Gianecchini diz como foi enfrentar o câncer e morte do pai
O ator foi surpreendido no quadro Visitando o Passado, do Caldeirão do Huck, quando voltou a casa onde passou momentos de sua infância
Reynaldo Gianecchini entrou no modo nostalgia no último sábado, dia 30, quando participou do Caldeirão do Huck. O ator foi surpreendido no quadro Visitando o Passado, quando voltou a casa onde passou momentos de sua infância. No programa, o galã encontrou com os seus familiares e eles se divertiram lembrando algumas histórias, porém o clima ficou um pouco mais triste quando o assunto foi o câncer que o global e o pai dele enfrentaram simultaneamente.
O Régis de A Dona do Pedaço contou que ele e o pai estavam fazendo o tratamento para a doença ao mesmo tempo, porém um na cidade de São Paulo e o outro no interior do estado. Gianecchini conta que ele presentiu que seu familiar poderia morrer em breve, então largou o tratamento e foi ver o ente querido. Chegando lá, ele falou que os outros parentes poderiam ir embora pois ele dormiria no hospital e assim o fez. Durante a noite, Reynaldo via os sinais de vida do pai abaixando nos equipamentos e sentia cada vez mais a necessidade de abraçá-lo e cantar.
- Eu tenho muito carinho, na verdade, por esse processo, por incrível que pareça. Claro que não é confortável passar por todas as dificuldades e perder um pai. Meu pai morreu nos meus braços. Foi muito forte para mim, conta o ator.
O global e a família lembram que foi um momento bem difícil e logo após o velório eles tiveram que voltar para São Paulo, pois Gianecchini tinha sessão de quimioterapia. O artista teve um câncer bem agressivo e só tinha 30% de chance de sobreviver, e após viver tudo isso, ele conta a lição que aprendeu:
- Eu acho lindo esse processo que eu passei. Foi com tanto amor, com tanta descoberta, foi fundamental para esse resto de vida que eu tenho. Reposicionar todos os meus valores e prioridades. A gente esquece, às vezes, que a vida é um sopro, é muito rápido e passa. A gente fica ligado em coisas que não tem a menor importância.