Michael B. Jordan emociona ao homenagear Chadwick Boseman

Por meio do Instagram, o astro publicou diversas fotos em que aparece ao lado do amigo

ter, 01/09/2020 - 12:00
Reprodução/Instagram Reprodução/Instagram

Michael B. Jordan, que viveu o inimigo Killmonger em Pantera Negra, fez uma homenagem emocionante a Chadwick Boseman que morreu no dia 28 de agosto, aos 43 anos de idade, após perder a luta contra o câncer no cólon.

Por meio do Instagram, o astro publicou diversas fotos em que aparece ao lado do amigo e escreveu o seguinte: "Tenho tentado encontrar as palavras, mas nada chega perto de como me sinto. Estive refletindo sobre cada momento, cada conversa, cada risada, cada desacordo, cada abraço... tudo".

"Gostaria que tivéssemos mais tempo. Uma das últimas vezes que nos falamos, você disse que estávamos para sempre ligados, e agora a verdade disso significa mais para mim do que nunca. Quase desde o início da minha carreira, começando com All My Children, quando eu tinha 16 anos, você abriu o caminho para mim", emendou.

Logo depois, Jordan disse: "Você me mostrou como ser melhor, honrar o propósito e criar um legado. E quer você saiba disso ou não... Tenho observado, aprendido e constantemente motivado por sua grandeza. Gostaria que tivéssemos mais tempo. Tudo o que você deu ao mundo... as lendas e heróis que você nos mostrou nós somos... viverão para sempre.

E seguiu: "Mas o que mais dói é que agora entendo o quanto VOCÊ é uma lenda e herói. Em meio a tudo isso, você nunca perdeu de vista o que mais amava. Você se importava com sua família, seus amigos, sua arte, seu espírito. Você se preocupou com as crianças, a comunidade, nossa cultura e humanidade".

Por fim, conclui: "Você se importava comigo. Você é meu irmão mais velho, mas nunca tive a chance de lhe dizer totalmente, ou de realmente lhe dar suas flores enquanto você estava aqui. Gostaria que tivéssemos mais tempo. Estou mais ciente agora do que nunca de que o tempo é curto com as pessoas que nós amamos e admiramos. Vou sentir falta da sua honestidade, generosidade, senso de humor e dons incríveis. Vou sentir falta do dom de compartilhar o espaço com você nas cenas. Estou dedicando o resto dos meus dias para viver do jeito que você viveu. Com graça, coragem e sem arrependimentos. Este é o seu rei?! Sim. ele é! Descanse no poder, irmão".

Segundo informações do TMZ, mesmo após a sua morte, Chadwick está ajudando pessoas. Isso porque diversas organizações focadas em vencer o câncer colorretal - que é a terceira principal forma de câncer em homens e mulheres nos Estados Unidos, disseram que houve um aumento instantâneo na conscientização e em doações para aqueles que lidam com a doença.

Anjee Davis, por exemplo, presidente da Fight Colorectal Cancer [Luta contra o câncer colorretal, em livre tradução], disse que além de muito pesar pela morte do ator, sua organização teve um grande aumento de apoio nas redes sociais e conseguiu arrecadar quase dez mil dólares, algo em torno de 54 mil e 925 reais.

Já Michael Sapienza, CEO da Colorectal Cancer Alliance [Aliança do câncer colorretal, em livre tradução] disse que a morte de Chadwick já trouxe a mudança mais monumental na forma como as pessoas veem a doença. Cindy Borassi, presidente interina da Fundação do Câncer do Cólon, também aponta o crescente impacto sobre a doença nos americanos mais jovens e diz que, para piorar as coisas, os exames diminuíram devido à pandemia. Porém, ela diz que as doações à organização aumentaram pelo menos 300% desde a morte do ator e ela acredita que isso poderá inspirar grandes empresas como Disney e Marvel a unir forças no esforço para erradicar o câncer de cólon.

Todos os líderes de organização concordam, porém, que apesar de Chadwick ter mantido a sua luta longe dos holofotes, o ideal é encorajar o público a ser mais aberto em relação à discussão sobre o câncer que está afetando cada vez mais pessoas jovens. Além disso, concluem que às vezes é necessária uma personalidade maior do que a vida, como o ator, para chamar a atenção para a causa.

COMENTÁRIOS dos leitores