Armando pede aprovação das medidas de ajuste econômico

Para o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a Câmara sabe da "importância e urgência" do ajuste fiscal

por Dulce Mesquita qua, 06/05/2015 - 13:48
Marcelo Camargo/Agência Brasil Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em audiência pública na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Armando Monteiro Neto, entrou em campo pela aprovação das medidas de ajuste econômico e disse que o restabelecimento das condições fiscais é essencial para o País voltar a crescer. "O Brasil vive momento de ajuste e não podemos minimizar sua dimensão", afirmou.

Para ele, a Casa sabe da "importância e urgência" do ajuste fiscal. Medidas como mudanças no seguro-desemprego aguardam votação dos deputados. "Pode-se discutir calibragem das medidas, mas ninguém é contra o ajuste", completou.

Na ocasião, Armando Monteiro também defendeu que o Brasil busque mais liberdade em negociações comerciais com outros países. “O Mercosul é casamento indissolúvel, mas não significa que não podemos discutir a relação”, brincou, ao falar sobre a competitividade da indústria brasileira. 'Não há nada no mundo que se cristalize a ponto de não podermos fazer ajustes e ter maior grau de liberdade para o Brasil ir na direção de outros acordos”, explicou.

O ministro afirmou também que o país precisa buscar a ampliação de acordos bilaterais, mas garantiu que essa estratégia não significa que o país “deprecie” as esferas multilaterais. Ele explicou que alguns temas, como a discussão sobre subsídios agrícolas, precisam ser tratados em fóruns ampliados como a Organização Mundial do Comércio (OMC).

Monteiro mencionou ainda prioridades do país para um “novo ciclo de crescimento”, citando a necessidade de avanços em investimentos, produtividade e exportação. Segundo ele, o plano traçado para a ampliação de transações comerciais com outros países se baseia no financiamento às exportações, na promoção comercial da indústria nacional e no aperfeiçoamento de regimes tributários.

Com informações da Agência Brasil e Estadão Conteúdo.

 

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