Antes de ir à Bolívia, São Paulo cobra foco em clássico
Um clássico que vale apenas pela rivalidade e uma partida fundamental para a sobrevivência na Libertadores em um espaço de quatro dias. Apesar da prioridade pela competição continental, o time tricolor sabe que não pode abrir mão de enfrentar o rival em condições de vencer e vai com o que Ney Franco considera sua força máxima.
Mesmo cientes da importância do jogo de La Paz, os jogadores garantem que a concentração e atenção estarão 100% no arquirrival até a hora da partida. O grupo acredita que, se começar a pensar no The Strongest com um jogo por fazer, pode comprometer todo o planejamento.
"A Libertadores é na quinta, o Corinthians é domingo. Não adianta pensarmos na Libertadores antes de enfrentar o Corinthians, não funciona assim. Há três semanas ficam falando muito da Libertadores, mas estamos fazendo bons jogos e não levamos gols nos últimos dois jogos", lembrou o lateral Carleto.
Pelo menos no discurso, o elenco acredita que o esforço de encarar um rival com força máxima mesmo às vésperas de um jogo mais importante é válido porque uma vitória pode fazer o time chegar com moral à Bolívia.
"Clássico é muito importante e tem uma vibração diferente, a torcida fica ansiosa por uma vitória e se você ganha vai com a moral lá em cima. Se conseguirmos uma vitória vamos com bastante moral para o jogo da Libertadores", ponderou Jadson.
Ney Franco fez mistério no treino desta sexta-feira e deixou para realizar o coletivo que definirá a equipe na atividade de sábado, que será fechada para a imprensa. O provável São Paulo deve ter Rogério Ceni; Rodrigo Caio, Rafael Toloi, Edson Silva e Carleto; Denilson, Maicon, Jadson e Ganso; Osvaldo e Luis Fabiano.