América-PE ganha livro contando seus cem anos de história
Livro "América-Pe - O campeão do centenário" reúne em 184 páginas os cem anos de história do clube
Um dos mais amados clubes do estado, o América ganha hoje uma bela homenagem do escritor Roberto Vieira, um livro que conta a história de um passado vitorioso do clube. Se atualmente, o time alviverde não vive seus melhores dias tendo perdido sua sede na estrada do arraial e tendo brigado contra o rebaixamento no Campeonato Pernambucano de 2015, no livro são contados grandes feitos do mequinha. O livro “América-PE – O campeão do centenário” será lançado nesta segunda-feira (13), às 20h, na Hamburgueria Vintage, no bairro das graças.
O escritor Roberto Vieira reuniu em 184 páginas um século de história do clube. O feito foi realizado através de consultas em documentos obtidos por meio do Arquivo Público Estadual e da Fundação Joaquim Nabuco. Roberto relata que o maior objetivo do livro é resgatar o que estava esquecido na história do futebol pernambucano. “Quase ninguém sabe, por exemplo, que o América foi o primeiro time do estado a construir uma tribuna, vestiário e academia de ginástica em um estádio e o primeiro do mundo a importar jogadores do Suriname, então Guiana Holandesa, em 1955” comentou o autor.
Entre alguns relatos estão os de quando o América enfrentou grandes clubes do Brasil com Vasco, Flamengo, Palmeiras e Portuguesa. Outro destaque é a conquista dos seis títulos pernambucanos, porém um em especial chama mais atenção o de 1922, no qual celebrava-se o centenário da independência do Brasil. E claro, também dedica suas páginas aos principais presidentes e antigos craques do clube, como Dimas, Zé Tasso e Lessa.
Nesses 101 anos de história, o Mequinha já viveu muitos altos e baixos, a atual perda da sede do clube é classificada pelo escritor como um crime não só ao clube, mas a história do estado. “É um absurdo. A sede é um monumento histórico do futebol pernambucano. O governo e a sociedade têm que intervir” afirmou. Porém Roberto ainda tem esperanças de dias melhores, como já aconteceu por várias vezes na história do time alviverde, inclusive com a conquista de novos torcedores. “Criar torcedores é um processo lento, mas não é impossível. E o América tem essa simpatia natural que o coloca como segundo time de muitos torcedores, com enorme potencial de crescimento”, finalizou.