Os 10 últimos vencedores do Nobel de Química

Benjamin List (Alemanha) e David MacMillan (Estados Unidos) levaram o prêmio em 2021

qua, 06/10/2021 - 07:52
Jonathan NACKSTRAND Integrantes do Comitê de Química do Nobel anunciam os vencedores do prêmio em 2021 Jonathan NACKSTRAND

Lista dos vencedores das últimas dez edições do Prêmio Nobel de Química, concedido nesta quarta-feira (6) pelo Comitê Nobel da Real Academia de Ciências da Suécia ao alemão Benjamin List e ao americano David MacMillan.

2021: Benjamin List (Alemanha) e David MacMillan (Estados Unidos), pelo "desenvolvimento da organocatálise assimétrica", uma nova ferramenta de construção de moléculas que tornou a Química mais "verde" e melhoro a pesquisa farmacêutica.

- 2020: Emmanuelle Charpentier (França) e Jennifer Doudna (EUA), por suas pesquisas sobre "tesouras moleculares", um avanço "revolucionário" para modificar genes humanos e, de alguma forma, reescrever o DNA, que pode ajudar a desenvolver novas terapias contra o câncer e tornar realidade o sonho de curar doenças hereditárias.

- 2019: John Goodenough (Estados Unidos), Stanley Whittingham (Grã-Bretanha) e Akira Yoshino (Japão), pela invenção das baterias de lítio, presentes em inúmeras tecnologias usadas do dia a dia.

- 2018: Frances H. Arnold, George P. Smith (Estados Unidos) e Gregory P. Winter (Reino Unido) por seus trabalhos que aplicam os mecanismos da evolução para criar novas e melhores proteínas em laboratório.

- 2017: Jacques Dubochet (Suíça), Joachim Frank (EUA) e Richard Henderson (Reino Unido) por terem desenvolvido a criomicroscopia eletrônica, um método revolucionário de observação das moléculas em 3D.

- 2016: Jean-Pierre Sauvage (França), Fraser Stoddart (Reino Unido) e Bernard Feringa (Holanda), pais das minúsculas "máquinas moleculares" que prenunciam os nanorrobôs do futuro.

- 2015: Tomas Lindahl (Suécia), Paul Modrich (EUA) e Aziz Sancar (EUA/Turquia) por seu trabalho no mecanismo de reparo do DNA, que pode levar a novos tratamentos de câncer.

- 2014: Eric Betzig, William Moerner (EUA) e Stefan Hell (Alemanha), pelo desenvolvimento de microscopia fluorescente de alta resolução.

- 2013: Martin Karplus (EUA/Áustria), Michael Levitt (EUA/Reino Unido) e Arieh Warshel (EUA/Israel), pelo desenvolvimento de modelos multiescala de sistemas químicos complexos.

- 2012: Robert Lefkowitz e Brian Kobilka (EUA), pelo trabalho com receptores que permitem às células compreender seu ambiente, um avanço essencial para a indústria farmacêutica.

COMENTÁRIOS dos leitores