Bióloga alerta para riscos do consumo de agrotóxicos
Bióloga aponta medidas que devem ser tomadas diariamente antes do consumo de alimentos
Os agrotóxicos são substâncias antigas, criadas ainda na primeira guerra mundial com a finalidade de serem utilizados como arma química. Posteriormente, após a segunda guerra mundial, o agrotóxico passou a ser usado como inseticidas pelos agricultores, com o objetivo de evitar pragas que estragam a plantação de frutas, verduras e legumes.
Nos últimos quatro anos a quantidade de tipos de inseticidas lançados no mercado aumentou significativamente. Em julho de 2019, o Ministério da Agricultura autorizou o uso de mais 21 tipos de produtos, chegando ao total de 169 pesticidas liberados.
Segundo o Greenpeace, 48% dos 169 produtos são extremante tóxicos e 25% deles não são permitidos na união europeia.
A professora da UNINASSAU e bióloga, Tatiane Amorim, ressalta que é necessária uma rígida avaliação e fiscalização na manipulação desses agrotóxicos. “Os riscos para o meio ambiente, trabalhadores e consumidores de alimentos que excederam no uso do produto podem ser graves. Como exemplo, provocar aborto, suicídio, má formação fetal, desenvolver um câncer ou dermatose, além de aumento de casos de intoxicação alimentar”.
Tatiane chama a atenção para o cuidado com os alimentos e apresenta dicas, para que diante desse cenário, a população passe a utilizar medidas de segurança alimentar. “Importante ter o conhecimento de que frutas e verduras de tamanho maior que o natural pode ter sido exposto a substâncias químicas, o pimentão e o morango são campeões de contaminação, além disso uma opção mais segura é dar preferência a alimentos orgânicos”, orienta.
Receita de solução de descontaminação:
* Iodo 2% (5 ml em 1 litro de água)
* Bicarbonato (1 colher de sopa para 1 litro de água)
* O alimento deve ficar de molho por 30 min e em seguida lavar.
Segundo a bióloga, o Ministério da Saúde alerta para o fato de que o iodo sendo uma substância oxidante possui também o poder de remover os nutrientes da casca. No entanto a recomendação médica é para remoção da casca sempre que possível.
Por Paula Cruz