Dal Pozzo coloca salários em dia como prioridade

Com elenco reduzido, treinador aponta que manter pagamentos em dia é mais importante no planejamento para temporada

por Rodrigo Malveira qua, 13/01/2016 - 11:50
Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo Dal Pozzo criticou elenco inchado na temporada passada com 46 jogadores Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

Distante do ano passado, quando o elenco do Náutico esteve inflacionado com diversos jogadores, 2016 começou para o Timbu com um grupo mais reduzido. Com oito jogadores acertados e esperando apenas pela definição do meia Renan Oliveira para fechar o elenco, a diretoria afirma que trabalhar com o plantel menor já estava dentro do planejamento. Discurso também adotado pelo técnico Gilmar Dal Pozzo. Apesar de esperar ainda por, pelo menos, mais dois reforços, ele garante que o principal objetivo é manter salários em dia.

“Temos essas negociações do Walber, que já se apresentou, e do Renan, que está em andamento. Temos a necessidade de outros jogadores, mais um meia-atacante e um atacante de área, mas coloquei para diretoria que ela tem que resolver primeiro os problemas internos. O maior reforço do Náutico é colocar salários em dia. Não adianta trazer muitos jogadores e deixar os que estão aqui insatisfeitos”, comentou o treinador alvirrubro.

Para ele, o exemplo maior pode ser visto quando chegou ao Timbu na temporada passada, quando o elenco contava com mais de 40 jogadores. “Quando sentamos para fazer esse planejamento já tínhamos a ideia de não trazer muitos jogadores. Quando cheguei ano passado tinham 46 jogadores aqui, 20 deles insatisfeitos. É melhor contratar jogadores que possam fazer duas ou três funções e deixar eles sempre motivados”, analisa Dal Pozzo, que afirma que no atual elenco pode contar com quatro jogadores ‘multifuncionais’: Rafael Pereira, Niel, Eduardinho e Thiago Santana.

Segundo o comandante alvirrubro, além de ajudarem no custo para as equipes, esses atletas que podem atuar em diversas funções também serão importantes dentro de campo durante os jogos. “Com a utilização desses jogadores no próprio jogo, não precisamos fazer uma substituição. O próprio jogador faz uma ou mais funções. É importante essa variação. Às vezes, o técnico pode durante o intervalo ou no próprio jogo fazer um ajuste tático”, complementou.

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