Laudo da causa da morte de Paulinha Abelha é divulgado
Vocalista da banda Calcinha Preta não morreu em decorrência do uso de medicamentos
O influenciador digital Clevinho Santos, por meio do seu advogado, divulgou o laudo da morte da esposa, a cantora Paulinha Abelha. De acordo com o parecer médico, a vocalista da banda Calcinha Preta não morreu em decorrência do uso de medicamentos, ao contrário do que havia sido especulado.
“Não foi evidenciado a presença de conduta médica inadequada durante sua internação Hospitalar (Hospitais UNIMED ou Primavera). O tratamento instituído pelos citados Hospitais seguiu o protocolo específico e bibliografia médica atual, porém, houve uma rápida evolução para o óbito. Os medicamentos prescritos pela Clínica Cavallaro e durante a internação Hospitalar (Hospitais UNIMED e Primavera) não causaram lesões e/ou intoxicação na paciente, ou seja, não existe nexo causal entre os medicamentos prescritos e o evento óbito", diz o documento.
Ainda de acordo com a perícia médica, “não há elementos para concluir que uma intoxicação alimentar desencadeou a patologia da paciente”. O médico responsável pelo caso ressaltou: “Não há elementos para estabelecer se a procura antecipada por atendimento médico neste caso poderia conter a evolução da doença. […] O óbito da paciente ocorreu devido a um processo infeccioso no Sistema Nervoso Central, conforme consta na Certidão de Óbito, e não decorrente de Intoxicação Exógena medicamentosa”.
Paulinha Abelha faleceu no dia 23 de fevereiro, aos 43 anos, devido à complicações renais. A artista chegou a ficar em com por conta da gravidade do seu quadro clínico. Paulinha ingressou na carreira musical quando ainda era adolescente. Ela passou a integrar a Calcinha Preta no final da década de 1990, colecionando então uma legião de fãs por onde passava. Apesar do sucesso, a vocalista já tinha deixado a banda duas vezes, em 2010 e 2016. Em 2018, ela retornou ao grupo para dividir os vocais com Daniel Diau, Silvânia Aquino e Bell Oliver.