Mercado financeiro reduz previsão de déficit primário
Segundo pesquisa, a dívida bruta do Governo Central deve ficar em 77% do PIB
As instituições financeiras reduziram a estimativa para o déficit primário, que não considera os gastos com juros, das contas públicas em 2018. A previsão do resultado negativo do Governo Central, formado por Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, caiu de R$ 131 bilhões para R$ 126,062 bilhões.
Os dados são da pesquisa Prisma Fiscal, elaborada pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, com base em informações do mercado financeiro.
A estimativa continua abaixo da meta estipulada pelo governo, que é de R$ 159 bilhões. Para o próximo ano, as instituições financeiras projetam déficit de R$ 100,031 bilhões, ante os R$ 115,503 bilhões previstos em novembro.
A previsão para as despesas, em 2018 , é de R$ 1,360 trilhão e para as receitas líquidas, R$ 1,233 trilhão. Já para 2019, a estimativa de receita líquida é de R$ 1,322 trilhão e a de despesa é de R$ 1,426 trilhão.
Ainda segundo a pesquisa, a dívida bruta do Governo Central deve ficar em 77% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. A previsão anterior era de 76,8% do PIB. Para o próximo ano, a estimativa ficou em 78,34% do PIB, ante 78,5% previstos em novembro.