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O jornal italiano Gazzetta dello Sport publicou nesta quinta-feira uma lista das contratações mais decepcionantes do futebol no país. Entre os escolhidos está o brasileiro Lucas Paquetá, do Milan.

O artigo reuniu transferências das duas últimas temporadas do futebol italiano e escolheu 11 jogadores. A justificativa para colocar Paquetá na lista foi a perda de espaço do jogador com os treinadores que vieram depois de Gennaro Gattuso.

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Paquetá chegou ao Milan em 2018 e foi contratado por cerca de R$ 150 milhões na cotação da época. Na atual temporada, o brasileiro entrou em campo em 19 partidas e não fez nenhum gol até o momento.

Confira abaixo a "seleção das decepções":

Goleiro: Meret (Napoli)

Lateral-direito: Spinazzola (Roma)

Zagueiros: Godín (Inter de Milão) e Vavro (Lazio)

Lateral-esquerdo: Barreca (Genoa)

Meio-campistas: Rabiot (Juventus), Pastore (Roma) e Lucas Paquetá (Milan)

Atacantes: Verdi (Torino), Sanchez (Inter de Milão) e Lozano (Napoli)

Pesqueira - Presidente sonhador, mas campanha pé no chão e surpreendente

 

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O presidente do clube, que disputaria a Série A1 pela primeira vez, Aprígio de França, sonhava alto para 2013 e, antes da disputa, disse que entraria para brigar pelas vagas na Copa do Brasil e na Série D. Não conseguiu uma coisa nem outra.

No primeiro turno, o time ficou na quinta colocação. No segundo, o Pesqueira repetiu a mesma colocação e ao mesmo tempo que lamentou um pouco, conseguiu até comemorar o fato de ter ficado perto do G4.

Pelo menos, um desejo do presidente se realizou: vencer um dos três granes da Capital. E assim foi realizado na vitória contra o Náutico, por 3 x 2, no Gigante do Agreste, em Garanhuns.

É válido lembra que o dirigente afirmou que queria ganhar nos Aflitos, jogo que aconteceu no primeiro turno. Mas, jogando em casa, o Timbu venceu por 3 x 1.

Petrolina - Da pobreza extrema do primeiro turno à boa evolução no segundo. E no Octogonal, como será?

No início do ano, o Petrolina foi apontado  por quase toda a imprensa pernambucana como um sério candidato ao rebaixamento. Motivo: as condições precárias nas quais o clube se encontrava.

O time começou 2013 com apenas 15 jogadores no elenco, cheio de problemas financeiros e, até mesmo, sem treinador. O dinheiro era tão escasso faltava bolas novas para o treinamento e a solução encontrada foi costurar as velhas para que seus atletas pudessem treinar. O resultado não poderia ter sido outro. No primeiro turno, a Fera Sertaneja amargou a lanterna, com apenas um ponto conquistado.

No início do segundo turno, a coisa não só parecia que não melhoraria, como tinha tudo para piorar. Logo de cara, o time levou a maior goleada do campeonato: 8 x 0 contra o Náutico, nos Aflitos, ainda na primeira rodada.

Porém, o time sertanejo conseguiu melhorar um pouco com a chegada de novos reforços. Dez novos atletas vieram de uma só vez em fevereiro, com o time conseguindo uma reação e fazendo um segundo turno razoável, terminando na oitava colocação, com 12 pontos. 

Resta saber agora se o time vai continuar com essa pegada no Octogonal contra o rebaixamento ou se vai voltar a ser a equipe do primeiro turno.

Porto - A velha política de tentar revelar atleta mesclada com usar velhos conhecidos. Essa mistura parece vir dando certo.

 

Como já é da política do clube, o Gavião investiu em um elenco jovem, com o objetivo de revelar jogadores. No primeiro turno, péssima campanha. O time terminou na vice-lanterna com 6 pontos e apenas uma vitória. Com isso, passou a ser apontado um dos candidatos ao rebaixamento. No segundo turno, o clube reagiu e chegou a almejar até um lugarzinho nas semifinais, mas não fez o suficiente para alcançar o G-4 e ficou de fora. O Tricolor do Agreste acabou na sexta colocação, com 13 pontos. Mesmo assim, chega com moral para lutar no Octogonal que definirá os dois rebaixados.

Chã Grande - Instabilidade normal para um estreante. Grandes partidas misturadas com vexames.

Estreante na primeira divisão, junto com o Pesqueira, e com um orçamento limitadíssimo, o Chã Grande fez um primeiro turno mediano. Mandado seus jogos no Carneirão, em Vitória, o clube ficou em sexto, com 8 pontos. No segundo turno, completamente instável, misturou goleadas sofridas para o Serra Talhada, por 4x0, com vitória contra o Santa Cruz, por 1x0, em pleno Arruda. Assim, acabou em nono lugar. Porém, não dá para ser considerado uma decepção por ser seu primeiro ano na divisão principal de Pernambuco. 

Central - Dois turnos completamente distintos. Os planos planos para o G4 se tranformaram em medo do rebaixamento.

 

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A Patativa foi certamente uma das maiores decepções do Campeonato Pernambucano 2013. No primeiro turno o time até fez bonito e terminou na segunda colocação, com 19 pontos, ao lado do Náutico, perdendo apenas no saldo de gols.

Mas mesmo assim, o Central já dava indícios de que ambiente em Caruaru era conturbado. O atacante Luís Carlos, principal contratação para 2013, foi dispensado após quebrar a porta do vestiário do Lacerdão.

O jogador atuou em seis partidas e não marcou um gol sequer. Antes, o técnico Marcelo Rocha já havia sido demitido, após a quarta rodada, e saiu detonando os dirigentes alvinegros.

No segundo turno, com a entrada de Sport, Santa Cruz e Salgueiro na competição, o Central entrou em queda livre. A crise em Cararu é tanta que o time fez até greve, no início deste mês de abril. O resultado não poderia ser outro: a Patativa ficou em décimo no segundo turno e o sonho do G-4 acabou se transformando em luta para não ser rebaixado.

Belo Jardim - Ritmo de queda. Nem mesmo a poderosa "Jacuba" parece dar jeito.

Terceiro colocado no primeiro turno, o Calango decepcionou criou boa expectativa com o futebol apresentado na primeira frase, mas acabou decepcionando neste segundo. Com dez pontos ganhos, terminou como décimo colocado e será mais um que lutará para não voltar para a segunda divisão do Estadual, chegando enfraquecido para o Octogonal. Nem a exótica “Jacuba”, bebida energética com água, rapadura e suco de limão, servida nos treinos, deu força ao time.

Salgueiro - Quanto mais alto o voo, maior a queda. De "quarta força" a possível rebaixado para a Série A2.

Como era um dos representantes de Pernambuco na Copa do Nordeste, o Carcará não disputou o primeiro turno do Estadual 2013, a exemplo de Santa Cruz e Sport. Com isso, criou-se uma expectativa dos pernambucanos, com muitos afirmando que o Salgueiro, definitivamente, era a quarta força do futebol estadual.

A campanha no Copa do Nordeste não foi das melhores, pois o time não passou da primeira fase. Porém, com uma situação finaceira diferenciado dos demais clubes do interior, a equipe foi irreconhecível no Estadual. Limitou-se a apenas um feito, ao bater o Sport por 2x1, no Cornélio de Barros.

De sério candidato a lutar por uma vaga na semifinal, pelas previsões de boa parte da imprensa, o Carcará terminou na vice-lanterna da fase, com modestos 11 pontos. Possível queda seria um desastre para o clube.

Serra Talhada - Não bastasse as limitações do elenco, a lambança passou para fora das quatro linhas.

O Serra Talhada era outra equipe do interior que sonhava com o G-4, mas ficou só na promessa. Quarto colocado no primeiro turno, com 13 pontos, o time sertanejo também fez uma campanha medíocre no segundo. Acabou na lanterna, com 11 pontos, e ainda perdeu os pontos da vitória contra o Salgueiro por ter escalado um jogador em situação irregular.

A maior competição esportiva do planeta sempre é marcada por momentos inesquecíveis. Quase sempre acompanhados de lágrimas. Sejam elas de alegria ou de tristeza. De uma conquista inesperada ou de uma amarga frustração. Para ilustrar esses momentos, o LeiaJá preparou as principais surpresas e decepções do Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres 2012.

Com um investimento de R$ 1,76 bilhão no ciclo olímpico de 2009/2012, valor seis vezes maior que o aplicado no período 2001/2004 (R$ 280 milhões), o Brasil teve a melhor participação Olímpica de sua história em número de medalhas. Foram três de ouro, cinco de prata e nove de bronze. Entretanto, o número de atletas no lugar mais alto do pódio foi menor que há oito anos. Em Atenas 2004, cinco brasileiros conquistaram o almejado ouro.

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Para deixar a situação do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) ainda mais constrangedora, a quantidade de brasileiros em finais nos Jogos de Londres foi inferior a Pequim 2008. Foram 35 contra 41. Um balde de água gelada nos pretensiosos discursos dos cartolas dos “esportes amadores” do Brasil e um alerta para o país que vai sediar a próxima edição da Olimpíada.

Nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, a nova promessa é ficar no Top 10 no quadro geral de medalhas.

SURPRESAS

Judô

Logo no primeiro dia de competições dos Jogos Olímpicos de Londres 2012, a jovem Sarah Menezes, 48kg, proporcionou uma das maiores alegrias para o Brasil. Aos 22 anos, a piauiense ganhou o primeiro ouro olímpico para uma mulher no judô. E o lugar mais alto do pódio foi coroado com um ippon na romena Alina Dumitru, campeã dos Jogos de Pequim 2008. Menção honrosa para Felipe Kitadai, bronze na categoria até 60kg.

Ginástica

No dia 6 de agosto de 2012, na Arena de North Greenwich, Arthur Zanetti fez história para o esporte brasileiro. Principalmente para a ginástica. Com a nota 15.900, o paulista de 22 anos se tornou o primeiro medalhista na modalidade em Jogos Olímpicos – e logo em sua estreia na competição. A atuação praticamente perfeita na prova de argola rendeu o inédito ouro e, de quebra, desbancou o favorito Yibing Chen, da China.

Pentatlo Moderno

Responsável pela 17ª e última medalha para o Brasil nos Jogos de Londres 2012, a pernambucana Yane Marques surpreendeu o país na desconhecida modalidade do Pentatlo Moderno. Na prova que testa as habilidades dos atletas em cinco esportes (esgrima, natação, hipismo, tiro e corrida), a ilustre cidadã de Afogados da Ingazeira ficou com o inédito bronze. O ouro foi para a lituana Laura Asadauskaite e a prata ficou com a britânica Samantha Murray.

Boxe

Esporte praticamente sem apoio e incentivos financeiros, o boxe surpreendeu e trouxe três medalhas para o Brasil. Destaque para os irmãos Esquiva e Yamaguchi Falcão, prata e bronze nas categorias 75kg e 81kg, respectivamente. No feminino, Adriana Araújo levou o bronze.

DECEPÇÕES

Atletismo

Indiscutivelmente a maior decepção nos Jogos Olímpicos de Londres 2012. Um dos esportes com mais investimentos no Brasil, o atletismo não conquistou medalhas e, de quebra, ainda proporcionou cenas bizarras para o país sede da próxima Olimpíada.

Fabiana Murer – A culpa foi do vento. Pelo menos foi o que alegou a brasileira ao abortar os saltos ainda na etapa classificatória. Campeã mundial de salto com vara indoor e outdoor, Murer não conseguiu ultrapassar a marca de 4,55m, ficou de fora da final e terminou na singela 14ª colocação.

Maurren Maggi – Atual campeã olímpica, a experiente atleta não passou das eliminatórias do salto em distância. A marca de 6,37m colocou a brasileira em sétimo lugar em sua bateria. Vale ressaltar que o ouro em Pequim veio com um salto de 7,04m.

Futebol masculino

A cada quatro anos o mesmo discurso: “falta o ouro Olímpico”. Depois de Londres 2012, o enfadonho desejo brasileiro vai continuar. Só que ainda mais amargo. Com diversas peças da seleção principal, os comandados de Mano Menezes, capitaneados por Thiago Silva, Oscar, Neymar e Leandro Damião, ficaram apenas com a prata. Na edição olímpica que grandes potências ficaram de fora (Argentina, Itália, Alemanha, França...) e que as demais foram eliminadas prematuramente (Uruguai, Espanha e Grã-Bretanha), o Brasil perdeu na final por 2x1 para o México. Gols de Peralta, com direito a abertura do marcador com apenas 29 segundos. Hulk descontou no finalzinho.

Futebol feminino

A geração de Marta, eleita cinco vezes a melhor jogadora do mundo, segue em decadência e sem grandes conquistas. Depois de bater na trave, ficando com a prata em Atenas 2004 e Pequim 2008, a seleção brasileira de futebol feminino foi eliminada ainda nas quartas de final para o Japão por 2x0. No final, as japonesas acabaram ficando com a prata, após derrota para os Estados Unidos por 2x1.

Vôlei masculino

A decepção não é pela honrosa medalha olímpica de prata e, sim, pela forma que aconteceu. Na final de Londres 2012, o confronto entre as favoritas seleções de Brasil e Rússia entra no livro das “incríveis viradas”. Depois de vencer os dois primeiros sets (25/19 e 25/20), os brasileiros comandados por Bernardinho não conseguiram brecar a reação russa do técnico Vladimir Alekno. Após alterar o posicionamento do gigante Dmitriy Muserskiy, que no alto dos seus 2,18m fez 31 pontos, virou para 3 a 2 (29/27, 25/22 e 15/19). Segunda prata consecutiva do vôlei masculino, que foi ouro em Atenas.

Natação

Em todos os debates ou análises era praticamente uma garantia que um ouro seria proporcionado por Cesar Cielo. Atual campeão Olímpico e recordista mundial nos 50m livre, o brasileiro ficou apenas com o bronze em Londres. Surpreendendo, o francês Florent Manaudou (21s34) levou o ouro e a prata ficou com o norte-americano Cullen Jones (21s54). Cielo fez 21s59 e o outro brasileiro na prova, Bruno Fratus, ficou em quarta com 21s61.

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