Mudanças bruscas de temperatura podem afetar as crianças

Os pequenos têm a imunidade muito mais frágil que os adultos e sofrem mais com as oscilações climáticas

qua, 18/09/2019 - 17:53
Pixabay Os pais precisam estar atentos com alterações climáticas para que possam evitar doenças respiratórias entre as crianças Pixabay

Os brasileiros, principalmente os que moram no estado de São Paulo, começaram a vivenciar dias de muito frio, logo em seguida muito calor ou até mesmo os dois extremos em um único dia, tudo isso em pleno inverno. Com essas mudanças bruscas na temperatura os idosos e as crianças são os que mais sofrem, por causa da imunidade mais baixa e do sistema respiratório mais frágil. Por isso deve-se ter atenção redobrada com essas pessoas. “A principal recomendação é ficar atento com a adequação entre a temperatura ambiente e a roupa que a criança está vestindo. Se estiverem mal agasalhadas podem sofrer com o frio e, se passarem calor devido ao excesso de roupa, elas ficam suscetíveis à desidratação”, orienta a pediatra e infectologista Márcia Yamaura.

Os bebês, por exemplo, não sentem mais frio ou calor do que os adultos, porém têm mais dificuldade em manter a temperatura corporal constante. “As crianças podem apresentar resfriados, problemas respiratórios como asma, rinite, dores e inflamação na garganta e até alergias”, explica Márcia.

O ideal é oferecer bastante líquido às crianças, além de frutas e verduras, que ajudam a melhorar a imunidade, além de evitar aglomerações, que é uma das maneiras de proteger os pequenos das infecções transmitidas pelo ar.

Segundo a especialista, é muito importante que os pais tenham cuidado com o choque térmico, ou seja, quando a criança passa um longo período em um ambiente com ar condicionado e depois é exposta ao calor ambiente, essas mudanças são muito agressivas para os pequenos. “Uma das soluções para os dias quentes é umidificar o ar, já que nessas ocasiões as vias respiratórias sofrem bem mais”, conclui a pediatra.

 

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