As boas surpresas do Estadual 2013

A equipe de Esportes do LeiaJá escolheu as quatro times que surpreenderam até agora no Pernambucano, com exceção do Ypiranga, que está no G4

por Geraldo de Fraga ter, 16/04/2013 - 08:38
Arte/Adriana Santos

Pesqueira - Presidente sonhador, mas campanha pé no chão e surpreendente

 

O presidente do clube, que disputaria a Série A1 pela primeira vez, Aprígio de França, sonhava alto para 2013 e, antes da disputa, disse que entraria para brigar pelas vagas na Copa do Brasil e na Série D. Não conseguiu uma coisa nem outra.

No primeiro turno, o time ficou na quinta colocação. No segundo, o Pesqueira repetiu a mesma colocação e ao mesmo tempo que lamentou um pouco, conseguiu até comemorar o fato de ter ficado perto do G4.

Pelo menos, um desejo do presidente se realizou: vencer um dos três granes da Capital. E assim foi realizado na vitória contra o Náutico, por 3 x 2, no Gigante do Agreste, em Garanhuns.

É válido lembra que o dirigente afirmou que queria ganhar nos Aflitos, jogo que aconteceu no primeiro turno. Mas, jogando em casa, o Timbu venceu por 3 x 1.

Petrolina - Da pobreza extrema do primeiro turno à boa evolução no segundo. E no Octogonal, como será?

No início do ano, o Petrolina foi apontado  por quase toda a imprensa pernambucana como um sério candidato ao rebaixamento. Motivo: as condições precárias nas quais o clube se encontrava.

O time começou 2013 com apenas 15 jogadores no elenco, cheio de problemas financeiros e, até mesmo, sem treinador. O dinheiro era tão escasso faltava bolas novas para o treinamento e a solução encontrada foi costurar as velhas para que seus atletas pudessem treinar. O resultado não poderia ter sido outro. No primeiro turno, a Fera Sertaneja amargou a lanterna, com apenas um ponto conquistado.

No início do segundo turno, a coisa não só parecia que não melhoraria, como tinha tudo para piorar. Logo de cara, o time levou a maior goleada do campeonato: 8 x 0 contra o Náutico, nos Aflitos, ainda na primeira rodada.

Porém, o time sertanejo conseguiu melhorar um pouco com a chegada de novos reforços. Dez novos atletas vieram de uma só vez em fevereiro, com o time conseguindo uma reação e fazendo um segundo turno razoável, terminando na oitava colocação, com 12 pontos. 

Resta saber agora se o time vai continuar com essa pegada no Octogonal contra o rebaixamento ou se vai voltar a ser a equipe do primeiro turno.

Porto - A velha política de tentar revelar atleta mesclada com usar velhos conhecidos. Essa mistura parece vir dando certo.

 

Como já é da política do clube, o Gavião investiu em um elenco jovem, com o objetivo de revelar jogadores. No primeiro turno, péssima campanha. O time terminou na vice-lanterna com 6 pontos e apenas uma vitória. Com isso, passou a ser apontado um dos candidatos ao rebaixamento. No segundo turno, o clube reagiu e chegou a almejar até um lugarzinho nas semifinais, mas não fez o suficiente para alcançar o G-4 e ficou de fora. O Tricolor do Agreste acabou na sexta colocação, com 13 pontos. Mesmo assim, chega com moral para lutar no Octogonal que definirá os dois rebaixados.

Chã Grande - Instabilidade normal para um estreante. Grandes partidas misturadas com vexames.

Estreante na primeira divisão, junto com o Pesqueira, e com um orçamento limitadíssimo, o Chã Grande fez um primeiro turno mediano. Mandado seus jogos no Carneirão, em Vitória, o clube ficou em sexto, com 8 pontos. No segundo turno, completamente instável, misturou goleadas sofridas para o Serra Talhada, por 4x0, com vitória contra o Santa Cruz, por 1x0, em pleno Arruda. Assim, acabou em nono lugar. Porém, não dá para ser considerado uma decepção por ser seu primeiro ano na divisão principal de Pernambuco. 

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