Pan: medalhista sugere influência de árbitros no resultado
Érica Sena conquistou a medalha de bronze e desaprovou punição durante a prova em que ela liderava
A atleta Pernambucana Erica Sena conquistou a medalha de bronze na marcha atlética nos jogos Pan-Americanos de Lima no Peru neste sábado, mas desaprovou as punições dada a ela que afastaram da medalha de ouro. Depois de reclamar muito ao fim da prova ela voltou a criticar os juízes através do seu Instagram nesta segunda-feira (5) e sugeriu favorecimento a outros países.
“Eu não estou triste pelo meu resultado. Sim, eu queria o ouro e quem assistiu a prova viu o quanto eu lutei. O que me deixa triste é a arbitragem Sul Americana injusta e principalmente quando ela está direcionada a ajudar a outro país. Ver árbitros de determinado país que trabalharam na prova dando os parabéns a uma atleta do mesmo país é muito desconcertante. Em provas onde o resultado pode ser manipulado e subjetivo sempre teremos INJUSTIÇAS.”, declarou.
A pernambucana de Camaragibe foi a primeira medalhista do Brasil na modalidade no Pan-Americano de 2015 e vivia com a expectativa do ouro no Pan-Americano do Peru. Liderando a prova ele acabou recebendo punições por dobrar o joelho e por perder contato com o chão o que obrigou Erica a esperar por dois minutos no Pit Lane. Ela revelou ao Sportv que pensou em abandonar a prova, mas acabou retornando a pedido do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) para conquistar o Bronze.
Ao fim da prova ela lamentou o resultado e disse que a marcha atlética é uma prova injusta: "Depende muito dos árbitros. Nunca tenho problema técnico, sou uma das melhores atletas do mundo, nunca fui desclassificada numa prova. Não sei o que aconteceu", afirmou.