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Uma servidora e usuária do Sistema à Saúde dos Servidores do Estado de Pernambuco (Sassepe) denunciou que o sistema descredenciou a única emergência pediátrica credenciada na rede, deixando assim, as crianças sem assistência em caso de urgência e emergência. 

A usuária Danielle Ferreira relatou ter descoberto o descredenciamento na noite de terça-feira (23), ao precisar levar o sobrinho de 4 anos para ser atendido na emergência do Hospital Esperança de Olinda e, ao chegar lá, não puderam ser atendidos pela falta de autorização do Sassepe que, no entanto, segue descontando o valor referente à mensalidade do plano no contracheque no valor de R$99,57. Com a falta de assistência da rede e pela urgência do caso, a família teve de pagar uma consulta de urgência em um hospital particular do Recife para que o sobrinho, que está com suspeita de pneumonia, pudesse ser atendido. 

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“Ao chegar na recepção, encontrei minha mãe abatida por saber que o neto, que estava com excesso de tosse e vomitando muito, não seria atendido naquela unidade de saúde porque o Sassepe havia descredenciado o hospital há 3 dias sem dar mais explicações. Meu sobrinho voltou para casa sem atendimento médico”, contou. 

Ela disse ter entrado em contato com o sistema pela central de marcação de consultas, que a atendente também foi surpreendida com a informação. “Ela disse que consultaria com o seu supervisor e caso a informação fosse confirmada, ela daria a opção da nova emergência pediátrica. Ao retornar a ligação, a atendente confirmou o descredenciamento do Hospital Esperança e informou que eu teria que entrar em contato com o Hospital dos Servidores do Estado de Pernambuco para saber onde seria a nova emergência e que eles seriam os responsáveis pela informação”. 

No entanto, ao entrar em contato com o hospital da rede, Danielle foi informada de que “não seria lá que obteria essa informação”. “Vários usuários estão ligando e indo até lá, mas estão retornando sem nenhum sucesso. A atendente me informou que eu teria que entrar em contato com o Serviço Social do IRH para abrir um protocolo e que teria 30 dias para ser respondida. Informou também que ligasse para a ouvidoria do Sassepe, porém, ao ligar, quando os atendentes sabem do assunto, derrubam a ligação”, detalhou, consternada. 

Ao LeiaJá, ela afirmou que ainda não obteve retorno do Serviço Social e nem do IRH e que o Sassepe indicou que ela fosse presencial no IRH para falar sobre o caso, mas o site diz que tanto a ouvidoria quanto o Serviço Social estão com o atendimento presencial suspenso. “E disponibilizam um telefone que não atendem”, reclamou. 

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Conseguir atendimento pediátrico rápido ou mesmo dar entrada em uma urgência pediátrica tem sido um grande desafio para muitas famílias no Grande Recife. A região vive um surto de casos de bronquiolite, doença causada pelo vírus sincicial respiratório (VSR), e de doenças com sintomas gripais graves e leves. O aumento da demanda por atendimento médico para o público infantil tem superlotado unidades de saúde e colocado em evidência a crise sanitária pela qual Pernambuco tem passado.

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Uma das principais preocupações da Saúde, agora, é disponibilizar leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para os pacientes em situações mais graves. O LeiaJá visitou algumas unidades de saúde do Recife nesta terça-feira (24), para acompanhar a movimentação das triagens e unidades de atendimento.

Barão de Lucena

Em visita ao Hospital Barão de Lucena, na Iputinga, Zona Oeste da capital, a reportagem não pôde filmar, mas foi informada sobre a desconcentração da terapia intensiva na unidade, através da transferência de pacientes da UTI pediátrica para o Hospital Maria Lucinda, no Parnamirim, Zona Norte do Recife.

Nesta terça-feira (24), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), por meio da Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde da Capital, deu o prazo de cinco dias para que a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) comprove a lotação dos três médicos pediatras nomeados na última semana para atuar no Hospital Barão de Lucena.

O órgão, ainda assim, considera o número inferior ao necessário, uma vez que a unidade deveria funcionar com, pelo menos, oito neonatologistas. Na segunda-feira (23), o hospital registrou o óbito de um bebê de 11 meses que morreu à espera de um leito de UTI.

Maria Lucinda

No Maria Lucinda, a recepção pediátrica estava lotada de mães, pais e avós, nesta terça-feira (24). A maioria das crianças com idades e sintomas parecidos: bebês de colo, com febre alta, tosse, secreção e dificuldade para respirar. Novamente, a reportagem foi impedida de filmar e até mesmo de falar com os pacientes na área externa do hospital, mas foi possível colher relatos de algumas mães e avós.

“Cheguei aqui com o meu neto e a minha filha no domingo, era meia-noite. Fomos atendidas quase às quatro da manhã. Passaram medicação e disseram que era quadro de gripe ou virose. Falaram que era pra gente voltar pra casa e, caso o quadro dele piorasse, a gente retornava aqui”, relatou Sheila de Lima Moreira, de 37 anos, avó do menino Nicolas, que tem apenas 22 dias de vida.

A mãe, Kathyllen Ellen Lima Santos, de 19 anos, acompanhava o filho e a mãe, enquanto revezava entre a área interna e externa do hospital, para não perder a vez da chamada de ficha. Sobre a demora do domingo (22), a jovem explicou que só havia um pediatra de plantão durante a madrugada, o que ocasionou a demora de quatro horas para o atendimento.

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Camaragibe e São Lourenço sem atendimento

Em visita à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Caxangá, a reportagem pôde conversar com alguns pais que esperavam atendimento do lado de fora da unidade. Devido ao protocolo de biossegurança, não é permitido acompanhantes dentro das UPAs, com exceção para crianças de colo e menores de idade, que podem ser acompanhadas por uma pessoa, no máximo.

Haramys Ramos Braz da Silva, 32 anos, pai do menino William Emanoel, de quatro meses; e Diego Barbosa, de 29 anos, pai de Derek, de 11 meses, tiveram um relato em comum (vídeo). Os dois são moradores de Camaragibe, no Grande Recife, e denunciaram que não há atendimento pediátrico disponível no município. Eles chegaram a visitar outras unidades de pronto atendimento, mas foram encaminhados à UPA recifense por falta de opção.

As unidades visitadas foram o Centro Médico de Camaragibe (CEMEC Unidade Tabatinga), a UPA do Ibura e a UPA de São Lourenço da Mata. O LeiaJá entrou em contato com a Prefeitura do Recife e de São Lourenço da Mata para buscar esclarecimentos quanto à restrição do atendimento, mas não houve retorno até o momento desta publicação. O espaço segue aberto.

A Prefeitura de Camaragibe, por meio de nota, informou que o atendimento no CEMEC foi suspenso devido a um problema no abastecimento de água. “A Prefeitura de Camaragibe, por meio da Secretaria de Saúde, informa que, por causa de problemas no abastecimento de água da Compesa, na manhã desta terça-feira (24), o atendimento no CEMEC Tabatinga ficou restrito por um período. O fornecimento já foi restabelecido, e a unidade conta com dois médicos pediatras realizando atendimento”, disse a gestão.

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Milhares de pessoas acompanharam, nos últimos dias, a luta da psicopedagoga Gicely Van Egmond, de 38 anos, que buscava por um leito de UTI para o filho há cinco dias e denunciou a espera através das redes sociais, alcançando grande repercussão. O bebê Ravi, de um mês e 10 dias, teria sido diagnosticado com bronquiolite, doença causada pelo vírus sincicial respiratório (VSR).

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Após a espera pela terapia intensiva no Hospital Barão de Lucena, no bairro da Iputinga, na Zona Oeste do Recife, o menino foi transferido para o Hospital Maria Lucinda, na Zona Norte, e conseguiu um leito na noite da segunda-feira (23). Na manhã desta terça-feira (24), porém, Ravi foi dado como morto.

A informação chocou não apenas os familiares, mas todos os que apoiaram os Van Egmond recentemente e que torciam para que a criança, que havia sido intubada, revertesse o quadro. Felizmente, a notícia teve mais uma reviravolta: o bebê estava vivo e a informação do óbito não passou de um engano.

Inicialmente, Gicely contou aos seguidores no Instagram sobre a morte do filho. Em um vídeo, que já foi removido da rede social, a mãe aparecia aos prantos e lamentava o suposto falecimento de Ravi. De acordo com ela, que não estava no hospital ao receber a notícia, a informação foi passada por “uma pessoa de confiança” e que fazia uma ponte entre a família e o hospital, mas que acabou se enganando sobre o estado de saúde de Ravi.

Nesta terça-feira (24), não houve óbitos do Maria Lucinda, logo, não houve troca de registros nos obituários. A mãe também esclareceu que a confusão de informações não foi causada por um funcionário. Não foram dadas mais informações sobre a origem da informação. O hospital e a Secretaria Estadual de Saúde, em nota, reiteraram que a notícia de óbito não era verdadeira.

A reportagem do LeiaJá foi ao Maria Lucinda na manhã desta terça-feira (24), onde familiares de Ravi aguardavam informações e autorização para entrar na unidade de saúde. Nenhum deles soube informar de onde saiu a informação e todos afirmaram terem sido pegos de surpresa, e já estavam prontos para auxiliar no procedimento fúnebre.

Gicely e Ravi. Foto: Arquivo Pessoal

Tia de Ravi desmentiu o boato

A advogada Regina Cely, de 49 anos, tia de Ravi, foi a primeira pessoa a chegar ao Maria Lucinda, pronta para organizar o velório do sobrinho. Ao dar entrada na unidade, soube pela equipe de enfermagem que Ravi estava vivo, bem e responsivo.

“Gicely passou a informação para mim: ‘vá pro hospital, Ravi faleceu’. Eles sumiram, eu não tive mais contato e vim pra cá. Vim de preto, pronta pra sair da UTI para o necrotério. Eles [os pais] estavam se organizando para vir pra cá [hospital], porque eles têm um outro bebezinho de um ano e oito meses, e não podem ficar juntos na UTI. Não pode ter acompanhante e tem dois horários de visita, então só entra um ou outro. Eles abriram uma exceção agora, e permitiram um de nós entrar, porque viram nosso desespero”, compartilhou Regina ao LeiaJá.

A tia, que estava em aula no momento em que recebeu a notícia, chegou a passar mal. “Comecei a gritar dizendo ‘ele morreu, ele morreu’. A professora já conhecia a história, a gente se trancou no banheiro e ela me acompanhou só para me ver chorar. Eu entrei em desespero. Pensei ‘tanta luta e a gente perdeu ele’”, continuou.

Dois óbitos pediátricos por VSR

A crise de superlotação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátricos tem assustado pais e mães em Pernambuco. Nessa segunda-feira (23), um bebê de 11 meses morreu à espera de um leito de UTI, na emergência pediátrica do Hospital Barão de Lucena (HBL), na Iputinga.

Nesta terça-feira (24), uma bebê de um mês morreu antes da transferência para um leito de terapia intensiva. A menina, que estava na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Curado, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, aguardava há quatro dias por vaga em UTI.

Em nota, o Governo de Pernambuco informou que a taxa média de ocupação de leitos pediátricos para pacientes com quadro de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) está em 77%, sendo 82% em UTI e 68% em enfermaria. Até o começo da tarde desta terça-feira (24), eram 58 solicitações ativas para leitos de UTI pediátrica e 11 para UTI neonatal. 

Nesta quarta-feira (02), Pernambuco recebeu 84.300 novas doses do imunizante pediátrico da Pfizer, que será aplicado em crianças entre 5 e 11 anos. A remessa foi levada para a sede do Programa Estadual de Imunização (PEI-PE), onde as vacinas passam pelo processo de checagem e são separadas para serem enviadas às 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres). 

"É importante lembrarmos que, em decisão pactuada com os municípios, Pernambuco não exige prescrição médica para vacinação de crianças. Com a chegada de mais esta remessa, a vacina contra a Covid-19 da Pfizer está disponível para todo o público de 5 a 11 anos e basta estar acompanhado pelo pai, mãe ou responsáveis", comenta a superintendente de Imunizações do Estado, Ana Catarina de Melo. 

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Caderneta 

A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES) reforça que a vacina contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos exige um intervalo de 15 dias (antes ou depois) entre os demais imunizantes que fazem parte do calendário de imunização do público infantil. Os municípios devem ficar atentos à recomendação e alertar os pais e responsáveis.  

Desde o início da campanha de vacinação em janeiro do ano passado, Pernambuco já recebeu 18.175.243 doses de vacinas contra a Covid-19. Desse total, foram 5.044.420 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz; 4.287.253 da Coronavac/Butantan; 8.138.520 da Pfizer/BioNTech; 291.300 doses da vacina pediátrica da Pfizer; 108.240 doses da vacina da Coronavac/Butantan para as crianças e 305.510 da Janssen. 

 

O Governo de Pernambuco inaugurou nesta sexta-feira (18), 10 novos leitos de UTI no Hospital Regional Inácio de Sá, no município de Salgueiro, Sertão do Estado. Dos leitos inaugurados, sete são neonatais e três pediátricos.

As vagas são destinadas para o atendimento de pacientes que apresentam a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), incluindo a Covid-19. O poder estadual afirma que o suporte intensivo para esta faixa etária é o primeiro da região.

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"Os leitos de terapia intensiva já começam a ser disponibilizados para transferência e admissão de pacientes na noite desta sexta-feira (18), pela Central Estadual de Regulação de Leitos, setor responsável pela distribuição das vagas nas unidades de saúde vinculadas ao SUS. Com essa estrutura, esperamos proporcionar as condições necessárias para a internação dos bebês e crianças mais graves", afirma a secretária-executiva de Atenção à Saúde da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), Cristina Mota.

No início da semana a Secretaria Estadual de Saúde realizou a instalação de um novo tanque de oxigênio, proporcionando que o armazenamento do gás medicinal passasse de 3.960 m³ para 9.780³. A Secretaria aponta que a unidade também foi equipada com 10 novos respiradores, 10 monitores multiparâmetro de sinais vitais, 40 bombas de infusão hospitalares e 7 incubadoras e 3 camas pediátricas.

Com esta inauguração, o Hospital Regional Inácio de Sá passa de 122 leitos para 135 leitos, sendo 5 de UCI Neonatal; 20 UTI SRAG adulto; 10 UTI Neonatal e pediátrica. Atualmente, são cerca de 2,5 mil vagas de UTI em todo o Estado, somando os leitos dedicados para a Covid-19 e os destinados às demais enfermidades.

Na última semana, o LeiaJá denunciou que ao menos nove bebês com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) aguardavam por uma vaga de UTI no Hospital Barão de Lucena, Zona Oeste do Recife, por conta da superlotação da rede pediátrica. Nesta quinta-feira (13), o secretário de saúde, André Longo, afirmou que nunca houve uma oferta tão grande de leitos para a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) pediátrica no Estado, como está tendo atualmente. 

"É fato que em alguns momentos, a demanda supera a oferta, como a gente viu nesta semana. Nós estamos atentos a isso", explica. Além disso, Longo reforça que na população usuária do SUS, as aulas que retornaram não impactaram os leitos de terapia intensiva pediátrica e pré-natal. 

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O secretário acentua que, na rede pública de Pernambuco, apenas o ensino médio está funcionando, com meninos acima dos 14 anos, que não estão na faixa que interna nos leitos pediátricos. 

"No funcionamento do ensino privado, normalmente as pessoas têm plano de saúde e vão para as UTIs pediátricas do setor privado. Nós não temos como evidência que o impacto (da superlotação das UTIs pediátricas) estejam relacionadas às aulas, nem está diretamente direcionada a Covid", assegura André.

Ele avalia que esta superlotação das UTIs pediátricas se dá, além do novo coronavírus, por conta de outros vírus que estão circulando - inclusive a influenza - que está com a campanha de imunização em funcionamento no Estado e com procura baixa.

Na tentativa de desafogar um pouco a superlotação da rede pediátrica e neonatal, o Governo de Pernambuco afirma que o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) vai abrir 10 novos leitos de UTI, voltados para o público infantil e neonatal.

Já na próxima segunda-feira (17), a UTI pediátrica do Hospital Santa Maria, em Araripina, Sertão de Pernambuco, deve ter novos 10 leitos inaugurados. 

Além disso, 34 novos leitos na Unidade Pernambucana de Atenção Especializada (UPAE) de Goiânia, sendo 10 leitos de UTI, serão inaugurados pela Secretaria Estadual de Saúde. No Hospital Regional de Ouricuri, Sertão pernambucano, terá o novo serviço de hemodiálise inaugurado também na próxima semana.

Os brasileiros, principalmente os que moram no estado de São Paulo, começaram a vivenciar dias de muito frio, logo em seguida muito calor ou até mesmo os dois extremos em um único dia, tudo isso em pleno inverno. Com essas mudanças bruscas na temperatura os idosos e as crianças são os que mais sofrem, por causa da imunidade mais baixa e do sistema respiratório mais frágil. Por isso deve-se ter atenção redobrada com essas pessoas. “A principal recomendação é ficar atento com a adequação entre a temperatura ambiente e a roupa que a criança está vestindo. Se estiverem mal agasalhadas podem sofrer com o frio e, se passarem calor devido ao excesso de roupa, elas ficam suscetíveis à desidratação”, orienta a pediatra e infectologista Márcia Yamaura.

Os bebês, por exemplo, não sentem mais frio ou calor do que os adultos, porém têm mais dificuldade em manter a temperatura corporal constante. “As crianças podem apresentar resfriados, problemas respiratórios como asma, rinite, dores e inflamação na garganta e até alergias”, explica Márcia.

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O ideal é oferecer bastante líquido às crianças, além de frutas e verduras, que ajudam a melhorar a imunidade, além de evitar aglomerações, que é uma das maneiras de proteger os pequenos das infecções transmitidas pelo ar.

Segundo a especialista, é muito importante que os pais tenham cuidado com o choque térmico, ou seja, quando a criança passa um longo período em um ambiente com ar condicionado e depois é exposta ao calor ambiente, essas mudanças são muito agressivas para os pequenos. “Uma das soluções para os dias quentes é umidificar o ar, já que nessas ocasiões as vias respiratórias sofrem bem mais”, conclui a pediatra.

 

Muito mais comum em crianças, o engasgo é motivo de preocupação entre pais e cuidadores. Além de os pequenos ainda não serem autossuficientes na hora de mastigar e engolir os alimentos, existe também a curiosidade da primeira infância, época em que as crianças tendem a levar à boca tudo o que encontram. 

A pediatra e puericultora Kelly Fardin alerta para a posição de bebês e crianças durante o sono. “É recomendado que as crianças, especialmente os bebês, durmam de barriga para cima, pois a posição contribui para que não ocorra o engasgo e, caso venha a acontecer, esteja mais segura para que não haja sufocamento e aspiração de líquidos”, ensina.

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A médica explica ainda que algum adulto deve sempre verificar os brinquedos oferecidos a crianças menores de cinco anos, para ter certeza de que são seguros. “É importante o monitoramento de um adulto e que elas tenham acesso somente a brinquedos apropriados para a faixa etária específica, seguros e permitidas dentro dos órgãos reguladores”, indica.

Muitos casos de engasgo acontecem na hora da alimentação, especialmente entre as crianças que ainda mamam e também entre aquelas  diagnosticadas com refluxo gastroesofágico.

“O mais importante é saber quais são os potenciais motivos que podem contribuir para um engasgo, portanto, não oferecer alimentos duros e ou ainda não indicados para a faixa etária da criança”, explica a pneumologista Fernanda Bombarda, da Clínica Pequeno Príncipe e da unidade Santana do Hospital São Camilo.

 “Para as crianças com patologias de refluxo é importante o acompanhamento médico e, se necessário, a indicação de tratamentos com remédios e medidas posturais além da alimentação adequada para cada faixa etária”, diz a médica.

O que fazer em caso de engasgo?

A Manobra de Heimlich é indicada para todos os casos de engasgo, entre crianças ou adultos. O que muda é a forma como é aplicada e os cuidados após o acidente. 

Crianças:

- Vire a criança de bruços, apoiando-a nos braços para garantir a segurança necessária. Coloque os dedos de uma das mãos apoiados entre as bochechas do bebê e desfira cinco tapas na região das costas, entre os ossinhos da costela, para que o corpo estranho seja expelido.

- Se mesmo assim o engasgo persistir, é necessário partir para a segunda etapa da técnica, na qual vira-se o bebê de barriga para cima e, com os dois dedos maiores da mão, aperta-se o diafragma (próximo à altura do estômago) cinco vezes até que o objeto seja expelido ou a criança demonstre reação e possibilite a retirada do que provoca o engasgo, com cuidado para não machucar e ou empurrar novamente para dentro da garganta;

Adultos:

- Posicionar-se por trás da vítima, envolvendo-a com os braços;

- Fechar uma das mãos, com o punho bem fechado e o polegar por cima, e posicioná-la na região superior do abdômen, entre o umbigo e o a caixa torácica;

- Colocar a outra mão sobre o punho fechado, agarrando-o firmemente;

- Puxar com força ambas as mãos para dentro e para cima. Caso essa região seja de difícil acesso, como pode acontecer em obesos ou gestantes nas últimas semanas, uma opção é localizar as mãos sobre o tórax;

- Repetir a manobra por até 5 vezes seguidas, observando se o objeto foi expelido e se a vítima respira.

Um levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) mostrou que nos últimos nove anos o Brasil desativou 15,9 mil leitos de internação pediátrica, aqueles destinados a crianças que precisam permanecer no hospital por mais de 24 horas. Segundo a SBP, dados obtidos no Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES), mantido pelo Ministério da Saúde, indicam que em 2010, o país dispunha de 48,8 mil leitos no Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2019, segundo dados relativos ao mês de maio, o número baixou para cerca de 35 mil. 

A pesquisa também mostra que os leitos disponíveis nos planos de saúde ou em unidades privadas caíram em 2.130 no mesmo período, com 19 estados perdendo leitos pediátricos nessa rede. São Paulo desponta com a maior queda: ao todo foram 762 unidades encerradas, seguido do Rio Grande do Sul (-251) e Maranhão (-217).

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Segundo os dados, os estados das regiões Nordeste e Sudeste foram os que mais sofreram com a redução de leitos de internação no SUS, com 5.314 e 4.279 leitos a menos, respectivamente. Em seguida estão as regiões Sul (-2.442 leitos), Centro-Oeste (-1136) e Norte (-643).

São Paulo foi o estado que mais perdeu leitos de internação infantil entre 2010 e 2019, com 1.583 leitos pediátricos desativados. No sentido contrário dois estados tiveram aumento no número de leitos SUS: Amapá, que saltou dos 182 leitos pediátricos existentes em 2010 para 237 no fim do ano passado, e Rondônia, foi de 508 para 517.

Entre as capitais, São Paulo lidera o ranking dos que mais perderam leitos na rede pública (-422), seguidos por Fortaleza (-401) e Maceió (-328). Três capitais, Salvador, Macapá e Manaus, conseguiram elevar a taxa de leitos, o que sugere que o grande impacto de queda tenha recaído sobre as demais cidades metropolitanas ou interioranas dos estados. 

Infraestrutura precária

Segundo a presidente da SBP, Luciana Rodrigues Silva, as informações coincidem com o panorama de limitações e precária infraestrutura que se apresenta àqueles que diariamente atuam nos serviços de assistência pediátrica. “A queda na qualidade do atendimento tem relação direta com recursos materiais insuficientes. Essa progressiva redução no número de leitos implica obviamente em mais riscos para os pacientes, assim como demonstra o sucateamento que se alastra pela maioria dos serviços de saúde do país”, disse.

De acordo com Luciana, entre os agravos que mais têm levado as crianças a precisar de internação estão as doenças respiratórias, com prevalência acentuada nos períodos de outono e inverno, como bronquiolites, crises de asma e pneumonias. Os problemas gastrointestinais, casos de alergias e as chamadas arboviroses, também de ocorrência sazonal, completam a lista que contribuem para o crescimento dessa demanda.

UTIs neonatais

De acordo com a SBP, levando em conta o número de prematuros que nascem no Brasil (912 por dia), faltam pelo menos 2.657 leitos intensivos neonatais em todo o Brasil, sendo que o ideal seria haver no mínimo quatro leitos para cada grupo de mil nascidos vivos. 

“Atualmente, no entanto, dados do Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (Cnes) indicam a existência 9.037 leitos do tipo no país, públicos e privados, que correspondem a 3,1 por mil nascidos vivos. Se considerados apenas os leitos oferecidos no SUS, esta taxa cai para 1,6 leitos por mil 1.000, considerando as 4.764 unidades existentes”, diz a SBP.

Entre os estados, o pior resultado apurado pela SBP consta em Roraima, onde os 12 leitos de UTI neonatal disponíveis compõem a taxa de 1,02 leito por mil nascidos vivos.  Na segunda pior posição, o Amazonas, com 1,29 leito por um milhar, seguido do Acre, onde o mesmo grupo de recém-nascidos tem 1,34 leito. Na outra ponta, três unidades da federação atingiram a taxa mínima preconizada pelos pediatras: Rio de Janeiro, com 5,53 leitos por mil nascidos vivos; Espírito Santo, com taxa de 4,82 leitos; e Distrito Federal, com 4,22.

Ministério da Saúde

Por meio de nota, o Ministério da Saúde informou que, de 2010 a maio de 2019 foi registrado aumento de quase três vezes no número dos leitos complementares no SUS, incluindo os de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), passando de 10.787 para 30.855, dos quais 4.764 de UTI Neonatal e 2.525 leitos de UTI Pediátrico. Os leitos de UTI são os de maior complexidade, que exigem estrutura e esforço de profissionais, além de serem destinados a pacientes em casos graves. 

“O Ministério da Saúde, nos últimos anos, investiu na expansão de leitos pediátricos e neonatais para atendimento de maior complexidade, destinados a pacientes graves e que exigem maior estrutura e esforço de profissionais. O crescimento da oferta de leitos de cuidados intermediários e intensivos para esses casos foi de 25% entre 2010 e 2018, totalizando atualmente mais de 11,6 mil leitos no SUS, de julho de 2010 a março de 2019”, diz a nota.  

Segundo o Ministério, a habilitação de novos leitos deve ser solicitada pelos gestores locais. A habilitação e a liberação de recursos são feitas mediante apresentação de projetos, que são analisados pela pasta. “O gestor local também tem autonomia para ampliar o número de leitos com recursos próprios, a partir de sua avaliação em relação a demanda e necessidade e capacidade instalada de oferta assistencial. A habilitação de leitos pelo Ministério da Saúde assegura recursos adicionais para o custeio do serviço”.

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Nesse domingo de prévias (10), na cidade de Olinda, um pequeno folião fez sucesso perto da sede do bloco Pitombeira dos Quatro Cantos. Miguel Almeida, trouxe seu calunga para curtir uma tarde em Olinda.Miguel, 6 anos, veio com a mãe e outros amigos para o sítio histórico de Olinda e carregou seu Homem da Meia-Noite particular. Segundo a mãe, Evanise Pereira, o menino sempre foi um apaixonado pelo Carnaval. \"Nós tivemos que nos mudar do bairro do Amparo porque ele não parava de pensar em Carnaval, a pediatra recomendou a mudança\", revela a mãe do menino. \"Nós sempre vamos ver o Homem da Meia-Noite mais cedo, horas antes do desfile e ele participa sempre do Bloco Calunguinha\", afirma a mãe. O menino ressalta seu amor pelo Homem da Meia-Noite. \"Eu gosto muito dele, eu gosto de dançar com ele, eu sempre quis ter ele comigo\", disse o menino.Evanise também conta que o menino as vezes se irrita com o assédio pelos foliões que se encantam com o menino e o mini calunga. \"Ele as vezes se irrita, porque ele quer brincar, e a gente para o tempo todo para tirar foto\", contou a mãe.Segundo ela, o boneco foi fabricado por um bonequeiro de Olinda. \"Quem fez o boneco foi Camarão, ele é aqui de Olinda. Miguel quando viu a versão pequena do Homem da Meia-Noite ficou encantado e tivemos que levar ele\" , lembrou.

 A apresentadora Ana Furtado, que está na última semana do tratamento de um câncer de mama, entregou para o Instituto Nacional de Câncer (Inca) um cheque no valor de R$ 128.190,80, na manhã desta quarta-feira (12).

A quantia arrecadada é fruto do bazar beneficente ‘ Todos pelo Inca’ e será investido na reforma do ambulatório de pediatria do instituto. Nas redes sociais, Ana compartilhou um vídeo falando da emoção em poder fazer essa doação, a apresentado também agradeceu a colaboração de todos os envolvidos.

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“O meu muito obrigada a todos vocês que participaram, doaram ou se sensibilizaram de alguma forma com o nosso bazar. Todo afeto, todo centavo vale e fará diferença. Sem palavras para enaltecer todos esses profissionais que encontrei, abracei e com quem tive o prazer de conversar ontem. Vocês têm um coração enorme, extraordinário! Perto de vocês aprendi muito e sinto que ainda tenho muito a aprender. Minha gratidão eterna a todos“, escreveu.

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Começou nesta terça-feira (31) e seguem até o dia 19 de agosto de 2018 as inscrições para o processo seletivo da Prefeitura de Salvador sob o Regime Especial de Direito Administrativo (REDA), com validade de dois anos. São 293 vagas temporárias para atuar na capital baiana, os salários variam entre R$2.500 a pouco mais de R$10.000.

As 293 vagas estão distribuídas em 15 para pediatria, 23 para ginecologia e obstetrícia, 48 para clínica médica, 57 para psiquiatria e 150 para médico generalista. Os selecionados serão destinados à Secretaria Municipal de Saúde (SMS), à Atenção Primária à Saúde (APS) e ao Centro de Atenção Psicossocial (CAPS).

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A remuneração dos aprovados será de R$ 3.230,44 para psiquiatria, R$ 10.768,13 para médico generalista com carga horária semanal de 40 horas. Para os demais cargos, o salário é de R$ 2.512,56 e jornada de 20 horas semanais. A taxa de inscrição é de R$50 reais, a classificação será feita apenas por avaliação de títulos. Confira o edital completo.

A sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) lançou hoje a campanha #MAISQUEUMPALPITE. O objetivo é filtrar as fake news e garantir informações responsáveis sobre saúde infantil, vacinação, epidemias, sintomas de algumas enfermidades e outros assuntos relacionados à prevenção ou tratamento de doenças nas crianças e outros aspectos como alimentação, lazer e amamentação.

Segundo a SBP, a internet é facilitadora de acesso à informação, mas virou a moradia de diversos palpiteiros que podem confundir os pais que buscam esclarecer alguma dúvida sobre assuntos de saúde infantil. A analista de recursos humanos Fernanda Camargo Machado, diz que costuma se informar pela internet. “Sigo o pediatra, mas também leio bastante coisa em sites ou redes sociais. Palpites de parentes geralmente não escuto”. Mãe do Mateus, de um ano, Fernanda acredita que, com os pediatras se posicionando sobre os palpites, será mais elucidativo.

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“Antigamente eram as avós, as comadres. Aqueles que já tiveram filhos eram os conselheiros e orientadores dessas mães. Hoje, a gente vê, no mundo digital, as pessoas com acesso muito fácil a informações sobre orientação dos filhos nas redes sociais, de uma maneira geral”, disse o pediatra Renato Kfouri, presidente do Departamento de Imunizações da SBP.

O médico também ressalta para os cuidados com essas informações que as vezes são falsas. Os pais podem se perder no meio de tanta informação. “Na internet se busca informações sobre a melhor chupeta, o melhor andador, a segurança no bebê, como alimentar um filho, então você tem essa informação muito disponível, e essas informações rapidamente disponíveis nem sempre são providas de qualidade ou estão embasadas em evidências científicas”, alerta Kfouri.

A estratégia da campanha é espalhar vídeos com orientação médica, inclusive para o perfil de vários pediatras. Uva, vento e sereno são os elementos mais lembrados, por exemplo, quando os entrevistadores perguntam aos pais sobre os fatores que mais expõem as crianças pequenas às doenças infectocontagiosas. Essa relação é apontada, equivocadamente, por 63% dos pesquisados. E a porcentagem sobe para 70% entre os entrevistados da classe A, chegando a 67% na classe C.

A Universidade Federal do Pará (UFPA) inscreve até o dia 31 para a especialização em Neonatologia. As inscrições são realizadas na modalidade on-line, no site da FADESP (www.portalfadesp.org.br). Os alunos serão selecionados por meio de currículo e entrevista.

A turma 2018 da especialização tem 50 vagas, sendo 15 delas destinadas a bolsistas. As aulas serão realizadas de fevereiro deste ano a julho de 2019, sob a coordenação da professora da UFPA Aurimery Chermont, doutora em Saúde Coletiva. O curso tem carga horária de 400 horas e é destinado a profissionais graduados em Medicina. O objetivo é capacitar médicos que tenham interesse em atuar na área da pediatria.

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O interessado deve realizar a inscrição on-line, pagar o boleto e apresentar o comprovante de pagamento junto com a documentação (cópia do RG e do CPF; uma foto 3x4; currículo Lattes; diploma de graduação e comprovante de endereço) na secretaria do Instituto de Ciências da Saúde da UFPA.

O resultado da seleção será divulgado dia 7 de fevereiro. Mais informações podem ser obtidas pelo email pediatria2012ufpa@gmail.com ou pelo telefone 3201-6815.

Da assessoria da Fadesp.

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulga nesta segunda-feira (11) um documento com orientações para o uso de remédios em creches e escolas. Segundo os pediatras, a administração de medicamentos por educadores nas instituições de Educação Infantil deve seguir critérios de segurança para evitar prejuízos na saúde e nas atividades pedagógicas das crianças.

O objetivo é evitar o uso inadequado ou a automedicação e promover educação em saúde no ambiente escolar. Se o estado de saúde da criança for bom, de uma maneira geral, ela pode receber a medicação na própria escola, com alguns cuidados, para evitar que sua frequência às aulas fique prejudicada, se assim a instituição permitir.

Os médicos recomendam aos pais que encaminhem sempre à escola ou creche a receita médica e os remédios em suas embalagens originais, identificados com o nome das crianças para evitar enganos. Caso os pais não tenham a receita em mãos, ela poderá ser enviada diretamente pelo médico da criança à escola por fax ou outro meio de comunicação.

Os pediatras recomendam ainda que na escola seja dado o menor número possível de doses, uma vez que a instituição pode atrasar ou esquecer o horário de aplicação do medicamento. A SPB alerta que os pais devem aceitar que muitas escolas podem considerar inviável interromper a rotina de atividades para a administração de remédios com intervalo curto de tempo ou que demandem certa complexidade, como nebulizações, por exemplo.

Outra orientação é para que os pais mantenham contato permanente com a equipe escolar, principalmente se o medicamento for de uso contínuo ou em outras situações especiais. No caso dos adolescentes, eles podem se responsabilizar por sua medicação. O guia será encaminhado aos pediatras e também pode ser acessado no portal da SBP .

Três horas de atividades físicas diárias é o mínimo que crianças de até 5 anos devem praticar para afastar o risco da obesidade infantil. Esta e outras recomendações estão em um manual lançado na semana passada pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) com o objetivo de estimular a prática de brincadeiras e esportes por crianças e adolescentes brasileiros.

No caso das crianças menores, as atividades devem ser mais leves, como brincar e andar de bicicleta. A partir dos 6 anos, a recomendação cai para uma hora diária, mas os exercícios devem ser mais intensos, como correr e nadar.

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Com dicas organizadas por faixas etárias e por público - pais, pediatras, professores e as próprias crianças -, o manual ressalta os riscos do sedentarismo precoce. "Quanto mais cedo a obesidade aparece, maior o risco dessa criança ter uma complicação quando adulta, como problemas no fígado, nos vasos sanguíneos e nas articulações", explica Luciana Silva, presidente da SBP.

Segundo a entidade, mais da metade dos adolescentes brasileiros não pratica nenhuma atividade física e uma em cada seis crianças tem sobrepeso.

A permanência prolongada das crianças em frente a telas, como as de TVs e celulares, é vista como um fator agravante do sedentarismo e deve ser combatida. Segundo o manual, crianças menores de 2 anos não devem nunca utilizar esses dispositivos. Os maiores de 2 anos podem permanecer em frente a telas por duas horas diárias, descontando o tempo que utilizam computadores para atividades escolares.

"Mas não basta proibir, é preciso engajar as crianças em atividades ao ar livre prazerosas", ressalta Luciana.

É o que tenta fazer a família dos gêmeos Isaac e Tobias, de 8 anos, e de Martina, de 2 anos. Os três irmãos gostam de celulares, mas foram estimulados, desde cedo, a praticar esportes e brincar na quadra do prédio e nas praças próximas de casa.

"Os meninos fizeram natação por anos, agora fazem capoeira e jogam futebol", conta a avó das crianças, a empresária Lenir Bregantim, de 60 anos. "A escola deles também tem uma proposta diferente, com muito espaço para brincar e árvores para podem subir", conta.

A preocupação com atividades físicas fez a designer Cristiana Marroig, de 34 anos, colocar a filha Beatriz, de 2 anos, na natação aos 11 meses. "Ela sempre gostava quando entrava na piscina com a gente e percebi que esse tipo de atividade ajuda no desenvolvimento físico e intelectual da criança", diz ela.

Com a filha mais nova, Giovanna, de 6 meses, Cristiana explora atividades de acordo com as limitações da idade. "Todos os dias levantamos as pernas dela, fazemos movimentos circulares com os braços e a colocamos de barriga para baixo. Tudo por recomendação do próprio pediatra."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta segunda-feira (1º), o Hospital Mestre Vitalino, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, começa a atender pacientes de pediatria. Serão 22 leitos de enfermaria, seis de emergência e cinco de Unidade de terapia Intensiva (UTI). Entretanto, a unidade de saúde atenderá apenas os pacientes regulados – aqueles encaminhados para o Vitalino por meio da Central de Regulação do Estado.

A unidade poderá receber crianças a partir de 28 dias de vida até 16 anos completos, em estados graves e que necessitam de um suporte de alta complexidade para monitorar e avaliar a evolução do quadro clínico. A equipe de atendimento é composta por 21 pediatras, enfermeiros, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, nutricionistas darão suporte operacional e técnico nos atendimentos.

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O Hospital foi inaugurado há 75 dias para atender pacientes com média e alta complexidade, sob regulação do Estado e dentro dos padrões Sistema Único de Saúde (SUS). Com o atendimento às crianças, a unidade passa a funcionar com 45% do total dos leitos da unidade.

Na tarde desta quinta-feira (3), foram inauguradas novas emergências no Hospital Barão de Lucena (HBL), no bairro da Iputinga. Em rápida passagem, o governador Eduardo Campos realizou o evento de inauguração dos setores de pediatria e obstetrícia da unidade pública de saúde. Esta é a segunda etapa do Plano Diretor de Obras do HBL, que está em curso com investimento de mais de R$ 36 milhões. 

Com oito leitos, o dobro a mais que a anterior, a emergência obstétrica conta agora com um novo ambiente, totalmente climatizado. Já a pediátrica passa de seis leitos para 19. Cada um os espaços tem um leito de observação, ocupando uma área de mil m². No total, foram investidos R$ 1,2 milhão na aquisição de equipamentos, como berços aquecidos, incubadoras e aparelhos de anestesia.  

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Mães com recém-nascidos internados nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) do Barão de Lucena agora terão o apoio da Casa das Marias, ambiente com dormitórios, sala e copa, para as pacientes ficarem melhor acomodadas e próximas aos filhos; segundo a diretora do hospital, Carla Araújo, as mulheres poderão acompanhar o tratamento enquanto os bebês ficarem no hospital. 

A inauguração dos novos leitos vem uma semana após o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) realizar uma assembleia com profissionais da rede materno-infantil de várias unidades do estado, com o HBL. O orgão denuncia a superlotação de leitos e a consequente má acomodação das mães, com pacientes em espera inclusive nas salas de cirurgia. Outra reivindicação é a falta de profissionais nos plantões, fazendo com que a demora nos atendimentos prejudique a saúde de muitas pessoas.

HR - Outra unidade de saúde com novas instalações inauguradas, nesta quinta-feira (3), foi o Hospital da Restauração (HR). A emergência para adultou teve a capacidade ampliada em 42%, o que representa um aumento de 70 para 100 leitos. Com a mudança, 200 atendimentos diários poderão ser feitos.

Segundo o Governo do Estado, o investimento nas obras foi de R$ 20 milhões. Para organizar o atendimento de acordo com a gravidade de cada paciente, o local é dividido por cores: salas vermelha, amarela e laranja. Ainda nesta quinta, o governador Eduardo Campos participa da inauguração do bloco anexo do Hospital do Câncer, no bairro de Santo Amaro. 

Com informações de Bruno Andrade

 

JOÃO PESSOA (PB) - O Complexo de Pediatria Arlinda Marques, em João Pessoa, abriu inscrições para Residência Multiprofissional em Saúde da Criança. Estão sendo oferecidas cinco vagas para graduados em enfermagem, farmácia, fisioterapia e nutrição.

Os interessados poderão se inscrever até o próximo dia 12, no Centro Formador de Recursos Humanos- (Cefor-RH). Será cobrado o pagamento de uma taxa de R$ 200 e xerox do RG, do título eleitoral, da certidão de quitação eleitoral, do CPF, do histórico escolar e do diploma, além de duas fotos 3x4.

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Segundo o edital, a prova acontecerá no próximo dia 23 e o resultado final será conhecido no dia 26. O Arlinda Marques é referência em atendimento pediátrico na Paraíba e tem gerência do Governo do Estado.

A Secretaria de Saúde do Paulista divulgou o esquema de atendimento nas unidades da rede que ofertam serviços de urgência e emergência. Cerca de 200 profissionais de várias especialidades vão cumprir jornada de trabalho nos dias 24, 25 e 31 de dezembro e 1º de janeiro de 2014.  A escala contempla a Prontoclínica Torres Galvão (PTG); o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU); e os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).

Na Prontoclínica, 110 trabalhadores estarão atuando nos setores de pediatria, odontologia e clínica geral. A pediatria funcionará no plantão noturno, as demais especialidades serão oferecidas durante 24h.  No local também será ofertada a vacina antirrábica.

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Três ambulâncias do SAMU estarão operando, sendo duas unidades de suporte básico e uma de suporte avançado.  A equipe vai ser formada por médico, enfermeiro, técnicos em enfermagem, socorrista e condutor.

Os três CAPS do município também disponibilizam atendimento 24h. Pessoas com sofrimento psíquico vão contar com o apoio de 30 profissionais em várias especialidades. 

Serviços essenciais - Durante as festas de fim de ano, as feiras livres e mercados públicos vão funcionar em horário diferenciado. Nas vésperas (24 e 31 de dezembro), os boxes vão estar abertos ao público em horários estendido, das 6h às 19h. Já nos feriados (Natal e Ano Novo), os locais estarão fechados.

A coleta de lixo será normal nos dias 24 e 31 deste mês. Já nos dias 25 e 1º de janeiro o esquema será diferenciado. No Natal, o trabalho ocorre em regime de domingo, com 27 caminhões compactadores. No primeiro dia de 2014, 50 homens da Secretaria de Serviços Públicos vão fazer um mutirão, às 5h, na área litorânea da cidade, especialmente, onde serão montados os polos da festa da virada.

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