Galo forte e vencedor
Com aproveitamento de 86%, Atlético-MG tem melhor início de brasileirão nos pontos corridos
Desde 1999, quando a equipe chegou a final do Campeonato Brasileiro, o torcedor do Atlético-MG não via um time que pudesse impor tanto respeito aos adversários. Sem o fator “Mineirão”, mas com a presença de jovens jogadores, regidos pelo até então enferrujado e hoje rejuvenescido Ronaldinho Gaúcho, o Galo possui o melhor desempenho da história desde que foi implementado o modelo de pontos corridos.
Com 86% de aproveitamento em 12 jogos, com dez vitórias, um empate e apenas uma derrota, o Atlético-MG nem de longe lembra o time que brigava para não cair nos últimos anos. Com um esquema bem definido pelo técnico Cuca, finalmente o presidente Alexandre Kalil está tendo o retorno financeiro esperado.
Mesmo com uma dívida que chega aos R$ 300 milhões, o clube foi um dos que mais investiu em contratações nos últimos dois anos. Só para citar os principais, o Galo contratou Diego Tardelli, Diego Souza, Daniel Carvalho, Mancini , Richarlyson e Jóbson. Desses, apenas o primeiro conseguiu render o esperado.
Mas a experiência ruim no passado não mudou a forma de investir de Kalil. Para este ano, o Galo já havia apostado alto nas vindas de Jô, André e Victor, mas deixou o melhor para o final. Ronaldinho Gaúcho foi a cereja do bolo para o clube mineiro. Com um elenco estrelado, mas que rende, o time não só mantém o sonho inicial de voltar a Libertadores após 13 anos como já almeja repetir o feito conquistado apenas uma vez: o título da Série A, alcançando em 1971.