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Movimentos sociais, familiares e amigos de mortos e desaparecidos políticos estão em campanha para que a comissão que investiga o tema seja reinstalada no dia 25 de outubro. A retomada da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP) tem sido prometida pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.

No último dia 14 de setembro, em entrevista ao jornalista Juca Kfouri, no programa “Entre Vistas”, o ministro reiterou o compromisso em recriar a Comissão. Ele já havia expressado esse desejo em discurso em Santiago, capital do Chile. Na ocasião, Dino participava de um ato em memória ao golpe militar que suspendeu o regime democrático no país e perseguiu civis opositores.

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Em suas redes sociais, a Coalizão Brasil por Memória, Verdade, Justiça, Reparação e Democracia disse que recebeu as declarações do ministro com surpresa. "Com a dificuldade de diálogo existente entre o governo brasileiro e os familiares de mortos e desaparecidos políticos, que desde o início do ano aguardam a reinstalação da CEMDP,  este anúncio repentino surpreende e promove um misto de esperança e ânimo, ao mesmo tempo, um sentimento de desrespeito à luta destes mesmos familiares, que até o momento não foram comunicados quanto a esta possibilidade, e muito menos convidados a fazer parte deste momento tão importante para a nossa democracia", diz a nota da instituição.

Em manifesto, a Coalizão já havia publicado uma nota para apontar que embates com o Ministério da Defesa têm dificultado a retomada da CEMDP. A pasta diz que a Comissão só deve voltar após o fim da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos atos golpistas de 8 janeiro, justificando que a criação do órgão aumentaria a instabilidade entre os militares.

"É fraco, deficiente e insatisfatório o argumento usado pelo Ministério da Defesa para a não reinstalação da CEMDP, pois os fatos jurídicos, citados acima não tem correlação. São inteiramente distintos. Logo, não cabe o argumento do ministro da defesa ao caso concreto, qual seja, a reinstalação da CEMDP", diz o posicionamento da Coalizão sobre o impasse.

A Comissão

A CEMDP foi instituída por meio da Lei nº 9.140, de 04 de dezembro de 1995, com a finalidade de proceder ao reconhecimento de pessoas mortas ou desaparecidas em razão de suas atividades políticas, como também de dedicar esforços para a localização dos corpos de pessoas consideradas desaparecidas políticas. É um órgão de Estado cujo apoio técnico-administrativo é de responsabilidade do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC). 

Thomaz Costa e Tati Zaqui viraram assunto na internet após oficializarem o relacionamento. Durante a madrugada da última terça-feira (13), os dois participaram da última festa de A Fazenda, onde todos os membros iniciais do reality são convocados de volta para a sede. O ator de Carrossel se ajoelhou ao pedir a Taty em namoro no lugar onde eles se beijaram pela primeira vez - na pista de dança.

O ex-peão pediu para que o DJ tocasse a música tema do romance dos dois, Poesia Acústica 2: Sobre Nós. Depois disso, se declarou para a moça de cabelos azulados, com um par de alianças na mão: "É aqui que eu quero concretizar essa relação. Quer namorar comigo oficialmente, meu amor?"

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A funkeira, desacreditada e muito surpresa, aceitou: "Amor, que vergonha! Eu não acredito! Claro que sim. Que coisa linda, você é muito louco!"

Ele ainda prometeu: "Te amo, meu amor! Vou casar com você um dia!"

Veja o momento:

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 Moro é pré-candidato à presidência pelo Podemos. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Na noite da última terça-feira (22), o Tribunal de Contas da União (TCU), através do ministro Bruno Dantas, decidiu encaminhar o pedido de bloqueio dos bens do pré-candidato à Presidência pelo Podemos, Sergio Moro, à Procuradoria-Geral da República (PGR). O órgão suspeita que o ex-ministro tenha recebido valores das empresas que ele julgou enquanto era juiz como advogado do escritório Alvarez & Marsal.

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Segundo o Ministério Público de Contas, o escritório recebeu aproximadamente R$ 40 milhões de empresas condenadas na Lava Jato, sendo R$ 1 milhão por mês oriundos da Odebrecht e ativos, R$ 150 mil da Galvão Engenharia, R$ 97 mil da OAS e R$ 115 mil mensais do Estaleiro Enseada. Moro trabalhou no Alvarez & Marsal logo depois de deixar o governo Jair Bolsonaro, no qual ocupava o cargo de ministro da Justiça. Desta forma, há suspeita de conflito de interesse.

Por esse motivo, o TCU também encaminhou para a PGR a documentação sobre o caso para que o Ministério Público decida sobre o bloqueio de bens de Moro. “Não tenho dúvidas de que são fatos que precisam ser mais bem apurados. E é por essa razão que me causa estranheza certa atuação apressada de qualquer peticionante que pretenda interromper o fluxo natural do processo, antes mesmo da conclusão das apurações. É natural que os investigados desejem esse desfecho, mas não os órgãos de investigação, de quem se espera imparcialidade independentemente de simpatias pré-existentes", aponta o ministro Bruno Dantas na decisão.

O deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ) usou suas redes sociais, nesta segunda-feira (6), para informar que acionou o Ministério Público para que o general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional do governo federal, seja investigado por autorizar sete projetos de garimpo de ouro na região de São Gabriel da Cachoeira, área amazônica de preservação ambiental. Por se tratar de uma localidade de fronteira, a autorização ficou a cargo do GSI.

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“Acabo de acionar o Ministério Público Federal para que general Heleno seja investigado por liberar o garimpo em áreas preservadas da Amazônia. Não vamos deixar o desgoverno Bolsonaro destruir o Brasil”, escreveu Freixo.

Entre Brasil, Venezuela e Colômbia, São Gabriel da Cachoeira é considerada a cidade mais indígena do país, abrigando 23 etnias. Além dos projetos liberados no local, há outras 74 autorizações para mineração na região de fronteira da Amazônia, desde 2019, segundo o jornal Folha de São Paulo.

 Na última quinta-feira (2), um jovem de 24 anos usou suas redes sociais para compartilhar o vídeo que registra o momento em que ele e seu namorado foram vítimas de homofobia, no Natal Shopping, na Zona Sul da capital do Rio Grande do Norte.

Nas imagens, um homem pede que os rapazes deixem de demonstrar afeto em público. "Leve a mal não, vamo parar? Vão sarrar em casa, rapaz! (sic)", diz o homem ao casal. Uma transeunte intervém: "o senhor tem alguma coisa a ver com isso?". Ele, então, rebate dizendo que o casal está "se esfregando há uma hora". 

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Em entrevista ao jornal Tribuna do Norte, um dos rapazes, que preferiu se identificar apenas como Felipe, informou que ainda se encontra “abalado” com a situação. "Gravei e perguntei o que ele queria. Me senti invadido e postei porque acredito que as pessoas precisam entender que LGBTQIAPfobia é real e pode acontecer do lado da gente", afirmou Felipe.

O rapaz disse ainda que não costuma sofrer esse tipo de abordagem. “Nos sentimos assaltados, roubaram nossa liberdade de expressar nosso afeto", completou.

Por meio de nota, o Natal Shopping declarou que repudia qualquer forma de preconceito em suas dependências. De acordo com o posicionamento, todas as pessoas “são bem-vindas no estabelecimento, independente da orientação sexual ou de gênero.

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Confira a nota do shopping na íntegra:

O Natal Shopping esclarece que repudia qualquer forma de preconceito em suas dependências e reforça que todas as pessoas são bem-vindas no estabelecimento, independente da orientação sexual ou de gênero. O shopping reitera ainda que LGBTfobia é crime e que irá entrar em contato com a vítima para dar todo o suporte necessário.

O Natal Shopping informa ainda que possui um Comitê de Diversidade & Inclusão instituído para que sejam desenvolvidas ações efetivas de mitigação de qualquer forma de preconceito, começando por treinamentos sobre inclusão, ministrados por especialistas no assunto, para que todos colaboradores e terceirizados sejam multiplicadores dos valores do grupo.

 O senador Renan Calheiros (MDB-AL) sugeriu que a Receita Federal investigue as empresas do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR). A orientação consta na minuta do relatório da CPI da Covid, da qual Calheiros é relator, a que senadores tiveram acesso na última segunda (18). O documento passa por ajustes finais e será lido na sessão da próxima quarta-feira (20).

De acordo com o relatório, empresas de Barros apresentam “irregularidades” que seriam típicas “de quem oculta a origem dos recursos (por exemplo, por corrupção)", diz o texto. A minuta prossegue: “quem pratica atos de forma irregular, por sabê-los ilícitos, busca conferir-lhe aparência de licitude, por meio da passagem por sociedade empresarial (lavagem de dinheiro)”.

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A CPI solicitou a quebra de sigilo das empresas de Ricardo Barros. O parlamentar foi investigado pela comissão por ligação com as organizações envolvidas na venda da vacina indiana Covaxin ao governo federal, bem como por ter conduzido um empresário da Belcher Farmacêutica, a qual venderia os imunizantes, para encontrar o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

A comunidade quilombola de Ilha Mercês, localizada no município de Ipojuca lança, nesta segunda (26), ao lado do Fórum Suape e da Ação Comunitária Caranguejo Uçá, uma campanha para cobrar a recuperação do Rio Tatuoca, essencial para a subsistência da população. O curso d’água foi interrompido por um dique, o qual a princípio deveria ser provisório, construído para dar acesso ao Estaleiro Atlântico Sul, em Suape. Intitulada “Rio livre, mangue vivo”, a iniciativa conta com apoio das organizações Both ENDS e Fundo Casa Socioambiental.

A luta da comunidade contra o fechamento do rio ocorre há mais de dez anos.De acordo com o Fórum Suape, o dique permanece no local bloqueando a foz do rio, sem possuir licenciamento ambiental. A instituição aponta que a estrutura é ilegal e impede o meio de vida de mais de 213 famílias quilombolas, além de causar danos graves ao ecossistema de mangue existente no local.

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“O maior desejo dessa comunidade tradicional é ver o rio livre, o mangue vivo e, assim, poder restaurar seu modo de vida. O rio e o mangue são as principais fontes de sustento da comunidade e ter os dois vivos e preservados é preservar também o povo de Mercês.A data de 26 de julho, inclusive, não foi escolhida à toa para o lançamento da Campanha. Trata-se do Dia Mundial da Proteção aos Manguezais, e também o dia de Nanã, orixá da terra molhada e da vida que dela brota. No lançamento, pescadores e pescadoras sairão em barqueata, num ato simbólico, para exigir a reabertura total do rio”, informa o Fórum Suape, em comunicado à imprensa.

A campanha, voltada para a divulgação da causa, contará com a publicação, nas redes sociais, de peças de comunicação (fotos, vídeos, podcasts etc.) abordando os problemas envolvidos no fechamento do rio e as dificuldades da população para sobreviver sem sua preservação. As peças apresentam, sobretudo, a visão dos moradores da comunidade de Mercês, de pescadores e pescadoras afetados pelo barramento, de representantes da sociedade civil, pesquisadores, comunicadores, bem como de membros de organizações jurídicas.

 O deputado federal Túlio Gadêlha (PDT-PE) encaminhou ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), um ofício pedindo a convocação da Comissão Representativa do Congresso Nacional, em caráter de urgência, para que sejam investigadas as supostas ameaças à democracia proferidas pelo ministro da Defesa, o general Braga Netto. Nesta quinta-feira (22), uma reportagem do jornal 'O Estado de São Paulo' apontou que o militar declarou que as eleições de 2022 só ocorreriam caso o voto fosse impresso e auditável.

Segundo o jornal, o ministro teria repassado a informação, no dia 8 de julho, ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). “Não podemos esperar acabar o recesso para que seja apurado este nítido ataque às instituições democráticas”, afirma Gadêlha.

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A Comissão Representativa é composta por sete senadores e 16 deputados, eleitos pelas respectivas Casas Legislativas. A instituição tem a função de fiscalizar e controlar os atos do Poder Executivo, bem como de convocar ministros de Estado, durante o recesso legislativo.

“Conforme a reportagem, o posicionamento do ministro ultrapassa qualquer nível de razoabilidade e constitui uma nítida ameaça às eleições e às instituições da República. E em consequência ao Estado Democrático de Direito”, Túlio Gadêlha. Para o parlamentar, as declarações de Braga Netto ocorrem em uma conjuntura de ataques à democracia brasileira, demandando esclarecimentos. “Cabe ao Congresso decidir sobre o voto impresso. Ameaçar a democracia é crime”, completa.

Em um vídeo publicado nas redes sociais da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) na última terça (21), um comandante sugere que agentes deem tratamento especial à região administrativa do Lago Sul, área nobre de Brasília. O oficial argumenta que, nesse local, a proteção ao patrimônio e à pessoa é “extremamente importante”, por se tratar de uma localidade, em suas palavras, “de grande renda per capita”.

“Hoje os senhores estarão reforçando o policiamento de uma das áreas mais importantes de nossa cidade. Os senhores estarão reforçando o policiamento de uma área onde nós temos autoridades, embaixadores e grandes empresários. Uma área com grande renda per capita, na qual a proteção à pessoa e ao patrimônio é extremamente importante”, orienta o oficial.

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O comandante afirma ainda que os policiais tomem cuidado com as abordagens. “Conversem com a comunidade, interajam com a sociedade, peguem informações e passem para o policiamento normal da área”, completa.

Os agentes que aparecem nas imagens atuarão nos policiamentos diplomático e turístico. Em treinamento, estes policiais ainda precisarão aguardar cerca de 30 dias para que estejam definitivamente integrados ao Departamento de Operações em uma das unidades da PMDF.

 Na tarde desta quarta (23), o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, pediu demissão. A exoneração foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU). O atual Secretário da Amazônia e Serviços Ambientais da pasta, Joaquim Álvaro Pereira Leite, foi nomeado para assumir a pasta.

Salles é alvo de duas investigações no Supremo Tribunal Federal (STF). Apesar disso, segundo o jornal O Globo, ele alegou que deixaria o cargo por motivos familiares.

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Ao saber da demissão do ministro, o ex-superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Alexandre Saraiva, que enviou notícia-crime ao STF contra Ricardo Salles, foi até o Twitter alfinetar o desafeto. "E eu continuo Delegado de Polícia Federal", escreveu.

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Uma nota técnica, divulgada pelo Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (Gajop) nesta segunda (21), pede que o uso de balas de borracha em manifestações democráticas seja proibido em Pernambuco.

O material foi produzido pelo especialista em Policiamento e Segurança Pública Robson Rodrigues da Silva e motivado pela repressão violenta da PMPE à manifestação pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro, realizada no dia 29 de maio. Na ocasião, dois homens perderam a visão, após terem sido alvejados por disparos de balas de borracha.

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De acordo com o Gajop, a “Nota Técnica sobre o emprego de munição de impacto controlado em manifestações pacíficas” tem o objetivo de contrapor tecnicamente os argumentos elencados pela polícia de Pernambuco sobre o uso do elastômero.

A instituição também produziu uma Minuta de Decreto que propõe estabelecer princípios e diretrizes para a atuação das forças policiais nas manifestações, eventos públicos, execução de mandados judiciais de manutenção, reintegração de posse e remoções.

“Nossas análises constatam que as armas menos letais, ainda que projetadas para reduzir o risco de ferimentos graves ou a morte de pessoas na atuação das forças de segurança, sobretudo na manutenção da ordem pública, podem causar danos físicos irreparáveis, inclusive a morte, quando não são observadas normas cruciais de segurança e as instruções do fabricante, ou quando usadas por agentes sem o devido treinamento, ou mesmo quando se desconhece aspectos fundamentais da composição material da munição, bem como os efeitos por elas produzidos nas pessoas. Nesse sentido, o Estado só deveria conceder o seu uso àqueles que realmente possuem o treinamento para o seu manejo adequado”, diz trecho da nota.

A nota e a minuta do Decreto foram encaminhados à Polícia Militar de Pernambuco, à Secretaria de Defesa Social e ao gabinete do governador de Pernambuco, Paulo Câmara. “A importância de seguir as orientações da Nota Técnica e de regulamentar o Decreto, a nível estadual, se dá pela necessidade de adequar a atuação das polícias do estado de Pernambuco aos princípios internacionais sobre o uso da força”, argumenta o Gajop, em posicionamento enviado à imprensa.

Nesta sexta-feira (9), o deputado federal Túlio Gadêlha (PDT-PE) solicitou que o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) apure possíveis irregularidades ambientais na construção do Parque das Graças, localizado entre as pontes da Torre e da Capunga, na Zona Norte do Recife. Segundo denúncias, a obra, iniciada no dia 12 de março, é responsável por desmatar a vegetação de encosta do mangue que margeia o Rio Capibaribe.

A iniciativa do Parque das Graças integra o projeto Parque Capibaribe, da Prefeitura do Recife, que promete instalar um sistema de parques integrados ao longo das duas margens do Rio Capibaribe, totalizando 30 km. A reivindicação de moradores da área por espaços de convivência é antiga, mas a retirada das árvores da área foi desaprovada por parte da população.

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Para o deputado, “existem indícios de que houve a descaracterização do projeto com a supressão de relevante trecho da vegetação sem que as informações acerca dos Estudos de Impactos Ambientais fossem fornecidas à população”, declara. Gadelha solicitou ainda do MPPE a responsabilização pela ação ou omissão na execução da obra do Parque.

Na última segunda (9), o chefe do gabinete do senador causou polêmica ao questionar vacinas e criticar as políticas de quarentena rígida Na tarde desta terça (10), o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) usou as redes sociais para pedir “vacina para gerar empregos”. O pedido veio junto com uma foto de seu pai, o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido), coberta pelos dizeres: “nossa arma é a vacina”.

Na última segunda, o chefe do gabinete do senador, Miguel Ângelo Braga Nillo, criou polêmica em um grupo de Whatsapp, ao criticar o lockdown e defender remédios ineficientes no tratamento da covid-19. "Por critério de isonomia, passo a considerar justo dividir minhas opiniões neste grupo. Afinal, quase tudo quanto à COVID-19 é nebuloso. Se a cloroquina ou a hidroxicloroquina não se reveste de comprovação ou respaldo científico sobre sua eficácia, o mesmo pode ser dito sobre as vacinas - as quais não ensejam a certeza de não serão repetidos desastres como o da talidomida”, colocou.

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A resposta foi compartilhada depois que outra pessoa enviou a notícia de que o presidente não iria "obrigar" a população a permanecer em quarentena. Bolsonaro vem criticando as restrições impostas pelos governadores, que tentam controlar o crescimento galopante do número de casos do novo coronavírus. No Brasil, a doença já matou 268.568 pessoas.

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O Ministério da Saúde divulgou, neste sábado (30), o documento que confirma a compra das 54 milhões de doses adicionais da Coronavac, vacina contra a covid-19 produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac. O ofício traz a solicitação do secretário-executivo da pasta, Antônio Elcio Franco Filho, para que a entrega de 46 milhões de doses seja antecipada.

"Solicito também avaliação e manifestação expressa quanto à possibilidade de antecipação do cronograma de entrega das 46 milhões de doses, atualmente previsto na Cláusula Segunda o Contrato nº 5/2021", diz trecho do ofício.

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Inicialmente, o prazo para a entrega das 46 milhões de doses da Coronavac era o dia 30 de abril de 2021. Confira abaixo as etapas:

-1ª parcela - 8.700.000 de doses, sendo 6 milhões importadas e 2,7 milhões de produção nacional, até 31/01/2021.

-2ª parcela - 9.305.000 de doses, de produção nacional, até 28/02/2021.

-3ª parcela - 18.065.000 de doses, de produção nacional, até 31/03/2021.

-4ª parcela - 9.930.000 de doses, de produção o nacional, até 30/04/2021.

Por volta das 10h30 deste sábado (23), uma carreata a favor do impeachment do presidente Jair Bolsonaro partiu da avenida Agamenon Magalhães, na altura da antiga Fábrica Tacaruna, no bairro de Campo Grande, na Zona Norte do Recife. A manifestação foi articulada por movimentos sociais como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Frente Brasil Popular, a Frente Povo Sem Medo e diversas centrais sindicais.

“A razão desse ato é claramente se posicionar contra um governo que não tem nenhum respeito à vida, que olha com normalidade para as mortes por falta de oxigênio em Manaus, que acha que a vacina não a ajuda a conter o avanço da Covid-19”, afirma o membro da direção do Sintepe e da CUT-PE, Paulo Ubiratan.

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O Brasil registra 8.753.920 casos da Covid-19 e já perdeu mais de 215 mil vidas para a doença. “E vai morrer mais se não tirarmos o governo Bolsonaro do poder. Um governo genocida, irresponsável, anti-povo, anti-trabalhador, irresponsável. Então, em defesa da vida, do SUS [Sistema Único de Saúde], da educação e do serviço público, antes que esse governo acabe com o país, fora bolsonaro”, frisou Ubiratan.

A carreta segue a avenida Agamenon Magalhães, com destino à praça de Boa Viagem, na Zona Sul da capital pernambucana. Lá, deve ocorrer outro ato pela saída de Bolsonaro.

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Na manhã desta segunda (18), um grupo de manifestantes interditou a rua da Aurora, na altura da sede da Polícia Civil de Pernambuco, no bairro da Boa Vista, no Centro do Recife, para pedir a readmissão do sindicalista Áureo Cisneiros na corporação. Ele teve sua demissão publicada no Diário Oficial de Pernambuco no dia 5 de janeiro deste ano, depois de denunciar condições precárias de trabalho no Instituto Médico Legal (IML) e baixos salários, além de ter protocolado um pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contra o governador Paulo Câmara, para investigar se houve desvio dos recursos destinados à reconstrução de cidades da Mata Sul do Estado, arrasadas por enchentes nos anos de 2010 e 2017.

“Estamos aqui, representantes da classe policial civil de todo o Brasil, como também algumas centrais sindicais e de outras categorias, para fazer um protesto contra o ataque do PSB à liberdade sindical em Pernambuco. Isso é uma tentativa de intimidar os sindicatos e trabalhadores. Vamos dar um basta ao autoritarismo do governador Paulo Câmara”, pontuou Áureo.

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Deputada Fernanda Melchionna marcou presença na mobilização. (Arthur Souza/LeiaJá Imagens)

A deputada federal e vice-líder do PSOL na Câmara Fernanda Melchionna (RS) afirma temer que a demissão de Cisneiros abra precedentes para a perseguição de sindicalistas em todo o Brasil. “É inadmissível que um governo dito de esquerda, comandado pelo PSB e o PCdoB, use a caneta para perseguir politicamente um dirigente sindical. Estamos vivendo o pior momento de nossa história, comandados por um negacionista, pela extrema direita fascista que passou todo o ano de 2020 perseguindo os policiais antifascistas”, acrescenta.

O youtuber Felipe Neto estrelou, nesta quinta-feira (15), um vídeo para o New York Times. Nas imagens, Felipe apresenta fatos contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), relatando declarações homofóbicas e atitudes de desrespeito durante a pandemia do coronavírus, como o passeio de Jet-ski.  

No vídeo de mais de 6 minutos, o youtuber fala que "perto de Trump, Bolsonaro é um Patch Adams". Felipe apresenta ainda imagens com tradução das declarações feitas pelo presidente na mídia, entre elas: "Não sou coveiro"; "A morte é o destino de todo mundo"; "Sou homofóbico com orgulho". E pontua o papel do presidente americano nas ações de Bolsonaro. 

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Felipe chegou a dizer para os americanos durante o vídeo: "se você quer saber como ajudar o Brasil, por favor não reeleja Trump".

Após a divulgação que o retorno do programa ‘Fofocalizando’ seria nesta segunda-feira (22), o dono do SBT, Silvio Santos, voltou atrás e decidiu por não retornar com o programa para a grade da emissora.

Com a nova decisão, a apresentadora Lívia Andrade usou suas redes sociais para se desculpar com os fãs pelo ocorrido. Ela tinha retornado de uma viagem pela serra catarinense, apenas para a retomada do programa. “Vou pegar o meu cafezinho e esperar pelos próximos capítulos dessa novela, sentada claro, para não cansar”, brincou ela, que ainda perguntou aos fãs: “Terapia ou uns tarja preta, o que vocês recomendam”, escreveu na publicação.

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Em seus stories, Lívia comentou: “Da minha parte eu quero pedir desculpa… Vamo aguardar que tudo pode acontecer. Voltei só para isso de madrugada, senão era para eu ta la ainda. Já que a gente não vai trabalhar, a gente vai dar aquela dormidinha, que tá babado”. 

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A Venezuela emitiu uma carta à Organização das Nações Unidas (ONU) em que acusa o governo brasileiro de colocar em risco toda a América do Sul, em decorrência de sua postura diante da pandemia da Covid-19. O presidente Jair Bolsonaro foi chamado de “negligente” na manifestação divulgada nas redes sociais do chanceler Jorge Arreaza.

Na carta, a Venezuela pede ainda intervenção das Nações Unidas para exigir que o governo Bolsonaro “atue com responsabilidade”. “Hoje podemos afirmar, sem medo de errar, que o presidente Jair Bolsonaro e seu governo se transformaram no pior inimigo dos esforços para sair vitoriosos da pandemia da Covid-19 na América Latina e o Caribe”, coloca o texto.

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Ainda são citadas as trocas de ministro da Saúde durante a pandemia e o desejo de Bolsonaro de, a exemplo de Donald Trump, deixar a Organização Mundial de Saúde (OMS). “A catástrofe sofrida pelo Brasil como consequência da Covid-19 afetará, sem dúvida, a Republica Bolivariana da Venezuela e todos os países da região... até o dia 15 de junho, a Venezuela registra 3.062 casos de coronavírus confirmados. Somente nos estados de fronteira, do lado brasileiro, se contabilizam 62 mil casos confirmados”, completa o Palácio Miraflores.

 Nesta segunda (15) senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) protocolou junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de prisão preventiva ou provisória do ministro da Educação, Abraham Weintraub. O parlamentar argumenta que o ministro ameaça às instituições e a constituição federal, lembrando ainda ele é investigado por racismo devido a uma postagem nas redes sociais depreciativa aos chineses. Poucos momentos antes, foi divulgada a informação de que o presidente Jair Bolsonaro pode demitir Weintraub, na tentativa de arrefecer os ânimos com o STF, já o ministro chamou, na reunião ministerial do dia 22 de abril, os membros da corte de “vagabundos” e disse que gostaria de prendê-los.

“Não se pode permitir, de forma alguma, qualquer tipo de ameaça contra a democracia e contra minorias. O ministro precisa se compor e aceitar que está sob a égide do Estado Democrático de Direito. Não há espaço para ameaças às instituições e à Constituição Federal”, coloca Randolfe no pedido. O senador também solicitou a busca e apreensão dos celulares do ministro, bem como seu afastamento imediato da pasta de Educação.

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Alvo do inquérito que apura a disseminação de fake news por parte do governo, Weintraub ignorou a repercussão negativa de suas críticas ao STF e voltou a chamar, em manifestação bolsonarista realizada neste domingo (14), os ministros da suprema corte de “vagabundos”.

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