Diretora da CBF apresenta denúncia de assédio moral
A denúncia foi movida por Luísa Rosa, diretora de Patrimônio do órgão, única mulher envolvida na diretoria da Confederação
A única mulher que compõe a diretoria da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Luísa Rosa moveu uma ação de assédio moral na Comissão de Ética do Futebol Brasileiro (CEFB) contra a entidade.
A diretora de Patrimônio do órgão acusa Arnoldo Nazareth, gerente geral operacional, de tentar retirar sua autonomia, contestar suas decisões e dar ordem aos seus funcionários sem informá-la.
A denúncia está formalizada em oito páginas. A comissão de Ética da CBF decidiu formalizar a acusação feita pela arquiteta.
No documento, Luiza cita que as atitudes do gerente desencadearam nela crises de ansiedade e estresse, que a levaram a ficar afastada de suas funções no período de oito dias, por recomendação médica, no dia 17 de março deste ano.
De acordo com informações apuradas pelo GE, no e-mail enviado por Luiza ao comitê de Ética da CBF, a denunciante relata que, no dia anterior ao envio da denúncia, uma das funcionárias só setor a procurou visivelmente abalada, chorando, afirmando que não queria mais continuar trabalhando com Arnoldo.
“Na data de ontem, veio chorando à minha sala dizer que não queria mais trabalhar com o referido Sr. Arnoldo. Que ela tinha medo dele e estava tendo ansiedade e medo de ter crise de pânico”, afirmava o documento.
Até o momento Arnoldo Nazareth não se manifestou sobre o caso.