Vídeo: homem pede que casal gay pare de expressar afeto

Caso aconteceu em um shopping na Zona Sul de Natal, capital do Rio Grande do Norte

sex, 03/12/2021 - 20:40
Reprodução/Twitter Por meio de nota, shopping informou que repudia qualquer forma de preconceito. Reprodução/Twitter

 Na última quinta-feira (2), um jovem de 24 anos usou suas redes sociais para compartilhar o vídeo que registra o momento em que ele e seu namorado foram vítimas de homofobia, no Natal Shopping, na Zona Sul da capital do Rio Grande do Norte.

Nas imagens, um homem pede que os rapazes deixem de demonstrar afeto em público. "Leve a mal não, vamo parar? Vão sarrar em casa, rapaz! (sic)", diz o homem ao casal. Uma transeunte intervém: "o senhor tem alguma coisa a ver com isso?". Ele, então, rebate dizendo que o casal está "se esfregando há uma hora". 

Em entrevista ao jornal Tribuna do Norte, um dos rapazes, que preferiu se identificar apenas como Felipe, informou que ainda se encontra “abalado” com a situação. "Gravei e perguntei o que ele queria. Me senti invadido e postei porque acredito que as pessoas precisam entender que LGBTQIAPfobia é real e pode acontecer do lado da gente", afirmou Felipe.

O rapaz disse ainda que não costuma sofrer esse tipo de abordagem. “Nos sentimos assaltados, roubaram nossa liberdade de expressar nosso afeto", completou.

Por meio de nota, o Natal Shopping declarou que repudia qualquer forma de preconceito em suas dependências. De acordo com o posicionamento, todas as pessoas “são bem-vindas no estabelecimento, independente da orientação sexual ou de gênero.

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Confira a nota do shopping na íntegra:

O Natal Shopping esclarece que repudia qualquer forma de preconceito em suas dependências e reforça que todas as pessoas são bem-vindas no estabelecimento, independente da orientação sexual ou de gênero. O shopping reitera ainda que LGBTfobia é crime e que irá entrar em contato com a vítima para dar todo o suporte necessário.

O Natal Shopping informa ainda que possui um Comitê de Diversidade & Inclusão instituído para que sejam desenvolvidas ações efetivas de mitigação de qualquer forma de preconceito, começando por treinamentos sobre inclusão, ministrados por especialistas no assunto, para que todos colaboradores e terceirizados sejam multiplicadores dos valores do grupo.

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