Laudo aponta 16 substâncias no corpo de Paulinha Abelha
Documento apresentou, ainda, quatro doenças responsáveis pelo falecimento da cantora do grupo Calcinha Preta
No último domingo (6), a RecordTV divulgou o laudo feito após a morte da cantora Paulinha Abelha, do grupo Calcinha Preta. O documento apresentou quatro doenças responsáveis pelo falecimento da cantora e 16 substâncias que foram encontradas em seu corpo, entre elas, anfetaminas e barbitúricos.
O laudo, divulgado durante o ‘Domingo Espetacular’, revelou quatro doenças como responsáveis pela morte da artista: meningoencefalite, hipertensão craniana, insuficiência renal aguda e hepatite. Outro documento, chamado de painel toxicológico, encontrou 16 substâncias no corpo de Paulinha, como anfetaminas e barbitúricos.
Um desses medicamentos, um tarja preta comumente usado no tratamento do Transtorno do Déficit de Atenção (TDAH), tem como efeitos adversos a redução de apetite, perda de peso, náuseas e vômito. Segundo o programa, o remédio fazia parte de uma receita médica fornecida pela nutróloga que acompanhava a cantora. A profissional também havia receitado um antidepressivo, um redutor de apetite, calmantes naturais, estimulantes, cápsulas para memória e uma fórmula que promete reduzir medidas, manipulada com a erva asiática garcinia cambogia. Já os barbitúricos, também encontrados no corpo da artista, são usados como sedativos, inclusive em ambiente hospitalar, para evitar convulsões.
Paulinha Abelha morreu em 23 de fevereiro, aos 43 anos, após 12 dias internada em hospitais de Aracaju (SE). Em entrevista ao ‘Domingo Espetacular’, o marido da cantora, Clevinho, disse que ela estava sofrendo com enjoos durante seus dias em São Paulo, onde o Calcinha Preta cumpria agenda, porém, optou por procurar um hospital apenas ao chegar na capital de Sergipe, onde morava.