1º de maio das centrais termina sem Maia e Alcolumbre
A transmissão reuniu as nove maiores centrais do País, que em geral faziam celebrações separadas
A transmissão ao vivo feita pelas centrais sindicais por conta do Dia do Trabalho não teve as presenças do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que inicialmente participariam do evento. A transmissão reuniu as nove maiores centrais do País, que em geral faziam celebrações separadas.
Participaram do evento os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso, Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, que enviou o mesmo vídeo que havia postado, mais cedo, em sua conta oficial no Twitter. Lula disse que a pandemia da Covid-19 colocou o capitalismo "nu". Também participaram os presidentes do PT, Gleisi Hoffmann, e do PDT, Carlos Lupi, além do pedetista Ciro Gomes, candidato do partido nas eleições presidenciais de 2018.
Fernando Haddad, candidato petista em 2018, também enviou uma mensagem, na qual criticou o que chamou de retirada de direitos dos trabalhadores. Ele não citou o governo do presidente Jair Bolsonaro.
As críticas mais fortes a Bolsonaro foram feitas por Dilma, que disse que o governo é omisso diante do avanço do novo coronavírus, e por Manuela D'Avila, candidata à vice-presidência na chapa de Haddad em 2018. Manuela disse que Bolsonaro precisa sair do cargo de presidente. "Sabemos que o Brasil precisa se livrar de Jair Bolsonaro para voltar a se desenvolver", disse. Randolfe Rodrigues (Rede-AP), senador e líder da minoria no Senado, afirmou que Bolsonaro é o "maior aliado" do vírus.
Do mundo político e da sociedade civil, participaram ainda o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, a ex-ministra e líder da Rede Sustentabilidade, Marina Silva, além de deputados e líderes religiosos.