Leão escapa de jaula de circo e provoca pânico na Itália
O animal, batizado de Kimba, fugiu durante à tarde e vagou por algumas ruas da cidade Ladispoli
Um leão escapou da jaula de um circo na cidade italiana de Ladispoli, na região do Lazio, e provocou pânico entre os moradores locais, antes de ser capturado na noite do último sábado (11).
O animal, batizado de Kimba, fugiu durante à tarde e vagou por algumas ruas da cidade, chegando a ser filmado por pessoas que estavam em suas residências ou em carros.
Em uma mensagem nas redes sociais, o prefeito da cidade, Alessandro Grando, chegou a pedir "máxima atenção" aos vizinhos e alertou todos para evitarem sair de casa.
Um centro de comando logístico foi criado para mobilizar policiais e bombeiros na tentativa de capturar o animal. Além disso, veterinários foram acionados para utilizarem balas anestésicas para fazer o leão dormir e facilitar seu transporte.
Um helicóptero da Polícia Estadual sobrevoou a área e numa primeira fase, com a viseira infravermelha, conseguiu identificar o felino em um campo. Para facilitar as buscas, um trecho da rodovia local também foi fechado.
Após uma operação incessante, o animal foi capturado com tranquilizante e colocado em segurança. A polícia local investiga se a jaula onde ele estava foi aberta maliciosamente por alguém. O Ministério Público de Civitavecchia aguarda essas informações para analisar uma possível abertura de inquérito.
Em meio ao incidente, a polêmica sobre o uso de animais em circos voltou à tona e fez o prefeito de Ladispoli explicar que, em 2017, perdeu um recurso para proibir a prática.
"Espero que este episódio possa despertar algumas consciências e que possamos finalmente acabar com a exploração de animais nos circos", escreveu ele nas redes sociais.
Já ativistas dos direitos dos animais declaram que esperam "pela introdução de uma lei que proíba os circos com animais, também em conformidade com o novo artigo 9.º da Constituição que protege o ambiente, a biodiversidade e os ecossistemas, também no interesse das gerações futuras".
Da Ansa