Alta no gás de cozinha preocupa recifenses
Na capital pernambucana, o botijão do gás de cozinha está chegando a R$ 120
O aumento de 16% no gás de cozinha pela Petrobras para as distribuidoras vem dificultando a vida das pessoas que fazem parte das 91% das residências brasileiras que fazem o uso do gás de cozinha de botijão. Em 12 meses, o GLP subiu em cerca de 27% para os consumidores. Este último foi o sexto aumento em apenas um ano.
No Recife, não poderia ser diferente. Em alguns bairros, o gás chega a R$ 120, como acontece nos Torrões, localizado na Zona Oeste da capital.
Em Boa Viagem, na Zona Sul, por exemplo, o botijão varia entre R$ 115 à vista e R$ 120 no cartão. Na Zona Norte, entre os bairros do Arruda e Campo Grande, o preço varia entre R$ 104,99 e R$ 110. Alguns locais não aceitam pagamento por cartão de crédito, só pix ou dinheiro, o que dificulta ainda mais a vida do recifense que não tem como pagar esse valor à vista.
Na residência da dona de casa Tania Gonçalves, por exemplo, há cerca de cinco meses utilizam um fogão a lenha que foi comprado na internet, e é o que está ajudando a fazer o gás durar. "Antes, eu só passava cerca de um mês e 10 dias mais ou menos com o botijão, porque cozinho todos os dias. Agora, estou passando dois meses, porque umas duas vezes na semana nós usamos a lenha. Foi uma alternativa que vem dando certo”, disse.
Já a aposentada Cristina Pessoa disse que o botijão dura de dois a três meses. "Ainda não comprei depois do aumento porque ele está durando, graças a Deus. Esse aumento é um absurdo, não existe uma coisa dessas".