da força tarefa em Curitiba de "criminoso contumaz"; 

- Zambelli buscou Delgatti para fingir insegurança das urnas: respondendo à relatora Eliziane Gama (PSD) sobre uma reunião acontecida em 9 de agosto de 2022, na sede do PL, junto à Zambelli e ao presidente Valdemar Costa Neto, Delgatti alegou que foi oferecido duas propostas de participação na campanha de apoio a Bolsonaro. A primeira ideia foi de o hacker funcionar como "garoto propaganda" do antigo governo e se infiltrar em uma entrevista com figuras da esquerda, para "jogar" a ideia de que a urna eletrônica é violável; 

 - A segunda proposta foi para que Delgatti, na cerimônia do 7 de Setembro, simulasse uma invasão à urna. Isso aconteceria em frente à população, para "provar" que era possível computar um voto e a urna imprimir um voto diferente. A urna usada na simulação seria emprestada pela OAB; 

- Delgatti conheceu Zambelli em um hotel de São Paulo, supostamente por coincidência. Em julho de 2022, uma foto da dupla chegou à internet e levantou especulações sobre a relação da parlamentar com o investigado. Em sua fala, o hacker alegou que a foto foi feita a seu pedido e que apenas trocou números de telefone com a então aliada; 

- Delgatti detalhou um encontro que teve com o ex-presidente Jair Bolsonaro, a deputada federal Carla Zambelli, o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, e o general Marcelo Câmara. Ele teria sido oferecido acesso ao Ministério da Defesa para ter dados importantes do sistema eleitoral. 

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A Polícia Federal iniciou na manhã desta quarta-feira (9) a Operação Fake Mail para combater crimes de fraude eletrônica, que causaram prejuízo à Caixa Econômica Federal. Cinco pessoas foram presas até agora e devem responder por associação criminosa e fraude eletrônica, com penas que podem chegar a 11 anos de prisão e multa.

As investigações apontam que os suspeitos enviavam mensagens eletrônicas fraudulentas à Caixa Econômica Federal com documentos oficiais falsificados. Esses documentos autorizavam a transferência de valores para contas bancárias de diversas pessoas e os valores passavam por múltiplas camadas de contas bancárias, com o objetivo de dificultar o rastreamento.

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Segundo a PF informou em nota, as investigações ainda estão em andamento e estão sendo cumpridos seis mandados de prisão preventiva e outros seis de busca e apreensão. Todos os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Federal Criminal de Belo Horizonte, em Minas Gerais.

Os agentes atuam nas cidades de Domingos Martins, Marechal Floriano, Vila Velha e Cariacica, no Espírito Santo, além da cidade de Betim, em Minas Gerais. Durante a operação também foram apreendidos cartões bancários e carros de luxo.

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quarta-feira (9), a segunda fase da Operação Jogada Ensaiada, que tem como objetivo desarticular uma organização criminosa responsável por manipular resultados de partidas de futebol. Entre os envolvidos na atividade, estão empresários, jogadores de futebol e apostadores registrados em sites de apostas. Pelo menos 12 mandados de busca e apreensão foram emitidos a partir da cidade de Aracaju, em Sergipe, mas endereços em outras 10 cidades devem ser alvo das investigações. 

De acordo com a PF, as buscas acontecerão também em Araguaina (Tocantins), Assu (Rio Grande do Norte), Belo Horizonte (Minas Gerais), Campina Grande (Paraíba), Fortaleza (Ceará), Igarassu (Pernambuco), Rio de Janeiro, São Paulo e Sumaré (São Paulo). 

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A operação, cuja primeira fase foi deflagrada em outubro de 2022, estava alocada apenas em Sergipe. No entanto, as investigações revelaram um esquema de âmbito nacional. Foram identificados diálogos nos quais empresários (representantes de jogadores), apostadores e dirigentes combinavam manipulação de resultados de partidas de futebol com objetivo de obter ganhos ilícitos em sites de apostas. Estima-se que a organização criminosa movimentou cerca de R$ 11 milhões. 

Até o momento, foram identificadas manipulações em jogos de diversos campeonatos estaduais e nos campeonatos brasileiros das séries D e C. Os investigados responderão por crimes previstos na lei geral do esporte e organização criminosa. 

Na manhã desta quarta-feira, 26/7, a Polícia Federal deflagrou a Operação Auxílio, com o objetivo de desarticular associação criminosa especializada em cometer delitos que envolvem fraudes no recebimento do auxílio emergencial, além de outros benefícios concedidos pelo Estado e pagos por meio da Caixa Econômica Federal.

Policiais lotados na Delegacia de Polícia Federal em Nova Iguaçu cumprem oito mandados de busca e apreensão, expedidos pela 3ª Vara Federal de São João de Meriti/RJ, no município de Nilópolis/RJ (6) e também nos bairros de Anchieta (1) e Taquara (1), localizados na cidade do Rio de Janeiro/RJ.

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As investigações foram iniciadas em 2020, com fundamento nas correlações estabelecidas entre os registros constantes da Base Nacional de Fraudes ao Auxílio Emergencial (BNFAE), a partir das quais foi possível detectar que os investigados foram os beneficiários dos valores de pelo menos 55 contas fraudadas do auxílio emergencial, por meio de pagamentos de boletos, transferências bancárias e pagamentos em maquininhas de cartão de crédito e débito.

Os investigados responderão pelos crimes de estelionato e associação criminosa, além de eventuais outras infrações penais que possam surgir no decorrer das investigações.

Balanço

Todos os mandados foram cumpridos e, durante as buscas, os policiais federais apreenderam computadores, celulares e um veículo de luxo avaliado em cerca de R$ 150 mil.

Os materiais apreendidos foram encaminhados à Delegacia de Polícia Federal em Nova Iguaçu e serão submetidos à perícia para continuidade das investigações.

Da assessoria da PF-RJ

Policiais civis do Rio de Janeiro prenderam, nesta quarta-feira (12), uma médica acusada de provocar a morte da cozinheira Ingrid Ramos Ferreira, de 41 anos, durante um procedimento estético. O caso aconteceu no dia 15 de junho deste ano, em uma sala comercial utilizada como clínica, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da capital.

A mulher, de nacionalidade colombiana, foi presa em casa, em um condomínio de luxo em Jacarepaguá, na Zona Oeste. Contra ela foi cumprido um mandado de prisão preventiva decretado pela Justiça. Os agentes também apreenderam aparelhos de telefone celular.

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A médica foi denunciada pelo Ministério Público por homicídio com dolo eventual e por fraude processual, pois, de acordo com as investigações, ela tentou esconder provas que poderiam ter auxiliado na elucidação do caso.

Segundo a 16ª DP, o resultado de um laudo sobre a morte de Ingrid constatou que ela foi vítima de um choque cardiogênico. Durante a cirurgia, o coração dela perdeu a capacidade de bombear sangue em quantidade adequada para os órgãos.

Ainda de acordo com as investigações, a médica assumiu o risco da morte da paciente ao fazer tal procedimento invasivo em uma sala comercial, ao invés de um ambiente hospitalar, que seria recomendado.

Popularizado na pandemia, o QR Code é considerado a evolução do código de barras tradicional e foi amplamente adotado pelo comércio físico e online nos últimos anos. Cada vez mais presente em estabelecimentos e lojas virtuais, o QR Code também começou a ser usado para a prática de golpes financeiros. 

A Polícia Federal (PF) acompanha o aumento de vítimas de golpes através do código de barras dimensional lido pelo celular. Os criminosos modificam os códigos dos estabelecimentos, substituem ou colam adesivos em cima com informações diferentes para enganar os clientes. 

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Após a leitura, a vítima acaba transferindo o pagamento para uma conta errada ou é direcionado para instalar programas maliciosos que infectam e roubam informações pessoais dos celulares. 

A PF lembra que aplicar golpes financeiros e induzir as vítimas ao erro para invadir seus aparelhos é crime com pena de seis meses a oito anos de reclusão. A denúncia deve ser feita junto à Polícia Civil para início das investigações. 

4 dicas para não cair no golpe do QR Code

-Sempre confira o nome do titular da conta destinatária do pagamento. Após escanear o código, aparecem na tela os dados do recebedor e, em caso de fraude, o titular da conta terá nome diferente da razão social da empresa; 

-Ao entrar em qualquer estabelecimento observe se códigos físicos foram manipulados, com um adesivo colado por cima do código original;

-Tome cuidado ao baixar aplicativos diretamente do QR Codes – é melhor baixar pela loja do celular ou site da empresa; 

-Caso o celular tenha sido invadido por programas malicioso seus dados pessoais estão fragilizados e sua vida financeira está correndo riscos – por isso é necessário a análise por parte de uma especialista em informática para que medidas de segurança sejam adotadas. 

A Americanas afirmou na manhã desta quarta-feira (14) que a fraude, descrita em fato relevante nesta terça-feira (13), ajudou a incrementar os resultados da companhia ao longo do tempo em R$ 25,3 bilhões até o dia 30 de setembro de 2022.

Segundo a varejista, tal resultado decorreu de diversos contratos de VPC artificialmente criados para melhorar os resultados, que atingiram o saldo de R$ 21,7 bilhões, enquanto a ausência de lançamento de juros sobre operações financeiras totalizaram o saldo de R$ 3,6 bilhões.

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Em relação ao impacto na rubrica de fornecedores, "os efeitos praticamente se anularam", segundo a varejista. Houve uma redução líquida de R$ 700 milhões em 30 de setembro de 2022, em uma combinação de lançamentos que incrementam a conta de fornecedores de R$ 18,4 bilhões e R$ 2,2 bilhões e lançamentos que reduziam a conta de fornecedores de R$ 17,7 bilhões e de R$ 3,6 bilhões.

A rubrica de fornecedores teve impacto de contrapartidas contábeis dos contratos de VPC artificialmente cridos e do lançamento incorreto dos juros sobre operações financeiras já mencionados, que reduziram a conta de fornecedores e totalizaram o saldo de R$ 17,7 bilhões e R$ 3,6 bilhões, respectivamente. A redução também considera a contratação de operações de financiamento de compras (risco sacado, forfait ou confirming) de R$18,4 bilhões e de capital de giro de R$ 2,2 bilhões, ambas inadequadamente contabilizadas na conta de fornecedores no balanço patrimonial da companhia.

Sobre a alavancagem da Americanas em 30 de setembro de 2022, a incorreta contabilização das operações de financiamento de compras e de capital de giro minorou sua dívida financeira bruta em R$ 20,6 bilhões.

"Os entendimentos acima, preliminares e sujeitos a alterações, foram oriundos dos resultados dos trabalhos de refazimento das demonstrações financeiras históricas da companhia e do relatório apresentado por seus assessores", afirma a Americanas, em fato relevante.

Segundo a varejista, um resumo do relatório foi apresentado na terça-feira pelo CEO da Americanas na sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a fraude de resultado da companhia.

A Americanas, em recuperação judicial, informou nesta terça-feira (13) que os assessores jurídicos da administração da empresa apresentaram, em reunião do conselho de administração realizada nesta segunda-feira (12), relatório contendo achados preliminares sobre as inconsistências contábeis relatadas pela empresa em janeiro. O documento indica que houve fraude.

"Os documentos analisados indicam que as demonstrações financeiras da companhia vinham sendo fraudadas pela diretoria anterior da Americanas", afirma a empresa em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

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A empresa explica que o relatório apresentado pelos assessores foi baseado em documentos entregues pelo comitê de investigação independente e por documentos complementares identificados pela administração e seus assessores após as reuniões com o Comitê.

Os documentos que deram origem ao relatório, destaca a empresa, demonstram ainda os esforços da diretoria anterior das Americanas para ocultar do conselho de administração e do mercado em geral a real situação de resultado e patrimonial da companhia.

As informações do relatório, associadas aos trabalhos de refazimento das demonstrações financeiras históricas da companhia que já vinham sendo realizados pela Americanas e seus assessores financeiros e contábeis, levaram ao entendimento de que como a fraude ocorria.

Contratos

Foram identificados diversos contratos de verba de propaganda cooperada e instrumentos similares (VPC), incentivos comerciais usualmente utilizados no setor de varejo, que teriam sido artificialmente criados para melhorar os resultados operacionais da companhia como redutores de custo, mas sem efetiva contratação com fornecedores. Esses lançamentos, feitos durante um significativo período, atingiram, em números preliminares e não auditados, o saldo de R$ 21,7 bilhões em 30 de setembro de 2022.

As contrapartidas contábeis em balanço patrimonial desses contratos de VPC criados ao longo do tempo, os quais não tiveram lastro financeiro associado, se deram majoritariamente na forma de lançamentos redutores da conta de fornecedores, totalizando, em números preliminares e não auditados, o saldo de R$ 17,7 bilhões em 30 de setembro de 2022. A diferença de R$ 4,0 bilhões teve como contrapartidas lançamentos contábeis em outras contas do ativo da companhia.

Financiamentos

Em adição às operações de VPC, e como forma de gerar o caixa necessário para a continuidade das operações das Americanas, a diretoria anterior da companhia contratou uma série de financiamentos nos quais a empresa é devedora perante instituições financeiras, sem as devidas aprovações societárias, todas inadequadamente contabilizadas no balanço patrimonial da companhia de 30 de setembro de 2022 na conta fornecedores.

Foram realizada operações de financiamento de compras (risco sacado, forfait ou confirming) de R$ 18,4 bilhões, em números preliminares e não auditados. Também foram realizadas operações de financiamento de capital de giro de R$ 2,2 bilhões, em números preliminares e não auditados.

"A indevida contabilização dessas operações de financiamento nos demonstrativos financeiros da Americanas não permitiu a correta determinação do grau de endividamento da companhia ao longo do tempo", ressalta a empresa.

Redutores de conta

Também foram identificados lançamentos redutores da conta de fornecedores oriundos de juros sobre operações financeiras, que deveriam ter transitado pelo resultado da companhia ao longo do tempo, totalizando, em números preliminares e não auditados, o saldo de R$ 3,6 bilhões em 30 de setembro de 2023.

"Os ajustes contábeis, derivados dos fenômenos, são preliminares, não auditados e ainda estão sujeitos a alterações. Os ajustes contábeis definitivos estarão refletidos nos demonstrativos financeiros históricos auditados que serão reapresentados assim que os trabalhos estiverem concluídos. Da mesma forma, o efeito desses ajustes nos resultados da companhia ao longo do tempo ainda está sendo apurado, mas a expectativa da administração é de que o impacto nos resultados mais recentes seja significativo", destaca.

Executivos envolvidos

O relatório indica, ainda, a participação na fraude do ex-CEO Miguel Gutierrez, dos ex- diretores Anna Christina Ramos Saicali, José Timótheo de Barros e Márcio Cruz Meirelles, e dos ex-executivos Fábio da Silva Abrate, Flávia Carneiro e Marcelo da Silva Nunes.

"Miguel Gutierrez desligou-se da companhia em 31 de dezembro de 2022. José Timótheo de Barros foi afastado de suas funções executivas na companhia em 03 de fevereiro de 2023 e comunicou sua renúncia em 1º de maio de 2023. Os desligamentos de Anna Christina Ramos Saicali, Márcio Cruz Meirelles, Fábio da Silva Abrate, Flávia Carneiro e Marcelo da Silva Nunes, também afastados de suas funções executivas na companhia desde o dia 03 de fevereiro de 2023, assim como dos demais colaboradores identificados até o momento, já foram determinados pela administração da companhia", afirma.

O Conselho de Administração orientou a Americanas e os assessores a apresentarem o Relatório a todas as autoridades competentes e avaliar as medidas visando ao ressarcimento dos danos causados pela fraude em suas demonstrações financeiras.

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