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Campeão mundial com a seleção brasileira em 1994, Carlos Alberto Parreira está há quatro meses em tratamento quimioterápico depois de descobrir um câncer. Ano passado, o ex-treinador recebeu o diagnóstico de linfoma de Hodgkin, e, segundo informou a família à CBF, "vem apresentando excelente respostas".

A informação foi divulgada pela CBF nesta sexta-feira, 12. A família do treinador tetracampeão e a equipe médica do Hospital Samaritano que o acompanha afirmam que Parreira continua "evoluindo positivamente aos tratamentos e agradecem a todos pela preocupação e carinho". Linfoma de Hodgkin é um tipo de câncer que acomete o sistema linfático.

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Parreira, de 80 anos, estava há um tempo considerável sem fazer uma aparição pública até a semana passada, quando deu entrevistas para falar sobre o amigo Mário Jorge Lobo Zagallo, que morreu na última sexta-feira, aos 92 anos. Notou-se, nas entrevistas, que Parreira estava muito magro, com ralos cabelos brancos e aparência debilitada.

O ex-treinador e ex-coordenador da seleção brasileira foi ao velório se despedir de Zagallo no último sábado, na sede da CBF, no Rio. Ele apareceu no fim do evento, acompanhou a missa e foi embora sem dar entrevistas. Uma semana depois, a família decidiu tornar público o tratamento de Parreira contra o câncer.

O carioca participou de dez Copas do Mundo por cinco seleções diferentes: Arábia Saudita, Brasil, Emirados Árabes, Kuwait e África do Sul. É ele o técnico brasileiro que mais dirigiu seleções estrangeiras, com dez passagens. Entre 1970 e 2014, foram sete participações em Mundiais, como preparador, técnico e coordenador.

Seu último capítulo em Copas foi a leitura da fatídica carta da misteriosa "Dona Lúcia", lida após o 7 a 1 protagonizada pela Alemanha, maior vexame da história da seleção brasileira. A carta era acrítica e adulava o técnico e amigo Felipão.

No passado, Parreira escreveu ao Estadão uma coluna em que considerava que eram grandes as chances de o Brasil ganhar a Copa do Mundo do Catar, vencida pela Argentina.

A antropóloga Beatriz de Almeida Matos criou uma vaquinha virtual para ajudar no tratamento do filho Pedro, de 5 anos, que está em tratamento de um tipo de câncer. Beatriz é viúva do indigenista Bruno Pereira, considerado um dos maiores especialistas em povos isolados do País e que foi assassinado em junho de 2022 no Vale do Javari, quando realizava uma expedição com o jornalista inglês Dom Phillips, que também foi morto.

No ano passado, o menino foi diagnosticado com neuroblastoma estágio 4, um tipo de câncer muito agressivo. "Depois de 5 meses fazendo quimioterapia em hospital público, a luta do Pedro é para que o câncer não se espalhe. Isso só pode ser evitado com um medicamento caríssimo (betadinutuximabe), que tem de ser importado e não é oferecido pelo SUS", explicou Beatriz na descrição da plataforma de arrecadação Vakinha.

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A meta é conseguir R$ 2 milhões. Até a manhã desta sexta-feira (5), a campanha havia arrecadado pouco mais de R$ 650 mil, oriundos de cerca de 7,3 mil doadores. As doações podem ser feitas a partir do link www.salvepedro.com.

O neuroblastoma é um tipo de câncer que quase sempre atinge crianças até 5 anos de idade. A maioria dos neuroblastomas se desenvolve nas glândulas adrenais (próximas aos rins), mas pode atingir outros órgãos. No estágio 4, a doença já atingiu os gânglios linfáticos.

"Pedro é filho de Bruno Pereira, um dos indigenistas mais combativos do Brasil, assassinado covardemente em junho de 2022. Um crime que comoveu o mundo e indignou o país. Bruno dedicou a vida à Amazônia. Denunciou o garimpo ilegal e a pesca predatória. Combateu o desmatamento e a grilagem de terras. Enfrentou os invasores das áreas protegidas. Lutou pelos povos indígenas. Defendeu a floresta, o nosso futuro, o futuro dos nossos filhos. Agora, a batalha do Pedro, o filho do Bruno e da antropóloga Beatriz de Almeida Matos, é pela vida", escreveu Beatriz.

"Vamos salvar o Pedro. Entra nessa vaquinha. Colabore como puder. Pedro é filho do Bruno. Pedro é filho da Beatriz. Pedro é nosso filho. É filho do Brasil. Salve Pedro", acrescentou a antropóloga.

Na reta final do ano de 2023, a Anvisa publicou, nesta sexta-feira (29), a aprovação do registro sanitário de mais um produto de terapia gênica à base de células modificadas geneticamente para tratamento do câncer hematológico.

Trata-se do medicamento de terapia gênica TECARTUS® ( brexucabtageno autoleucel ) do laboratório Kite , uma empresa do grupo Gilead Sciences Farmacêutica do Brasil, indicado para o tratamento de adultos com linfoma de células do manto (LCM) quando os sintomas ou a doença retornam (recidiva) ou quando não respondem (refratário) , após dois ou mais tratamentos anteriores .

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O LCM é um subtipo agressivo de L infoma não Hodgkin que se desenvolve a partir de linfócitos B anormais . O TECARTUS® é o primeiro produto de terapia avançada indicado ao tratamento deste tipo de câncer raro no Brasil.

O TECARTUS® também foi aprovado no Brasil para o tratamento de leucemia linfoblástica aguda (LLA) recorrente ou sem respostas às terapias anteriores.

Como funciona o TECARTUS ®

Este é mais um produto de terapia gênica que utiliza as células T geneticamente modificadas dos pacientes , de modo a produzirem uma proteína denominada receptor antigênico quimérico ( do inglês, chimeric antigen receptor - CAR), que ajuda as células T a ligarem-se a uma proteína presente nas células cancerosas, denominada CD19 , para promover a eliminação do câncer do organismo do paciente.

O TECARTUS® é o quarto produto de terapia gênica com células CAR-T aprovado pela Anvisa. Os medicamentos complexos , a base de células CAR-Ts , pertence m a nova categoria de medicamentos, denominados produtos de terapias avançadas, atuando como imunoterapias personalizadas.

Os dados dos estudos apresentados até o momento demonstraram que pacientes com LCM tratados com TECARTUS® apresentaram uma resposta completa (ou seja, ausência de sinais do câncer) superando os resultados percentuais observados em pacientes , após outros tratamentos, neste estágio grave da doença. O TERCATUS também se mostrou eficaz no tratamento da LLA que reapareceu após ou não respondeu a tratamentos anteriores.

Os estudos apresentados destacam que pacientes com LCM, tratados com TECARTUS®, demonstraram uma resposta completa, indicando a ausência de sinais de câncer. Este resultado superou os percentuais observados em pacientes submetidos a outros tratamentos no estágio avançado da doença. Além disso, o TECARTUS® mostrou eficácia no tratamento da LLA que ressurgiu após tratamentos anteriores ou não respondeu a eles.

Cuidados especiais com o paciente

Importante destacar que os resultados de eficácia foram acompanhados de ocorrência s de efeitos secundários graves em mais d a metade dos doentes, tais como síndrome de libertação de citocinas (uma doença potencialmente fatal que pode causar febre, vômitos, falta de ar, dor e tensão arterial baixa), encefalopatia (um distúrbio cerebral acompanhado de dor de cabeça, sonolência e confusão mental) e infecções.

As estratégias de monitoramento e mitigação desses eventos adversos são parte fundamental do plano de gerenciamento de risco definido no processo de registro na Anvisa, com medidas de manejo e responsabilização que deverão ser providenciadas para o sucesso da terapia no Brasil.

Entre essas medidas, destacamos:

1) treinamento dos profissionais da saúde envolvidos na manipulação e administração do produto, no manejo dos eventos adversos relacionados ao uso e na atenção ao paciente;

2) qualificação específica para os serviços de saúde que irão coletar e manipular o material de partida (células T do paciente) , bem como preparar, administrar e monitorar o paciente;

3) educação dedicada ao paciente e familiares com orientações pós-uso do produto;

4) rigoroso processo de logística para garantir a manutenção da qualidade e da rastreabilidade de toda a cadeia produtiva do TECARTUS® e de cuidado ao paciente.

O registro na Anvisa

A Anvisa conduziu uma análise criteriosa do TECARTUS® considerando sua classificação como um medicamento ou produto de terapia gênica, inovador, baseado em células modificadas do tipo CAR-T, para tratamento de doenças raras graves. A avaliação, fundamentada em informações regulatórias e científicas fornecidas pela empresa, abrangeu diversos aspectos, destacando:

Perfil de Segurança e Prova de Conceito: Incluiu inúmeros dados de experimentos não clínicos.

Perfil de Segurança e Eficácia : Utilizou dados de estudos clínicos para analisar a segurança e a eficácia do medicamento em pacientes.

Processo de Obtenção do Material de Partida : Detalhou a metodologia padronizada de coleta e criopreservação das células T do paciente.

Produção em Larga Escala : Considerou a produção em larga escala, garantindo requisitos de qualidade e boas práticas de fabricação. Destaca-se que o processo produtivo do TECARTUS® é semelhante ao do produto YESCARTA®, também fabricado pela empresa Kite /Gilead.

Estudos de Estabilidade e Distribuição : Envolv eu demonstração de dados d a estabilidade do produto no Brasil e da definição dos processos controlados de exportação/importação.

Estratégias para Cuidados ao Paciente : Incluíram orientações e precauções para cuidados especiais ao paciente.

Mecanismos de Monitoramento e Gerenciamento de Riscos: Abordaram o acompanhamento pós-administração, farmacovigilância e outros requisitos aplicáveis.

A Anvisa certificou os processos de fabricação, incluindo a produção dos vetores virais, com a obtenção da Certificação de Boas Práticas de Fabricação (CBPF) após inspeções nos EUA e na Holanda.

Assim após avaliações e inúmeras interações com a empresa deten t ora do registro no Brasil, foi possível demonstrar que o TECARTUS ® se apresenta como uma opção de tratamento para LCM e LLA , recidivado e refratário, em situações clínicas graves . Os eventos adversos são controláveis se estiverem implementadas medidas adequadas de manejo. Por conseguinte, a Anvisa concluiu que os benefícios do produto são superiores aos seus riscos, sendo aprovado seu registro no Brasil. Foi estabelecido um Termo de Compromisso para o acompanhamento de longo prazo de dados de segurança e eficácia do produto. Isto significa que se monitorará periodicamente dados adicionais, tanto dos resultados dos pacientes que utilizarem o produto quanto em estudos específicos, que a empresa está obrigada a fornecer à Anvisa. Este tipo de registro condicional é fundamental em produtos de terapia avançada devido a natureza específica e complexa deste tipo de medicamento. O TECARTUS ® também foi aprovado pela Agência Reguladora dos Estados Unidos ( Food and Drug Administration – FDA ) e pela European Medicines Agency (EMA) , agência reguladora europeia .

Por: Agência Nacional de Vigilância sanitária (Anvisa)

Atleta do Rodiles, da Espanha, a goleira brasileira Jhennifer Oliveira morreu, nessa sexta (15), aos 26 anos. Ela lutava contra um tumor no cérebro que já havia interrompido sua carreira.

Jhenni começou no São José de São Paulo, em 2018, e precisou dar uma pausa na carreira em fevereiro deste ano para iniciar o tratamento contra o câncer. Ela foi jogar na Espanha em 2020, logo após ganhar o campeonato Sul-Americano, no Chile, com a Seleção Brasileira sub-20.

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Mesmo afastada dos treinos, a atleta teve o contrato renovado com o Rodiles e passou a auxiliar as atividades das equipes de base. Com a notícia da morte, o clube suspendeu as partidas agendadas para o fim de semana.

"Nossa jogadora, porteira, companheira, amiga, família e agora nossa luz", publicou o perfil oficial do clube. "Chegou ao nosso clube em 2020, com um futuro promissor. Trabalhadora, lutadora, companheira e com uma felicidade contagiante. Nós amamos-te e vamos sentir muito a tua falta. Sua memória sempre estará viva entre nós", continuou o comunicado.

O São José também prestou homenagens à goleira nas redes sociais.

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A cantora Preta Gil anunciou, em vídeo publicado nas redes sociais, que encerrou o tratamento contra o câncer de intestino. A cantora aproveitou também para confirmar a retomada do Bloco da Preta, seu tradicional bloco carnavalesco, para o dia 4 de fevereiro no Rio.

"Meu tratamento oncológico finaliza após uma cirurgia de reconstrução do meu trato intestinal e reversão da ilestomia. Sigo em processo de reabilitação e ficarei durante 5 anos sob cuidados médicos, onde terei minha rotina de acompanhamento, mas que é o comum para pacientes oncológicos como eu", contou a cantora. 

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Preta disse que foi um "ano muito difícil,  sofrido, mas de muitas vitórias, de uma onda de amor gigantesca e que foi essencial para esse meu processo de cura".

"Estou muito, muito, muito feliz e grata!!! A cada um que me deixou uma mensagem de carinho, a cada abraço de afeto que recebi nas ruas, à toda minha rede de apoio, amigos e minha família que não largaram minha mão nenhum segundo", disse.

A filha de Gilberto Gil também aproveitou para agradecer aos profissionais de saúde envolvidos no seu tratamento e anunciou a comemoração dos 15 anos do Bloco da Preta, em fevereiro. 

Veja o vídeo:

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Roberto Justus e sua família têm motivos de sobra para celebrar. Isso porque o empresário fez a última sessão de imunoterapia na última quarta-feira, dia 8, contra o câncer na bexiga.

Nas redes sociais, ele disse:

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"Hoje foi um dia muito especial! Um ano depois fiz o meu último tratamento preventivo de imunoterapia. Agora resta acompanhar de perto por mais alguns anos para ter certeza que estarei 100% curado. Nesse importante momento estive acompanhado dos meus médicos maravilhosos, Fernando e Louise, e de meus cinco filhos. Prevenção e cuidados rigorosos são nossos maiores aliados na saúde."

A esposa de Justus, Ana Paula Siebert, comentou:

"Há pouco mais de um ano recebemos um notícia que assustou tanto, que trouxe medo e insegurança, e hoje foi o final de um ciclo superimportante. Sua última imunoterapia, o final do tratamento, após a cirurgia do câncer. Que ano longo e intenso, né? E hoje que alegria! Eu tenho um orgulho enorme do seu caminho até aqui, a força como você encarou tudo foi inspiradora. Aliás, você sempre é fonte de inspiração. Te amo, Roberto Justus e estou imensamente feliz por comemorar esse dia tão esperado! Um agradecimento a toda equipe que cuidou do Roberto e em especial aos médicos Fernando e Louise, vocês são demais."

O empresário também recebeu o carinho das filhas. Fabiana Justus, disparou:

"Depois de um ano de tratamento, finalmente terminou o tratamento e a gente está muito feliz. Papi, muito orgulho de você, da sua determinação e garra em tudo que faz. Hoje terminou seu tratamento, e eu não poderia estar mais feliz! Vamos comemorar a vida"

Rafaella Justus disse:

"Meu Rei, te amo demais."

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu para os homens "criarem coragem" para fazer o exame de toque retal que permite identificar os tumores da próstata que são palpáveis. "Seja homem, faça o exame de próstata", comentou Lula, na esteira do Novembro Azul, mês mundial de combate ao câncer de próstata.

"Todo homem que se preza, que se respeita, que gosta da família, da sua mulher, dos seus filhos, do seu pai, da sua mãe, que gosta dele próprio, da sua vida, precisa criar juízo e fazer exame de próstata", declarou, em transmissão semanal ao vivo nas redes sociais, denominada de Conversa com o Presidente, nesta terça-feira (7). "Tem vários tipos de exame, mas tem um que os homens têm medo que é chamado 'toque'."

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Segundo Lula, "muito pior que o médico dar o toque é você descobrir que está com câncer e morrer por uma doença que podia curar". O presidente pediu para os homens que têm medo do exame perguntarem para suas mulheres "quantos toques ela leva na vida toda vez que vai ao médico e sai a mesma mulher que entrou".

"Morre muita gente por conta do câncer de próstata e você pode evitar isso com um pouquinho de coragem", afirmou.

O câncer é a doença urológica mais temida pelos homens (58%), seguida pela impotência sexual (37%). Nos homens acima de 40 anos, apenas 32% se consideram muito preocupados com a própria saúde e 46% só vão ao médico quando sentem alguma coisa diferente. O percentual atinge 58% quando ele procura atendimento apenas no Sistema Único de Saúde (SUS). O exame de toque retal ainda desperta temor em um em cada sete homens. O receio é maior nos homens com idade acima de 60 anos.

Os dados fazem parte da pesquisa de percepção do homem sobre sua saúde, realizada pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), com o apoio do Laboratório Adium, que está sendo divulgada nesta quarta-feira (1º) pela entidade. O estudo foi feito pelo Instituto de Pesquisa IDEIA por meio de aplicativo mobile com homens acima de 40 anos de todas as regiões do país.

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A maior proporção dos homens que só vão ao médico ao sentir algo está no grupo entre 40 e 44 anos (49%). Ao contrário, o que mostrou ter maior cuidado com a saúde é aquele acima de 60 anos, com 78%, afirmando que fazem exames a cada seis meses ou um ano. De acordo com a SBU, mesmo com esses números, metade dos homens com mais de 40 tem medo ou ansiedade quando pensa na sua saúde.

“Sentir alguma coisa é algo que não passou com remédio caseiro. Ele foi à farmácia procurar algum paliativo que pudesse ajudar aquele sintoma e a coisa não melhorou. Essa atitude do homem faz com que ele tenha uma expectativa de vida, sete ou oito anos menor que a das mulheres”, afirmou o presidente da SBU, Alfredo Canalini.

A maioria dos homens ouvidos disse saber sobre o câncer (75%) e a prostatite (59%), mas a hiperplasia benigna (HPB), apesar de mais prevalente, é menos conhecida. Apenas 43% têm informações sobre ela. O desconhecimento da HPB é maior entre os mais jovens, de 40 a 44 anos, somente 39% sabem o que é. A estimativa é de que cerca de 50% dos homens acima de 50 anos terão algum grau de HPB.

“Na HPB a próstata, glândula localizada abaixo da bexiga, aumenta de tamanho devido ao crescimento celular excessivo. E é mais comum em homens acima de 50 anos”, disse o vice-presidente da SBU, Roni Fernandes.

Os sintomas são aumento da frequência de urinar durante o dia, diminuição da força e do calibre do jato urinário, dificuldade para iniciar a micção, sensação de urgência para urinar e outros sintomas relacionados ao trato urinário. De acordo com o médico, esses sintomas ocorrem porque o aumento do tamanho da próstata pode comprimir a uretra, o canal que transporta a urina da bexiga para fora do corpo. Isso leva a uma obstrução parcial do fluxo urinário e causa os sintomas mencionados. A HBP também pode interferir no funcionamento da bexiga e dos rins.

Conforme a SBU, mesmo que as dificuldades de micção sejam mais comuns com o avançar da idade, o problema não deve ser considerado aceitável e normal no envelhecimento. Apesar disso, 38% dos participantes consideram, totalmente ou parcialmente que é normal ter dificuldade para urinar com o passar do tempo, e que isso não é motivo de preocupação. O índice de concordância com esse pensamento aumenta entre os homens de mais de 60 (48%).

“A próstata aumentada é uma das causas da dificuldade de urinar e, em longo prazo, se não tratada, pode causar retenção urinária, infecções e lesão no trato urinário, incluindo os rins”, apontou a SBU.Câncer de próstata

Dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS), do Ministério da Saúde, de janeiro a julho de 2023 indicam que houve 21.803 internações em decorrência da doença. A Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil, do Instituto Nacional de Câncer (Inca), para a doença, é a existência de 71.730 novos casos anuais no período de 2023/2025. Segundo o Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, em 2022 foram 16.292 óbitos pela doença, ou seja, 44 mortes por dia.

Sinais e sintomas

De acordo com a SBU, embora não sejam específicos do câncer de próstata, merecem atenção as identificações de sangue na urina ou no sêmen, micção frequente, fluxo urinário fraco ou interrompido, levantar-se diversas vezes à noite para urinar, chamada de noctúria.

Segundo o presidente da SBU, mesmo tendo precisado de reforço nos últimos 14 anos, a conscientização sobre a doença vem progredindo. “Os homens começaram a se importar com a questão do diagnóstico precoce deste tipo de tumor”

Sedentarismo

Os entrevistados relataram alguns problemas de saúde, sendo os mais citados o sedentarismo (26%), a pressão alta (24%), e a obesidade (12%). Do total, 35% responderam que não têm nenhum problema de saúde. O menor índice de escolha do sedentarismo ficou entre os homens 60+ (18%). Nessa faixa etária o problema mais comum é a pressão alta (40%).

“Na realidade, essa pesquisa só colocou em números aquilo que já percebíamos, porque ainda existe certa relutância do homem em procurar fazer exames de rotina. Eles só procuram o médico quando estão sentindo alguma coisa”, disse o presidente da SBU.

Recomendações

De acordo com a SBU, mesmo sem apresentar sintomas, homens a partir de 50 anos devem procurar um profissional especializado, para avaliação individualizada. Já os que integrarem o grupo de risco, como afrodescendentes ou com parentes de primeiro grau com câncer de próstata ou obesos, devem começar seus exames mais precocemente, a partir dos 45 anos.

A análise da próstata é feita pela dosagem do PSA, uma enzima com algumas características de marcador tumoral no sangue, juntamente com o exame de toque. “Um exame não exclui o outro, visto que é possível ter PSA aumentado e não ter a doença ou tê-lo normal e ter a doença. O PSA também pode aumentar no caso de prostatite e HPB, e há situações em que ele não se altera mesmo com o câncer em curso”, relatou a SBU.

O tratamento varia conforme o estágio da doença, com as condições clínicas e o desejo do paciente. Entre elas estão: cirurgia, radioterapia, vigilância ativa, hormonioterapia, quimioterapia e radiofármacos.

“Parar de fumar, ter uma alimentação saudável, fazer atividade física regular e evitar a obesidade trazem muitos benefícios. Visitas regulares ao médico devem ser feitas, mesmo que não haja sintomas, porque o diagnóstico e o tratamento precoces ajudam a controlar as doenças e evitam suas complicações”, disse Alfredo Canalini, presidente da SBU.

 

O grupo farmacêutico americano Merck Sharp & Dohme (MSD) pagará até 22 bilhões de dólares (R$ 111 bilhões) à japonesa Daiichi Sankyo como parte de uma aliança para desenvolver e comercializar três tratamentos experimentais contra o câncer fora do Japão, anunciaram as duas empresas.

Os tratamentos desenvolvidos pela empresa nipônica são chamados de conjugados anticorpo-fármaco (ADC, na sigla em inglês) e são terapias que atacam as células cancerígenas com mais precisão e menos efeitos colaterais.

Em uma primeira etapa, a MSD deve pagar 4 bilhões de dólares (R$ 20 bilhões) a Daiichi Sankyo e depois efetuará pagamentos adicionais com base no cumprimento de metas futuras de vendas até um máximo de US$ 22 bilhões, informa um comunicado conjunto.

As ações da farmacêutica registraram alta na Bolsa de Tóquio após o anúncio.

"No momento em que a Daiichi Sankyo prossegue sua transformação em líder mundial da oncologia, reforçando sua infraestrutura e talento, uma colaboração com a Merck permitirá disponibilizar estes tratamentos ao maior número de pacientes o mais rápido possível", afirmou o CEO da farmacêutica japonesa, Sunao Manabe.

Os três tratamentos estão em diferentes fases de desenvolvimento clínico para aplicação de forma individual ou combinada em múltiplos tipos de tumores sólidos.

Um deles, o 'patritumab deruxtecan' para o câncer de pulmão, tentará obter autorização das autoridades regulatórias americanas em março de 2024, informaram as empresas.

"O trabalho pioneiro dos cientistas da Daiichi Sankyo evidencia o potencial considerável dos ADC para oferecer novas opções significativas aos pacientes de câncer", disse o CEO da MSD, Robert Davis.

"Estamos impacientes para desenvolver esta colaboração e fornecer a próxima geração de medicamentos anticancerígenos de precisão", acrescentou em um comunicado.

O grupo japonês já tinha uma parceria com a britânica AstraZeneca para o biomedicamento Enhertu contra o câncer de mama, além de outro tratamento contra o câncer de mama e de pulmão.

Com o acordo, o laboratório americano consegue reforçar seu portfólio no mercado oncológico, atualmente já dominado por seu medicamento Keytruda, cuja patente expira esta década, segundo a Bloomberg.

No ano passado, a MSD tentou adquirir a empresa de biotecnologia Seagen, especializada em tratamentos oncológicos e nas terapias ADC, mas foi o grupo farmacêutico Pfizer que a comprou em março por 43 bilhões de dólares (R$ 217 bilhões).

Os fãs de Jurassic Park levaram um verdadeiro balde de água fria na última segunda-feira (16), ao descobrirem o verdadeiro estado de saúde de Sam Neill, protagonista da franquia de filmes. Isso porque o ator afirmou que a quimioterapia contra o câncer não está funcionando.

Em conversa com o programa Australian Story, Neill detalhou que o tratamento não teve resultado positivo e o tumor segue crescendo. O médico, então, mudou os planos e adicionou um remédio, contudo, as pílulas vão perder o efeito após 12 meses de uso.

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"Estou preparado para isso. Morrer seria chato, mas não estou nem remotamente com medo", disse.

Diagnosticado em março de 2023 com uma forma rara de câncer conhecida como linfoma angioimunoblástico de células T, o astro de 76 anos de idade descarta aposentadoria e pretende continuar trabalhando.

As vacinas de RNA mensageiro, que surgiram com a crise da Covid-19 e que renderam, nesta segunda-feira (2), o Prêmio Nobel de Medicina aos pesquisadores Katalin Karikó (Hungria) e Drew Weissman (Estados Unidos), marcaram o ponto mais alto de uma revolução terapêutica.

Uma revolução que também poderia ser usada contra a aids e alguns tipos de câncer, depois de décadas de pesquisas e vários obstáculos.

- Como funciona? -

O RNA mensageiro está presente em todas as células, é o que lhes permite funcionar de forma correta no organismo. Atua como intermediário entre o código genético do DNA e a atividade da célula.

Mais especificamente, o RNA mensageiro é uma cópia temporária de uma pequena parte do DNA que está constantemente presente no núcleo da célula, que usa essa cópia como código para produzir proteínas específicas.

Por meio de um tratamento com RNA mensageiro, esses fragmentos de código genético são inseridos externamente. Portanto, eles são criados artificialmente em laboratório, e não a partir do DNA.

Até agora, a principal aplicação tem sido a vacinação contra a Covid-19, área em que há duas empresas conhecidas: Pfizer/BioNTech e Moderna.

Essas vacinas induzem as células a reproduzirem proteínas presentes no vírus, os "antígenos", para familiarizar o sistema imunológico a reconhecê-lo e neutralizá-lo.

Uma vacina clássica também procura familiarizar o organismo com um vírus (ou outros agentes infecciosos), mas o faz introduzindo diretamente o vírus no corpo, em uma forma atenuada, ou inativa (embora algumas vacinas mais recentes apenas injetem os antígenos do vírus).

A revolução da vacina de RNA mensageiro reside em fazer as células produzirem diretamente esses antígenos. Assim como acontece com outras vacinas, o sistema imunológico reage, gerando anticorpos.

- As principais etapas deste novo método -

O primeiro grande avanço, no final da década de 1970, foi o uso de RNA mensageiro para fazer as células em tubos de ensaio produzirem proteínas.

Uma década depois, os cientistas conseguiram obter os mesmos resultados com ratos, mas o RNA mensageiro ainda tinha duas grandes desvantagens como ferramenta médica.

Primeiro, as células dos animais vivos resistiam ao RNA mensageiro sintético, provocando uma resposta imunológica perigosa. Além disso, as moléculas de RNA mensageiro são frágeis, o que dificulta sua entrega ao sistema sem alterá-las.

Em 2005, Kariko e Weissman, da Universidade Estadual da Pensilvânia, publicaram um estudo inovador que mostrava que um envelope de lipídios, ou moléculas de gordura, poderia entregar RNA mensageiro de forma segura e sem efeitos negativos.

A pesquisa causou alvoroço na comunidade farmacêutica, e startups dedicadas a terapias com RNA mensageiro começaram a surgir em todo o mundo.

- Outras aplicações -

A comunidade científica tem trabalhado para desenvolver vacinas de RNA mensageiro para doenças como gripe, raiva e zika, além daquelas que têm sido resistentes às vacinas até agora, como malária e HIV/aids.

Os pesquisadores também começaram a testar tratamentos personalizados em pacientes com câncer, utilizando amostras das proteínas presentes nos seus tumores para criar RNA mensageiro especializado. Isso faz o sistema imunológico atacar células cancerígenas específicas.

"A plataforma de RNA mensageiro é versátil", disse à AFP Norbert Pardi, bioquímico da Universidade da Pensilvânia. "Qualquer proteína pode ser codificada como RNA mensageiro, portanto há muitas aplicações potenciais".

Ana Furtado alegrou a sexta-feira de seus seguidores com uma ótima notícia. Neste 29 de setembro, a apresentadora compartilhou em suas redes que é seu penúltimo dia tomando Tamoxifeno, remédio que faz parte de seu tratamento pós-câncer de mama.

- Penúltimo dia do Tamoxifeno. Praticamente cinco anos se passaram desde que comecei a iniciar esse tratamento pós-tumor cancerígeno na mama. Um protocolo que segui durante cinco anos e amanhã acaba... Penúltimo comprimido e eu queria dividir isso com vocês, que minha fé, força e coragem nunca acabaram e que tudo passa!

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Ana passou por um período difícil de sua vida após ter sido diagnosticada com câncer. Desde então, ela atravessou várias fases do tratamento e nunca viu problema em falar sobre sua saúde nas redes.

Recentemente, a esposa de Boninho compartilhou em seu Twitter que estava comemorando cinco anos desde que fez a última quimioterapia. Além disso, ela comentou que, em menos de um mês, estaria totalmente curada.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto (FUNDHERP), em parceria com o Instituto Butantan, a iniciar um ensaio clínico no País com medicamento especial à base de células geneticamente modificadas, as chamadas CAR-T. A pesquisa é considerada mais um avanço no tratamento contra o câncer hematológico (no sangue). A informação foi divulgada na terça-feira (26). A seleção dos pacientes que farão parte do estudo ainda está sendo definida.

Segundo a Anvisa, os trabalhos estão em fase clínica inicial. "O objetivo é avaliar a segurança e a eficácia no tratamento de pacientes com leucemia linfoide aguda B e linfoma não Hodgkin B, recidivados e refratários, em casos de reaparecimento da doença ou de resistência ao tratamento padrão", afirma a agência.

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Essa nova terapia usa células de defesa do próprio corpo, modificadas em laboratório, para atacar linfomas e leucemia. "Tanto a tecnologia de transferência de genes, por meio de vetor viral, quanto a tecnologia de produção das células são avanços em desenvolvimento pelos pesquisadores nacionais", acrescenta a Anvisa.

Paciente com câncer teve remissão completa após terapia inovadora testada em SP

Em maio deste ano, um paciente teve remissão completa de um linfoma não Hodgkin (tipo de câncer que se origina no sistema linfático) em apenas um mês. A evolução foi celebrada por pesquisadores, pois ele foi um dos 14 pacientes que participaram de estudo com a terapia CAR-T Cell desenvolvido pelas faculdades de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e da USP de Ribeirão Preto, em parceria com o Hemocentro da cidade do interior paulista e pelo Instituto Butantan.

O escritor e publicitário Paulo Peregrino, de 61 anos, foi diagnosticado com seu primeiro linfoma não Hodgkin em 2018. Ele já havia tentado de tudo para acabar com a doença: passou por quimioterapia e transplante autólogo - quando as células-tronco hematopoiéticas do próprio paciente são removidas antes da administração da quimio de alta dose e infundidas novamente após o tratamento. Mas nada disso adiantou. O paciente estava em seu terceiro linfoma.

Dos 14 participantes, nove tiveram remissão completa. Comparando a imagem de exames antes e depois do tratamento, é possível ver a remissão dos linfomas no corpo do paciente.

O processo de tratamento de Peregrino com a terapia CAR-T Cell começou em dezembro de 2022, quando ele foi internado no Hospital das Clínicas para ter suas células de defesa colhidas. Ele precisou ficar um mês sem fazer quimioterapia para os médicos conseguirem colher as células nas condições recomendadas.

Na época, a equipe entrou com pedido de aprovação e autorização pela Anvisa e pelo Comitê Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) para participação do paciente no estudo e, assim que aceito, foram colhidas as células de defesa do organismo de Peregrino e enviadas ao Hemocentro de Ribeirão Preto, onde foram colocadas em cultura.

Aprovação do ensaio clínico

De acordo com a Anvisa, o objetivo é impulsionar o desenvolvimento de produtos de terapias avançadas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).

Em janeiro deste ano, a FUNDHERP e o Instituto Butantan foram selecionados por meio de edital de chamamento. "Isso deu início a um suporte regulatório intensificado, visando aprimorar e acelerar a fase de busca de dados pré-clínicos para início da fase de desenvolvimento clínico do produto", afirmou a agência.

A Anvisa e os patrocinadores realizaram diversas reuniões periódicas e constantes discussões de dados e elaboração de documentos técnicos e regulatórios, que foram submetidos continuamente, com inteira prioridade por parte da equipe técnica da agência. Foram 104 dias de avaliação documental realizada pela agência e 144 dias de respostas às exigências trabalhadas pela FUNDHERP. Após a aprovação do início do ensaio clínico, a Anvisa criou um plano de acompanhamento.

"Isso envolve revisões frequentes dos dados e informações da pesquisa, com ações planejadas até dezembro de 2024, para monitorar de perto o desenvolvimento do produto. Se os resultados forem bons, o objetivo é registrar o produto rapidamente para que as pessoas tenham acesso a uma opção de tratamento segura, eficaz e de alta qualidade disponível no SUS", afirmou a agência.

CAR-T Cell

Desde 2020, a Anvisa registrou três produtos de terapia gênica, do tipo CAR-T, para tratamento de leucemias, linfomas e mielomas, e dois produtos de terapia gênica para doenças genéticas raras, desenvolvidos por empresas farmacêuticas biotecnológicas internacionais.

Com as publicações das primeiras normas sanitárias específicas para os produtos de terapia avançada (PTAs), o Brasil passou a integrar o pequeno grupo de países com base regulatória para o desenvolvimento e o uso desses produtos inovadores.

Atualmente, mais de 40 ensaios clínicos com PTAs experimentais estão em andamento no País, após a aprovação da Anvisa.

"Um ensaio clínico de fase 1 com produto de terapia gênica, chamado CAR-T, está sendo desenvolvido por pesquisadores brasileiros do Hospital Israelita Albert Einstein, para tratamento de câncer do sangue", acrescenta a agência.

A ciência global está avançando rapidamente para melhorar a qualidade de vida das pessoas em todo o mundo. Os produtos de terapia avançada, que são uma nova fronteira na medicina, já estão disponíveis para muitos pacientes com doenças graves ou raras, que não têm outras opções de tratamento. Esses produtos incluem terapia gênica, terapias celulares e engenharia de tecidos.

Zoleka Mandela, neta de Nelson Mandela, morreu aos 43 anos de idade após uma batalha contra o câncer. Segundo informações do Daily Mail, a notícia foi anunciada pela família e Zwelabo Mandela disse:

"Zoleka faleceu... rodeada de amigos e familiares".

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Em uma publicação nas redes sociais, a The Nelson Mandela Foundation escreveu:

"A Fundação Nelson Mandela apresenta as suas mais sinceras condolências à família Mandela pelo falecimento de Zoleka Mandela, tragicamente na noite passada. Lamentamos a perda de um querido neto da mãe Winnie e Madiba e de um amigo da Fundação. Quando seu inspirador livro de memórias, When Hope Whispers, foi publicado, ela gentilmente assinou cópias para toda a nossa equipe e organizou uma sessão de liderança para a equipe em torno do livro. Zoleka foi uma ativista incansável pela saúde e pela justiça. O seu trabalho de sensibilização para a prevenção do cancro e o seu compromisso inabalável em acabar com o estigma que rodeia a doença continuarão a inspirar-nos a todos. Nossos pensamentos estão com sua família e amigos neste momento mais difícil. Hamba kahle Zoleka, nos lembraremos de você".

Zoleka era filha de Zindzi Mandela - caçula de Nelson - com seu primeiro marido, Zwelibanzi Hlongwane.

Marieta Severo concedeu uma entrevista para o jornal O Globo para falar sobre um problema de saúde delicado que enfrentou no passado - câncer no endométrio. Em 2023, a atriz foi convidada para ser madrinha da campanha Setembro em Flor, organizada desde 2021 pelo grupo EVA, do Instituto Nacional do Câncer (INCA), para alertar sobre a prevenção e diagnóstico precoce da doença.

"Nunca falei sobre isso antes, mas, sim, tive câncer de endométrio. Precisei tirar o útero e os ovários. Descobri bem no início, nem precisei fazer quimioterapia", conta a atriz ao jornal.

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Em um vídeo, gravado para campanha, Marieta fala sobre a importância de se vacinar contra o HPV:

"Preciso usar a minha voz ativa para falar de temas fundamentais, como a minha saúde e a do outro. Após os tempos negacionistas que vivemos, pesquisas mostram que os índices de vacinação caíram".

O número de pessoas com menos de 50 anos diagnosticadas com câncer aumentou em todo o mundo nas últimas três décadas, segundo um amplo estudo publicado nesta quarta-feira (6), mas as causas ainda não foram completamente compreendidas.

Os casos de câncer entre pessoas com idades de 14 a 49 anos aumentaram quase 80%, de 1,82 milhão para 3,26 milhões, entre 1990 e 2019, afirma o estudo publicado na revista britânica BMJ Oncology.

Os especialistas afirmam que parte do aumento é explicado pelo crescimento da população, mas estudos anteriores também detectaram diagnósticos de câncer cada vez mais frequentes entre pessoas com menos de 50 anos.

A equipe internacional que realizou o novo estudo apontou a má alimentação, o tabagismo e as bebidas alcoólicas como principais fatores de risco subjacentes para esta faixa etária.

Mas a causa do crescimento do câncer precoce "ainda não está clara".

Pouco mais de um milhão de pessoas com menos de 50 anos morreram vítimas de câncer em 2019 (28% a mais que em 1990), segundo o estudo.

Os tipos de câncer mais fatais foram o de mama, traqueia, pulmão, intestino e estômago. O câncer de mama foi o mais diagnosticado nas últimas três décadas.

Mas os casos que registraram altas mais expressivas foram os de nasofaringe - a área onde a parte posterior do nariz encontra a parte superior da garganta - e de próstata.

Do outro lado, o câncer de fígado registrou queda de 2,9% em ritmo anual.

Os cientistas utilizaram dados do estudo 'Global Burden of Disease Study' de 2019, com análises das taxas de 29 tipos de câncer em 204 países.

O estudo mostra que, quanto mais desenvolvido o país, maior a taxa de câncer entre pessoas com menos de 50 anos. Isto poderia sugerir que os países mais ricos - com melhores sistemas de saúde - podem detectar o câncer antes.

Mas apenas alguns países realizam exames de detecção de alguns tipos de câncer em pessoa com menos de 50 anos, destacam os pesquisadores.

Além da alimentação ruim, do tabagismo e do consumo de álcool, os fatores genéticos, o sedentarismo e a obesidade também poderiam contribuir para a tendência, segundo estudo.

O número de casos de câncer em todo mundo entre pessoas com menos de 50 anos deve aumentar 31% até 2030, principalmente entre o grupo de 40 a 49 anos, segundo um modelo de cálculos dos pesquisadores.

Os cientistas, no entanto, reconhecem que os dados sobre o câncer variam consideravelmente de um país para o outro e que as nações em desenvolvimento potencialmente subnotificam os casos e mortes.

Pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) com o tipo de câncer de pele mais comum vão ter um novo tratamento desenvolvido por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP). A tecnologia 100% nacional promete um tratamento rápido, com menos desconforto e foi aprovado para uso na saúde pública. 

Uma casquinha no nariz foi como a dona de casa Helena Pontieri Morales descobriu a lesão de câncer de pele no rosto. Ela passou por um tratamento de terapia fotodinâmica, que está revolucionando a dermatologia no país. A inovação permite que pacientes como ela não precisem mais passar por cirurgia. 

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“Só deu uma queimadinha e pronto”, conta Helena sobre o procedimento a laser.

O tratamento é oferecido gratuitamente no Hospital Amaral Carvalho, na cidade de Jaú, no interior paulista, um dos 70 centros de estudos que utilizam a terapia. As lesões que podem ser tratadas são as não melanoma, que respondem pela maioria dos casos de câncer de pele entre os brasileiros.

“O foco do nosso projeto é o carcinoma basocelular em fase inicial de tratamento, uma lesão pequena, com subtipo histológico específico para ser contemplado, para receber a terapia fotodinâmica”, explica a dermatologista Ana Gabriela Sálvio. 

Esse aparelho já tratou mais de 5 mil lesões e está presente em nove países da América Latina. O custo do tratamento gira em torno de R$ 200 a R$ 300 por lesão de pele com até um centímetro.

Após ter esta pomada absorvida pela pele, o paciente passa por uma terapia fotodinâmica, que mata as células cancerígenas. Em apenas duas sessões, de apenas 20 minutos, mais de 90% dos pacientes já podem sair curados.

A terapia é desenvolvida há 20 anos pela USP de São Carlos. O Brasil é considerado o país que mais investiu na técnica fotodinâmica no mundo, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Foram mais de R$ 10 milhões, com incentivos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Ministério da Saúde e Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

“Um dos grandes desafios do Brasil é colocar a inovação brasileira no nível de produção científica. Somos o 13º país em produção de ciência no mundo, mas o 54º país em inovação de novos produtos, sistemas e soluções para o mundo real. Este exemplo aqui de São Carlos é a ciência básica sendo transformada em inovação e um produto que soluciona um problema do SUS", avalia Celso Pansera, presidente da Finep.

O tratamento já está disponível há cerca de 10 anos no sistema privado. Com o desenvolvimento de uma tecnologia nacional, em julho deste ano, o aparelho foi aprovado para uso no SUS.

“É um sucesso muito grande. Como é uma técnica relativamente barata e conveniente, fácil, que não exige grande infraestrutura, ela é especialmente adequada para o Sistema Único de Saúde, que precisa disponibilizar para um número muito grande de pessoas da sociedade”, aponta o pesquisador Vanderlei Salvador Bagnato, do Instituto Física São Carlos, da USP.

O Ministério da Saúde foi procurado pela TV Brasil para saber quando a tecnologia vai estar disponível no SUS, mas não houve resposta.

Nesta terça-feira, 29 de agosto, é o Dia Nacional de Combate ao Fumo, que representa um dos principais problemas de saúde do país, além de estar entre os hábitos causadores de cânceres e tumores. Este ano, a campanha mira o uso de cigarros eletrônicos, narguilés e aditivos utilizados em produtos provenientes do tabaco, como os aromatizantes que dão sabor ao cigarro. Popular entre os jovens, o chamado "vape" tem sido uma preocupação para as autoridades médicas locais. 

Com o tema "Sabores e Aromas em Produtos Derivados de Tabaco: Uma Estratégia para Tornar a População Dependente de Nicotina", a campanha é uma iniciativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca), órgão do Ministério da Saúde que coordena o Programa Nacional de Controle do Tabagismo. 

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Segundo o Inca, em 85% dos casos, o câncer de pulmão — terceiro mais comum entre homens e quarto entre mulheres no Brasil — tem ligação com o consumo de produtos derivados do tabaco, e o cigarro é o maior fator de risco para o desenvolvimento da doença. 

Além do câncer de pulmão 

No Brasil, são estimados mais de 30 mil novos casos de câncer de pulmão a cada ano e quase 30 mil mortes; o alerta para a letalidade da doença é, também, uma informação do Inca em parceria com a Fundação do Câncer, assim como os seguintes indicadores: 

- Acredita-se que nove de cada 10 casos de câncer de pulmão sejam decorrentes do tabaco; 

- Fumantes têm 20 vezes mais chances de ter esse tipo de câncer que não fumantes; 

- O câncer de pulmão é potencialmente evitável em 30 a 40% dos casos.  

No entanto, esse tipo de câncer é apenas um dos extremos em consequência do tabagismo. Usar o tabaco de forma frequente, ou mesmo ser um fumante passivo, pode impactar na saúde dos órgãos de forma múltipla, diminuir a qualidade de vida e envelhecer o usuário mais rapidamente. 

Outras doenças 

1. Doenças oculares (catarata, glaucoma, degeneração ocular)

Como os efeitos do tabagismo são cumulativos, eles se tornam um fator de risco para o desenvolvimento de patologias oculares, como o glaucoma e a degeneração macular relacionada à idade (DMRI). Um estudo realizado pelo Örebro University Hospital, na Suécia, revelou que fumantes têm 42% mais chances de desenvolver catarata na terceira idade. Isso porque as substâncias presentes na fumaça do cigarro podem modificar o metabolismo do cristalino e acelerar o processo natural de opacificação. 

Outra região do olho que pode ser afetada pelo tabagismo é a retina. O cigarro tem toxicas que prejudicam a vascularização e aumentam a oxidação, o que pode provocar uma degeneração da mácula, causando a perda ou alterações visuais.  

Os sintomas de doenças preexistentes, como a Síndrome de Olho Seco, também podem ser agravados pelo tabagismo. Os olhos de quem fuma são propensos a lacrimejar mais, sofrer irritações, prurido e a sensação de corpo estranho. Já quem usa lentes de contato deve evitar o cigarro porque a fumaça tende a ressecar os olhos e causar alergias oculares, vermelhidão e outros incômodos. 

2. DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica)

A DPOC é uma doença pulmonar obstrutiva que dificulta a respiração, causa incapacidade grave a longo prazo e morte precoce. Ela começa dificultando atividades simples, como subir um lance de escadas ou varrer um cômodo. No Brasil, é considerada uma doença muito comum, com mais de dois milhões de casos por ano. Geralmente, a DPOC é composta por doenças como enfisema e bronquite crônica. Não possui cura. 

3. Doença cardíaca

Fumar prejudica quase todos os órgãos do corpo, incluindo o coração. O hábito pode causar bloqueios e estreitamento das artérias, o que significa menos fluxo de sangue e oxigênio para o coração.  

4. Asma

A asma é uma doença pulmonar crônica que torna mais difícil a entrada e saída de ar dos pulmões. Como a fumaça do cigarro irrita as vias aéreas, ela pode desencadear ataques repentinos e graves de asma. No Brasil, a asma atinge mais de 20 milhões de pessoas. Em 2021, o Sistema Único de Saúde (SUS) teve um pico de atendimentos de asma na Atenção Primária, com mais de 1,3 milhões de casos. 

5. Acidente Vascular Cerebral (AVC)

O AVC ocorre quando o suprimento de sangue ao cérebro é temporariamente bloqueado, o que pode acontecer ao fumar, já que as artérias são afetadas pelas substâncias químicas. Por consequência da nicotina, as células cerebrais são privadas de oxigênio e começam a morrer. Um acidente vascular cerebral pode causar paralisia, fala arrastada, alteração da função cerebral e morte.  

6. Problemas reprodutivos

Fumar pode causar gravidez ectópica, que ocorre quando um óvulo fertilizado se implanta em outro lugar que não o útero. O óvulo não sobrevive e, se não for tratado, pode ser fatal para a gestante. Fumar também causa redução da fertilidade, o que torna mais difícil engravidar. 

Como parar de fumar

O tabagismo é uma das principais causas evitáveis de doenças e mortes em todo o mundo. Parar de fumar traz uma série de benefícios para a saúde, incluindo redução do risco de doenças cardíacas, derrames, doenças pulmonares, câncer e outros problemas de saúde relacionados ao hábito ou vício.   

O cirurgião torácico do IMIP, Guilherme Mendonça, diz que o mês de conscientização é um incentivo para as pessoas que desejam parar com o vício. “Isso pode ser feito com o auxílio de tratamento e desenvolvimento de práticas saudáveis, como hábitos alimentares e exercícios físicos. Lembrando que parar de fumar é um processo desafiador. Portanto, o apoio contínuo, a educação e a conscientização são fundamentais para ajudar as pessoas a alcançarem e manterem um estilo de vida livre do tabaco", afirma. 

A Fundação do Câncer possui, em vigor, uma cartilha de combate ao fumo utilizada nas campanhas anuais. De acordo com o órgão, o primeiro passo é reconhecer os próprios motivos para parar de fumar e utilizá-los como motivação. "Como fumar tem afetado a minha saúde?" ou "O que vai acontecer comigo e com minha família se eu continuar fumando?" são algumas das perguntas iniciais que podem ajudar o tabagista a reconhecer o próprio vício. 

Planejamento e comunicação com a família também são essenciais. É preciso que o núcleo de apoio esteja ciente da iniciativa em parar de fumar e que ajude o futuro ex-fumante a não passar por recaídas. É possível baixar a cartilha "Cartilha Prática Para Parar de Fumar" completa e de forma gratuita (aqui), respondendo o formulário com nome e e-mail válido.

Três entidades médicas apresentaram neste mês, pela primeira vez, uma diretriz recomendando a realização de exame periódico para rastreamento de câncer de pulmão, a exemplo do que ocorre com a mamografia para câncer de mama e com os exames de PSA e toque retal para identificar câncer de próstata. O objetivo de recomendações de rastreio é conseguir um diagnóstico precoce, o que aumenta as chances de cura ou de maior sobrevida.

No caso do exame para câncer de pulmão, porém, a recomendação não vale para toda a população, apenas para pessoas com maior risco para esse tipo de tumor. Os critérios foram construídos com base em estudos científicos, que mostraram que um rastreamento na população de maior risco diminui em cerca de 20% a mortalidade pela doença.

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Com base nesses trabalhos, foi criado o 1.º Consenso Brasileiro para Rastreamento de Câncer de Pulmão. O documento foi elaborado conjuntamente pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica (SBCT) e pelo Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR), e apresentado neste mês no congresso da SBPT.

Recomenda-se a realização anual de tomografia do tórax de baixa radiação para pessoas que cumpram três requisitos: ter entre 50 e 80 anos; ser fumante atualmente ou ter parado de fumar há menos de 15 anos; ter uma carga tabágica de 20 anos/maço, um índice que é calculado dividindo o número médio de cigarros consumidos por dia por 20 (que é o tamanho de um maço) e multiplicando esse valor pelo número de anos que a pessoa fuma ou fumou. Um exemplo: se a pessoa fuma 10 cigarros por dia há 40 anos, sua carga tabágica será de 20 anos/maço.

JUSTIFICATIVA

"É um dos cânceres que mais matam no Brasil e têm a maior letalidade. E uma das razões para essa alta letalidade é que ele costuma ser diagnosticado quando a doença já está localmente avançada ou com metástase em outros órgãos", afirma Gustavo Faibischew Prado, coordenador da comissão de câncer da SBPT, ao justificar a recomendação de exame de rastreamento para as pessoas com maior risco.

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), cerca de 32,5 mil casos de tumor de pulmão deverão ser diagnosticados em 2023 no País. Anualmente, a doença mata cerca de 28 mil brasileiros e é o tipo de câncer com o maior número de vítimas entre as neoplasias. Cerca de 80% dos casos são associados ao cigarro.

SINTOMAS

Prado diz que os sintomas, como tosse, dor no peito, falta de ar, escarro com sangue, fraqueza e perda de peso, só costumam aparecer nas fases mais avançadas da doença. Três quartos dos casos são diagnosticados nesses estágios, quando as chances de cura são bem menores.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Anitta é uma artista super completa e desde muito jovem começou a se aventurar no mundo da música e hoje, no auge de seus 30 anos de idade, a cantora já tem uma vida bem estabilizada e desfruta dos momentos de sua carreira sempre que pode.

Só que a agenda de Anitta é completamente insana com vários eventos, show, entrevistas e alguns minutinhos de lazer - até porque ninguém é de ferro. E em entrevista recente para o O Globo, a artista comentou sobre o cancelamento no Brasil.

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- Eu fui a primeira pessoa a ser cancelada no Brasil quando ainda não existia esse termo e amadureci diante do público. De certa forma, os cancelamentos me ajudar a ficar mais forte e ainda abri caminhos. Fui criticada quando fiz plástica. Na época, minha mãe me proibiu de ver TV porque estavam acabando comigo em todos os canais. Hoje em dia, todo mundo posta dia 1, dia 2 da plástica. E quando atacaram latinha em mim no show e eu acabei com a pessoa? Achei que minha vida tinha acabado. Hoje, a Cardi B taca o microfone na mulher que jogou água nela, e tudo bem. Mas no meu episódio, ainda me via como uma pessoa de raiz pobre.

Em seguida, a artista comentou sobre a sua relação com Simone Susinna - atual namorado - com quem vem compartilhando ótimos momentos nas redes sociais que muitas vezes acabam fazendo a temperatura até subir.

- Por eu ser muito marqueteira, as pessoas começaram a ver minha vida como uma grade estratégia. Mas, cada vez mais, tenho feito o que me deixa feliz. Antes, me preocupava muito com o momento certo de aparecer. Agora, vivo o que quero, e se o povo falar, falou. Também ficava mostrando detalhes da minha vida 24 horas na internet, tinha essa carência, um mini desespero de estar sempre em alta. Para encontrar a paz, no trabalho, na família ou no amor, preciso em primeiro lugar, me sentir completa sozinha. Estou feliz, plena e o Susinna está me fazendo bem, mantendo a frequência alta.

Mas vale lembrar que os dois atualmente estão se relacionando à distancia e Anitta não vê problema com isso.

- Adora a distância. Acho ótimo, maravilhoso. Ninguém briga... Manter a distância é bom até com os amigos e familiares. Se eu morasse com a minha mãe, a gente ia estar se odiando. Só com meu pai falo todos os dias.

Ainda durante o bate-papo, a cantora comentou que teve alguns problemas de saúde e que chegou até a ter uma suspeita de câncer.

- Há exatamente um ano, resolvi várias questões, principalmente de saúde com a constelação familiar. Eu estava muito doente, com suspeita de câncer, tumor no pulmão, bexiga comprometida. Fiz tratamento, diálise. Ninguém conseguia descobrir o que era. Achei que ia morrer, já estava escrevendo o testamento e decidindo o que fazer com as músicas. Fiquei cinco meses sem trabalhar, toda vez que tentava voltar, passava mal, precisava de oxigênio. Minha família se reunia todos os dias as 18 horas para rezar por mim, nesse nível. Eu me curei quando comecei a me tratar mental e energeticamente. Isso tudo aconteceu no ano em que fiz 30 [anos de idade]. Foi o meu retorno de Saturno.

Finalizando a entrevista, Anitta contou como que se vê em dez anos.

- Em dez anos, quero estar mais tranquila, desapegada do dinheiro, morando no meio do mato, plantando a minha comida, com um ou dois filhos. Se eu quiser, aliás, já posso viver assim. Já ando diminuindo o ritmo, fazendo menos shows. Escolho vir ao Rio de Janeiro para me apresentar uma vez ao ano, nos shows de verão que adoro a vibe. Fazer muito canta e te faz perder o prazer. Já fiz o meu papel, e arrasei.

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