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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que contraiu Covid na semana passada, testou negativo para a doença nesta terça-feira (14). Portanto, deve comparecer ao evento de lançamento da chapa com Alexandre Kalil (PSD), pré-candidato ao governo de Minas Gerais, nesta quarta (15), em Uberlândia.

Em entrevista à rádio Vitoriosa, o petista elogiou o ex-prefeito de Belo Horizonte e o descreveu como alguém "com vontade de trabalhar e de fazer as coisas corretamente". Ambos devem subir no mesmo palanque para as eleições de outubro. Porém, a costura feita por Kalil no Estado tem peculiaridades.

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Ao mesmo tempo em que terá o apoio de Lula, o ex-prefeito também conseguiu atrair para o entorno de sua pré-candidatura o União Brasil, partido de Sérgio Moro. Nesta segunda-feira (13), o presidente da legenda, Luciano Bivar, disse ao Estadão/Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que a negociação foi facilitada pelo fato de o PSD não ter um candidato à Presidência, mas o apoio a Lula pela legenda de Kalil em Minas está formalizado desde maio.

Em nota, a assessoria do pré-candidato ao governo confirmou que ele esteve em Brasília em reunião com Bivar e Antônio Rueda, vice-presidente do União, na segunda-feira. Antes, o partido vinha negociando aliança com o governador Romeu Zema (Novo), pré-candidato à reeleição, e reivindicava a vice na chapa. O nome do deputado federal Bilac Pinto (União Brasil) foi cotado para ocupar a vaga.

Reservadamente, uma fonte que participou das negociações afirmou ao Estadão/Broadcast Político que houve uma quebra de palavra por parte de Zema em não destinar a vice ao União Brasil. A indicação do deputado federal Marcelo Aro (PP), segundo a fonte, já é praticamente "martelo batido".

Apesar do impasse estadual, a decisão do União Brasil de apoiar Kalil foi tomada em âmbito nacional. O desejo de Bivar em formar palanque forte no Estado, mesmo ciente da sua baixa viabilidade na corrida ao Planalto, fortaleceu a negociação. Segundo esse mesmo interlocutor, o ex-prefeito de Belo Horizonte vai "continuar" com Lula, mas garantindo também palanque a Bivar.

O ex-presidente Lula (PT) anunciou, nesta quinta (26), o acordo de apoio à candidatura de Alexandre Kalil (PSD) para o governo de Minas Gerais. Em troca, o ex-prefeito de Belo Horizonte estará no palanque do petista em seu Estado.

Além de Kalil, o PSD ainda indicará o a reeleição do senador Alexandre Silveira. O PT entra na chapa com a vaga de candidato a vice-governador, com o nome de André Quintão, atualmente deputado estadual em Minas.

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“Com grande alegria informo que hoje, em reunião com o ex-prefeito Alexandre Kalil (PSD), o presidente do PT-MG, Cristiano Silveira, e o líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes, consolidamos o acordo político para a nossa unidade nas eleições de outubro”, iniciou Lula.

“A campanha Lula-Kalil será coordenada por Reginaldo Lopes (deputado federal pelo PT) e pelo presidente da Assembleia Legislativa, Agostinho Patrus (PSD). Juntos, vamos trabalhar pela vitória em Minas e no Brasil, para que nosso povo volte a ter esperança numa vida com dignidade e direitos, com emprego e renda, com desenvolvimento e justiça social, num país soberano e democrático”, completou o ex-presidente e pré-candidato.

O Mineirão foi reprovado no teste da volta do público na partida de Atlético-MG 3 x 0 River Plate, pelas quartas de final da Libertadores. Quem fez essa avaliação foi o prefeito de Belo Horizonte e ex-presidente do clube, Alexandre Kalil, responsável em autorizar a presença de torcedores no estádio depois de mais de um ano vazio por causa da pandemia da covid-19. Kalil não gostou do que viu na imediações do campo. E deixou claro que pode mudar de ideia e voltar a trancar os portões do Mineirão, onde também joga o Cruzeiro pela Série B do Brasileiro.

"Esse jogo do Galo era um evento-teste, conforme acordado com o Mineirão e com a diretoria do Atlético. E não passou no teste. As cenas que vi ontem me deixaram horrorizado. Eu não tenho nenhum receio de voltar atrás e fechar tudo de novo", disse Kalil, referindo-se à aglomeração na entrada e saída do torcedor mineiro.

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A administração do estádio registrou público de 17.030 pessoas e uma renda de R$ 2.685.042,00. O preço médio do ingresso foi de R$ 157,66. O torcedor estava ansioso pela volta ao futebol e não mudou nada de como era antes. Bebeu, comeu e festejou na parte de fora do Mineirão, enquanto esperava pelo início da partida.

De acordo com a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), as cidades-sede dos jogos da Libertadores e Sul-Americana têm a prerrogativa de liberar a presença de público para os confrontos que ela organiza. Foi feito um acordo com a CBF e com as secretárias de saúde. O Flamengo também teve 11 mil torcedores na partida contra o Olimpia, no Estádio Mané Garrincha.

O prefeito de Belo Horizonte foi além em suas declarações. "Essas cenas de aglomeração não vão acontecer de novo. A gente quer que tudo volte ao normal, mas as pessoas precisam contribuir. Ter juízo. Como foi nesta quarta, não vai acontecer de novo." Com o resultado, o Atlético chegou à semifinal da Libertadores. Vai enfrentar agora o Palmeiras, em partidas de ida e volta no próximo mês. O time também lidera o Brasileirão. Seu torcedor está empolgado.

"Do jeito que está não vai ter, não. Primeiro, foi bom o resultado, todo mundo sabe, nunca escondi meu coração atleticano para ninguém, mas quando eu vi aquela cena no Mineirão eu desesperei, ontem mesmo entrei em contato com o secretário de Saúde (Jackson Machado)", disse Kalil em entrevista ao Bom Dia Minas, da Globo.

"A população tem de entender, a gente quer melhorar, quer ajudar, fazer tudo para melhorar para compensar tudo o que todo mundo passou, mas quem pode colaborar não colabora. Não foi isso que foi combinado, eu vi torcida organizada lá que pelo preço do ingresso não poderia estar lá. Estão enganados quem acha que 'é o Atlético, ele não vai fazer'. Não vai fazer, uma ova. Fizeram um desaforo e um desrespeito ao prefeito de Belo Horizonte."

O prefeito de BH disse ainda que vai chamar o Cruzeiro antes da estreia da torcida no Mineirão, prevista para esta sexta-feira, no jogo contra o Confiança, para evitar que as aglomerações se repitam também nas cores azul e branco. "O que me entristeceu diante da minha alegria toda foram aquelas cenas horrorosas, irresponsáveis, porque o prefeito faz parte da irresponsabilidade, não estou jogando no colo de ninguém, porque o prefeito burro é que aceitou que eles iam cumprir o compromisso que eles tinham com a prefeitura", disse Kalil.

Apesar de a capital mineira registrar índices elevados de ocupação de leitos de unidade de terapia intensiva e enfermaria para tratamento da covid-19, o prefeito do Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), anunciou hoje a reabertura parcial da cidade. Bares e restaurantes voltam a funcionar para vendas no local, mas com horário restrito para comércio de bebidas alcoólicas. A medida vale a partir de segunda-feira, 1º.

Desde 11 de janeiro, somente serviços essenciais, como supermercados, açougues e postos de gasolina, mantinham as portas abertas na cidade. O fechamento e reabertura em BH é feito com a observação de três índices. A circulação do vírus e a ocupação dos leitos de UTI e de enfermagem nos hospitais públicos e privados da capital. O índice que mede a possibilidade de transmissão é o único na faixa verde atualmente na capital mineira, em 0,95. Quanto mais baixo, menor fica a possibilidade de contaminação. Acima de 1, o índice entra na zona amarela de alerta.

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O dado que mostra a ocupação de leitos de unidade de terapia intensiva é o mais preocupante: 74,6% dos leitos de UTI para covid-19 estão ocupados, o que coloca a cidade na faixa vermelha de alerta, iniciada quando o uso dos leitos de tratamento intensivo para a doença atinge 70%. A ocupação de leitos de enfermaria para covid-19 está em 56,8%, na faixa amarela de alerta.

Além do funcionamento parcial dos bares, também voltam clubes, lojas de rua, shoppings e academias, que poderão funcionar todos os dias da semana, exceto domingos. A prefeitura admitiu a possibilidade de as aulas presenciais na rede pública municipal serem retomadas em março. Na segunda-feira, 1º, está prevista a volta do ano letivo, com classes remotas.

Durante o anúncio da medida, na tarde de hoje, Kalil justificou a decisão pela reabertura parcial. "Os índices baixaram, inclusive as UTIs", pontuou. Os três dados registraram recuos consecutivos ao longo da semana, apesar de ainda não terem saído da faixa vermelha, no caso da ocupação de UTI, e da amarela, no caso do uso dos leitos de enfermaria. O índice de transmissão também vem caindo.

O secretário municipal de Saúde, Jackson Machado, disse que outros fatores relacionados à ocupação dos hospitais para tratamento da covid-19 influenciaram a decisão. "A demanda da central de internação tem caído, assim como tem caído o número de transportes de pacientes com a doença no Samu", argumentou. "Isso permitiu trazer ao comitê essa discussão para que a cidade fosse reaberta e o prefeito concordou com ela", acrescentou.

Kalil vem sendo pressionado em relação às medidas de restrição, sobretudo por representantes do setor de bares e restaurantes. A nova decisão do prefeito permite o funcionamento normal dos bares e restaurantes de 11h às 22h, mas com a venda de bebidas alcoólicas só até às 15h. A medida desagradou Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Gerais (Abrasel-MG).

"O comércio de bebidas alcoólicas representa 60% do faturamento dos estabelecimentos que funcionam à noite", afirma o presidente da associação, Matheus Daniel, que defende ainda o funcionamento dos estabelecimentos até as 23h. O dirigente disse ainda que vai esperar a publicação de decreto com as medidas para análise. "O ideal é sempre negociar", declarou.

O juiz Wauner Batista Ferreira Machado, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, determinou nesta noite de segunda (18) que o decreto sobre o fechamento do comércio não essencial, assinado pelo prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), seja suspenso. De acordo com a sentença, a medida adotada pela gestão municipal, que tinha como objetivo frear a disseminação do Coronavírus, feriu o direito da proporcionalidade, uma vez que permite o funcionamento de alguns estabelecimentos e veda outros. Além disso, Machado argumenta que o prefeito não poderia tomar a decisão sem a consulta prévia da Câmara Municipal de Vereadores. Foi fixada multa de R$ 50 mil, caso a Prefeitura não acate as determinações do Tribunal.

Além da suspensão do decreto municipal, o juiz Wauner Machado determinou que a Câmara de Vereadores analise o tema "no primeiro minuto do dia 29 de janeiro de 2021", para que seja definida outra medida legal que possa substituir aquela publicada pela Prefeitura. O Ministério Público de Minas e a presidência da Câmara municipal devem receber os autos para que seja realizada investigação de possível "prática de crimes e de ato de improbidade administrativa pelo Prefeito do Município de Belo Horizonte, ao legislar por decretos, em clara afronta à Constituição Federal".

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Desde a conflagração da pandemia de Coronavírus no Brasil, diversas prefeituras decretaram o fechamento de atividades não essenciais pelo País. Além disso, em decisão do STF foi reconhecido o poder dos municípios em adotar as medidas que lhes fossem convenientes para a contenção da disseminação do vírus. Sobre isso, Machado argumentou que a decisão do Supremo foi parcial, sendo assim, não teria dado plenos poderes para que os órgãos estaduais, distritais e municipais decidissem sobre assuntos como a restrição do comércio.

A ação foi protocolada pelo deputado estadual Bruno Engler (PRTB), que foi candidato à Prefeitura de Belo Horizonte e apoiado pelo Presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Nesta segunda (18), o Tribunal de Justiça de Minas divulgou em seu site que o deputado fez uma visita de "cortesia" ao presidente do Tribunal, desembargador Gilson Soares Lemes. Questionada se houve a discussão sobre o tema da suspensão do decreto municipal na ocasião, a assessoria de imprensa do Tribunal de Minas disse que não saberia informar sobre o que esteve na pauta do encontro.

Em 2019, Engler esteve envolvido em uma polêmica sobre a produção de um boato sobre a jornalista Constança Rezende, do Estadão, em que era propagado que a jornalista teria como objetivo "arruinar com a vida de Flávio Bolsonaro (Republicanos)". À época, o deputado afirmou que não via problema de sua então assessora de imprensa, Fernanda Salles, também trabalhar no site 'Terça Livre' e acusou o Estadão de tentar "inverter a narrativa".

COM A PALAVRA, A PREFEITURA DE BELO HORIZONTE

A Prefeitura de Belo Horizonte irá recorrer da decisão.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, voltou a criticar o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), e disse que ele está fazendo "barbaridades" na condução da capital mineira na pandemia da Covid-19. "Eu pedi votos para o candidato a prefeito de 'beagá'. Perdi. É natural. O cara lá agora tá fazendo barbaridades, fechando tudo, e já tinha fechado tudo anteriormente", disse o presidente a apoiadores no Palácio da Alvorada na manhã desta quarta-feira (13).

O deputado estadual Bruno Engler (PRTB), apoiado pelo presidente, recebeu 9,95% dos votos durante a eleição municipal do último ano e ficou em segundo lugar na disputa.

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Kalil foi reeleito no primeiro turno com 63,36% dos votos.

Nesta semana, em uma nova tentativa de conter o avanço do novo coronavírus na cidade, a prefeitura da capital mineira publicou novo decreto que determina o fechamento de todo o comércio não essencial de Belo Horizonte.

A prefeitura de Belo Horizonte (MG) publicou, nesta sexta-feira (8), no Diário Oficial do município, um decreto desautorizando o funcionamento, por tempo indeterminado, de atividades consideradas não-essenciais, como lojas de roupas, salões de beleza, centros automotivos, entre outras.

Assinado pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD), o Decreto nº 17.523 também estabelece os horários de funcionamento dos estabelecimentos autorizados. Entre as atividades liberadas estão padarias, supermercados, farmácias, postos de gasolina, entre outros.

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As novas medidas entram em vigor na próxima segunda-feira (11). No decreto, a prefeitura afirma que as restrições foram decididas após a análise dos indicadores epidemiológicos que apontam para o recrudescimento do número de casos na cidade, levando em conta a capacidade da rede de assistência local.

Kalil já tinha antecipado a decretação de um novo lockdown (bloqueio) para tentar conter a disseminação do novo coronavírus e o aumento do número de casos da covid-19 na última quarta-feira (6). Na ocasião, o prefeito informou, pelas redes sociais, que a capital mineira chegou “ao limite da covid-19” e que, após uma reunião de governo, foi orientado a tomar a decisão de editar um decreto fechando todos os serviços não essenciais da cidade.

“Chegamos no vermelho. O comerciante tem que se preparar, porque sexta-feira soltaremos um decreto voltando a cidade à estaca zero. São números impressionantes, houve uma importação de doença surpreendente. Temos casos de famílias inteiras, que passaram o Natal juntos, infectados e internados”, acrescentou.

De acordo com o mais recente boletim epidemiológico divulgado pela secretaria municipal de Saúde, até esta quinta-feira (7), Belo Horizonte contabilizava 66.916 casos confirmados da doença – dos quais 3.890 permaneciam em acompanhamento - e 1.923 mortes. A ocupação de leitos em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) destinados a pacientes com a doença chegou a 85%, enquanto a ocupação de leitos de enfermaria estava na casa dos 62%.

 

A disputa pela prefeitura de Belo Horizonte poderá caminhar para um confronto que coloca em lados opostos líderes que emergiram do discurso contra a "velha política" nas duas últimas eleições. O atual prefeito, Alexandre Kalil (PSD), tentará a reeleição e deverá ter como um dos principais adversários o engenheiro Rodrigo Paiva (Novo), estreante numa disputa e nome do governador Romeu Zema (Novo) - que surpreendeu ao vencer a eleição de 2018.

O confronto seria uma prévia do que pode ocorrer em 2022, quando Zema deverá buscar a reeleição tendo Kalil como seu adversário. As candidaturas de Kalil e de Paiva, no entanto, ainda não foram oficializadas. Dos 14 postulantes à prefeitura de BH, apenas três já foram anunciados como candidatos: Áurea Carolina (PSOL), Rodrigo Paiva (Novo) e Marcelo Souza e Silva (Patriotas).

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Ex-presidente do Atlético Mineiro, Kalil foi eleito em sua primeira candidatura pelo nanico PHS com o discurso de rejeição à "velha política". Em 2018, no entanto, seu partido não atingiu a cláusula de barreira e entrou em processo de fusão com o Podemos. Em junho de 2019, o prefeito então migrou para o PSD - uma das siglas que compõem o Centrão no Congresso Nacional -, após negociações com participação direta do presidente da legenda, o ex-ministro Gilberto Kassab.

Assim como Zema em 2018 (e Kalil em 2016), Rodrigo Paiva deverá se apresentar como um "outsider" na política em sua primeira campanha eleitoral. Engenheiro civil, de 56 anos, Paiva era presidente da Companhia de Tecnologia da Informação e Processamento de Dados de Minas Gerais (Prodemge) na gestão Zema e deixou o posto no início de junho para se candidatar.

O secretário-geral do governo, Mateus Simões, garante a presença do governador na campanha de Paiva, inclusive com participação em programas eleitorais de rádio e TV e para a internet do candidato. Uma prévia ocorreu no dia 18, quando Zema participou de uma live do candidato. Simões afirma, no entanto, que o foco do partido é a eleição deste ano. "(A disputa de) 2022 não é o centro de nossa preocupação", disse.

O governador enfrenta, no entanto, um cenário nada favorável para quem pensa em ser cabo eleitoral. O Estado passa por grave crise fiscal, agravada por gastos exigidos pela pandemia do novo coronavírus, e segue pagando de forma escalonada o salário da maior parte do funcionalismo - que começou atrasar ainda na gestão anterior, de Fernando Pimentel (PT). Para 2021, a previsão é de que o déficit fiscal atinja R$ 17,2 bilhões.

Outro ponto é a tramitação da reforma previdenciária do Estado na Assembleia Legislativa, que causa descontentamento no funcionalismo às vésperas da eleição. O diretor político do Sindicato dos Servidores Públicos de Minas Gerais (Sindipúblicos), Geraldo Henrique da Conceição, afirmou que as mudanças aumentam a contribuição de servidores. "Achamos que o comportamento do governador deveria ser em outro sentido, no de evitar a sonegação e privilégios a empresas."

Minas tem cerca de 600 mil servidores. Do total, cerca de 500 mil são do Executivo, dos quais 30% estão na capital, conforme as contas do diretor do Sindipúblicos. Entre os servidores com pagamentos escalonados de salários estão cerca de 320 mil profissionais da educação, segundo Conceição.

Paiva avalia que os problemas enfrentados pelo Estado não prejudicam sua candidatura à prefeitura. "Já apresentamos à Assembleia Legislativa a solução, que é a reforma da previdência. Temos pessoas no Estado que se aposentam aos 48 anos", disse. Para ele, Zema já tem a marca de que faz gestão séria. Ele concorreu ao Senado nas eleições de 2018 e teve 1,3 milhão de votos, dos quais 190 mil na capital.

Desafios

O próximo prefeito ou prefeita de Belo Horizonte, cidade com 2,5 milhões de habitantes, terá pela frente grandes desafios principalmente nas áreas de habitação, transporte e drenagem urbana, aponta a coordenadora do grupo de estudos vinculado ao instituto Observatório das Metrópoles, Jupira Mendonça. Professora do curso de pós-graduação em arquitetura e urbanismo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG, ) Jupira diz que a capital mineira tem mais pessoas vivendo em ocupações do que em moradias sociais oferecidas pelo poder público.

Outro desafio é preparar a cidade, construída sobre duas bacias, para que as chuvas não causem mais estragos. No início deste ano, temporais na cidade levaram o problema, antes restrito às periferias, para a região Central, com o estouro da canalização de cursos d'água tamponados. "A impermeabilização cresceu e agora os rios estão retomando seus espaços", alerta.

O Cruzeiro conquistou, na última quarta-feira (17), seu sexto título da Copa do Brasil. Nesta quinta-feira (18), o prefeito de Belo Horizonte e ex-presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, aproveitou a onda de brincadeiras pelo jejum de títulos do Galo e resolveu 'dar um jeito' na comemoração dos cruzeirenses.

 Nesta quinta-feira (18), Kalil usou seu perfil no twitter para, numa postagem bem-humorada, 'ameaçar' torcedores do Cruzeiro. 

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Na publicação, o prefeito da capital mineira afirmou que iria punir os cruzeirenses que comemorassem o título em frente à sede da Prefeitura. "ESTÁ DECRETADO: Art. 1º – Cruzeirense fdp que buzinar na porta da Prefeitura comete desacato a autoridade.§ 1º – Vou mandar prender. Art. 2º – Este decreto entra em vigor na data de sua publicação", escreveu ele. 

Confira o post: 

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O candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, recebeu nesta quarta-feira, 5, o apoio do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, do PHS. O presidenciável esteve na capital mineira e retribuiu o aceno afirmando ser o "momento mais feliz da campanha" receber a aliança.

"O Kalil é o prefeito de capital popular mais bem avaliado, vem de uma história de liderança em um ambiente popular extraordinário", afirmou Ciro. O presidenciável declarou que Kalil não pediu nenhuma contrapartida, mas prometeu restaurar o pacto federativo e dar mais atenção à situação financeira de Minas Gerais. "Quero ser o presidente que libertou Minas", disse.

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Com o apoio, Ciro garante um palanque forte em Minas Gerais, já que o PDT estadual está na coligação do candidato ao governo de Minas Gerais, Adalclever Lopes. "Passa ser a referência mais importante para mim aqui", afirmou o pedetista.

Alexandre Kalil disse que escolheu apoiar Ciro pois o considera "o mais preparado". "Eu acredito no Ciro, ele tem um currículo que, para mim é o melhor", explicou. O prefeito de Belo Horizonte disse que pediu ao pedetista "para olhar para Minas Gerais" e fez críticas ao presidente Michel Temer, do MDB. "O que não pode é um presidente vir passear 45 minutos em dois anos, no segundo maior Estado da federação", declarou.

Questionado se pediu para Ciro assumir um compromisso para fazer obras para ampliação da linha de metrô na capital mineira, uma promessa histórica de gestões federais, Kalil afirmou que não teria como construir metrô em um período de crise. "Nós queremos é saúde, manter o que tem até o país respirar e retomar o crescimento", disse.

Na disputa nacional, o PHS está coligado com o MDB, na campanha do presidenciável Henrique Meirelles. No entanto, Kalil disse não se preocupar em ir contra a decisão de seu partido. "O PHS apoiou quem quis sem me perguntar. Eu apoio quem eu quero sem perguntar o PHS", afirmou.

O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, comemorou nesta quarta-feira, 5, o anúncio do apoio do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), à campanha dele. Em entrevista antes de encontro com economistas, Ciro disse que a aproximação com Kalil se deu "pelo nosso jeitão franco e despachado de ser".

"Vamos discutir como vamos conseguir a maioria dos votos em Minas Gerais", afirmou o candidato, em referência à reunião que terá nesta quarta às 15h30 na capital mineira para selar o apoio. No encontro, serão distribuídos panfletos com a mensagem "Kalil é Ciro".

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O acerto entre Ciro e Kalil foi adiantado pelo Broadcast Político na semana passada. Com alta aprovação popular, o prefeito de BH foi sondado pelo presidenciáveis Alvaro Dias (Podemos) e Jair Bolsonaro (PSL). Nacionalmente, no entanto, o PHS apoia Henrique Meirelles (MDB).

A aliança com Kalil é um passo importante para a campanha de Ciro em Minas Gerais. No Estado, segundo maior colégio eleitoral do País, o PDT divide o palanque do candidato Adalclever Lopes (MDB) com Meirelles.

O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, vai anunciar na tarde desta quarta-feira, 5, o apoio do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), à campanha dele. A aliança foi adiantada pelo Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, na semana passada.

Kalil já vinha sendo cortejado por presidenciáveis nos últimos meses. Alvaro Dias (Podemos) e Jair Bolsonaro (PSL) chegaram a ter encontros com o prefeito belo-horizontino, mas, de acordo com pessoas próximas a ele, nenhum dos dois o entusiasmou. Apesar da posição de Kalil, o PHS apoia oficialmente Henrique Meirelles, candidato do MDB, em âmbito nacional.

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Além do estilo direto, que justamente o aproximou de Ciro, Kalil conta com um importante capital eleitoral. Eleito em 2016 por uma coligação de partidos pequenos que incluía ainda a Rede e o PV, o prefeito de Belo Horizonte tem gestão aprovada por cerca de 60% da população e encarna o perfil antipolítico.

A chegada de Kalil à campanha pedetista resolve um problema para Ciro. Em Minas, o PDT divide palanque com o MDB de Henrique Meirelles. O partido faz parte da coligação do emedebista Adalclever Lopes, que substituiu na chapa o ex-prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda, próximo a Ciro, cuja candidatura foi barrada pela direção nacional do PSB.

No evento de anúncio da candidatura, marcado para as 15 horas, serão distribuídos materiais de campanha com frases como "Kalil é Ciro".

O Ministério Público de Contas de Minas Gerais (MPC-MG) quer que o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, devolva aos cofres públicos R$ 128,9 mil referentes a fretamentos de aeronaves para viagens a Brasília. A procuradora Sara Meinberg, que conduziu a investigação, afirma terem sido "identificadas irregularidades graves" na autorização e pagamento dos deslocamentos.

Ao todo, conforme as informações do MPC, foram feitas quatro viagens que devem ser ressarcidas. Os deslocamentos ocorreram entre março de 2017 e maio de 2018. As duas últimas foram realizadas com intervalo de quatro dias, em 3 de maio e 7 de maio. "Ficou satisfatoriamente demonstrada a absurda a discrepância entre os valores das passagens aéreas comerciais e aqueles correspondentes à locação de aeronaves", disse a procuradora, em representação enviada ao Tribunal de Contas do Estado.

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Os advogados do Kalil afirmaram que só vão se posicionar sobre a cobrança depois de o prefeito ser oficialmente notificado. As viagens foram realizadas pelo próprio prefeito e auxiliares. Na viagem de 3 de maio, por exemplo, a justificativa da prefeitura foi que o procurador-geral do município, Tomáz de Aquino Resende, teve agendado de última hora reunião com o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF).

As investigações se concentraram em três eixos: nos motivos que levaram a prefeitura a contratar o avião, apesar da oferta diária de voos comerciais da capital de Minas para Brasília; no valor pago pelo fretamento da aeronave e no procedimento que resultou na contratação do serviço.

A viagem do ano passado, conforme informado à época pela prefeitura, foi para encontro do prefeito com o presidente da República, Michel Temer, para discutir investimentos na área da saúde. Conforme a representação enviada ao TC, Kalil deve ser citado "para apresentação de defesa e esclarecimentos que entender cabíveis quanto às irregularidades apontadas".

Alexandre Kalil, ex-presidente do Atlético-MG e atual prefeito de Belo Horizonte, defende os altos preços dos ingressos cobrados pelos grandes clubes do Brasil. Em entrevista ao jornal espanhol El País, Kalil justificou sua opinião: "No mundo inteiro, futebol não é coisa para pobre. Doa a quem doer. Ingresso é caro em todo lugar. Torcida dividida e entrada a preço de banana estragada só existem no Brasil. O Atlético coloca ingresso a 20 reais e não lota o estádio. Futebol não é público, não é forma de ajuda social”.

Durante o tempo que presidiu o Atlético-MG, o clube alvinegro teve a maior renda de uma partida de futebol realizada no Brasil. Na final da libertadores, a partida contra o Olimpia no Mineirão teve a presença de 58.620 torcedores, que pagaram em média cerca de R$250 pelo ingresso, e arrecadou mais de 14 milhões de reais.

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Em 2008, quando o Atlético-MG ficou na 12ª posição da tabela, Alexandre Kalil colocou os ingressos ao valor de R$ 5, visando atrair mais torcedores. Mas explicou que isso aconteceu por ter sido "em outra época". 

O Atlético-MG teve um grande aumento no seu faturamento anual, saindo de R$ 58 milhões, em 2008 - época do primeiro ano de mandato de Kalil como presidente -, para R$316 milhões na última temporada.

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O prefeito eleito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), tomou posse neste domingo, 1, no cargo cobrando "juízo" dos vereadores da cidade e sugeriu que abram mão de indicações para o governo. Os parlamentares tomaram posse na mesma cerimônia.

Em discurso, Kalil disse que é preciso governar para quem precisa, e que isso "é governar abrindo mão de cargos, abrindo mão de emprego, abrindo mão de gastos desnecessários, levando remédio para esse povo. Todos nós somos responsáveis por essa gente desesperada", afirmou, se dirigindo diretamente aos vereadores.

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Em outro recado aos vereadores, Kalil afirmou existir hoje uma "nova era". "Os que não entenderem que essa era chegou, o povo de Belo Horizonte vai saber o mais rápido do que pensa", avisou.

Segundo o prefeito "todo o dinheiro do município não será canalizado para troca de favores e empregos desnecessários". "Então, senhores vereadores, muito juízo. Muito juízo nesse momento. Todos nós precisamos de muito juízo nesse momento. Nós vamos reformular a política nessa cidade", disse.

O discurso de "alerta" de Kalil ocorre momentos antes da eleição para a presidência da Câmara Municipal. O candidato de Kalil é Doutor Newton (Pros). O concorrente adversário é Pastor Henrique Braga (PSDB), atual vice-presidente da Casa mas que assumiu o posto de presidente com o afastamento do cargo, pela justiça, do presidente Wellington Magalhães (PTN), investigado por suspeitas de irregularidades em licitações.

A cerimônia de posse de Kalil e vereadores da capital mineira foi marcada por protestos contra o presidente Michael Temer (PMDB). O parlamentar reeleito, Gilson Reis (PC do B), pediu "diretas já", ao fazer o juramento de posse. Pedro Patrus (PT), no mesmo momento, gritou "Fora Temer" ao microfone, gesto repetido Áurea Carolina (PSOL), vereadora mais votada da cidade.

A dez dias do segundo turno, pesquisa Ibope/TV Globo divulgada na quinta-feira (20) mostra o empresário Alexandre Kalil (PHS) com 41% das intenções de votos, ante 35% do deputado estadual João Leite (PSDB). Na primeira etapa de votação, em 2 de outubro, o tucano ficou à frente do rival, com 33,40% dos votos, ante 26,56% do adversário.

O resultado aponta empate no limite da margem de erro, que é de três pontos porcentuais para mais ou para menos. Kalil, teria, portanto, entre 38% e 44%, ante mínima de 32% e máxima de 38% de João Leite.

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O nível de confiança do levantamento é de 95%. Isso quer dizer que, com base na margem de erro, a possibilidade de os números corresponderem à realidade é de 95%.

Na pesquisa anterior do Ibope, divulgada em 10 de outubro, João Leite aparecia em vantagem, com 46% dos votos, contra 33% de Kalil.

Considerando apenas os votos válidos - quando são desconsiderados intenções de voto em branco, nulos e de indecisos -, o concorrente do PHS tem 54%, ante 46% de João Leite.

Votos brancos, nulos, ou eleitores que afirmaram que não votarão em nenhum dos candidatos somaram 18%, enquanto 6% disseram que não sabem quem escolherão ou preferiram não responder.

Ibope ouviu, entre os dias 17 e 20, de outubro, 1001 eleitores. O levantamento foi registrado no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) sob o número 02120/2016.

Aprovação

A pesquisa mostrou ainda que 61% dos eleitores não aprovam a administração de Marcio Lacerda (PSB), que está em seu segundo mandato como prefeito. Do total, 31% concordam com o seu modo de governar e 8% não responderam ao questionamento.

O deputado estadual Délio Malheiros (PSD), vice-prefeito da capital, foi o candidato de Marcio Lacerda na disputa pela sucessão na capital mineira. O parlamentar, no entanto, ficou em quinto lugar na briga pelo primeiro turno, com 5,45% dos votos. Além de João Leite e Kalil, também ficaram à sua frente Rodrigo Pacheco (PMDB) e Reginaldo Lopes (PT). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Primeira Liga, responsável pela organização da Liga Sul-Minas-Rio, sofreu nova turbulência neste sábado (19). Alexandre Kalil, ex-presidente do Atlético Mineiro, anunciou que saiu do cargo de chefe-executivo da liga responsável por organizar a competição, que tem a sua primeira edição prevista para ser disputada em 2016.

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"Acabei de comunicar o presidente do Flamengo a minha saída da Primeira Liga. Desejo sucesso a eles", escreveu Kalil em seu perfil no Twitter, rede de microblogs na internet, sem dar maiores detalhes sobre as razões da sua saída da liga.

Certo mesmo é a que a Primeira Liga tem enfrentado alguns problemas nas últimas semanas. O Cruzeiro chegou a deixar o torneio, alegando que a disputa não seria rentável, mas a situação parecia estar pacificada nos últimos dias, quando o time mineiro recuou de sua decisão e voltou para o torneio.

O principal problema parece estar relacionado com a negociação dos direitos de transmissão e o seu parcelamento entre os clubes. Mesmo faltando pouco mais de um mês para o início da disputa, os direitos ainda não foram adquiridos por nenhuma rede de televisão e ainda não está claro como será a divisão, com alguns clubes reclamando como eles serão repartidos.

De qualquer modo, a Sul-Minas-Rio já teve a sua tabela divulgada, com início previsto para 27 de janeiro de 2016. E os clubes confirmados para essa primeira edição são Cruzeiro, Fluminense, Criciúma, Atlético Paranaense, Grêmio, Internacional, Coritiba, Avaí, Figueirense, Atlético-MG, América-MG e Flamengo.

Menos de uma semana após ter dado seu aval oficial à competição da Liga Sul-Minas-Rio, a CBF voltou atrás nesta segunda-feira (20). A entidade informou da necessidade de uma aprovação através de assembleia geral e irritou o CEO da liga, o ex-presidente do Atlético-MG Alexandre Kalil. O dirigente disparou críticas à CBF e garantiu que o torneio sai no próximo ano "de qualquer jeito".

Kalil esteve reunido com a CBF durante toda a tarde. A reunião estava marcada desde quinta-feira passada e serviria apenas para finalizar os detalhes do torneio. Era esperada para esta segunda a divulgação da tabela, com cinco datas. Mas, quando chegou ao encontro, Kalil foi informado que a CBF não poderia avalizar a competição.

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Questionado pela reportagem sobre o motivo, Kalil demonstrou irritação. "A explicação é uma só: a casa dos 7 a 1 não quer saber do futebol brasileiro", disparou o dirigente. "Não tem outra explicação. Nenhuma explicação. Nós vamos fazer a competição de qualquer maneira."

A CBF vem sofrendo pressão de federações contrárias à competição. Na sexta-feira, a Federação de Futebol do Rio (Ferj) encaminhou ofício pedindo veto à liga. O mesmo já havia sido feito há algumas semanas.

Segundo Kalil, a liga está amparada na lei. "Nós vamos fazer a liga porque vamos seguir a lei. Para fazer liga de basquete não precisa de aprovação de confederação, por que nós precisaríamos?", indagou. "Foram eles (CBF) que nos chamaram para conversar, e não o contrário. Nós não precisamos do aval de ninguém."

Na próxima sexta-feira, representantes dos 15 clubes que integram a liga vão se reunir em Belo Horizonte. "Essa reunião já estava marcada. Na segunda-feira, sai a tabela. A liga está na rua", afirmou Alexandre Kalil.

O presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, voltou atrás e anunciou nesta quarta-feira que vai disputar uma vaga na Câmara dos Deputados pelo PSB. No entanto, seguido o caminho do prefeito de Belo Horizonte e correligionário Marcio Lacerda, assim como das bancadas estadual e federal socialista, afirmou que não vai pedir votos para Tarcísio Delgado, candidato de seu partido ao governo, e que apoiará o ex-ministro Pimenta da Veiga (PSDB) para o Executivo estadual, além do ex-governador tucano Antonio Anastasia para o Senado.

Kalil é considerado "puxador de votos" por causa da conquista da Copa Libertadores pelo Atlético no ano passado e foi convencido a participar da disputa por Lacerda em reunião na manhã desta quarta. A avaliação é de que ele pode ajudar a aumentar a bancada socialista de Minas na Câmara, composta atualmente apenas pelo presidente do diretório mineiro do PSB, Júlio Delgado, e Stefano Aguiar.

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Ao anunciar sua candidatura, o cartola afirmou que não está "nem ligando" para a possibilidade de punição por engrossar a dissidência do PSB no Estado, que também conta com os três representantes do partido na Assembleia Legislativa de Minas. "Já tinha declarado meu compromisso com Anastasia, mas me reuni com Dinis Pinheiro (PP) e Pimenta da Veiga (PSDB) e quero deixar claro que apoio a chapa Pimenta, Dinis, Anastasia", disse.

Kalil não se posicionou em relação à corrida presidencial e disse que não manteve contato com nenhum dos candidatos. O cartola é amigo de Aécio Neves, que é cruzeirense.

O Atlético Mineiro apresentou nesta segunda-feira, em evento realizado na sua sede administrativa, o novo uniforme do clube para a temporada 2014. O lançamento da camisa marcou o início oficial da parceria entre o atual campeão da Copa Libertadores e a Puma, fornecedora de material esportivo, que assinou contrato por dois anos com a equipe.

A camisa número um, a listrada, tem o escudo sobre a listra preta e número preto, com gola em V, mangas pretas e o escudo alusivo ao título da Libertadores. A camisa número dois, a branca, não possui gola em V e tem detalhes pretos nas laterais, além do escudo da conquista da Libertadores. A camisa preta de goleiro tem detalhes em cinza nas laterais e a de treino é amarela, com a parte superior preta e finas listras pretas.

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O presidente da Puma no Brasil, Roberto Goldminc, revelou otimismo na possibilidade do Atlético-MG voltar a ser campeão da Libertadores em 2014. "Para nós, da Puma, é um orgulho estar aqui assinando e carimbando essa parceria que une mais de 200 anos de tradição. Juntam-se duas histórias de sucesso para continuar nessa trilha. É motivo de orgulho assinar contrato com o futuro bicampeão da Copa Libertadores", disse.

Já o presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, foi mais comedido e apenas disse esperar que a parceria seja duradoura, ao contrário do que aconteceu com a Lupo, com quem o clube rompeu o contrato após o fim do primeiro ano da parceria, abrindo espaço para firmar o acordo com a Puma.

"Quero desejar muita sorte ao nosso novo parceiro, que se soma ao Banco BMG e à MRV Engenharia estampando a nossa camisa. Tenho certeza que será uma parceria duradoura. Temos que nos manter de forma permanente a garantir o sucesso do nosso escudo para, cada vez mais, atrair parceiros desse nível", declarou.

A estreia do novo uniforme será nesta quarta-feira, diante do Nacional, do Paraguai, no Independência, pela quarta rodada do Grupo 4 da Libertadores. De acordo com o clube, as camisas estarão à venda a partir de 25 de março, nas Lojas do Galo, e do dia 5 de abril, em todo o mercado.

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