O Paysandu voltou a derrotar o Manaus e agora decide a Copa Verde pela quarta vez Emanuel Mendes Siqueira/Manaus FC

Na noite desta quarta (11), na Arena da Amazônia, o Paysandu visitou o Manaus pela semifinal da Copa Verde e venceu por 2 a 1, mesmo placar do jogo de ida na Curuzu. Cassiano e Magno fizeram os gols do Paysandu e Rossini fez o gol do Gavião.

Com a vantagem do empate, o Paysandu buscou a vitória logo no começo do jogo, mas só encontrou o primeiro gol contando com a "sorte". Após uma sobra de bola aos 14 minutos, Matheus Muller chegou de trás chutando rasteiro. Cassiano esticou o pé e desviou pro fundo das redes, fazendo seu sétimo gol na Copa Verde, artilheiro da competição.

O Manaus então começou a insistir nos cruzamentos e em um deles conseguiu empatar com Rossini. O camisa 10 invadiu a área pela esquerda e recebeu cruzamento nas costas de Matheus Silva, dominou e estufou o gol de Renan Rocha aos 31 minutos.

A pressão do Manaus continuou no segundo tempo, com o time se lançando para o ataque. Em dado momento, o Papão ficou com quatro zagueiros em campo (Perema, Diego Ivo, Douglas Mendes e Edimar), tentando atrapalhar o jogo aéreo perigoso dos manauaras.

Com o tempo passando, o Manaus ficou nervoso e estava praticamente todo no  ataque. Então, o Paysandu usou a velocidade para contra-atacar. Aos 48 minutos, Magno recebeu na esquerda e correu. Derlan não conseguiu acompanhar e deu um carrinho no atacante bicolor, sendo expulso.

Dois minutos depois, Magno recebeu na mesma posição e avançou em velocidade. Dessa vez não tinha mais ninguém para cometer a falta. Magno avançou, invadiu a área e fez o gol da vitória aos 50 minutos.

Agora o Paysandu espera o vencedor de Atlético Itapemirim e Luverdense, que se enfrentam nesta quinta-feira (12), no Espirito Santo. A vantagem é do Atlético, que venceu o primeiro jogo fora de casa por 1 a 0.

O Papão vai jogar a final da Copa Verde nos dias 25 de abril e 16 de maio, com os mandos a serem definidos. Já no próximo sábado, às 21h15, o Bicolor duela contra a Ponte Preta, no Moisés Lucarelli, pela estréia da Série B.

Por Mathaus Pauxis.