Leonardo é alvo de críticas após pedir punição ao racismo
Tiémoué Bakayoko e Franck Kessié foram alvos de músicas racistas pela torcida da Lazio e brasileiro defendeu que a partida fosse paralisada
O vice-premier e ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini, criticou nesta sexta-feira (26) o dirigente do Milan, Leonardo, alegando que interromper os jogos por cânticos racistas é "bizarro".
Nesta quarta-feira (24), após a derrota do time rossonero contra a Lazio, no San Siro, pela Copa da Itália, Leonardo declarou que a partida deveria ter sido interrompida pelo árbitro Paolo Mazzoleni, depois que os jogadores Tiémoué Bakayoko e Franck Kessié foram alvos de músicas racistas pela torcida do clube da capital.
O brasileiro também criticou Salvini, que é torcedor fanático do Milan, por não ter comentando sobre o caso.
"Eu li a entrevista do Leonardo, pedindo que a partida fosse suspensa por causa de alguns imbecis. Os cantos de alguns imbecis não são interrompidos suspendendo os jogos, mas por 99% dos torcedores que são educados e respeitosos", disse Salvini em entrevista à ANSA.
O ministro italiano ainda afirmou que o pedido de Leonardo é "bizarro", principalmente por ele ser diretor de um "prestigioso clube como o Milan".
Após ser eliminado da Copa da Itália, o Milan não briga mais por títulos nesta temporada. Agora, o clube rossonero focará no Campeonato Italiano para conseguir uma vaga na Liga dos Campeões.
Na quarta posição, com 56 pontos, os comandados de Gennaro Gattuso estão na zona de classificação para a Champions. No entanto, o Milan é ameaçado por Atalanta (56), Roma (55), Torino (53), Lazio (52) e Sampdoria (48).
O Milan voltará a campo neste domingo (28) para enfrentar o Torino, em Turim, pela 34ª rodada da Série A.
Da Ansa