Marília Arraes ao lado de Sebastião Oliveira Socorro e Raimundo Pimentel Assessoria de imprensa

A candidata ao Governo de Pernambuco Marília Arraes (SD) anunciou, nesta sexta-feira (12), o recebimento do apoio do prefeito de Araripina, no Sertão do Estado, Raimundo Pimentel, e da candidata a deputada estadual, Socorro Pimentel.

Os dois são do União Brasil, partido do também postulante ao Palácio do Campo das Princesas, Miguel Coelho. O anuncio foi feito durante coletiva de imprensa na manhã de hoje, no Recife, que contou com a participação dos dissidentes do partido de Miguel.

Ao declarar apoio à Marília, Raimundo Pimentel destacou que revivia um posicionamento tomado em 2014 – quando ele e Marília eram do PSB e o então governador Eduardo Campos escolheu o atual governador Paulo Câmara como seu candidato a sucessão. Os dois se colocaram contra a postulação de Câmara na época.

“A nossa rebeldia remonta 2014, nós tomamos a decisão naquele momento, que não foi conjunta, mas simultânea, de não se conformar com a condução daquele processo. O destino provou que estávamos certos. Oito anos depois está aí o resultado, Pernambuco perdeu o protagonismo, Pernambuco lidera os níveis de pobreza negativamente e o governo tem 70% de desaprovação”, ressaltou o prefeito de Araripina.

Defesa por candidatura única da oposição

Além disso, Raimundo enalteceu a capacidade aglutinadora de Marília e disse que sempre defendeu uma candidatura única da oposição. “Marília representa coragem, capacidade de aglutinar forças. Marília foi massacrada em 2020, triturada por essa máquina de poder que é cruel. Estamos aqui para engrossar as fileiras”, disse.

Questionado sobre o desembarque do palanque de Miguel, Raimundo reforçou a defesa por um palanque único da oposição.

“Sempre deixei muito claro, tenho um grande apreço por Fernando Bezerra e por Fernando Filho. Naturalmente que havia uma proximidade e na pré-campanha tivemos uma relação próxima com a candidatura de Miguel. Sempre defendi a unidade da oposição, que se construísse uma alternativa que conseguisse aglutinar. Ninguém faz política sozinho, ninguém enfrenta um projeto de poder desse sozinho. Isso não pode se um projeto de vaidade. Fico muito a vontade de tratar essa questão, sempre expressei isso de forma muito clara e objetiva”, ressaltou.

Marília, por sua vez, agradeceu a adesão e disse que será determinante para os próximos dias, quando inicia oficialmente a campanha eleitoral. A candidata ainda fez questão também de pontuar que o povo foi massacrado pela gestão de Paulo Câmara.

 “Essa atitude vai ser muito determinante para os próximos dias. Estamos vendo o desespero de quem está em vias de perder esse Poder. Esse Poder que massacra o povo, as pessoas que estão nos hospitais, nas estradas, as mulheres que estão sendo mortas simplesmente por serem mulheres. São 16 anos que a gente poderia ter mudado essa geração. Estamos vendo o desespero deles, esta semana foi chuva de fake News”, disse, lembrando ter acionado o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para tratar do assunto.