Najila acusa advogado de roubar tablet e ele deixa o caso
Esse é o terceiro advogado de defesa que abandona acusação contra o jogador Neymar
Najila Trindade, que acusa Neymar de estupro, perdeu seu terceiro advogado no caso. Danilo Garcia de Andrade abandonou o caso nesta segunda-feira (10). Ele já havia dito que se caso ela não permitisse que ele tivesse acesso ao celular e ao tablet, em que ela afirma estarem as provas do abuso, deixaria a defesa da jovem. O advogado ainda afirmou que a modelo o acusou de ter roubado o tablet.
Os aparelhos eletrônicos conteriam o vídeo completo de 7 minutos que ajudaria na acusação segundo Najila afirmou em depoimento. Mas até agora não apareceu. Najila afirma que seu apartamento foi arrombado e que o tablet foi levado. A Polícia foi até o local, mas ainda não se pronunciou sobre o arrombamento.
Em reunião com Danilo Garcia, ela afirmou que fez uma busca por um dispositivo de procura e disse que o tablet estaria na posse do advogado, mais precisamente em seu escritório, motivo que causou o afastamento do caso.
“A senhora Najila me acusou de ter planejado este arrombamento, essa situação toda. Disse que esse tablet poderia estar comigo, segundo o marcador de localização dela. Eu não preciso comprar ou roubar um tablet, eu tenho os meus dispositivos eletrônicos. Eu nunca tive Iphone, eu sempre tive Android, nunca tive Ipad, me parece que é um Ipad. E o cliente tem uma postura repentina e totalmente contrária à ética, ao bom senso e à verdade nesse caso, a respeito do arrombamento e de esse tablet estar em minha posse”, disse.
“Eu adoraria ter ele porque ali em tese estará o vídeo que ela alega ter 7 minutos, material esse que até hoje eu não tenho. Seria ótimo. Eu seria o primeiro a ver e a entregá-lo à polícia. Porque eu acredito que, se tiver alguma coisa relevante ali para reforçar a condição de vítima da senhora Najila, ela deveria usá-lo e não reter a informação”, completou.
Danilo afirmou que a postura de Najila Trindade é estranha e que não conseguiu obter a verdade: “A relação profissional entre advogado e cliente deve se basear na confiança. Eu não tenho confiança para seguir nesse caso”, concluiu.
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