Após conversa, Hamilton reafirma amizade com Rosberg
Cinco dias após negar qualquer amizade com o alemão Nico Rosberg, o inglês Lewis Hamilton revelou uma conversa com o companheiro de Mercedes e reafirmou o bom relacionamento com o amigo de adolescência. Os dois entraram em atrito durante o GP de Mônaco de Fórmula 1 no fim de semana passado.
"Somos amigos há um bom tempo e, como amigos, temos nossos altos e baixos. Hoje pudemos conversar e estamos bem, continuamos amigos", declarou Hamilton em sua conta no Twitter. Ele ainda adicionou a hashtag "#noproblem" (sem problemas) e uma foto antiga dos dois pilotos, ainda adolescentes, no post.
Hamilton e Rosberg protagonizaram a primeira polêmica dentro da Mercedes, que venceu as seis corridas da temporada até agora. A "guerra fria" entre os dois pilotos teve início no treino classificatório quando o alemão liderava a sessão, com a pole position encaminhada, e cometeu um erro que obrigou o fim precoce da sessão.
O inglês acabou sendo prejudicado porque vinha fazendo tempo superior ao companheiro quando a atividade foi suspensa. Rosberg chegou a ser investigado pelos comissários da prova, mas foi absolvido. Hamilton, contudo, não escondeu a insatisfação, que aumentou no domingo quando o alemão ganhou a corrida de ponta a ponta.
No apertado circuito de rua de Montecarlo, Hamilton perdeu uma grande chance de ultrapassagem por causa da entrada do safety car na pista. E, ao fim da prova, cobrou a Mercedes por não ter antecipado sua parada, que lhe daria melhores chances na corrida. Depois, sugeriu que a equipe favoreceu Rosberg.
A polêmica, enfim, parece ter sido finalizada nesta sexta com a conversa entre os dois pilotos. Na quinta-feira, o chefe de equipe Toto Wolff, minimizou a disputa entre os dois. "Fizeram algumas comparações com a rivalidade entre Senna e Prost, o que foi um elogio a Lewis e Nico, mas a situação aqui é bem diferente", declarou o dirigente.
"Nossa filosofia é de permitir que nossos pilotos disputem entre si: vamos deixá-los brincando com seus brinquedos, a não ser que os quebrem. Eles sabem que não vamos tolerar qualquer incidente", enfatizou Wolff.