Santander atinge lucro de R$ 3 bilhões no 3º trimestre

No Brasil, entre janeiro e setembro, o banco espanhol teve lucro líquido de R$ 8,831 bilhões

por Nataly Simões qua, 31/10/2018 - 14:32

O Santander Brasil teve lucro líquido de R$ 3,039 bilhões no terceiro trimestre, um aumento de 2,2% em relação ao período entre abril e junho, seguindo a linha do Banco Itaú, com forte crescimento do crédito.

De acordo com a instituição financeira, o lucro gerencial, que exclui fatores extraordinários do ano fiscal, chegou a R$ 3,108 bilhões no trimestre finalizado em setembro. No acumulado dos nove primeiros meses deste ano, o banco teve lucro líquido de R$ 8,831 bilhões, um crescimento de 60,6% na comparação com o mesmo intervalo de tempo de 2017.

A carteira de crédito somou R$ 298,4 bilhões no terceiro trimestre, uma expansão de 13,5% na comparação anual, impulsionada pelos segmentos de pessoa física e financiamento ao consumo.

O crédito à pessoa física atingiu R$ 125,3 bilhões, uma alta de 22,6% em 12 meses e de 4,6% no trimestre. Já o crédito às empresas somou R$ 125,8 bilhões, um acréscimo de 3,5% em 12 meses e de 0,4% no trimestre.

O índice de inadimplência superior a 90 dias chegou a 2,9% no final de setembro e se manteve estável, com 0,1 ponto percentual no terceiro trimestre. Enquanto a margem financeira bruta ficou em R$ 10,629 bilhões, apenas 1,6% acima do período entre abril e junho. Em relação ao terceiro trimestre do ano passado, a margem financeira teve alta de 7,8%. 

Por sua vez, o retorno sobre o patrimônio líquido da instituição financeira, indicador que mede a lucratividade dos bancos, atingiu 19,5%, percentual estável em relação ao segundo trimestre e o maior desde sua oferta pública inicial em 2009.

Desempenho no mundo

O banco de origem espanhola registrou lucro de 1,99 bilhão de euros no terceiro trimestre, o equivalente a US$ 2,257 bilhões. Resultado impulsionado pelos seus principais mercados: Brasil, Espanha e México.

Além disso, entre julho e setembro, o Santander abriu 14 novas agências no Brasil como parte de sua estratégia de crescer em território brasileiro sem novas aquisições.

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