Democrata investiga obras paralisadas de Estádio em Olinda

Augusto Coutinho vai pedir informações ao Governo Federal sobre a situação da obra

seg, 26/08/2013 - 17:06

Não é só a população do município de Olinda que tem protestado com a administração do prefeito Renildo Calheiros (PCdoB). O deputado federal Augusto Coutinho (DEM) também está insatisfeito com as ações do gestor e deve pedir informações ao Governo Federal sobre a paralisação das obras do Estádio de Rio Doce. O investimento no local foi orçado em R$7,1 milhões, sendo R$ 6 milhões do Ministério dos Esportes e R$ 1,1 da gestão local e teve ordem de serviço assinada em 2008.

Nesta terça-feira (27), o deputado federal Augusto Coutinho (DEM-PE) fará um pronunciamento sobre o assunto e irá formular um pedido de informações ao Ministério dos Esportes. O descaso em Olinda veio à tona através do Movimento Acorda Olinda, formado por diversos representantes da sociedade civil olindense. 

De acordo com o democrata, devido ao atual estado de paralisação a obra pode tornar a ser superfaturada. "Na medida em que uma obra não tem continuidade, ela com certeza terá um custo incrementado", alertou o deputado, que irá questionar o Ministério do Esportes. "É muito dinheiro público e o governo federal tem que explicar de quem é o problema. Da prefeitura ou dele que não enviou o dinheiro", disse o parlamentar. 

Entre as questões que estarão no pedido de informação ao ministro Aldo Rebelo, Augusto Coutinho quer saber o quanto já foi destinado de verba para a obra e o motivo do abandono de um estádio cotado para servir de treinamento para a Copa do Mundo.

Em 2012, a Prefeitura de Olinda recebeu um comunicado oficial da FIFA pré-estabelecendo às cláusulas de contratação, caso o Estádio Rio Doce seja selecionado para Centro de Treinamento de Seleções, na Copa do Mundo de 2014. Ao ficar pronto, a promessa é de o espaço contar com campo oficial, vestiários, cabines para a imprensa, vagas de estacionamento, duas quadras poliesportivas, playground, brinquedos, seis torres de iluminação, pista de cooper, restaurante e outras áreas de lazer. A capacidade de público será de até 10.700 pessoas.

Segundo o democrata, o abandono de uma obra pública milionária do Governo Federal em parceria com a gestão municipal olindense é apenas um dos problemas existentes na cidade, que hoje tem com dificuldades para concluí-las.

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