Neymar é acusado de estupro, mas segue treinando para a Copa América Lucas Figueiredo/CBF

O advogado José Edgard Bueno, que abandonou o caso envolvendo Neymar e uma suposta tentativa de estupro em que ele defendia a vítima, segue alimentando as polêmicas do caso e colocando mais lenha na fogueira. Depois de contrariar o discurso de estupro da sua ex-cliente nesta segunda-feira (3), ele agora voltou suas atenções para Neymar pai.

Bueno encaminhou uma carta para o portal UOL, na qual explica o contato que com a família de Neymar no dia 29 de maio.

"Digno de nota o absurdo de uma reunião entre advogados ser referida, de maneira torpe, como tentativa de extorsão, ainda mais quando essa reunião só se realizou dado o convite feito pelos representantes de Neymar Júnior. Isso só demonstra que os representantes de Neymar Júnior, sabendo dos fatos, orquestraram verdadeira armadilha com o objetivo de criar um álibi para o seu protegido, em prejuízo da vítima e de seus antigos patronos”, afirma.

Ainda na carta, Edgard Bueno afirma que a vítima relatava agressões e não estupro. “A ex-contratante nos contratou para zelar pela defesa dos seus interesses no caso envolvendo as agressões que, conforme seu relato, foram praticadas por Neymar dos Santos Júnior (Neymar Júnior) em Paris, no dia 15”, comentou.

Fizemos o primeiro contato com os representantes de Neymar Junior, por intermédio de uma reunião realizada em 29 (de maio). Esses representantes negaram qualquer possibilidade de acordo. Isso foi prontamente comunicado à ex-contratante. Todavia, a partir do dia 31, dada sua frustração, a ex-contratante tomou decisões à revelia de seus patronos. Esse fato fez com que renunciássemos ao nosso mandato em 1 (de junho), em mensagem dirigida à ex-contratante. Esses são os fatos”, concluiu.

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