Campeões pernambucanos: vidas transformadas pelo esporte
No Dia do Esportista, celebrado nesta terça (19), a trajetória dos pernambucanos Mary Yule, Weslley Ryan e Paula Karatê inspiram
Vidas transformadas pelo esporte. Dedicação, vontade de vencer, de ser mais. De conquistar o mundo. Nesta terça-feira (19), data em que é celebrada o Dia do Esportista, contamos a história de três atletas que orgulham Pernambuco: Mary Yule, Paula Karatê e Wesley Ryan servem de inspiração. São exemplos que empolgam e emocionam.
Weslley Ryan, 17 anos, morador do bairro Guabiraba, no Alto do Reservatório, atleta do Compaz, é lutador de Jiu-Jistu. Apesar da pouca idade, já é um grande vencedor: campeão Sul Americano e Norte Nordeste Open, o maior campeonato do Nordeste, entre outros títulos, Wesley é considerado o melhor atleta de Jiu-Jistu do ano 2018, de acordo com a Federação Pernambucana de Jiu-Jistu.
Na última competição que participou, no início deste mês, o Sul Brasileiro, em Florianópolis, conquistou mais uma vitória: foi vice-campeão em sua categoria. Filho da cozinheira Gilvaneide, Wesley pensa alto, quer muito.
Ele diz que o objetivo é se tornar “o melhor atleta do mundo”. “Desde que comecei, eu sempre queria mais e mais. Sempre que alcançava uma meta, eu queria mais e mais. E assim fui crescendo. Pretendo ser campeão mundial, ser o melhor atleta do mundo”, disse com convicção nas palavras.
A história de Paula Gouveia, 55 anos, como é mais conhecida, também entusiasma qualquer um. Cinco vezes faixa preta [5° Dan], ela encontrou no karatê uma paixão sem igual há quase quarenta anos.“Tudo começou em 1982 quando fui assistir uma competição com uma amiga minha. Era um domingo. Eu na mesma hora decidi começar a treinar no outro dia e assim foi até hoje”.
Paula Karatê, como é mais conhecida, também soma diversos títulos: é campeã pernambucana, do Nordeste e Norte-Nordeste e atual campeã brasileira em sua categoria. A atleta também voa alto: já chegou a treinar em duas academias de referência no Japão sempre querendo se aprimorar.
A atleta da pioneira Federação Kawamura, que também é enfermeira e formada em Recursos Humanos, concilia as duas paixões. “Foi através do esporte que eu consegui não só ter saúde, como também consegui encontrar um equilíbrio, autocontrole, aprendi a respeitar as pessoas dentro do tatame e fora dele porque o objetivo desse esporte é a defesa, nunca o ataque”.
Para complementar esse time de campeões, a jovem Maria Yule, 19 anos, no Campeonato Brasileiro de Karatê, na Paraíba, também no final do ano passado, conquistou a medalha de bronze. Maria sonha alto: se prepara para conquistar uma vaga nas Olimpíadas de 2020, que será realizada em Tóquio. “Acho que quando temos foco podemos chegar muito longe. Quero ajudar a minha família. Quero devolver tudo o que fizeram por mim e também a todos que me apoioaram na busca de mais esse título”.