Humberto: diálogo com PTB é apenas relação parlamentar

Mesmo negando especulações de formação de chapas, o petista reconheceu a necessidade de formar palanques para Dilma

por Élida Maria seg, 30/09/2013 - 15:34
Paulo Uchôa/LeiaJá Imagens Para despistar, o senador afirma que decisões oficiais serão dadas pelo partido e não por ele Paulo Uchôa/LeiaJá Imagens

As críticas direcionadas pelo presidente do PT no Recife, Oscar Barreto, ao senador Humberto Costa (PT) e ao deputado federal João Paulo (PT) recentemente, foram comentadas nesta segunda-feira (30), de forma natural por Costa, em evento na Associação Municiplaista de Pernmabuco (Amupe). Sem querer polemizar, ele tentou resumir as conversas com o PTB como relação parlamentar, no entanto, soltou a importância de fortalecer o palanque de Dilma em Pernambuco.

Indagado se as críticas de Barreto interferem ou prejudicam o PT em virtude da aproximação com o PTB, o senador disse que não. “Não, de forma alguma. Na verdade se trata de relações políticas, que já existem há muito tempo, não tem nenhum componente que não seja o componente deste relacionamento”, disse a principio.

Continuando a conversa sobre a relação de ambos as legendas e mesmos dizendo ser apenas relações já existentes, o petista soltou a preocupação em formar bases para fortalecer a vinda de Dilma em Pernambuco, nas próximas eleições. “Nós precisamos nos reaproximar daquelas forças que vão estar com a candidatura da presidente Dilma. Temos que começar o palanque de Dilma aqui no nosso estado e o PTB estar com Dilma, e todos aquelas que estiverem com ela, deverão estar dialogando conosco”, ressaltou. 

Já em relação à formação de chapas entre as duas siglas, algo bem especulado nos últimos dias no cenário político, Humberto Costa disse que a decisão tem que partir do partido e não dele particularmente. “Não existe nenhum posicionamento oficial é apenas uma relação entre parlamentares, entre líderes. Qualquer decisão de uma aproximação partidária, efetiva, tem que ser tomada pelo partido e não por nós, então, o partido no momento adequado vai discutir as eleições do ano que vem”, expôs. 

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