Tom Veiga: Polícia sugere que investigação seja encerrada

Intérprete do personagem Louro José morreu há cerca de nove meses

ter, 10/08/2021 - 14:41

Cerca de nove meses após a morte de Tom Veiga, intérprete do Louro José que foi encontrado morto em sua residência em novembro de 2020 aos 47 anos de idade, a Polícia Civil do Rio de Janeiro parece ter chegado à conclusão de que a morte do artista foi causada exclusivamente por causas naturais e sugeriu ao Ministério Público o arquivamento do inquérito, de acordo com informações obtidas pelo jornal O Globo.

A morte de Tom Veiga foi marcada por diversas polêmicas envolvendo sua ex-esposa e a sua atual companheira, além de boatos de pedido de exumação do corpo e acusações de agressão e envenenamento. Apesar disso, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) indica que a causa da morte foi, como divulgado inicialmente, um Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico - frequente causado por um pico elevado de pressão arterial:

Ante o exposto, de acordo com os exames técnicos, conclui o perito criminal ter ocorrido, no local objeto de exame, uma morte sem sinais de violência, ficando para provas testemunhais, investigação policial e laudo cadavérico a elucidação em definitivo do fato.

O relatório final do inquérito, por sua vez, indica a ausência de elementos informativos que contrariem o laudo do órgão público, e sugere que as investigações sobre o caso sejam encerradas:

[Foram] esgotadas todas as diligências possíveis, sem existirem outros indivíduos a serem intimados para depor, ou qualquer outro trabalho de Polícia Judiciária que pudesse, pelo menos em tese, trazer algum subsídio de relevância à apuração da presente investigação.

Outras evidências coletadas pela Polícia foram relatos de conflitos que, nas palavras do delegado responsável pelo caso, não apresentaram nada de relevante interesse criminalístico ou que demandasse maior atenção, além de menções aos hábitos de ingestão excessiva de bebida alcoólica e cigarro pela vítima. Além disso, um representante da empresa de monitoramento responsável pelas câmeras da residência negou qualquer anormalidade no local, apesar da impossibilidade de armazenamento das imagens graças a não-conclusão dos equipamentos.

Será que essa história finalmente chegou ao fim?

COMENTÁRIOS dos leitores