Em mais um discurso, Demóstenes se diz vítima
Nesta quarta-feira, o pedido de cassação do senador será votado no Plenário
Brasília - Em mais um discurso no Plenário do Senado, o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) criticou o parecer do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar e se disse vítima de uma ditadura da perseguição. "Eu continuo inocente", frisou ele, mais uma vez.
Durante toda a semana passada, o senador goiano foi à tribuna do Senado para se defender das acusações de usar o mandato para beneficiar dos negócios ilegais do contraventor Carlinhos Cachoeira. A intenção é de convencer os senadores de votar contra a cassação indicada pelo relatório do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. "A desonra é pior que a morte, por isso preferi lutar para provar a minha inocência", declarou.
Na próxima quarta-feira (11), os senadores deverão votar o projeto de resolução (PRS 22/2012), que determina a cassação de Demóstenes. O voto será secreto. São necessários 41 dos 81 votos para que Demóstenes perca o mandato. Na semana passada, o presidente do Senado, José Sarney, disse que a situação do senador goiano está "bem desfavorável" na Casa.