Maia pode ser o único candidato da base de Temer na Câmara

Caso consiga ampliar o arco de alianças, os partidos da base que lançaram candidatos à presidência podem abdicar da disputa pelo cargo

por Giselly Santos sab, 07/01/2017 - 12:24
Brenda Alcântara/LeiaJáImagens Nos bastidores, a presença do 1º escalão do governo Temer em encontro com Maia no recife denotou um alinhamento do governo ao nome dele Brenda Alcântara/LeiaJáImagens

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pode ser o único candidato da base aliada ao presidente Michel Temer (PMDB) ao comando da Casa. De acordo com a coluna "Painel" da Folha de São Paulo, publicada neste sábado (7), a expectativa é de que na medida em que Maia amplie seu arco de alianças, os partidos que apresentaram postulações – com Rogério Rosso (PSD-DF) e Jovair Arantes (PTB-GO) – abdiquem da disputa pelo espaço.  

O PSD já tem dado sinais de que pode abrir mão do pleito. No próximo dia 16, o presidente da legenda, Gilberto Kassab, vai avaliar junto com Rosso os apoios conquistados em torno do seu nome para definir se postulará ou não a presidência da Câmara. Caso seja inviável, o PSD deve marchar com Maia. 

Mesmo na corda bamba, Rosso tem focado em atividades de campanha. Na próxima segunda-feira (9), ele virá a Pernambuco encontrar com o governador e vice-presidente nacional do PSB, Paulo Câmara. O parlamentar também deve se reunir com deputados federais pernambucanos. 

Nessa sexta-feira (6), foi a vez de Maia desembarcar no estado para se reunir com a bancada. Além dos deputados da terra dos altos coqueiros, também participaram do encontro membros das bancadas do Ceará, Bahia, Paraíba e Piauí. 

Além deles, os ministros Mendonça Filho (DEM), da Educação; Bruno Araújo (PSDB), das Cidades; e Fernando Filho (PSB), de Minas e Energia participaram do encontro. Os três são deputados federais licenciados. Nos bastidores, a presença do 1º escalão do governo Temer denotou um alinhamento do governo ao nome de Maia. Caso seja reeleito, o presidente da Câmara se mantém como o primeiro nome da linha sucessória presidencial. Em caso de ausência do presidente, ele assume o comando do país.  

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