Jovem preso injustamente por 1 ano morre no dia da soltura
Inocência do motoboy Briner de Cesar Bitencourt foi provada horas após seu óbito
Um jovem de 22 anos, preso durante 12 meses sob a acusação de tráfico de maconha, no Tocantins, acabou morrendo no dia em que ficou provada sua inocência e expedido seu alvará de soltura. Briner de Cesar Bitencourt, de 22 anos, era motoboy e passou mal no dia em que seria liberado do presídio, vindo a óbito.
Horas antes de morrer, o jovem sentiu-se mal durante a noite, em uma cela da Unidade Penal Regional de Palmas (UPP), e foi transferido para uma unidade de saúde. Segundo a Secretaria da Cidadania e Justiça do Tocantins (Seciju), o jovem já vinha reclamando de dores no corpo há 15 dias. Ele morreu às 4h30 da madrugada da última segunda-feira (10/10) na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região Sul de Palmas, no Tocantins. A causa da morte no atestado de óbito é “a esclarecer”. O alvará de soltura foi emitido às 15h40 do mesmo dia.
Briner foi preso pela Polícia Militar no dia 12 de outubro de 2021. Duas pessoas que moravam no mesmo imóvel que ele, mas em uma parte separada, escondiam em uma parede falsa 88 pés de maconha e 10,8 kg de maconha em tabletes. Embora a dupla negasse o envolvimento do motoboy no crime, ele acabou sendo preso preventivamente e ficou encarcerado por um ano.