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Lewis Hamilton vai trocar de equipe no fim deste ano. O heptacampeão mundial deixará a Mercedes para defender a Ferrari a partir da temporada 2025 da Fórmula 1. A mudança de time foi confirmada nesta quinta-feira por ambas as equipes, duas das mais tradicionais da categoria.

"A escuderia Ferrari tem a satisfação de anunciar que Lewis Hamilton vai se juntar ao time em 2025, num contrato de múltiplos anos", anunciou o time italiano, minutos depois de a Mercedes oficializar a futura saída do inglês.

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A surpreendente troca de equipe é considerada uma das maiores notícias da F-1 nos últimos anos, principalmente porque Hamilton havia renovado seu contrato com a Mercedes em agosto do ano passado. Segundo divulgado pela equipe na época, o vínculo se encerraria somente em 2025.

Mas, nesta quinta, o time revelou que Hamilton "ativou uma opção em seu contrato" para deixar a equipe antes do planejado inicialmente. O piloto, assim, vai encerrar uma relação de 17 anos com a Mercedes-Benz, que era a fornecedora dos motores da McLaren, na época em que o inglês defendia a equipe. Somente com a equipe Mercedes Hamilton finalizará uma história de 11 anos.

"Tive 11 anos incríveis com esta equipe e estou muito orgulhoso do que conquistamos juntos", disse Hamilton, em referência aos seis títulos mundiais conquistados pelo time - seu primeiro foi obtido na McLaren, sua primeira equipe na F-1. "A Mercedes faz parte da minha vida desde os meus 13 anos. É um lugar onde cresci, então tomar a decisão de sair foi uma das mais difíceis que já tive. Mas é o momento certo para dar esse passo e estou animado para assumir um novo desafio."

A temporada 2024, portanto, será a última de Hamilton pilotando na Mercedes. "Serei eternamente grato pelo incrível apoio da minha família Mercedes, especialmente do Toto (Wolff) por sua amizade e liderança e quero terminar juntos em alta. Estou 100% comprometido em entregar o melhor desempenho possível nesta temporada e fazer do meu último ano com os Silver Arrows (flechas prateadas) um ano inesquecível."

A transferência já se torna uma das maiores e mais rumorosas da história da Fórmula 1, não apenas por envolver duas das maiores equipes da categoria, como também um dos maiores pilotos. Hamilton é o recordista de títulos ao lado do alemão Michael Schumacher, com sete troféus, além de deter os principais recordes da F-1.

O acerto surpreende tanto por causa da renovação de Hamilton com a Mercedes, no ano passado, quanto devido ao recente novo contrato de Charles Leclerc com a Ferrari. Na semana passada, o time italiano estendeu seu vínculo com o piloto de Mônaco por "múltiplos anos", sem especificar uma data. O contrato dele se encerraria ao fim deste ano.

Ter Leclerc e Hamilton na mesma equipe poderia gerar ruídos e mais trabalho na criticada gestão da Ferrari, alvo de diversas críticas nos últimos anos por constantes erros dentro e fora da pista. Historicamente, a equipe costuma ter uma hierarquia de pilotos, ao contrário de outros times, que deixam seus atletas se enfrentarem nas pistas.

Hamilton deve ocupar a vaga do espanhol Carlos Sainz Jr., cujo contrato também se encerra neste ano. A imprensa europeia já especulava desde o ano passado sobre o futuro do piloto da Espanha, que deve mesmo deixar o time ao fim de 2024. Agora as especulações serão sobre o futuro companheiro do inglês George Russell na Mercedes a partir de 2025.

O inglês Lewis Hamilton está perto de acertar sua transferência para a Ferrari, afirmou o site Motorsport.com. De acordo com o veículo, o heptacampeão mundial, atualmente na Mercedes, pode ser anunciado pela equipe italiana até o fim desta semana, com contrato vigente a partir da temporada 2025 da Fórmula 1.

Sem dar maiores detalhes sobre as conversas entre Hamilton e Ferrari, o site aponta que as "negociações estão avançadas". O inglês é um dos sonhos do tradicional time italiano, que vem tentando acertar com o dono de sete títulos mundiais nos últimos anos. O piloto, contudo, renovou seu vínculo com a Mercedes no ano passado.

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De acordo com o Motorsport.com, o novo contrato com a Mercedes não seria impedimento para o acerto entre Hamilton e Ferrari. Isso porque o vínculo anunciado na temporada passada, que previa extensão do contrato até 2025, teria este último apenas como opção de renovação. Na prática, o contrato do inglês poderia ser encerrado ao fim de 2024.

A Ferrari, a Mercedes e Hamilton não se manifestaram sobre as informações publicadas pelo site, considerado uma das referências no mundo do automobilismo. Nos últimos anos, tanto a equipe italiana quanto o piloto vieram a público diversas vezes para negar rumores de uma possível negociação.

Se o acordo for confirmado, a transferência se tornará uma das maiores e mais rumorosas da história da Fórmula 1, não apenas por envolver duas das maiores equipes da categoria, como também um dos maiores pilotos. Hamilton é o recordista de títulos ao lado do alemão Michael Schumacher.

O acerto surpreenderia tanto por causa da renovação de Hamilton com a Mercedes, no ano passado, quanto devido ao recente novo contrato de Charles Leclerc com a Ferrari. Na semana passada, o time italiano estendeu seu vínculo com o piloto de Mônaco por "múltiplos anos", sem especificar uma data. O contrato dele se encerraria ao fim deste ano.

Ter Leclerc e Hamilton na mesma equipe poderia gerar ruídos e mais trabalho na criticada gestão da Ferrari, alvo de diversas críticas nos últimos anos por constantes erros dentro e fora da pista. Historicamente, a equipe costuma ter uma hierarquia de pilotos, ao contrário de outros times, que deixam seus atletas se enfrentarem nas pistas.

Num possível acordo com a Ferrari, Hamilton chegaria ao seu novo time para ocupar o lugar do espanhol Carlos Sainz Jr., cujo contrato também se encerra neste ano. A imprensa europeia já especulava desde o ano passado sobre o futuro do piloto da Espanha, que deve mesmo deixar o time ao fim de 2024.

O piloto britânico Lewis Hamilton é conhecido por sua trajetória vitoriosa na Fórmula 1. O heptacampeão mundial, porém, revelou que não gosta nem um pouco de participar de testes oficiais da modalidade. Para fugir do compromisso, o piloto da Mercedes já chegou até mesmo a fingir que estava doente.

A história inusitada foi contada por ele mesmo durante uma reunião em Brackley, sede da Mercedes. Na ocasião, ele esteve acompanhado de Toto Wolff, chefe da equipe, e de Mick Schumacher, piloto reserva. George Russell, companheiro de Hamilton, porém, passou mal e não compareceu ao evento.

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Após Toto Wolff relatar o motivo da ausência do seu subordinado, Hamilton aproveitou o momento para confessar que não é muito fã dos testes e revelou o "atestado" que ele mesmo se deu. "Fiz isso para perder os dias de teste porque geralmente não gosto deles", contou.

O piloto ainda aproveitou para fazer graça com a situação. "Quando soube que ele (Russell) estava doente, pensei 'ah, ele me superou, passou para outro nível'", brincou. Hamilton, no entanto, não ofereceu mais detalhes, nem mesmo quando o episódio aconteceu.

Hamilton já precisou ficar de fora das pistas por motivos de saúde. Perto de entrar na sua 16ª temporada consecutiva na categoria, o britânico passou mal de verdade em 2015, quando teve febre durante a realização de testes de pré-temporada em Barcelona, na Espanha. Ele foi substituído por Pascal Wehrlein, então piloto reserva.

Em 2016, o heptacampeão mundial sentiu dores no pé antes de executar testes de pneus da Pirelli, que seriam usados na temporada seguinte. Quatro anos depois, já durante a pandemia de covid-19, Hamilton testou positivo para a doença e não participou do GP do Bahrein.

Companheiros de garagem e rivais ao mesmo tempo. Assim tem sido a relação de Lewis Hamilton e George Russell nas últimas etapas da Fórmula 1. Neste domingo, no GP do Japão, os dois voltaram a travar uma batalha acirrada por posição no Circuito de Suzuka, assim como já havia acontecido no último GP de Cingapura. A dupla minimizou a batalha travada em entrevista após a corrida.

"Bem, quero dizer, com certeza conversaremos offline, essa é a melhor maneira de sempre fazer isso. Nosso objetivo final é tentar chegar à frente das Ferraris e esse era o meu objetivo hoje. É vencer as Ferraris no campeonato de construtores. Não estamos a lutar pela posição dos pilotos no campeonato, porque em primeiro lugar não estamos perto e, em segundo lugar, não estamos a lutar pelo campeonato. Agora é conseguir o máximo de pontos para a equipe e foi isso que fizemos no final", disse Hamilton, que cruzou a linha de chegada em quinto.

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No fim da corrida, Russell, que terminou em sétimo, chegou a se queixar pelo rádio por Hamilton tirá-lo da pista, mas não persistiu com as reclamações mais tarde. "Naquele momento você diz algumas coisas no rádio só para aliviar a frustração".

"Obviamente perdemos um pouco de tempo juntos, mas tudo faz parte das corridas. Me senti muito mais confortável e rápido no carro naquele momento da corrida. Obviamente fiz a primeira ultrapassagem, perdi na reta o que foi chato, e a segunda chance onde ele tinha direito à linha, faz parte da corrida. Não foram grandes posições e no final não alterou em nada o nosso resultado na corrida. Então, vamos para o próximo", completou Russell.

Em Cingapura, a dupla chegou a disputar com tudo um lugar no pódio nas últimas voltas. Quando estava em terceiro, Russell acabou cometendo um erro e bateu o carro, nem chegando a terminar a prova. Já Hamilton herdou a posição.

O piloto Lewis Hamilton, heptacampeão mundial de Fórmula 1, renovou nesta quinta-feira (31) seu contrato com a Mercedes por mais dois anos.

A equipe alemã, chefiada por Toto Wolff, encerrou uma longa novela envolvendo o futuro do britânico, que chegou até mesmo ser apontado como alvo da Ferrari.

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O mais curioso é que o anúncio ocorreu um dia antes do início do prestigiado Grande Prêmio da Itália, em Monza.

"Nosso sonho diário é ser o melhor e juntos dedicamos os últimos 10 anos para atingir esse objetivo. Estar no topo exige comprometimento, trabalho duro e dedicação e foi uma honra entrar nos livros de história com esta equipe incrível. Nossa história não acabou, estamos determinados a fazer mais juntos", disse o piloto.

Hamilton, de 38 anos, seguirá na Mercedes pelo menos até a mudança de regulamento da F1, que será colocada em prática a partir de 2026. O time ainda fechou a renovação de George Russell, que também permanecerá vinculado até 2025.

A renovação já estava no horizonte, pois a equipe havia dado garantias que seguiria com o piloto. Além disso, o próprio heptacampeão indicou após o Grande Prêmio da Espanha que iria permanecer.

O britânico, que está ao lado da Mercedes há 10 anos, é o atual quarto colocado no campeonato de pilotos e não briga efetivamente por títulos desde a edição passada da categoria, quando fechou a temporada em sexto e viu o desempenho da Red Bull disparar.

Entre 2014 e 2020, Hamilton só não venceu a edição de 2016, quando o alemão Nico Rosberg superou o então companheiro de equipe. O britânico conseguiu igualar a marca de títulos conquistados por Michael Schumacher.

Da Ansa

O desempenho da Mercedes no GP da Áustria, em Spielberg, irritou o heptacampeão mundial Lewis Hamilton, que recebeu uma bronca de Toto Wolff pelo rádio: "Apenas pilote". Largando em quinto, o inglês não conseguiu correr no mesmo ritmo dos rivais e acabou o domingo na sétima posição, sendo ultrapassado inclusive por Fernando Alonso, da Aston Martin.

A decepção do piloto com a performance na pista também passou para a equipe no box, mesmo com as ultrapassagens de George Russel, que ficou em oitavo. Em uma cena incomum na Fórmula 1, o chefe da Mercedes, Toto Wolff, abriu o microfone do rádio para falar com Hamilton: "Lewis, o carro está ruim, nós sabemos. Por favor, só o pilote".

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Hamilton sofreu com um final de semana sem muita sorte em Spielberg. Na corrida de classificação, o piloto inglês pegou a pista com muito tráfego, não conseguiu fazer uma boa volta e acabou apenas em quinto no grid. Já na corrida principal, Lewis conseguiu uma boa largada e ultrapassou a McLaren de Lando Norris, mas caiu de rendimento, sofreu com uma punição de 5s e despencou para sétimo.

A Mercedes não esconde sua frustração com o W14 e, mesmo com ajustes, o carro ainda não demonstrou performance para colocar a equipe na briga com a Red Bull pelo título do Mundial de Construtores. A promessa é de que a escuderia irá brigar apenas em 2024, com um novo projeto, mais investimento e tempo para desenvolver o W15.

Max Verstappen e a Red Bull estão em uma competição à parte. O bicampeão do mundo venceu mais uma corrida neste domingo durante o GP da Espanha, sua quinta vitória na temporada e 40ª da carreira. O pódio teve uma grata surpresa para a Mercedes, que teve Lewis Hamilton na segunda colocação e George Russell em terceiro. Verstappen fez tempo de 1h17min611 e ainda garantiu a volta mais rápida do dia.

"Foi um grande prazer pilotar um carro como esse, ele mostrou hoje o quão competente é. Variamos muitos pneus e na maior parte do tempo tivemos o pneu certo. Sabia que a largada seria mais difícil, conseguimos manter a posição e isso foi importante. Nós tivemos um fim de semana forte, para mim e para a equipe, e gostaria de manter assim ao longo da temporada", disse Verstappen após a vitória, em entrevista dada a Nico Rosberg.

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Com 40 vitórias na carreira, Verstappen fica a apenas uma de igualar Ayrton Senna. O holandês da Red Bull lidera o campeonato com sobra. Já são 170 pontos rumo ao tricampeonato. Sergio Perez, também da Red Bull (vencedora de todos os GPs do ano) ficou na quarta colocação. O mexicano possui 117 pontos. Em terceiro na classificação geral vem Fernando Alonso, da Aston Martin, que tem 99 pontos e terminou em sétimo neste domingo.

Correndo em casa, Carlos Sainz ficou na quinta posição, seguido pela dupla da Aston Martin com Lance Stroll e Alonso. Esteban Ocon, Yuki Tsunoda e Zhou Guanyu fecharam o top 10. O saldo do dia foi positivo para a Mercedes. Hamilton e Russell não dividiam o pódio desde o GP de São Paulo em 2022, vencido por Russell. A equipe alemã supera a Aston Martin e assume a vice-liderança do Mundial.

"Que público incrível aqui, como em todos os anos. Que resultado espetacular hoje, não estávamos esperando. Quero agradecer a toda nossa equipe pelo trabalho. Eu acho que eles (Red Bull) estão rápidos demais, se conseguirmos nos aproximar ao longo do ano vai ser bom, se não, ficará para a temporada que vem", disse Hamilton, muito contente, após o resultado.

Russell também deu declarações mostrando muita satisfação com o trabalho da equipe. "Estou surpreso, tenho que agradecer à equipe pelo carro. Sai de 12º para 3º. Com certeza o carro está melhor. Estou muito feliz de estar no pódio hoje. Espero que seja um sinal do que está por vir para nós."

A Fórmula 1 fará uma pausa de uma semana e retorna no fim de semana do dia 16 de junho para o GP do Canadá. A corrida no Circuito de Barcelona terminou sem nenhum abandono, repetindo o que houve no GP de Miami. Celebridades e atletas acompanharam de perto o evento na Espanha, caso de Neymar, Mbappe, Sergio Busquets e João Félix, além das cantoras Shakira e Rosalía.

Confira o resultado do GP da Espanha de Fórmula 1:

1º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), em 1h17min611

2º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 24s090

3º - George Russell (ING/Mercedes), a 32s389

4º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), a 35s812

5º - Carlos Sainz (ESP/Ferrari), a 45s698

6º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), a 1min03s320

7º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), a 1min04s127

8º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), a 1min09s242

9º - Zhou Guanyu (CHI/Alfa Romeo), a 1min11s878

10º - Pierre Gasly (FRA/Alpine), a 1min13s530

11º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 1min14s419

12º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), a 1min15s416

13º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), a 1 volta

14º - Nyck de Vries (HOL/AlphaTauri), a 1 volta

15º - Nico Hulkenberg (ALE/Haas), a 1 volta

16º - Alexander Albon (TAI/Mercedes), a 1 volta

17º - Lando Norris (ING/McLaren), a 1 volta

18º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 1 volta

19º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo), a 1 volta

20º - Logan Sargeant (EUA/Mercedes), a 1 volta

Um homem abriu fogo, nesta quinta-feira (11), em uma fábrica de automóveis da Mercedes em Sindelfingen, no sudoeste da Alemanha, e matou duas pessoas – informou a polícia, acrescentando que um suspeito foi detido.

"Um homem de 53 anos entrou na fábrica por volta das 7h45 (2h45 em Brasília) e atirou em duas pessoas", relatou a polícia de Ludwigsburg, em um comunicado.

Os seguranças da fábrica neutralizaram o suspeito dentro da fábrica e o entregaram à polícia. O indivíduo foi preso sem oferecer resistência, disseram as autoridades.

As vítimas, dois homens de 44 anos, não resistiram aos ferimentos e morreram. A polícia informou no Twitter que não houve mais feridos. A motivação do ataque está sendo investigada.

Em um comunicado, a Mercedes-Benz confirmou que duas pessoas morreram e que tanto as vítimas quanto o suspeito eram funcionários de um fornecedor terceirizado.

"Estamos profundamente abalados e tristes com as trágicas notícias desta manhã em Sindelfingen. Nossos pensamentos estão com as vítimas, suas famílias e todos os colegas da fábrica", acrescentou a empresa.

Bastou um segundo lugar e a reaproximação com o pódio que o heptacampeão mundial Lewis Hamilton voltou a sorrir. Por trás desse contentamento, no entanto, existe uma aposta em dias melhores no comando da Mercedes ainda para esta temporada de Fórmula 1.

A boa largada, quando tanto ele como Russell deixaram para trás o holandês Max Verstappen pode ser um sinal de que o inglês esteja certo numa melhora do seu carro. No entanto, ele é o primeiro a admitir que muita coisa precisa ser feita para que se possa fazer frente à Red Bull.

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"Estou pilotando da melhor maneira que eu posso, mas não estou em conexão com o carro. Estamos claramente num ritmo inferior à Red Bull. Mas o fato de estar aqui brigando pelas primeiras posições e lutando com a Aston Martin é muito bom. Ainda mais nesta fase da temporada", afirmou o piloto inglês.

Após a corrida, ele fez questão de agradecer a dedicação dos pilotos e engenheiros de sua equipe. Apto a fazer a sua parte nas pistas, Hamilton reconhece que ainda existe um caminho a percorrer.

"É um longo projeto. Vamos continuar nos esforçando muito e quero agradecer a todos na fábrica para trabalham para melhor nosso carro e sei que podemos preencher essa lacuna."

Na classificação do Mundial de Pilotos, Hamilton aparece na quarta colocação, com 38 pontos. Ele tem sete de desvantagem para Fernando Alonso. Os dois pilotos da Red Bull ocupam os primeiros lugares. Com dois triunfos em três corridas, Verstappen é líder isolado com 69 pontos. O mexicano Sergio Pérez, vencedor do GP da Arábia Saudita, aparece na segunda colocação com 54.

O mau desempenho da Mercedes nos segundo dia de testes da F1 nesta sexta-feira (24) vai fazer com que a equipe de engenheiros tome a madrugada reunida para investigar e tentar solucionar os problemas do W14. 

Nesta sexta-feira, a Mercedes, inclusive, foi a responsável pela primeira bandeira vermelha nos testes da F1 depois que o britânico George Russell quebrou na pista com seu W14. Apesar de um primeiro dia de testes promissor na quinta-feira (23), em que muito se falou da melhora em relação aos pulos do carro na pista que aconteceram na temporada passada, os treinos desta sexta preocuparam.

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Antes de quebrar, George Russell fez apenas o 13º tempo e, mesmo assim, ainda ficou à frente do multi-campeão Lewis Hamilton. O problema hidráulico de Russell está entre uma das maiores preocupações dos engenheiros.

"Não tivemos um segundo dia forte. Parar na pista por problemas de confiabilidade não foi bom e sofremos com o equilíbrio do carro em meio a condições que variavam. Temos investigações em andamento para entender. Esse trabalho (de investigação) continua à noite", disse o diretor de engenharia de pista, Andrew Shovlin, que conversou durante horas com o chefe Toto Wolf.

A Mercedes anunciou nesta quinta-feira (15) a contratação do alemão Mick Schumacher, que estava sob contrato com a Ferrari, para assumir a função de piloto reserva.

A equipe confirmou a chegada do filho do heptacampeão Michael Schumacher em uma breve mensagem nas redes sociais.

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"Seja bem-vindo, Mick. Digam 'olá' ao nosso piloto reserva para 2023", escreveu o time alemão.

Embora tenha disputado as duas últimas temporadas pela Haas, Schumacher tinha contrato com a Ferrari. Recentemente, o chefe de equipe da Mercedes, Toto Wolff, abriu as portas para o alemão, que aceitou a proposta.

Na próxima temporada, a Mercedes terá novamente os britânicos Lewis Hamilton e George Russell como pilotos titulares. A função de reserva era ocupada por Nyck de Vries e Stoffel Vandoorne, mas o holandês substituirá o francês Pierre Gasly na AlphaTauri.

Campeão de 2020 da Fórmula 2, Schumacher estreou na F1 no ano seguinte, quando ingressou na Haas. Ele permaneceu no time norte-americano até o fim da temporada passada, pois será substituído por Nico Hulkenberg no grid de 2023.

Em 43 Grandes Prêmios disputados, o alemão de 23 anos conquistou 12 pontos, que vieram nas corridas da Áustria (6º lugar) e da Grã-Bretanha (8º lugar).

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Da Ansa

Sem assento na temporada 2023 após deixar a Haas, o alemão Mick Schumacher pode vir a ser piloto reserva da Mercedes, ao menos é o que indicou o chefe da equipe, Toto Wolff. O nome do alemão vem sendo cogitado desde quando o holandês Nyck de Vries fechou com a AlphaTauri e o belga Stoffel Vandoorne assinou com a Aston Martin, este como reserva.

"Mick é alguém que sempre esteve em nosso coração por causa de Michael ou de toda a família Schumacher. Ralf esteve muito tempo no DTM para nós, seu filho corre na Mercedes em GTs. Acreditamos que podemos cuidar dele (Mick), mas ainda não colocamos a caneta no papel, não chegamos nem perto de um acordo", disse Toto.

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O chefe da Mercedes indicou ainda que a decisão está nas mãos do piloto. "Estou dizendo isso abertamente porque acho que ele se encaixa e agora precisamos fazer acontecer, se ele quiser, Sabine (Kehm, empresária de Schumacher) quiser, e então veremos aonde isso vai dar", concluiu.

Quem também falou sobre o futuro de Mick foi o chefe da Ferrari, Mattia Binotto. Apesar dos inúmeros elogios ao filho de Schumacher, deixou claro que não tem uma vaga na escuderia italiana para oferecer ao filho de Michael Schumacher.

"Mick, em primeiro lugar, é um ótimo piloto. Acho que ele sempre progrediu em sua carreira e acho que também progrediu durante a atual temporada. Se você olhar para trás como ele começou, onde está terminando, acho que ele mostrou que é capaz de progredir", afirmou.

Binotto revelou que o futuro de Mick será definido em breve. "Nós, como Academia da Ferrari, acreditamos que ele é um grande piloto agora. Depois que a Haas decidiu de alguma forma por uma escolha diferente para a próxima temporada, precisamos sentar com Mick, tentando decidir o que é melhor para o futuro", finalizou.

Mick terminou na 16ª posição no Mundial de Pilotos, com 12 pontos. Na Mercedes, ele estaria na última equipe do pai. Michael competiu pelo time alemão entre 2010 e 2012.

Em entrevista para a "Autosport", o heptacampeão Lewis Hamilton revelou que pretende renovar com a Mercedes. O atual contrato do piloto vai até o final de 2023. Dono da maior dinastia da Fórmula 1, o inglês não deixou-se influenciar pelas dificuldades com o carro neste ano.

“Vamos fazer outro acordo. Vamos sentar e discutir isso nos próximos meses. Meu objetivo é continuar na Mercedes. Estou com a Mercedes desde os 13 anos. E é mesmo a minha família: a Mercedes-Benz é a minha família”, afirmou.

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“Eles ficaram comigo através do grosso e do fino. Eles ficaram comigo em tudo o que estava acontecendo em 2020. Eles ficaram comigo apesar dos meus erros e das merdas que foram publicadas na imprensa", completou.

Apesar de já possuir uma enorme história dentro da Mercedes, o piloto inglês de 37 anos não parece satisfeito e ainda possui grandes ambições ao lado da marca alemã.

“Acredito muito nessa marca. Eu acredito nas pessoas que estão dentro da organização. E quero ser o melhor companheiro de equipe que posso ser para eles, porque acho que podemos tornar a marca ainda melhor, mais acessível, ainda mais forte do que é. E acho que posso ser parte integrante disso”, finalizou.

Lewis Hamilton, o corredor sete vezes campeão mundial, disse nesta quinta-feira (6) que não planeja se aposentar da Fórmula 1 tão cedo. O britânico, que corre pela Mercedes, assinou um contrato de dois anos com a equipe do ano passado, o que o garante nas pistas até o final de 2023, pelo menos. Heptacampeão mundial, o piloto também disse querer ajudar a criar um ambiente mais aberto e inclusivo no esporte. 

Falando a repórteres antes do GP (Grande Prêmio) do Japão, que será disputado no domingo (9), Hamilton assegurou que correria além do final desse acordo. “Planejo ficar mais tempo”, destacou o piloto no circuito de Suzuka, acrescentando que definitivamente queria permanecer com a Mercedes, “só não está definido quanto tempo”, adicionou.

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O chefe da equipe, Toto Wolff, em entrevista ao Channel 4, que foi ao ar no fim de semana do GP de Cingapura, observou que Hamilton poderia continuar por mais cinco anos. O britânico disse que não havia conversado com Wolff, mas que seria uma possibilidade. “Temos muito trabalho a fazer, muito a conquistar ainda. Então eu não estou planejando ir a lugar nenhum tão cedo”, comentou o piloto. 

A série de quatro títulos consecutivos do piloto inglês chegou ao fim no ano passado quando o rival da Red Bull, Max Verstappen, assegurou a vitória na última volta de um controverso final de temporada. Hamilton não está na disputa da taça este ano e ainda está em busca da sua primeira vitória na temporada, o que aumentaria seu recorde de corridas vencidas na carreira para 103.

A Mercedes teve dificuldades com as mudanças de regras introduzidas nesta temporada. Ele afirmou que sua principal motivação para continuar seria lutar por vitórias e campeonatos, mas apresentou que gostaria de tornar a Fórmula 1 mais inclusiva.  

Max Verstappen largou em décimo, teve problemas no carro durante o treino classificatório e até rodou na pista neste domingo, mas ainda assim venceu o Grande Prêmio da Hungria na Fórmula 1, ficando mais perto do título da temporada. O pódio do último GP da França se repetiu com a dobradinha da Mercedes. Lewis Hamilton fez grande corrida para ficar em segundo e o pole position George Russell ficou na terceira posição.

Os pilotos fizeram corrida agitada no Circuito Hungaroring, com muitas reviravoltas e pista seca, apesar do risco de chuva. O saldo foi ruim para a Ferrari, que teve Sainz em quarto e Leclerc apenas na sexta colocação. Entre eles, Sergio Pérez, da Red Bull, ficou em quinto. Lando Norris (McLaren), Fernando Alonso e Esteban Ocon, da Alpine, e Sebastian Vettel (Aston Martin) fecharam o top 10.

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"Eu sinceramente não esperava ganhar, mas esperava chegar perto do pódio, foram condições muito difíceis. Tivemos uma estratégia muito boa e mesmo com o 360ª vencemos a corrida. Eu estava sofrendo um pouco com a troca de marchas, isso causou o giro 360ª, mas com sorte só perdi uma posição", afirmou Verstappen após a corrida.

Aos 24 anos de idade, o holandês Verstappen chega a oito vitórias no ano e 28 em sua carreira. Já 258 pontos somados pelo líder do campeonato, que a cada corrida fica mais próximo do título, enquanto a Red Bull também abre vantagem no campeonato de construtores.

Em segundo, Leclerc possui 178 pontos, cinco a mais que Sergio Pérez. Russell é o quarto, com 158 pontos. Sainz está em quinto com 156 pontos e Hamilton possui 146 pontos. Entre os construtores, a Ferrari tem 431 pontos contra 334 da vice-líder Ferrari.

A corrida

Russell conseguiu se proteger do ataque das duas Ferraris na largada e seguiu na frente, enquanto Hamilton largou bem e ganhou as posições de Ocon e Alonso. Após largarem mais atrás do que estão acostumados, Perez e Verstappen recuperaram posições importantes logo nas primeiras voltas.

A Mercedes entrou ainda mais na briga quando Hamilton assumiu a quarta colocação ao ultrapassar Noris na 12ª volta, com Verstappen colado na posição seguinte. Norris perdeu posição também para Pérez, caindo para sétimo.

Após pausas para o box, as primeiras posições ficaram divididas entre Mercedes, Ferrari e Red Bull. Verstappen ganhou a quarta colocação de Hamilton e Leclerc pressionou muito Russell pela primeira posição. Os dois travaram forte batalha entre as voltas 28 e 31, quando aconteceu finalmente a ultrapassagem por fora do piloto monegasco.

Logo após um trapassar Leclerc na volta 41 ao voltarem do box, Verstappen perdeu o controle do carro e rodou sozinho, perdendo a posição para o monegasco. O holandês não teve problemas para ultrapassar novamente Leclerc algumas voltas mais tarde, cortando por fora e depois por dentro na curva. Verstappen ficou em terceiro, com Sainz e Hamilton à frente e com uma parada a menos.

A chuva começou a apertar na reta final da corrida, mudando bastante o cenário na pista. Daniel Ricciardo foi fechado e atingiu o carro de Lance Stroll, mas ambos seguiram normalmente na corrida. A briga na ponta passou a ser entre Russell e Leclerc e o piloto de 24 anos da Mercedes ganhou a batalha para assumir a segunda posição.

Após perder espaço no pódio, Leclerc foi chamado para o box e perdeu ainda mais posições, caindo para sexto. Na reta final, Hamilton passou com tudo por Sainz e colocou a Mercedes com dois carros no pódio. Na sequência, o heptacampeão ultrapassou George Russell, ficando em segundo.

O carro de Valtteri Bottas quebrou no fim da corrida, que terminou com um safety car virtual por conta da remoção do veículo. Após o GP da Hungria, a Fórmula 1 entrará de férias por três semanas e o Grande Prêmio da Bélgica acontecerá apenas no fim do mês de agosto, entre os dias 26 e 28.

Confira a classificação final do GP da Hungria:

1º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), em 1h39min35s912

2º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 7s834

3º - George Russell (ING/Mercedes), a 12s337

4º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Ferrari) ,a 14s579

5º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), a 15s688

6º - Charles Leclerc (MON/Ferrari) a 16s047

7º - Lando Norris (CAN/McLaren), a 1min18s300

8º -Fernando Alonso (ESP/Alpine), a 1 volta

9º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), a 1 volta

10º- Sebastian Vettel (ALE/Aston Martin), a 1 volta

11º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin) , a 1 volta

12º - Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri), a 1 volta

13º - Zhou Guanyu (CHN/Alfa Romeo), a 1 volta

14º - Mick Schumacher (ALE/Haas), a 1 volta

15º - Daniel Ricciardo (AUS/McLaren), a 1 volta

16º - Kevin Magnussen (DIN/Haas) a 1 volta

17º - Alexander Albon (TAI/Williams), a 1 volta

18º - Nicholas Latifi (CAN/Williams) a 1 volta

19º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri) a 2 voltas

Não completaram a prova:

Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo)

George Russell conquistou a primeira pole position de sua carreira na manhã deste sábado no GP da Hungria. O piloto britânico cravou um tempo espetacular de 1min17s377 no Q3 e largará em primeiro. O dia não foi nada bom para a Red Bull, que teve Sérgio Perez eliminado no Q2 e Max Verstappen ficando apenas com a 10ª posição, o que pode esquentar a disputa pela liderança do campeonato. Carlos Sainz e Charles Leclerc, da Ferrari, fecham o top 3 nesta ordem.

"Estou na lua. Absolutamente eletrizante. O tempo da volta foi se aproximando, eu cruzei a linha e vi que fui P1 e foi uma sensação incrível. Ontem foi talvez a pior sexta-feira do ano e nós trabalhamos muito para recolocar o time na pista. Precisamos olhar de onde veio a melhora hoje. Não há pontos para classificação, precisamos focar na corrida. Geralmente a Mercedes é melhor na corrida, mas a Ferrari também está muito forte", afirmou o jovem piloto britânico após o grid histórico que garantiu a pole número 136 para a Mercedes.

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Líder do campeonato, Verstappen chegou a se queixar no rádio que faltou potência no carro. A Red Bull esvaziou rapidamente os boxes e buscará encontrar formas de reverter o cenário até a corrida no domingo. Outro abaixo do desempenho esperado foi Lewis Hamilton, sétimo colocado, que ficou a quase oito décimos do companheiro de Mercedes. Lando Norris, Estaban Ocon, Fernando Alonso, Hamilton, Valtteri Bottas, Daniel Ricciardo e Verstappen completam o top 10.

A classificação começou já com a Mercedes se destacando. A equipe fez a dobradinha no Q1 com a liderança de Hamilton e Russell. Já no Q2 a ponta do grupo ficou com a disputa entre Verstappen e Leclerc. A grande surpresa do Q2 foi a não classificação de Sergio Pérez, piloto da Red Bull. O mexicano largará na 11ª colocação neste domingo.

Sebastian Vettel bateu o carro durante o terceiro treino livre. O veículo da Aston Martin precisou de alguns reparos para a disputa do treino classificatório e o alemão não passou do Q1, ficando em 18º. Nicholas Latifi surpreendeu ao garantir o melhor tempo do TL3, batendo Leclerc. Ainda mais surpreendente, o canadense da Williams ficou em último no Q1 e largará atrás de toda a fila de pilotos.

Com nuvens muito escuras e carregadas sob o céu do Circuito Hungaroring, o treino classificatório foi todo disputado com a pista seca. Segundo a previsão, a possibilidade de chuva aumenta para o momento da corrida neste domingo. A largada está marcada para às 10h.

Confira o grid de largada para o GP da Hungria:

1.º - George Russell (ING/Mercedes), em 1min17s377

2.º - Carlos Sainz (ESP/Ferrari), em 1min17s421

3.º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), em 1min17s567

4.º - Lando Norris (ING/McLaren), em 1min17s769

5.º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), em 1min18s018

6.º - Fernando Alonso (ESP/Alpine), em 1min18s078

7.º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1min18s142

8.º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo), em 1min18s157

9.º - Daniel Ricciardo (AUS/McLaren), em 1min18s379

10.º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), em 1min18s823

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11.º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), em 1min18s516

12.º - Zhou Guanyu (CHN/Alfa Romeo), em 1min18s573

13.º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), em 1min18s825

14.º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), em 1min19s137

15.º - Mick Schumacher (ALE/Haas), em 1min19s202

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16.º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), em 1min19s240

17.º - Alexander Albon (TAI/Williams), em 1min19s256

18.º - Sebastian Vettel (ALE/Aston Martin), em 1min19s273

19.º - Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri), em 1min19s527

20.º - Nicholas Latifi (CAN/Williams), em 1min19s570

Um Mercedes de 1955, do qual existem apenas dois exemplares, foi leiloado no começo de maio por € 135 milhões (US$ 143 milhões), quase triplicando o recorde anterior de venda de um carro, anunciou nesta quinta-feira (19) a RM Sotheby's.

O Mercedes Coupé 300 SLR Uhlenhaut 1955 foi vendido em 5 de maio, em leilão confidencial no Museu Mercedes-Benz de Stuttgart (Alemanha), numa cooperação entre a filial da Sotheby's para veículos de luxo e a montadora alemã.

O recorde anterior era de uma Ferrari 250 GTO de 1962 vendida pela casa de leilões por mais de 48 milhões de dólares (45,4 milhões de euros).

Além disso, o Mercedes "300 SLR está entre os 10 objetos mais caros já vendidos em leilão", comemorou a RM Sotheby's.

Oliver Barker, presidente da Sotheby's Europa, afirmou que sente "uma emoção absoluta por vender esta obra prima do design e da engenharia, que agora está à altura das maiores obras de arte já vendidas".

De acordo com a classificação feita pela AFP das obras de arte vendidas em leilão nos últimos anos, o recorde absoluto é ostentado pela pintura "Salvator Mundi", de Leonardo da Vinci, arrematada em novembro de 2017 por 450,3 milhões de dólares em um leilão da Christie's.

Depois aparece "Shot Sage Blue Marilyn", o retrato de Andy Warhol da atriz Marilyn Monroe, vendido este mês por US$ 195 milhões também pela Christie's, que se tornou a obra de arte mais cara do século XX vendida em leilões públicos.

À frente do luxuoso veículo estão ainda "Les Femmes d'Alger" do espanhol Pablo Picasso (179,4 milhões de dólares em maio de 2015) e "Nu Deitado" do italiano Amedeo Modigliani (170,4 milhões de dólares em novembro de 2015).

Descrito pela RM Sotheby's como "o carro mais bonito do mundo", o veículo, que pertencia à Mercedes-Benz, foi vendido a um colecionador particular.

O dinheiro da venda "servirá para lançar um fundo Mercedes-Benz de bolsas de formação e pesquisa para jovens na área de ciências ambientais e descarbonização", informa o comunicado da RM Sotheby's.

O comprador concordou em exibir o veículo ao público em algumas ocasiões. O outro exemplar continuará sendo propriedade da Mercedes-Benz, que o deixará em exibição em seu museu em Stuttgart.

De acordo com a RM Sotheby's e a imprensa especializada, o Mercedes Coupé 300 SRL foi concebido pelo engenheiro Rudolf Uhlenhaut, inspirado no W196 R Grand Prix, com o qual Juan Manuel Fangio venceu os campeonatos de Fórmula 1 em 1954 e 1955.

A história do modelo 300 SRL foi abalada por um terrível acidente em junho de 1955 nas 24 Horas de Le Mans, que matou o piloto Pierre Levegh e 83 espectadores.

burs-nr/roc/dbh/yow/lb/fp

Um assalto à fábrica da Mercedes-Benz em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, deixou a montadora alemã com um prejuízo elevado - o valor não foi divulgado pela Polícia, nem pela empresa. O assaltante saiu do complexo industrial com um furgão carregado de chips e bombas injetoras de combustível.

Imagens obtidas pelo Estadão, captadas por câmeras de segurança da própria fábrica, mostram o momento em que o veículo avança em alta velocidade em direção ao portão fechado e consegue deixar o local.

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O crime aconteceu no início do março. A Mercedes não deu detalhes sobre o incidente, uma vez que o caso está sob investigação.

Na quinta-feira, 14, às vésperas do feriado de Páscoa, a Polícia Civil registrou outra ocorrência na fábrica: uma tentativa de furto de 70 válvulas dosadoras, avaliadas em R$ 5 mil cada. As peças foram encontradas em uma caixa, coberta com sacos de lixo, dentro de um caminhão da empresa de coleta e gerenciamento ambiental contratada pela montadora.

Segundo o boletim de ocorrência, o motorista do caminhão, que recebeu voz de prisão, indicou que os produtos foram colocados no veículo por um motorista de empilhadeira. Identificado pelos policiais, este segundo motorista 'confessou sua participação' - ainda segundo o B.O - e citou um outro funcionário da fábrica como o 'indivíduo que retira as peças do almoxarifado e as deixa exposta para serem furtadas'. O funcionário em questão foi localizado pelos policiais e também recebeu voz de prisão em flagrante.

A partir desta segunda-feira, 18, cerca de cinco mil funcionários que trabalham na unidade entram em férias coletivas por causa da escassez de equipamentos para a montagem de ônibus e caminhões. A montadora frisa que as férias coletivas não tem relação com o incidente registrado no início do mês, tendo sido concedidas 'em função da crise global de abastecimento de semicondutores, que atinge a toda indústria'.

COM A PALAVRA, A MERCEDES

Em razão da crise global de abastecimento de semicondutores, a Mercedes-Benz está ajustando sua produção de caminhões, chassis de ônibus e agregados (câmbios, motores e eixos) na fábrica de São Bernardo do Campo (SP) e de cabinas de caminhões em Juiz de Fora (MG).

Para tanto, está concedendo férias coletivas para parte dos colaboradores produtivos no período entre 18 de abril e 03 de maio (15 dias), sendo cerca de 5 mil profissionais produtivos de SBC e cerca de 600 de JDF.

A Empresa reforça seu forte compromisso em atender aos clientes e tem adotado diversas alternativas junto à cadeia brasileira de suprimentos e ao grupo Daimler Truck mundialmente para enfrentar os desafios diários de abastecimento de peças, situação que afeta toda a indústria global.

No último fim de semana ocorreu o primeiro GP da temporada 2022 da F1. Com o início da jornada, os fãs já criaram esperança do que veremos ao longo do ano na principal competição automobilística. Por isso,  o LeiaJá trouxe um resumo de como as principais equipes se preparam para a nova temporada:

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O primeiro GP foi extremamente favorável para a Ferrari.  A escuderia conseguiu uma dobradinha do pódio, com Leclerc e Sainz em primeiro e segundo lugar. O fato não acontecia desde 2019.

O carro da Ferrari já vinha sendo o destaque nos treinos durante a semana de corrida. Com isso, no fim de semana, a escuderia apenas confirmou que possui atualmente o carro mais bem preparado para a temporada.

O acerto do carro está sendo muito comemorado pela equipe, principalmente por passar as últimas temporadas bem atrás da Mercedes e RBR. Ao que tudo indica, a Ferrari está de volta para a competição do título mundial.

A Mercedes vem sendo a mais criticada durante a semana de corrida. A empresa parece não ter um acerto preciso em seu motor ainda, porém, mesmo com os problemas conquistou um pódio, com Hamilton em terceiro lugar no GP do Bahrein.

Toto Wolff, chefe da equipe alemã, reconheceu que seu carro ainda não está no melhor que pode oferecer.

"Nós aprendemos muito nesta semana. A velocidade de reta deles (Ferrari), assim como as da Red Bull, foi muito grande. E o desempenho nas curvas também é um pouco diferente do nosso", admitiu Wolff.

Apesar do bom rendimento da Mercedes, as equipes clientes (que compram o motor da empresa alemã), ficaram com a pulga atrás da orelha. Williams, McLaren e Aston Martin foram os últimos seis carros no GP. Isso levantou um debate sobre a potência do motor Mercedes.

Porém, para Wolff, o real problema não está no motor e sim na configuração do carro, que ainda sofre bastante com os desníveis nas retas. O principal fator pelo mau rendimento do motor está no nível de arrasto do carro e não na unidade de potência.

A Red Bull Racing terminou o GP com seus dois carros abandonando a corrida. Porém, enquanto esteve em pista, ambos fizeram um ótimo trabalho, o carro parece estar acertado e conquistou as maiores velocidades máximas no GP do Bahrein.

Além de possuir uma boa unidade de potência, a Red Bull acertou na aerodinâmica de seus veículos. Entretanto, a margem para a melhora, segundo a própria equipe, o carro ainda está pesado em relação a Ferrari e Mercedes.

Entretanto, os carros não conseguiram completar a corrida, tanto Verstappen, quanto Sérgio Pérez, tiveram problemas na bomba de combustível do carro. O caso está sendo estudado pela equipe, pois a bomba de combustível, assim como diversos outros componentes do motor, é padronizada pela FIA e distribuída por terceiros. Com isso, a RBR faz uma investigação precisa para saber em que setor da alimentação de combustível do motor houve problema.

A sexta-feira foi o dia da apresentação de um dos carros mais aguardados para a temporada 2022 da Fórmula 1. Em Silverstone, na Inglaterra, a Mercedes, atual octocampeã do Mundial de Construtores, mostrou o seu modelo W13 que será usado neste ano e a grande novidade é a volta da cor prata como predominante em sua pintura. É o retorno da "Flecha Prateada", como era conhecida a equipe, depois de dois anos usando o preto como forma de apoiar as causas antirracistas.

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"Desde que o trabalho no W13 começou, vi um entusiasmo no nosso time como nunca antes, graças à quantidade de oportunidades que o regulamento técnico oferece", disse Toto Wolff, chefe da equipe, durante a apresentação. "Perto do fim do ano, quando o projeto de construção do carro realmente tomou forma, senti uma grande paixão em toda a organização, não só na arena técnica, mas também nas nossas bases em Brackley e Brixworth (ambas na Inglaterra), que abraçaram uma mentalidade de 'podemos fazer isso'", completou.

"Nos saímos muito bem durante a última grande mudança de regulamento para a era híbrida e tivemos uma boa performance quando passamos de carros mais estreitos para carros mais largos em 2017. Apesar de termos um bom histórico de pista, a minha mensagem é clara: não podemos depender do sucesso passado para a performance deste ano, mas podemos depender do nosso pessoal, da nossa cultura, nossa estrutura e da nossa mentalidade para fazermos o melhor trabalho possível em 2022", disse Wolff.

Principal piloto da equipe, o britânico Lewis Hamilton não escondeu o entusiasmo com o novo carro, ressaltando que as mudanças podem promover um campeonato bastante imprevisível. "Parece-me impressionante, como sempre. Como mudou. Agora temos que evoluir durante a temporada, mas é um dos momentos mais emocionantes dos últimos anos para mim. Como se fosse o primeiro dia. Vamos ver se é uma obra-prima. Eu os vi trabalhar, mas o mais emocionante é que ninguém sabe o que os outros vão trazer, o que os outros fizeram, então você tem que aproveitar um ano espetacular", afirmou.

As mudanças no regulamento deveriam ter entrado em vigor em 2021, mas foram adiadas para esta temporada devido à pandemia de covid-19. Indo para a 16.ª temporada da carreira, Hamilton mostrou entusiasmo com a chegada de um novo momento para o Mundial e ansioso para assumir o volante do W13.

"Eu acho que será emocionante assistir essa nova era de carros, nunca vimos uma cobrança tão alta, tão grande de tantas maneiras. Tem sido muito interessante ver os designers e todo mundo se unindo para encontrar as maneiras de criar uma obra-prima e não temos ideia de como isso vai funcionar", comentou Lewis. "Demos algumas voltas no simulador, mas nos certificamos de obter a correlação certa. Eu acho que o George sai primeiro hoje, acho que vou sair depois dele", completou.

No ano passado, apesar de não ter conseguido comemorar o título de pilotos, a Mercedes terminou 28 pontos na frente da Red Bull, que foi a vice-campeã entre os construtores, mas comemorou a conquista inédita do holandês Max Verstappen.

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