Eleita a primeira mulher presidente da AASP

Viviane Girardi vai comandar a Associação dos Advogados de São Paulo

por Ruan Reis qua, 16/12/2020 - 18:11
Divulgação Advogada atua na área de família Divulgação

A Associação dos Advogados de São Paulo (AASP) divulgou, nesta quarta-feira (16), que pela primeira vez em 77 anos de fundação, a instituição será presidida por uma mulher. A advogada da área de família e sucessões, Viviane Girardi, após ser eleita pelo Conselho Diretor da entidade, assume a posição junto com a nova diretoria no dia 1º de janeiro de 2021.

Além da presidente, outros integrantes compõem a AASP: Fátima Cristina Bonassa, vice-presidente; Mário Luiz Oliveira da Costa, 1º Secretário; Eduardo Foz Mange, 2º Secretário; André Almeida Garcia, 1º Tesoureira: Paula Lima Hyppolito dos Santos Oliveira, 2ª Tesoureira; Silvia Rodrigues Pereira Pachikoski, Diretora Cultural; Ruy Pereira Camilo Junior, Diretor Adjunto e Flávia Hellmeister Clito Fornaciari Dórea, Diretora Adjunta.

Ao ser eleita, a mais nova presidente da Associação afirmou: “Em 77 anos, a AASP tem, pela primeira vez, uma mulher ocupando a presidência e outra a vice-presidência. Isso é motivo de orgulho para todas nós mulheres, porque transcende a Associação dos Advogados de São Paulo e demonstra o que é a trajetória das mulheres em busca da representatividade e de ocupação dos espaços de poder”.

Girardi complementou: “A advocacia está cada vez mais se feminizando, se tornando uma profissão majoritariamente de mulheres, embora nós tenhamos ainda muita dificuldade em chegar aos cargos de chefia e de poder. Nos grandes escritórios, por exemplo, temos uma massa de 50 a 60% de mulheres formando a estrutura de trabalho, não obstante o número que chega aos cargos de poder seja de 30%”.

Para finalizar, ela declarou, em nota, que “a AASP, refletindo o atual momento da sociedade, nos últimos anos, reconhece a presença feminina na advocacia, percebe e tem a sensibilidade para o fato do enorme contingente de mulheres associadas e sente que elas precisam estar representadas e reconhecidas, que tenham espaço, voz e participação. Nós podemos contribuir muito com a visão que temos da sociedade”.

COMENTÁRIOS dos leitores