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Nos dias 3 e 4 de maio, o Centro Educacional Adamastor receberá a segunda edição da “Semana do Trabalhador”, das 9h às 16h. Durante o evento, o público poderá se inscrever em cursos gratuitos de qualificação profissional, vagas de emprego, palestras e oficinas.

As vagas contemplam diversas áreas, como logística, administração, serviços gerais, comércio exterior, administração aeroportuária, metalurgia, entre outras. São cursos nas modalidades presencial e ensino a distância (EAD). Os interessados devem levar seus documentos pessoais e ir ao Laboratório 1A, no Adamastor.

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Confira a lista de cursos, a modalidade e as vagas disponíveis:

Barbeiro (presencial) - 30

BPF – Boas Práticas de Fabricação da Indústria Farmacêutica e Cosmética (presencial) - 30

Cabeleireiro (presencial) - 30

Corte e Costura com Ênfase em Patchwork (presencial) - 30

Cuidador de Idosos (presencial) - 30

Estamparia e Personalização de Brindes (presencial) - 30

Informática (presencial) - 125

Manicure e Pedicure (esmaltação em gel) (presencial) - 30

Manutenção de Smartphone e Tablet (presencial) - 30

Maquiagem e Design de Sobrancelhas (presencial) - 30

Marketing e Vendas/Redes Sociais (presencial) - 30

Mecânico de Manutenção de Ar-condicionado (presencial) - 30

Organização de Eventos (presencial) - 30

Porteiro e Controlador de Acesso (presencial) - 30

Curso Preparatório de Português e Matemática (presencial) - 50

Programa Trabalho em Equipe (presencial) - 30

Criação de Conteúdo para Mídias Digitais (Online – Sebrae) - 30

Fotografia para E-commerce (Presencial – Sebrae) - 18

Design de Sobrancelha com Retirada de Pelos com Pinça e Correção com Henna (presencial – Sebrae) - 18

Criação de Posts para Redes Sociais (online – Sebrae) - 30

Curso Administração de Mercado de Trabalho (EAD) - 200

Empreendedorismo (EAD – Proed Brasil) - 200

Word (EAD – Proed Brasil) - 200

Massagem Modeladora (EAD – Proed Brasil) - 200

Mídias Sociais (EAD – Proed Brasil) - 200

Libras (EAD – Proed Brasil) - 200

Logística (EAD – Proed Brasil) - 200

Cuidador de Idosos (EAD – Proed Brasil) - 200

Auxiliar de Creche (EAD – Proed Brasil) - 200

Telemarketing (EAD – Proed Brasil) - 200

Técnicas de Redação (EAD – Proed Brasil) – 200

Serviço - 2ª Semana do Trabalhador

Data: 3 e 4 de maio de 2023 

Horário: 9h às 16h

Local: Centro Educacional Adamastor

Endereço: Avenida Monteiro Lobato, número 734 – Macedo - Guarulhos/SP

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua equipe ainda avaliam a possibilidade de um deslocamento para São Paulo amanhã, para participar, junto com o Partido dos Trabalhadores (PT) e centrais sindicais, da tradicional comemoração de 1o de Maio, dia do Trabalho. Com os anúncios feitos durante a semana e que beneficiam diretamente as pessoas de renda mais baixa, a análise é a de que Lula teria conteúdo para discursar no evento na capital paulista. Há, porém, preocupação com segurança e também de desgaste com a viagem. Ontem, o presidente já esteve em São Paulo, mas para uma agenda pessoal, já que foi ao velório de uma afilhada.

O presidente já gravou para exibição na noite deste domingo em cadeia nacional de rádio e televisão um pronunciamento destacando medidas anunciadas ao longo da semana sobre salário mínimo e isenção para pagamento de Imposto de Renda (IR). Este será o primeiro pronunciamento nacional feito pelo chefe do Executivo neste seu terceiro mandato.

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De acordo com o Palácio do Planalto, o discurso do presidente terá três minutos. Além de destacar o aumento do mínimo de R$ 1.302,00 para R$ 1.320,00, Lula dirá que o governo prepara uma Medida Provisória (MP) que contemple a previsibilidade de reajustes do salário ao longo do tempo. Usando a fórmula de seus governos anteriores e também no de Dilma Rousseff, se tratará de um cálculo que levará em conta a inflação do ano anterior e o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.

A previsão é que Lula ressalte também a ampliação da faixa de isenção de pagamento do IR para quem ganha até dois salários mínimos (R$ 2.640,00). Na campanha, o então candidato prometeu elevar essa faixa para R$ 5.000,00. A meta continua, de acordo com o governo, e será apresentada até o final do atual mandato, em dezembro de 2026.

Não vai faltar programação para toda a família no Shopping Recife nesta reta final do mês de abril! São diversas atrações que estão em cartaz no centro de compras durante o período, contemplando todos os gostos e idades. No mall, o público poderá aproveitar os últimos dias do mês para conferir a atração Arte Embaixo d'água, a mostra"Desvendando os Tubarões, além do sempre convidativo Jardim Gastrô, que combina gastronomia da melhor qualidade com música boa.

Disponível para visitação até 30 de Abril, a atração Arte Embaixo D'Água conta com um espaço de recreação interativa que reproduz o fundo do oceano. Crianças de 2 a 12 podem escolher seu animal marinho favorito, colorir e ter sua arte disponibilizada em painel interativo. Além disso, a atração ainda conta com oficinas de colorir, cama de gato, gangorras temáticas e um superinflável com obstáculos.

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Também são os últimos dias do espaço Desvendando os Tubarões, uma mostra que faz uma imersão em torno do habitat, anatomia e outras curiosidades em torno do peixe. Nessa proposta, construída em parceria com pesquisadores da UFPE e UFRPE, o objetivo é desmistificar a ideia dessas criaturas como predadores insaciáveis e entender o seu valor para o ambiente aquático.

No espaço montado próximo à Loja Rihappy, podem ser conferidos itens da anatomia do animal, como arcada dentária e cabeça, de diversas espécies, a exemplo do cabeça-chata (Carcharhinus leucas), o tigre (Galeocerdo cuvier) e o mako (Isurus oxyrinchus), além painéis interativos recheados de curiosidades sobre esses animais.

E se diversão combina com aquela parada para uma boa refeição, o Jardim Gastrô do Shopping Recife, um dos principais points da gastronomia da cidade, é parada obrigatória, oferecendo um cardápio amplo composto por nomes como César Santos (Oficina do Sabor), Boucherrie Marine, Dom Black Hamburgueria, Pizzaria Skillus, Empabike, sorvete San Paolo, além de Wine Bar, além de espaço de cervejas.

Além das operações gastronômicas, o espaço recebe de quinta a domingo, a partir das 19h, artistas da cena local com shows ao vivo. O line-up começa na quinta-feira (27) com a cantora Raíssa Leal, e segue na sexta-feira (28) com Helena Cristina botando todo mundo para sambar. Já no sábado (29) é a vez da Banda Radioativa e seu repertório que faz ode ao melhor do pop e do rock. Encerrando o fim de semana, no domingo (30), o microfone é de Andréia Luiza trazendo muito samba e MPB pra animar a reta final do feriadão.

Programação:

Arte Embaixo D'Água

Local: Em frente à Rihappy

Data: 28, 29 e 30 de abril (de sexta a domingo)

Horário: das 9h às 22h (sexta e sábado) e das 12h às 21h (domingo)

Entrada: R$ 30

Duração: 30 minutos

Desvendando os Tubarões

Local: 1º piso, em frente à Ri Happy

Data: 28, 29 e 30 de abril (de sexta a domingo)

Horário: das 13h às 19h

Entrada gratuita

Jardim Gastrô

De quinta-feira a sábado, das 16h às 22h. Domingo, das 16h às 21h

Da assessoria

A transmissão ao vivo feita pelas centrais sindicais por conta do Dia do Trabalho não teve as presenças do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que inicialmente participariam do evento. A transmissão reuniu as nove maiores centrais do País, que em geral faziam celebrações separadas.

Participaram do evento os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso, Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, que enviou o mesmo vídeo que havia postado, mais cedo, em sua conta oficial no Twitter. Lula disse que a pandemia da Covid-19 colocou o capitalismo "nu". Também participaram os presidentes do PT, Gleisi Hoffmann, e do PDT, Carlos Lupi, além do pedetista Ciro Gomes, candidato do partido nas eleições presidenciais de 2018.

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Fernando Haddad, candidato petista em 2018, também enviou uma mensagem, na qual criticou o que chamou de retirada de direitos dos trabalhadores. Ele não citou o governo do presidente Jair Bolsonaro.

As críticas mais fortes a Bolsonaro foram feitas por Dilma, que disse que o governo é omisso diante do avanço do novo coronavírus, e por Manuela D'Avila, candidata à vice-presidência na chapa de Haddad em 2018. Manuela disse que Bolsonaro precisa sair do cargo de presidente. "Sabemos que o Brasil precisa se livrar de Jair Bolsonaro para voltar a se desenvolver", disse. Randolfe Rodrigues (Rede-AP), senador e líder da minoria no Senado, afirmou que Bolsonaro é o "maior aliado" do vírus.

Do mundo político e da sociedade civil, participaram ainda o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, a ex-ministra e líder da Rede Sustentabilidade, Marina Silva, além de deputados e líderes religiosos.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) disse que o 1º de maio deste ano é simbólico por conta da pandemia do novo coronavírus, e que o momento é de união. "Neste ano temos um fato novo, que é a pandemia", disse. Segundo ele, outro fator que marca a data são as rápidas mudanças na economia e no mundo do trabalho que a Covid-19 tem provocado.

A declaração foi feita durante participação de FHC em transmissão do Dia do Trabalho das centrais sindicais. Ele disse que a unificação de diferentes centrais e vertentes políticas em um único evento é importante. "Não é hora de nos desunirmos, temos que nos juntar, porque temos que construir o futuro", disse ele. "As condições são ruins, mas precisamos partir delas."

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O ex-presidente afirmou que, apesar de vírus não ser uma novidade, a amplitude da Covid-19 é um fato novo, o que torna mais desafiador enfrentar a pandemia. FHC disse que, nesse momento, é importante manter a democracia e a liberdade. Em sua fala, o tucano não fez menções ao governo do presidente Jair Bolsonaro.

A transmissão ainda deve contar com as presenças do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), além de artistas internacionais, como o ex-baixista do grupo Pink Floyd, Roger Waters.

O senador e líder da minoria no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse nesta sexta-feira (1º) que o governo do presidente Jair Bolsonaro é o "principal aliado" da pandemia do novo coronavírus no Brasil. A declaração foi feita durante transmissão ao vivo organizada pelas centrais sindicais em razão do Dia do Trabalho.

"Enfrentamos uma gravíssima crise sanitária, e também enfrentamos o principal aliado do vírus, que é o governo de Jair Bolsonaro", disse Randolfe. Ele conclamou a criação de uma frente única da oposição para lutar tanto contra a pandemia quando contra o governo.

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O senador disse ainda que além de enfrentar a doença e o governo Bolsonaro, a população precisa também defender a democracia no País. "A democracia está sob ameaça do governo, que tenta tutelar a Polícia Federal", afirmou.

Ao sair do governo, o ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, acusou Bolsonaro de tentar interferir politicamente na PF com a troca da chefia do órgão. Moro foi convocado a depor em inquérito aberto pelo decano do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, para apurar as acusações, e afirmou à revista Veja que entregará ao STF as provas que disse ter.

Gleisi

No mesmo evento, a presidente nacional do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) disse que a pandemia da Covid-19 tornou visível que a economia cresce por conta do trabalho, e não por conta do capitalismo. As afirmações são semelhantes àquelas feitas pelo ex-presidente Lula, em vídeo postado mais cedo em sua conta oficial no Twitter.

"Não é o capitalismo que faz a economia crescer, é o trabalho humano", disse Gleisi. Ela afirmou ainda que a pandemia mostra que Jair Bolsonaro e a elite do País, que segundo ela tem no presidente um de seus representantes, despreza os trabalhadores.

A transmissão das centrais, organizada em razão do Dia do Trabalho, deve contar ainda com falas dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

A ex-ministra do Meio Ambiente e dirigente da Rede Sustentabilidade, Marina Silva, disse durante transmissão das centrais sindicais, nesta sexta-feira (1º), que não se pode permitir que delírios autoritários do governo levem à retomada da ditadura militar no País. Em sua fala, ela não citou nominalmente o presidente Jair Bolsonaro.

"Não se pode permitir que qualquer governo, com seus delírios autoritários, retome no País um processo de ditadura", afirmou ela. Marina disse ainda que a pandemia da Covid-19 agrava problemas sociais, especialmente o do desemprego, que, segundo ela, já eram graves antes da chegada do novo coronavírus ao Brasil.

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"Aqueles que estão sofrendo precisam ter acesso à renda básica", disse ela, acrescentando que não importa se essa renda é através do auxílio emergencial de R$ 600 ao mês disponibilizado pelo governo federal ou por outros meios. "Precisamos defender a vida, os nossos direitos e a democracia."

A transmissão, organizada pelas centrais por conta do Dia do Trabalho, deve contar ainda com participações dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Em mensagem exibida durante a transmissão ao vivo de 1º de maio das centrais sindicais, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, disse que o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vai contra a ciência durante a pandemia da Covid-19, e provoca mortes por conta da doença.

"Bolsonaro vai contra os médicos e incentiva a pandemia, inclusive, a matar", afirmou Lupi no vídeo. Ele disse ainda que o trabalhismo precisa olhar para o futuro, "hoje sombrio, representado pelo senhor Jair Bolsonaro". "Temos de deixar uma marca de luta contra o autoritarismo e contra o governo Bolsonaro", afirmou.

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A transmissão deve contar ainda com participações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), e dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Durante transmissão ao vivo organizada pelas centrais sindicais em razão do Dia do Trabalho, a ex-deputada federal e candidata à vice-presidência na chapa de Fernando Haddad (PT) em 2018, Manuela D'Avila (PCdoB), afirmou que a pandemia da Covid-19 chega ao País durante o "pior governo de nossa história."

Manuela afirmou, em sua mensagem na transmissão, que o Brasil enfrenta uma "luta dupla", contra a pandemia e contra o presidente. "Temos que sistematicamente denunciar e apurar o conjunto de crimes de Jair Bolsonaro", disse, sem se referir a episódios específicos.

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A ex-deputada disse ainda que é necessário retirar o presidente do poder. "Sabemos que o Brasil precisa se livrar de Jair Bolsonaro para poder voltar a se desenvolver", afirmou. No vídeo, Manuela também defendeu a testagem em massa da população, especialmente de trabalhadores do setor da saúde.

A transmissão deve ter ainda as participações de Haddad, dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do líder da minoria no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Em um recado sobre o Dia do Trabalhador, comemorado nesta sexta-feira (1°) o presidente Jair Bolsonaro disse que gostaria que a população voltasse a trabalhar, mas emendou que quem decide a questão, no entanto, são os governadores e prefeitos. A declaração foi dada durante uma transmissão ao vivo da deputada federal Bia Kicis (PSL-DF), que entrou no Palácio da Alvorada nesta manhã com cerca de 20 pessoas. Segundo ela, são agricultores que foram agradecer Bolsonaro por "todo esforço" em favor do agronegócio.

"Gostaria que todos voltassem a trabalhar, mas quem decide isso não sou eu, são governadores e prefeitos. Então, um bom dia a todos. O Brasil é um País maravilhoso, eu tenho certeza, com Deus acima de tudo, que brevemente voltaremos à normalidade", completou Bolsonaro.

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Na realidade, como já disse a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, não houve paralisação do trabalho no campo e os agricultores colhem, neste ano, uma safra recorde do País.

O presidente trava uma batalha com governadores e prefeitos sobre as medidas de isolamento para conter a disseminação do novo coronavírus. Nesta quinta, 30, o presidente acusou os executivos locais de não "achatarem a curva" de contágio da covid-19. Na mesma noite, o ministro da Saúde, Nelson Teich, mudou completamente o tom sobre os planos de flexibilizar o isolamento e afirmou que o momento é impróprio, dado o avanço crescente de mortes e contaminações em todo o País.

Na live, o presidente voltou a agredir a imprensa, como tem feito reiteradamente. Pediu que ninguém mais chamasse a rede Globo de "lixo", porque "lixo é reciclável". "Não quero mais que ninguém chame a Globo de lixo, lixo é reciclável", disse sobre a emissora, alvo de críticas frequentes de Bolsonaro.

Durante sua breve participação - de cerca de um minuto - na live, Bolsonaro tossiu. Nesta quinta, ele afirmou que "talvez" tenha sido contaminado pelo coronavírus no passado. "Eu talvez já tenha pegado esse vírus no passado, talvez, talvez, e nem senti", disse o presidente, em entrevista à Rádio Guaíba, de Porto Alegre. A declaração foi dada enquanto Bolsonaro trava uma disputa judicial para não divulgar os resultados de seus exames. O jornal O Estado de S. Paulo garantiu na Justiça Federal o direito de obter "os laudos de todos os exames" de novo coronavírus feitos pelo presidente.

Em vez de enviar os papéis, no entanto, a Advocacia-Geral da União encaminhou à Justiça um relatório médico de 18 de março no qual atesta que Bolsonaro se encontra "assintomático" e teve resultado negativo para os testes do novo coronavírus realizados no mês passado. Na quinta, a juíza federal Ana Lúcia Petri Betto, responsável pelo caso, não aceitou o relatório e deu mais 48 horas para que os exames sejam entregues.

Em meio à pandemia do novo coronavírus, nove centrais sindicais vão fazer nesta sexta-feira uma celebração online do 1º de maio. Pela primeira vez, a data não será comemorada com shows e discursos para milhares de pessoas nas ruas. A comemoração do Dia do Trabalho também deve ficar marcada pela presença de antigos adversários políticos no mesmo palanque virtual. Embora algumas delas devam fazer discursos fortes contra o presidente Jair Bolsonaro, essa não deve ser uma bandeira única do evento.

Confirmaram presença os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), os ex-ministros Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede) e Fernando Haddad (PT), além dos governadores Flavio Dino (PC do B), do Maranhão, e Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul. Também devem participar entidades da sociedade civil, líderes sindicais, artistas brasileiros e até o ex-baixista do Pink Floyd, Roger Waters.

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Os organizadores comparam a amplitude dos setores políticos representados com o movimento pelas Diretas Já, na década de 1980, que reuniu desde Lula e Leonel Brizola até Tancredo Neves e Ulysses Guimarães.

"É um 1º. de maio para questionar as políticas de emprego, saúde e salário mas também para colocar a questão da defesa da democracia. Não podemos deixar o Bolsonaro tratar o País como o quintal da casa dele, onde os filhos andam de patinete e fazem o que bem entendem. E sabemos que o movimento sindical sozinho não vai fazer essa mudança. Por isso decidimos ampliar", disse o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna.

"Se vai ser impeachment, renúncia ou outra coisa quem vai dizer é a sociedade. Mas este presidente não pode continuar assim", disse o líder sindical, um dos que compara o movimento atual com a Diretas Já.

Diante da impossibilidade de realizarem um ato físico, devido à pandemia do coronavírus, as centrais optaram por fazer uma transmissão ao vivo pelas redes sociais durante toda a tarde de hoje.

Negociação

O evento começa com uma celebração ecumênica que vai reunir representantes de diversas religiões e a partir daí vai intercalar apresentações artísticas com discursos políticos. Será a primeira vez que Lula e FHC dividem um palanque, mesmo que virtual, desde o segundo turno da eleição de 1989, quando o tucano apoiou o petista contra Fernando Collor de Mello.

A articulação teve percalços. Setores da Central Única dos Trabalhadores (CUT), ligada ao PT, questionaram a direção da central sobre a participação em um mesmo ato com Rodrigo Maia e Alcolumbre, segundo eles "inimigos dos trabalhadores". Representantes do PSOL, entre eles o ex-presidenciável Guilherme Boulos, decidiram não participar do ato devido à presença da dupla do DEM.

Representantes de organizações da sociedade civil como Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Associação Brasileira de Imprensa (ABI) foram convidados e devem participar.

Para manter a audiência, foram escalados dezenas de artistas. Os cantores Chico César, Zélia Duncan, Otto, Preta Ferreira, Dexter, Delacruz, Odair José, Leci Brandão, Aíla, Preta Rara, Mistura Popular, Taciana Barros e Francis e Olivia Hime vão se juntar a atores como Dira Paes, Osmar Prado, Maeve Jinkings, Paulo Betty, Fabio Assunção e Bete Mendes.

O ator norte-americano Dany Glover, que já participou de outros eventos da esquerda no Brasil e o músico britânico Roger Waters são as atrações internacionais. O ex-baixista do Pink Floyd enviou um vídeo cantando We Shall Overcome (Nós Devemos Superar, em tradução livre), composição do cantor folk Pete Seger, usada na campanha do ex-pré-candidato Democrata à presidência dos EUA Bernie Sanders.

Waters virou inimigo da extrema-direita brasileira ao estampar a frase "Fora Bolsonaro" em shows no Brasil em 2018. O 1º. de Maio unificado será organizado pelas nove maiores centrais sindicais do país, CUT, Força, UGT, CTB, CSB, CGTB, Nova Central, Intersindical e Publica sob o lema "Saúde, Emprego e Renda. Em defesa da Democracia. Um novo mundo é possível".

No mundo de 2020, confinado devido à pandemia de COVID-19, o dia 1º de Maio, sem as tradicionais passeatas, será totalmente inédito, mas os sindicatos aproveitarão a data para ressaltar o papel crucial dos trabalhadores na linha de frente da crise de saúde.

Este Dia do Trabalho, evento coletivo por excelência, será "inédito na história sindical", destaca o historiador francês Stéphane Sirot, especialista em movimentos sociais.

"É como um 1º de Maio em tempos de guerra. Mas é a primeira vez que a situação de saúde entra em jogo", afirmou à AFP.

No momento em que metade da humanidade está confinada e depois que o novo coronavírus matou mais de 200.000 pessoas, as manifestações estão proibidas, mas os sindicatos imaginam outras formas de mobilização.

"Embora estejamos confinados, vamos todos nos manifestar em 1º de Maio com faixas, bandeiras, ou invadindo as redes sociais, e dar a este dia uma verdadeira força coletiva", escreveram vários sindicatos na França, onde geralmente acontecem grandes passeatas nesta data.

Os sindicatos pretendem homenagear em especial os "esquecidos" e "invisíveis" da sociedade, que continuam trabalhando, com frequência colocando a própria vida em risco, como os profissionais da saúde, funcionários dos supermercados, ou garis.

Na Itália, um dos países europeus mais afetados pela pandemia, com mais de 25.000 mortos, o grande show que tradicionalmente é organizado pelas principais centrais sindicais nesta data, em Roma, acontecerá sem a presença do público.

Vários artistas foram convidados para uma apresentação no Auditorium, grande palco musical da capital, para um espetáculo que recebeu o título "Trabalho seguro: construindo o futuro", que será exibido ao vivo pelo canal público Rai 3.

Os sindicatos do Reino Unido também cancelaram os eventos planejados, mas destacaram que é "mais importante do que nunca destacar a contribuição dos trabalhadores" em tempos de crise.

Os britânicos receberam o pedido para publicar um vídeo curto nas redes sociais com o agradecimento a um trabalhador que fez a diferença em sua vida.

Na Grécia, país com forte tradição sindical, a Confederação de Trabalhadores do Setor Privado (GSEE) afirmou que "respeita as instruções relativas à proibição de reuniões com mais de dez pessoas".

Diante do fantasma de uma nova recessão após dez anos de crise, não está descartado, porém, que os sindicatos comunistas organizem um comício simbólico diante do Parlamento de Atenas.

- Em casa -

Em Cuba, a Central dos Trabalhadores (CTC; única) pediu às pessoas que celebrem em suas casas e estimulou iniciativas nas redes sociais.

"A comemoração desta data terá nossos lares como palco, nesta ocasião, hoje convertidos, junto à família, em trincheira decisiva na batalha crucial contra a pandemia que nos assola, que exige de todos cada vez mais disciplina social, responsabilidade individual e coletiva", afirmou o secretário-geral, Ulises Guilarte.

"Dia 1º de Maio: Mais fortes juntos, mas cada um por sua conta". Este é o lema na Dinamarca, onde o Dia do Trabalho será exclusivamente virtual, liderado pela maior organização sindical, FH, que reúne todas as iniciativas no Facebook.

Na Suécia e Noruega, as celebrações também acontecerão na Internet, sob o lema "segurança para a saúde e o trabalho".

- Controvérsias -

No Uruguai, a maior central sindical, PIT-CNT, solicitou ao presidente Luis Lacalle Pou autorização para uma transmissão nacional de rádio e televisão para divulgar uma mensagem que substitua o tradicional grande ato de 1º de Maio.

Lacalle Pou rejeitou a possibilidade, argumentando que a política governamental sobre o uso deste recurso "contempla apenas necessidades de caráter nacional que envolvam as instituições governamentais".

A central sindical optou por organizar quatro "pequenos atos" que cumpram os critérios das autoridades de saúde, com a leitura de um discurso de cinco a seis minutos.

Na Indonésia, os sindicatos pretendem manter as manifestações do Dia do Trabalho em Jacarta, que reúnem dezenas de milhares de pessoas, apesar da proibição da polícia.

Na China, onde o coronavírus foi detectado em dezembro, a situação retornou à normalidade, e o governo ampliou por mais dois dias o tradicional feriado de 1º de Maio com a esperança de estimular o comércio e o turismo.

Além do símbolo do 1º de Maio, a verdadeira questão, segundo o historiador Stéphane Sirot, é como se desenvolverá a ação sindical nos próximos meses, ante uma "fratura social" que deve afetar a maioria dos países.

"A ação dos sindicatos será muito complicada. As concentrações em massa, uma de suas ferramentas essenciais, continuarão proibidas mesmo após o fim dos confinamentos estritos", argumentou.

"O ativismo sindical se baseia em passeatas, reuniões, manifestações, contatos, mas, em uma época de distanciamento social, isto vai ser complicado", conclui Sirot.

Em pronunciamento à nação, o presidente Michel Temer anunciou que autorizou o reajuste do programa Bolsa Família. O discurso, em razão do Dia do Trabalho, celebrado na terça-feira (1º), irá foi ao ar às 20h30 desta segunda-feira (30) em rede rádio e TV. Em um vídeo, postado nas rede Twitter, o presidente confirmou o reajuste, mas não informou o valor. 

Agora há pouco, o Ministério do Desenvolvimento Social informou, em nota, que o reajuste autorizado será de 5,67% a partir de julho. Com isso, o pagamento passa de R$ 177,71 para uma quantia estimada de R$ 187,79.

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Além do reajuste, no pronunciamento,Temer diz que o 1º de Maio é um momento de reflexão. “Amanhã, o Dia do trabalho, é um dia de reflexão, não é um dia de festa. Nós temos que comemorar a nossa capacidade de trabalho. De resistência, de superação. Só ela vai nos permitir festejarmos amanhã”. 

O presidente disse que os desempregados não devem perder a esperança e que o governo está trabalhando para criar mais postos de trabalho. “E você trabalhador que procura trabalho, não perca a esperança. O Brasil está crescendo, e, a cada dia, estamos criando mais postos e mais oportunidades”.

Atualmente, 13,1 milhões de pessoas estão sem emprego no país, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-C), divulgada no final de março, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O presidente agradece aos trabalhadores, citando professores, trabalhadores do campo, da segurança pública e servidores públicos, pelos serviços prestados ao país no dia a dia e voltou a rebater os críticos a seu governo.

“Você tem feito a sua parte, tem acordado cedo, se dedicado e se empenhado. E do lado de cá, também estamos trabalhando duro. […] Enquanto alguns passam o dia criticando, a gente passa o dia trabalhando. E nessa data especial, o país agradece a quem faz, a quem produz e a quem realiza”.

Bolsa Família 

O reajuste autorizado para o programa é maior que a inflação. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, a suplementação orçamentária para este ano, para cumprir o reajuste, será de R$ 684 milhões.

“Fizemos um verdadeiro saneamento nos programas vinculados à nossa pasta, com revisões nos benefícios do INSS, como o auxílio-doença, e no próprio Bolsa Família. As ações permitiram que mais pessoas entrassem no programa. Além disso, zeramos a fila de espera e, ainda, aumentamos o valor do benefício”, disse o ministro Alberto Beltrame, no comunicado.

O reajuste cobre o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado de julho de 2016 a março de 2018 (4,01%), o período em que o benefício não foi reajustado. 

Atualmente, o programa contempla 13,7 milhões de famílias em todos os municípios do Brasil.

A concessionária CCR NovaDutra irá realizar uma operação especial de orientação e atendimento aos motoristas e passageiros que utilizarão a via Dutra durante o feriado do Dia do Trabalho (1º de maio) a partir desta sexta-feira (27). A operação contará com papa-filas nos pedágios, equipes extras do SOS Usuário em pontos estratégicos da rodovia e veiculação de dicas de segurança na rádio CCRFM 107,5.

No trecho paulista da rodovia, o tráfego deverá ficar intenso entre 16h e 20h da sexta-feira (27) e entre 7h e 13h do sábado (28). No retorno, o tráfego deve ser maior na terça-feira (1º), das 16h às 20h. Cerca de 277 mil veículos devem deixar São Paulo entre a zero hora de sexta-feira e a meia-noite de sábado.

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No trecho fluminense, a previsão é de tráfego intenso entre 14h e 20h de sexta-feira (27) e entre 7h e 13h de sábado (28). No retorno, o tráfego deve ser maior na terça-feira (1º), das 16h às 20h.

A CCR NovaDutra alerta os motoristas que, para maior conforto, evitem trafegar no dia do feriado, das 16h às 20h, devido ao aumento do volume de veículos na rodovia.

Em movimento conjunto, as centrais sindicais do País divulgaram neste 1º de maio um documento unificado em que criticam as reformas organizadas pelo governo Temer e prometem "ocupar Brasília" para pressionar o Congresso.

Assinado pela CUT, CTB, CSB, UGT, Força Sindical e Nova Central, o documento chamado "A greve do 28 de abril continua" será lido em todos os eventos do Dia do Trabalhador.

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"O dia 28 de abril de 2017 entrará para a história do povo brasileiro como o dia em que a maioria esmagadora dos trabalhadores disse NÃO à PEC 287, que destrói o direito à aposentadoria, NÃO ao PL 6787, que rasga a CLT e NÃO à lei 4302, que permite a terceirização de todas as atividades de uma empresa", diz o início do documento.

As centrais sindicais voltarão a se reunir nesta semana para discutir as próximas ações, que podem ser desde dois dias seguidos de greve geral ou ainda uma "invasão de trabalhadores" em Brasília.

O documento unificado destaca ainda o apoio recebido de diversas entidades como CNBB, OAB e MPT e diz exigir "que as propostas nefastas que tramitam em Brasília sejam retiradas".

Quem pensou que a mensagem divulgada pelo presidente Michel Temer (PMDB), nesta segunda-feira (1), no Dia do Trabalho, fosse dedicado aos trabalhadores se enganou. Em vídeo gravado de mais de dois minutos, o peemedebista utilizou boa parte do seu discurso para voltar a defender as reformas trabalhista e previdenciária. Apenas em um trecho final, o presidente fala precisamente aos trabalhadores com uma frase curta. “Muito obrigada e bom trabalho”, disse. 

No vídeo, as reformas trabalhista e previdenciária não são citadas em nenhum momento. O presidente utiliza o termo “modernização das leis trabalhistas” para falar sobre o tema. Ele disse que haverá muitas vantagens, entre elas, a criação de mais empregos e afirmou que os direitos trabalhistas estarão assegurados. 

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“Com a modernização trabalhista aprovada pela Câmara dos Deputados, a criação de postos de trabalho, inclusive para os jovens ocorrerá de forma muito mais rápida. A nova lei garante os direitos não só para os empregos diretos, mas também para os temporários e terceirizados. Todos com carteira assinada. Portanto, concede direitos àqueles trabalhadores que antes não tinham”, declarou o presidente. 

Ele também contou que recebeu o país com “muitos milhões de desempregados”. “O desemprego ainda persiste, mas estamos trabalhando o tempo todo para mudar esse quadro”. 

Temer ainda declarou que “o diálogo é a palavra de ordem” e que sua mensagem é de otimismo e harmonia entre todos os brasileiros. “Os resultados já começam a aparecer. Acredite no Brasil. Acredite na força de cada um em transformar o nosso país. Muito obrigado e bom trabalho”, concluiu. 

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Após a greve geral da última sexta-feira (28), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) quer mais. Nesta segunda-feira (1º), feriado do Dia do Trabalho, a central convocou movimentos sociais, centrais sindicais, Frente Povo Sem Medo e outras entidades que são contra o governo Temer, em especial, às reformas trabalhista e previdenciária que estão sendo encaminhadas no Congresso Nacional, para uma nova manifestação. A concentração para o ato inicia às 9h, na Praça Oswaldo Cruz, no bairro da Boa Vista, área central do Recife. 

Sobre mais um protesto, o presidente da CUT-PE, Carlos Veras, afirmou que será “um grande dia” celebrando a luta da classe trabalhadora. Em entrevista concedida ao LeiaJá, na semana passada, Veras chegou a dizer que não haverá nenhum momento de trégua ao presidente Michel Temer (PMDB). 

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“Está claro que querem retirar direitos dos trabalhadores para dar aos banqueiros. Os trabalhadores estão conscientes vai ter muito mais. Quanto mais o governo insistir, nós vamos fazer mais”, avisou. O sindicalista ainda declarou que as reformas em andamento não serão aprovadas. O texto que atualiza a legislação trabalhista já passou pela Câmara e agora segue ao Senado. Já o da Previdência ainda está em análise na primeira Casa.  

Também estarão presentes na manifestação de hoje o Movimento de Trabalhadores Cristãos (MTC) e o Fórum Dom Helder Câmara.

Em São Paulo, haverá uma manifestação na Avenida Paulista e shows de artistas na Praça da República promovida pela CUT, CTB e Intersindical. Na Praça Campo de Bagatelle, a Força Sindical também realiza um ato com shows e até sorteios de carros.

 

A Justiça de São Paulo determinou na noite deste sábado, 29, que a Central Única dos Trabalhadores (CUT) não poderá fazer o evento em comemoração do Dia do Trabalhador na Avenida Paulista, na segunda-feira (1º), como vinha divulgando. A ação foi protocolada pela Prefeitura de São Paulo na última quinta-feira.

Na decisão, o juiz Emanuel Brandão Filho afirma que a CUT não tem autorização prévia para realização do evento e que a determinação está por "zelar o cumprimento das normas municipais". Além disso, estabelece multa de R$ 10 milhões, se houver descumprimento da ordem judicial.

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"A realização em via pública de uma festa/celebração da magnitude que é a do 'Dia do Trabalho' (sic) (que, como se verifica do anúncio no sítio do réu, contará, como de costume, com shows de música) não prescinde da prévia autorização do Poder Público competente, inclusive para que organize, prepare o local (com banheiros químicos, postos para atendimento emergenciais de saúde, organização do trânsito, segurança, mínima que seja, aos frequentadores do evento, etc) e fiscalize", escreve o juiz.

A CUT afirmou, por meio de assessoria, que o evento foi autorizado e que irá recorrer da decisão. "O 1º de Maio já está convocado, não tem como desconvocar. O juiz não proibiu o lazer na Avenida Paulista, mas sim, o show. Se não tiver como reverter isso, evento será sem. Vai ter evento, com ou sem show", afirmou a assessoria da entidade.

O Dia do Trabalho foi comemorado em diversos países da América Latina. Presidentes e outras autoridades do Equador, da Bolívia e Venezuela ressaltaram as conquistas sociais de seus governos e criticaram o modelo neoliberal anterior.

No Equador, o ministro do Trabalho, Carlos Marx Carrasco, ressaltou à agência pública de notícias Andes os avanços alcançados no país nos últimos anos. Melhorias dos salários, aumento de direitos para trabalhadoras grávidas e sindicalistas, ampliação da seguridade social, redução do desemprego e fim da terceirização estão entre as pautas que ele cita como nas quais o país mais avançou.

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“Não há dúvidas de que os trabalhadores equatorianos de hoje estão infinitamente melhores que os trabalhadores do período neoliberal”, afirmou o ministro. O presidente equatoriano Rafael Correa foi às ruas nesta sexta, em Quito, acompanhando trabalhadores na marcha do dia 1º de maio. 

A agência Andes, no entanto, registra que, enquanto alguns saíram às ruas para comemorar, os oposicionistas protestaram contra as políticas do governo na área trabalhista. Entre as principais queixas da oposição estão trechos da Lei de Justiça Laboral e Reconhecimento do Trabalho em Casa, que atende principalmente as mulheres. Para eles, a lei, já aprovada, trata de maneira desigual alguns setores da sociedade e retira subsídios do governo aos trabalhadores. Além disso, partidos de oposição, sindicalistas e representantes de indígenas reclamam que as reformas não têm sido suficientes.

Na Bolívia, o presidente Evo Morales fez pronunciamento cumprimentando os trabalhadores do país e assinou quatro decretos sobre questões trabalhistas. Ele ressaltou a “unidade dos trabalhadores e organizações sociais” para “livrar a Bolívia do neoliberalismo”.

“Agora, graças a uma luta do povo boliviano, essa luta contra um modelo neoliberal, contra a dominação imperialista, nos tem permitido em pouco tempo dar outra imagem à Bolívia. Que importante tem sido a união dos trabalhadores e do povo”, disse o presidente, segundo a Agência Boliviana de Informações (ABI).

Já o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, participou das comemorações do Dia do Trabalho em Havana, em Cuba. De acordo com informações da Agência Venezuelana de Notícias (AVN), os atos na capital cubana foram encabeçados pelo presidente do país, Raúl Castro, e ocorreram na Praça de La Revolución, onde houve um desfile de trabalhadores. Segundo a AVN, cerca de 2 mil pessoas participaram da celebração.

Ainda hoje, Maduro deve retornar à Venezula para presidir as comemorações em seu país. Haverá uma marcha em Caracas. Todas as agências latinoamericanas lembram que o 1º de Maio passou a ser o Dia do Trabalho depois que um grupo de trabalhadores de Chicago, nos Estados Unidos, foi às ruas da cidade em 1886 protestar por direitos como a jornada de oito horas e férias remuneradas. Na época, houve confrontos com a polícia e perseguição aos manifestantes. Alguns foram mortos e outros demitidos e presos.

As agências públicas de notícias da América Latina têm parte de seu conteúdo publicado no siteda agência latino-americana Ansur.

Manifestantes irão participar de protestos em diversas cidades norte-americanas e pretendem trazer para a discussão não apenas a questão do Dia do Trabalho, mas também os direitos do imigrantes nos Estados Unidos e a violência policial - no momento em que o país passa por tensões devido a polêmica morte de Freddie Gray, um jovem negro morto pela polícia em Baltimore na última semana.

Atividades de cidades como Boston e Oakland, na Califórnia, afirmam que participarão das marchas em apoio ao movimento "Black Lives Matter" (As Vidas dos Negros Importam, na tradução do inglês), o slogan do movimento que surgiu após a morte de negros pela polícia em diversas cidades no país.

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"É importante apoiar movimentos que lutam pelas pessoas excluídas pelo sistema. Neste momento, os imigrantes e os afro-americanos sofrem pelos mesmos motivos, somos alvos do sistema", disse Miguel Paredes, coordenador da Coalizão para os Direitos dos Imigrantes em Los Angeles. Fonte: Associated Press.

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