Protesto antivacina acaba em confusão antes de jogo da NBA
Pivô da confusão, Irving, dos Nets, não tomou o imunizante porque estava sendo fiel ao que é bom... para ele
Cerca de 100 manifestantes antivacina foram ao ginásio do Brooklyn Nets, o Barclays Center, nesse domingo (24), antes do jogo contra o Hornets, protestar a favor de Kyrie Irving, que está afastado da equipe por não ter se vacinado. O protesto que se iniciou de forma pacífica, acabou em confusão, com alguns tentando invadir a arena.
O protesto começou de forma pacífica com cartazes com dizeres a favor de Irving, como “Deixem o Kyrie jogar”. Na porta de entrada da arena, os manifestantes então decidiram usar megafones e com a exaltação de alguns, tentaram invadir o estádio.
Com a tentativa, o Barclays Center precisou fechar as portas da sua entrada principal e da praça de acesso por cerca de meia hora, para evitar problemas.
Após reabrir, os torcedores com a vacinação em dia puderam adentrar na arena e presenciaram a derrota dos Nets para o Charlotte Hornets por 115 a 95.
Sem vacina não joga
Kyrie Irving é um dos principais jogadores do Nets, mas está afastado desde o dia 12 de outubro, quando decidiu não se imunizar.
No EUA, cada estado tem suas leis e determinações sobre a Covid-19. Uma lei de Nova York, sede dos Nets, exige vacinação contra Covid-19 para se frequentar locais com 12 mil pessoas ou mais.
O fato de Irving não se vacinar, no entanto, não se limita a não poder atuar em casa. Sem a imunização – necessária para ele, mas, principalmente, por um bem coletivo – o jogador pode perder pelo menos metades dos jogos na temporada.
Não é antivacina, mas não toma a vacina. Como assim?
Recentemente o armador renegou o título de antivacina mas disse querer dar voz aos “prejudicados pela regra de obrigatoriedade na vacinação”.
Reforçando sua ignorância, Irving ainda ressaltou que não tomou o imunizante porque estava sendo fiel ao que é bom... para ele.
“Estou incerto sobre muitas coisas sobre a vacina nesse momento”, disse ele, em live na sua conta do Instagram, sem detalhar os motivos que o fazem duvidar dos cientistas e dos números no mundo todo, que provam a eficácia das vacinas