Especialista indica práticas para reduzir riscos de AVC
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) foi a causa da morte de Tom Veiga, o ator por trás do Louro José
O neurologista Eduardo Melo, do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), deu dicas valiosas para prevenir os fatores de risco que culminam em um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Nesse domingo (1º), Tom Veiga, o intérprete do Louro José, morreu aos 47 anos após sofrer da doença, popularizada como 'derrame'.
Na última quinta-feira (29), o Dia Mundial do AVC reforçou a conscientização sobre a importância do combate à doença. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 100 mil brasileiros morrem por ano em decorrência do derrame cerebral.
O médico explica que a condição ocorre quando os vasos sanguíneos do cérebro são obstruídos e a parte do órgão atingida começa a ser destruída. Para reduzir a chances de sofrer um derrame, ele sugere que os pacientes controlem fatores de risco como a hipertensão arterial, a diabetes, o colesterol e triglicerídeos elevados, o sedentarismo e o uso de cigarro. “Se buscamos prevenir esses fatores de risco e temos uma boa qualidade de vida, a chance de apresentar um AVC diminui bastante”, garante.
“Todo paciente que apresenta subitamente fraqueza de um lado do corpo, dificuldade para mover os membros (braço e perna) – acompanhado de dormência ou não –, alteração na fala e na compreensão de palavras, tontura/desequilíbrio e alterações na visão, deve procurar imediatamente um serviço de urgência para realizar tratamentos que podem aumentar as chances de reversão da doença", alerta o especialista. Confira mais informações no vídeo produzido pela UFPE: