Gritos e oração na preleção do Recife Mariners
Mãos batendo forte no peito. Gritos e mais gritos. Ao fundo, o técnico Lucas Cisneiros realizava a sua preleção. Tudo isto aconteceu no vestiário dos Aflitos, que desta vez não recebeu nenhum time de futebol. O esporte era outro. O futebol americano e o vestiário era comandado pelo Recife Mariners.
Cada jogador com o seu ritual de concentração. Uns mais calmos outros mais nervosos, andando para um lado e para o outro na expectativa da partida decisiva. Enquanto o treinador explicava a importância daquela partida para os Mariners, sempre com frases fortes e de efeito.
“Vamos representar e respeitar este manto alviazulino. Várias pessoas vieram torcer por nós hoje. Vamos respeitar o adversário, mas hoje somos Pernambuco e temos que vencer. Vamos lá para dentro (do campo) e vamos ganhar esta partida”, dizia aos berros Lucas Cisneiros.
Depois de ouvir as palavras do comandante, os jogadores seguiram para o corredor que dá acesso ao gramado. Foi lá o local da última oração, das últimas palavras de incentivo antes de subir e encontrar a torcida e o Confiança Imortais de Sergipe, o adversário deste domingo no Campeonato Brasileiro.