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O secretário de Saúde de Camaragibe, Antônio Amato, anunciou ser pré-candidato à Prefeitura Municipal para as Eleições 2024. A pré-candidatura foi revelada em um encontro do Solidariedade, nessa sexta-feira (17), sob a presença da vice-presidente nacional do partido e ex-deputada, Marília Arraes. Além do nome de Amato, outros podem ser lançados para as prefeituras do Grande Recife até o ano que vem.  

"Essa fase atual é de muito diálogo com outras forças partidárias e políticas. É o que estamos fazendo neste instante. Buscando unir um conjunto de pessoas na direção de um projeto político que atenda às demandas econômicas e sociais de cada município da Região Metropolitana. Quem vai representar esse projeto em cada cidade, dentro de uma unidade política sincera e recíproca, a gente vai ajudar nessa construção", disse Marília.  

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Segundo ela, o nome de Antônio Amato, pelo Solidariedade, é um passo importante no curso desse debate que a legenda propõe que seja amplo e plural, e que foi definido em comum acordo com a direção municipal em Camaragibe.

Antônio é biomédico, formado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e tem quase duas décadas de experiência como assistente técnico em gestão universitária no Hospital Oswaldo Cruz/UPE. Foi secretário de Saúde adjunto, em Camaragibe, e há três anos é o chefe da pasta no município. 

“Marília é uma amiga do município. Como deputada federal, ela mostrou seu compromisso com Camaragibe, alocando mais de R$12 milhões para ações na cidade. Falamos sobre o enorme potencial que nossa cidade possui, projetos futuros, ideias inovadoras e como continuar a trajetória de crescimento e sucesso e os rumos do Solidariedade na cidade. Camaragibe não é apenas uma cidade, é um símbolo de progresso e esperança para todos nós”, disse o secretário, após o encontro. 

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Com o encerramento da participação popular no Ouvir Para Mudar, programa criado pelo Governo Raquel Lyra (PSDB), que ouviu as demandas da população pernambucana por regiões, a gestão assumiu compromissos de investimentos que ultrapassam a marca de R$ 1 bilhão. No entanto, este é o primeiro passo do novo programa, que ainda terá outras etapas até a efetivação das escutas à população. O LeiaJá escutou o cientista político Arthur Leandro para avaliar a eficácia de programas com participação popular para pautar as ações do governo para os próximos anos.

Do Sertão a RMR

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Com um roteiro começando no Sertão do São Francisco, no dia 1 de setembro, e finalizando na Região Metropolitana do Recife, no dia 27 de setembro, o programa teve o comando da própria governadora e a sua vice, Priscila Krause (Cidadania-PE), secretários estaduais, integrantes de órgãos e autarquias do governo, prefeitos dos municípios, vereadores e deputados em seminários regionais para ouvir as demandas da população.

Segundo a Secretaria de Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Regional (Seplag-PE), o programa teve como objetivo priorizar políticas públicas e "novas propostas para a construção do planejamento que irão nortear as ações do Governo nos próximos anos".

Foto: Janaina Pepeu/Secom

Os seminários regionais realizados nas 12 Regiões de Desenvolvimento do Estado contabilizaram cerca de 15 mil participações e 1.968 propostas. Além disso, através da plataforma digital, foram registrados mais de 18 mil participantes que sugeriram propostas para diversas áreas como saúde, segurança, educação, desenvolvimento sustentável, infraestrutura, entre outras demandas.

Ainda de acordo com a Seplag-PE, a área que registrou mais propostas, com 419 no total, foi educação, ciência e tecnologia. Em seguida vieram agricultura e meio ambiente (364 propostas), saúde e qualidade de vida (354), infraestrutura e dinamismo econômico (329), segurança e cidadania (283), e água e habitação (219). Já na plataforma digital, as temáticas saúde, segurança e desenvolvimento sustentável foram as que mais receberam propostas.

Foto: Janaina Pepeu/Secom

Demandas como requalificação de rodovias estaduais, melhorias no abastecimento de água, finalização de barragens, construções de novas escolas, ampliação de hospitais, políticas contra a violência doméstica, aumento do efetivo policial e desenvolvimento de planos de saneamento básico estiveram presentes nas solicitações de quase todas as regiões.

--> Governo Lyra atrasa apresentação do Juntos Pela Segurança

Falta de esperança

"A que veio o governo Raquel Lyra?". Mesmo o Governo de Pernambuco afirmando que conseguiu escutar a população com o "Ouvir Para Mudar", foi com esse questionamento que Alessandra Silva, 30 anos, iniciou a sua entrevista para o LeiaJá. A dona de casa acredita que "não adianta escutar, ou fingir que escuta, pois a gestão nesses 10 meses não conseguiu resolver problemas básicos enfrentados pelos moradores, principalmente os mais pobres".

Alessandra que mora no bairro do Alto da Conquista, localizado na cidade de Olinda, na Região Metropolitana do Recife, disse que não sabe como funcionou os processos de escuta do "Ouvir Para Mudar" e que faltou “uma maior divulgação para a população sobre o programa”.

"Eu como moradora da periferia de Olinda, lugar que enfrenta centenas de problemas, não soube desse programa. Afinal, o governo ouviu quem? Eu não fui escutada. Nenhum amigo ou parente também não. Eu não estou sendo pessimista, mas não consigo acreditar nesse papo de mudança, pois a própria população não é ouvida pelo governo. E mesmo assim, será que precisou passar 10 meses para Raquel Lyra começar a querer saber quais os problemas do estado? Logo ela que na eleição se mostrou como uma figura que entendia as demandas dos moradores. Hoje o que percebo é que a governadora não conseguiu sustentar por muito tempo essa imagem", disse.

Compartilhando do mesmo pensamento, o advogado Ricardo Valério, 29 anos, que reside no bairro da Atalaia, no município de Escada, Zona da Mata Sul do estado, afirmou que “não soube desse programa” devido a “falha na divulgação” por parte da gestão estadual. Ele ainda culpa a gestão devido os problemas enfrentados pela população.

“A gestão não vem sendo legal, sabe? Em todos os âmbitos. Na educação tirou muitos professores. Minha mãe, por exemplo, foi uma afetada. Ela era uma contratada do Estado e eles a demitiram, sendo que o Estado precisa de professores”, rememorou Ricardo, pontuado que Pernambuco também enfrenta inúmeros problemas na saúde e na segurança.

Já nas redes sociais da líder tucana, algumas pessoas elogiaram o "Ouvir Para Mudar", ao afirmarem que têm "orgulho do trabalho desenvolvido" pelo governo de Raquel. "Excelente! A readequação e reforma das estruturas físicas dos equipamentos de saúde do estado é imprescindível para garantir um atendimento humanizado e com melhor qualidade para a população. Iniciem pelos hospitais centenários da capital e a partir daí, passe a fazer o mesmo nos hospitais Regionais. Invistam prioritariamente na rede hospitalar do estado. Fico feliz em ver que estão no caminho certo! Simbora", escreveu uma seguidora.

Oposição ataca

Logo após o encerramento do "Ouvir Para Mudar", a ex-deputada federal Marília Arraes (Solidariedade-PE), um dos principais nome da oposição a gestão Raquel Lyra, usou suas redes sociais para fazer duras críticas ao governo estadual. Ela afirma que a estratégia da gestão da líder tucana é “só mais uma pirotecnia" e que o povo pernambucano "continua sofrendo".

"Raquel Lyra continua mostrando que estava totalmente despreparada para governar Pernambuco, porque não conhece o Estado. Foram dez meses pra dizer que vai fazer o que todo mundo já sabia que tinha que ser feito. Aliás, no plano de governo dela, que se gabava de ter tantas páginas, tinha o quê, afinal?", escreveu em sua página oficial no Instagram.

Marília Arraes, que enfrentou Raquel Lyra no segundo turno da eleição do ano passado, ainda citou outros programas de escuta da população para fazer duras críticas ao Ouvir Para Mudar.

"Eu queria pontar pra vocês uma grande diferença entre o Ouvir Para Mudar e o Orçamento Participativo. O Orçamento Participativo foi um instrumento criado pelo Partido dos Trabalhadores na década de 90 pra elencar as prioridades de cada região, de cada comunidade. Ou seja, o governo já sabia quais eram os problemas e a população ia lá dizer o que é que deveria ser resolvido primeiro. Ou seja, muito diferente desse Ouvir Para Mudar, que não disse nada com coisa nenhuma, só fez firula", disse.

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O modelo Orçamento Participativo, citado por Marília, também foi adotado durante a gestão do ex-prefeito do Recife, João da Costa (PT-PE), que governou a cidade entre 2009 e 2012. Através de plenárias, os recifenses eram convidados a participarem da gestão da capital pernambucana, elegendo quais as obras que deveriam ser prioridades da prefeitura. As obras escolhidas passavam por um período de votação em urnas eletrônicas e na internet.

Elogios ao programa

Em contraponto aos argumentos da oposição, parlamentares elogiaram o formato do programa que vai guiar as ações governamentais pelos próximos anos. O líder do governo na assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE), Izaías Régis (PSDB), ressaltou a acolhida da população à governadora nos eventos do programa. Na avaliação dele, a gestora “está no caminho certo, ouvindo as pessoas para saber o que deve realizar”.

Até mesmo políticos da oposição fizeram elogios ao programa, como é o caso do deputado estadual e ex-prefeito do Recife, João Paulo (PT-PE). “Há uma posição da nossa bancada que, mesmo em oposição ao governo Raquel Lyra, vamos participar de todos os eventos do Estado que envolvam recursos do Governo Federal”, afirmou o petista.

Foto: Paulo Pedrosa/Alepe

Avaliação política sobre o programa

Para avaliar o "Ouvir Para Mudar" sob a ótica da ciência política, o LeiaJá entrevistou o doutor em ciência política e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Arthur Leandro. O estudioso considera que a função do programa não é apenas de “tomar conhecimento concreto das demandas”, mas “é muito mais de legitimar a ação de governo”. Ele ainda afirma que essa iniciativa da gestão da líder tucana já foi adotada, no passado, em outras gestões.

“Você vê desde os anos 80 com a prefeitura de Jarbas Vasconcelos, na capital, que havia esse tipo de desenho de participação. Era no caso a prefeitura dos bairros. Jarbas já fazia isso. E nesse momento a gente ainda estava no caso da ditadura militar. A gente não tinha nenhum novo formato da Constituição de 88 que valoriza a participação social como um dos valores da administração pública. Então não é exatamente um mecanismo, digamos, exclusivamente de aferir as demandas da população, mas é também um instrumento de legitimar o governo diante de formas alternativas de participação e de solicitação da sociedade”, rememorou.

Questionado pela reportagem sobre como a governadora deverá agir após os resultados do programa, Arthur Leandro - ciente dos anúncios já divulgados pela gestora - argumenta: "O que ela deve fazer é aproveitar o resultado do programa para fazer os anúncios e tentar, a partir daí, costurar os acordos políticos necessários para eleger os seus prefeitos na eleição do ano que vem. Então, o programa, ele tem essa finalidade, ele deve ser reeditado nos outros anos. Mas ele é um momento importante de conexão direta da governadora do estado, do seu gabinete, com as lideranças locais”.

Sobre a “falha na divulgação” apontada pela população, o cientista político acredita que não houve falhas, pois “o programa foi tão divulgado quanto o governo esperava que fosse” e se a gestão “quisesse que tivesse mais divulgação, mais visibilidade, mais anúncio, ela teria feito isso”.

"A governadora está utilizando isso com inteligência, na medida em que ela consegue fazer as rodadas nas localidades e trazer as lideranças com condições com algum poder de influência na localidade. E, nesse sentido, a falta de divulgação, ela não chega a ser um problema, até porque uma grande divulgação poderia gerar uma grande demanda e mobilizar inclusive as oposições, então o interesse não é esse. O interesse é exatamente fazer com que essa experiência aconteça no sentido dos projetos do governo do estado e no sentido de amealhar apoio político, seja reforçando apoio dos aliados, seja conquistando apoios que a governadora não disponha até então", pondera.

 

A ex-deputada federal Marília Arraes (Solidariedade) publicou um vídeo em suas redes sociais criticando o Pacote Fiscal enviado por Raquel Lyra (PSD) à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Os projetos do Executivo estadual mudam legislações fiscais e tributárias, o que foi alvo da reprimenda da ex-candidata ao governo de Pernambuco.

Marília classificou o Pacote Fiscal como a "caixinha de maldades de Raquel Lyra". Para ela, a governadora "engana o povo com pegadinhas, quando na verdade vai é aumentar impostos. Coisa de quem não tem o menor compromisso com o estado". 

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Arraes destacou o aumento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) do Estado que atualmente é de 18% e com a aprovação do projeto pode saltar para 20,5%. 

"A maioria dos produtos que a gente usa vai aumentar, que é roupa que a gente compra, o sapato, o celular, a capinha de celular também, o refrigerante, o perfume. Ou seja, tudo isso vai ficar mais caro. Isso sem falar na dificuldade de atração de novas empresas. Porque com o ICMS mais caro, a gente vai perder competitividade em relação a outros estados do Nordeste".

A Governadora Raquel Lyra enviou à Assembleia Legislativa de Pernambuco uma série de projetos de lei no dia 22/08/2023. Protocoladas em caráter de urgência, as propostas modificam mais de quinze legislações tributárias e fiscais, dentre elas, alterações que se aplicam diretamente ao IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) e ao ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Utilizando de uma técnica confusa e de análise dificultosa, a governadora propõe, com essas medidas, toda uma reforma tributária estadual.

Jabuti 

Marília ainda destacou "a pegadinha", o "jabuti" sobre o IPVA que Raquel afirma que irá baixar o IPVA. "Minha gente, isso é decorrente de uma lei de 2018, que previa a redução de IPVA para 2024". A rival da governadora cobrou pelas promessas de redução e isenção do imposto para as pessoas que trabalham usando moto.

O Padre Júlio Lancelotti, conhecido por seu trabalho social para moradores de rua, elogiou a ex-deputada federal Marília Arraes (Solidariedade-PE) em uma missa realizada, neste último domingo (17), na Capela de São Miguel Arcanjo, no bairro do Mooca, em São Paulo. Segundo o líder religioso, a pernambucana desempenha um papel fundamental na luta pelos direitos das mulheres.

"Marília Arraes lutou para que todas as mulheres tenham respeito na segurança menstrual, que todas as mulheres tenham direito. A gente sabe toda a luta que foi: o presidente (Jair Bolsonaro) vetou, não aceitou, depois derrubou o veto por oportunismo", falou o padre em referência ao Projeto de Lei que distribui gratuitamente absorventes, de autoria da ex-deputada.

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O Projeto de Lei, inicialmente, previa a distribuição gratuita de absorventes apenas para estudantes, em situação de vulnerabilidade social, de escolas públicas de todo o território nacional. No entanto, outras propostas se somaram, e a lei agora consegue contemplar, além das estudantes, presidiárias e mulheres em situação de rua ou vítima de vulnerabilidade social extrema.

No fim da missa, o líder religioso convidou Marília Arraes para o altar e pediu que ela se pronunciasse. “Seu avô (Miguel Arraes) faz parte da nossa história da nossa vida e eu quando lembro dele, lembro que ele deve ter sido amigo de Dom Helder. Nós gostaríamos de te ouvir e agradecer a tua luta, a tua ternura, a tua defesa das mulheres e do nosso povo empobrecido".

"Fico muito emocionada não somente por ser da terra que acolheu Dom Helder, que, na verdade, era cearense, mas por vermos São Paulo, uma terra que precisa tanto de trabalho social, ter na Igreja a representação do padre Júlio Lancelotti. E quero agradecer a todos que estão aqui pela resistência, a resistência que deve continuar. contra o fascismo, contra o ódio, contra tantas injustiças", afirmou Marília Arraes.

 

Tudo é passageiro e as últimas movimentações da política em Pernambuco podem provar. Em uma corrida por apoio nas eleições municipais do próximo ano, a governadora Raquel Lyra (PSDB) e o prefeito João Campos (PSB) travam um embate direto por espaço em um cenário de rachas e reconciliações.

Mal avaliada em seu primeiro mandato, Raquel busca capital político para fortalecer as candidaturas do seu bloco nas prefeituras. Ela marcou o primeiro ponto depois de atrair o PSD de André de Paula com a proposta irrecusável.

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Hoje ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula chegou a ser chamado de "secretário das obras inacabadas" pela governadora quando era o candidato ao Senado no palanque de Marília Arraes (Solidariedade). Em troca da aliança, Raquel entregou a Secretaria de Cultura para Cacau de Paula, filha do ministro e ex-secretária de Turismo de João Campos.

Cacau de Paula, Raquel Lyra e André de Paula.  Reprodução/Redes Sociais

Em resposta ao movimento que lhe tirou o PSD, o prefeito do Recife se aproximou de Miguel Coelho (União). Chefiada pelo ex-líder bolsonarista Fernando Bezerra Coelho, a família ficou insatisfeita por não conseguir espaço na gestão de Raquel e se propôs a ouvir o projeto de João Campos.

O prefeito aproveitou a cadeira do Turismo vaga e deixou a secretaria à disposição de Miguel Coelho. Portanto, não deve haver espanto se ele for nomeado nos próximos dias ou indique o irmão mais novo, o deputado estadual Antonio Coelho (União).

Miguel Coelho faz discurso. Reprodução/Redes Sociais

A eleição municipal de 2020 aprofundou a briga entre os herdeiros da família Arraes, mas os primos Marília e João tiveram que dar uma trégua no segundo turno de 2022 para tentar segurar a vitória de Raquel. As pazes entre os dois ficaram evidentes nos agradecimentos de Marília ao primo pelo apoio. Sua irmã e também prima de João, a deputada federal Maria Arraes (Solidariedade), inclusive chegou a elogiar a gestão da capital.

Sebastião Oliveira, Marília Arraes e André de Paula em evento de campanha. Reprodução/Redes Sociais

Depois de André de Paula (PSD), outro integrante que contornou o estado ao lado de Marília em busca de votos pode estar de malas prontas para lado de Raquel. Assim como o ministro, o vice da chapa da ex-candidata ao governo, Sebastião Oliveira (AVANTE), parece ter esquecido que foi chamado de "secretário das péssimas estradas" e se aproxima da governadora.

Presidente estadual do AVANTE, Sebá ainda não bateu o martelo sobre sua decisão e abriu diálogo com João Campos para ouvir sua proposta pela aliança com o PSB.   

Nesta segunda-feira (7), a ex-deputada federal Marília Arraes (Solidariedade-PE), rebateu as declarações feitas pelo governador de Minas gerais, Romeu Zema (Novo-MG). O gestor, ao questionar o fundo criado para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste na reforma tributária, defendeu um maior protagonismo econômico e político dos estados do Sul e Sudeste do país.

Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo no último sábado (5), Zema citou a criação de um fundo que está previsto para ser votado no Senado ainda neste ano, ao argumentar se as outras regiões do Brasil também não tem pobreza.

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''Está sendo criando um fundo para o Nordeste, Centro-Oeste e Norte. Agora, e o Sul e o Sudeste não têm pobreza? Aqui todo mundo vive bem, ninguém tem desemprego, não tem comunidade…Tem, sim. Nós também precisamos de ações sociais'', afirmou.

Rebatendo as falas do governador mineiro, Marília Arraes classificou as declarações como ''xenófoba'', ''separatista'' e ''fascista''.

"Falas como a de Zema são um desserviço à tarefa de unir o país depois de quatro anos de violência institucional. Além disso, expressa a mais profunda ignorância, já que muitos municípios de mineiros enfrentam uma realidade socioeconômica similar a do Nordeste. O que os brasileiros querem, de norte a sul do Brasil, é paz, comida no prato e uma vida melhor", disse a atual vice-presidente nacional do Solidariedade em entrevista para a UOL.

Críticas a Eduardo Leite

Através de suas redes sociais, Marília Arraes ainda criticou o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB-RS). O gestor tucano apoiou a ideia proposta por Romeu Zema de uma frente em defesa dos interesses econômicos dos estados do Sul e do Sudeste.

A ex-deputada afirmou que ''Zema e Leite são exemplos de um facismo mal disfarçado, que trocou os coturnos pelo sapatênis, mas está sempre procurando desculpas pra destilar seus preconceitos''.

''A ditadura teve os seus filhotes, o bolsonarismo também. A democracia vai vencê-los de novo'', completou a pernambucana.

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A deputada federal Marília Arraes (Solidariedade), que foi a adversária da governadora Raquel Lyra (PSDB) nas Eleições 2022, foi às redes sociais para acusar a gestora pernambucana de copiar a ideia da Lei dos Absorventes, sancionada por Lyra na última segunda-feira (17). Desde então, a distribuição gratuita do item está prevista no estado, gratuitamente, na rede de ensino e de acolhimento. 

Para a opositora, a ideia foi uma cópia do antigo Projeto de Lei 4968, sancionado em 2022, e de autoria de Arraes. O PL foi discutido e utilizado durante a campanha de Marília ao Palácio do Campo das Princesas. Em um vídeo editado dentro da campanha visual da deputada, são mostrados comentários deixados por apoiadores na publicação de Raquel, afirmando que a Lei dos Absorventes teria sido originalmente criada por ela. 

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A peça também traz manchetes de jornais locais e nacionais da época da aprovação da lei no Congresso Nacional. Ao final, o vídeo diz que Raquel Lyra copiou a ideia de Marília: "Control C, Control V, Raquel Copia Lei de Marília", exibe o arquivo. Marília afirmou que "quando a ideia é boa, todo mundo quer copiar". 

"Na política, se [a ideia] beneficia a população, eu acho que a gente tem mais é que torcer pra que a ideia se espalhe e seja abraçada por mais e mais gente. Mas é muito feio copiar, e até fazer um teatrinho pra lançar uma lei que já existe em nível federal, sem dar o devido crédito a quem criou, lutou pela aprovação e garantiu uma conquista", escreveu a ex-parlamentar. 

"E olha que no caso da Lei da Dignidade Menstrual, enfrentei e venci toda a resistência de Bolsonaro, cujos apoiadores hoje estão do lado de Raquel, pra aprovar a lei no Congresso. Esconder isso é pura desonestidade intelectual", acrescentou. 

"Quem está mostrando o “control C, control V” sabe. Na próxima, Raquel, quando for copiar uma ideia, não tenha pudor em dar o crédito. Até porque tenho muito mais (e melhores) ideias pra Pernambuco. Isso fica cada vez mais claro", finalizou. 

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Em um balanço divulgado nesta segunda-feira (10), a Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe) informou que quase 3,5 mil pernambucanos estão desalojados, após as chuvas dos últimos dias. As regiões mais afetadas foram o Agreste e a Zona da Mata do estado, em especial, a Zona da Mata Sul, que está inteiramente sob estado de emergência desde o domingo (9). Em solidariedade às vítimas dos temporais, a deputada federal Marília Arraes (Solidaridade-PE) comentou a repetição do cenário, ano após ano, e sinalizou que a ação do poder público precisa de melhora.

"Todo ano, milhares de famílias em Pernambuco entram em estado de alerta máximo ao mínimo sinal de chuva. Me solidarizo profundamente com a dor das 3,5 mil pessoas afetadas, mais uma vez, pelas chuvas, em especial nas 15 cidades da Mata Sul que estão em estado de emergência", escreveu a parlamentar. 

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LeiaJá também: 'Com aumento de mortes por SRAG, Marília culpa Governo Lyra'

As pessoas "afetadas", como descreve Arraes, são a parte da população que ficou desalojada. O número citado representa 1.085 famílias do interior, Zona da Mata, Agreste e Grande Recife. O número de desabrigados é de 361 pessoas, representando 105 famílias. 

"A ação do poder público tem que ser ágil e eficiente para que as pessoas fiquem bem, se sintam seguras. É importante que quem perdeu tudo receba a devida assistência para minimizar os prejuízos e, quando a situação se normalizar, possa retomar a vida com dignidade", finalizou a deputada. 

De acordo com o levantamento, os grupos localizados pela Codecipe se revezam entre estar em casa de parentes, em escolas municipais, CRAS ou centros de referência. Há pessoas em aluguel social no município de Joaquim Nabuco e Vicência. Em Quipapá, as 32 famílias desalojadas já retornaram aos seus imóveis. 

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Pernambuco é um dos estados brasileiros com a maior escalada de internações pediátricas por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em todo o país. Nos primeiros seis meses deste ano, foram 39 óbitos em crianças com idade até cinco anos. Para a deputada federal Marília Arraes (Solidariedade-PE), o governo de Raquel Lyra (PSDB) é “diretamente responsável” pelo número, já que o aumento dos casos foi previsto por especialistas da saúde e pela imprensa. 

De fato, o crescimento no índice de SRAG foi estimado por autoridades sanitárias locais e nacionais, tanto considerando viroses, Covid-19, dengue, como outras doenças de comprometimento respiratório. 

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“50 crianças morreram de síndrome respiratória aguda grave em Pernambuco no primeiro semestre. Uma tragédia anunciada pela imprensa, oposição e até mesmo pela própria Secretaria de Saúde do Estado. O descaso do governo Raquel Lyra é diretamente responsável por esse número. Com planejamento, pois sabiam o que estava por vir, o correto seria aumentar o número de leitos, contratar mais médicos, investir em prevenção e pedir ajuda federal antes que o caos se instalasse. Nada foi feito. Quantas dessas crianças poderiam estar vivas com suas famílias?”, questionou Arraes. 

Não fica claro quais grupos estão inclusos nas 50 mortes citadas por Marília. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), de janeiro a junho de 2023, foram 1.785 casos de SRAG, por causas diversas, em crianças de até cinco anos. Destes, 39 evoluíram para óbito. Os dados foram contados até a semana epidemiológica 24, que terminou em 17 de junho. 

“Esse é o retrato de uma governadora que não conhece a realidade de Pernambuco e que foi eleita pela comoção do povo com sua dor. Mas que não se comove com a dor e o sofrimento do povo do nosso Estado. Raquel Lyra está deixando o futuro de Pernambuco morrer. Não consigo sequer imaginar a dor da perda de um filho ou filha. O mero pensamento é devastador. Toda minha solidariedade às mães, pais e famílias dessas crianças”, completou a opositora sobre as ocorrências em saúde. Confira a mensagem completa abaixo: 

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A ex-deputada federal Marília Arraes (Solidariedade-PE) deve ser nomeada para a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), estatal vinculada ao Ministério da Saúde, que tem servido de fonte de sustento para políticos aliados ao governo que estão sem mandato. A informação é da coluna Radar, da revista Veja.

Nas eleições de outubro de 2022, a neta do ex-governador Miguel Arraes, disputou o Palácio das Princesas, porém perdeu no segundo turno para a governadora Raquel Lyra (PSDB-PE). A eleição foi sua primeira após a saída do PT em março do ano passado, sigla em que ficou filiada por seis anos.

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Na época, Marília disse que sua saída do Partido dos Trabalhadores foi por causa de uma ''disputa interna'' contra lideranças petistas locais. O partido que Marília se filiou, o Solidaridade, liderado pelo deputado federal Paulinho da Força (SD-SP), apoiou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa contra o ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL), porém Lula só apoiou Marília no segundo turno das eleições, já que no primeiro, defendeu a candidatura de Danilo Cabral (PSB-PE).

Créditos: Ricardo Stuckert/Flickr

Desde o início do ano, o nome de Marília era cotado para assumir a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), porém na semana passada, o nome de Danilo foi indicado para comandar a estatal. A nomeação só depende da aprovação do chefe do executivo.

Aliados da ex-deputada dizem que ela queria assumir o comando da Sudene, mas acabou tendo o nome vetado no Planalto por outros aliados da base do governo Lula.

A Hemobrás, inclusive, já teve o pai de Marília, Marcos Arraes, como um dos diretores. Ele chegou a presidir interinamente a empresa em 2016, na reta final do governo da ex-presidenta Dilma Rousseff (PT).

 

Nesta terça-feira (18), é celebrado o Dia Nacional do Amigo, uma data que é utilizada para lembrar e fortalecer os laços de amizade. Na política brasileira, não é diferente, pois entre os amigos pessoais e aqueles que cultivam a amizade apenas em períodos eleitorais, os políticos sempre os querem por perto para alcançar seus interesses ou realizar com êxito os objetivos dos partidos. 

Até o próprio atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), faz questão de falar publicamente sobre a sua amizade com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Nas eleições parlamentares de 1978, os dois se encontraram para fazer campanha, na qual entregaram panfletos nas portas das fábricas da região do ABC Paulista. Depois disso, estiveram unidos nos palanques das lutas pela Anistia e pela Constituinte, nas Diretas Já e no impeachment de Collor, em 1992. 

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A amizade foi testada em algumas ocasiões, como por exemplo, nas eleições presidenciais de 1998, na qual Lula perdeu para o seu amigo e adversário político, porém, 4 anos depois, o líder petista venceu o pleito contra José Serra (PSDB), que tinha o objetivo de fazer o partido tucano do FHC continuar por mais alguns anos na cadeira do Poder Executivo.

Lula também tem amizades com outros importantes nomes políticos, como por exemplo o atual presidente da Argentina, Alberto Fernández. Ao longo de sua campanha eleitoral no país vizinho em 2019, Fernández se posicionou em relação a temas importantes da política brasileira, trouxe respostas ácidas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e defendeu publicamente seu amigo contra acusações feitas pela extrema direita.

Outro líder da política Latina, amigo muito querido de Lula, é o ex-presidente do Uruguai, Pepe Mujica. Em março deste ano, em evento no Palácio do Planalto que reuniu lideranças sindicais e debateu as lutas por novos marcos de regulação entre capital e trabalho que valorize as chamadas classes subalternas, Mujica declarou a importância de Lula na política. “Obrigado Lula, por ter chegado até aqui, por nos trazer esperança. Você viverá para sempre”, afirmou o uruguaio.  No evento, Lula em seu discurso falou sobre o amigo e agradeceu sua participação para tratar assuntos importantes para a América do Sul. "Meu querido companheiro, Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai e companheiro de tantas frentes de luta na nossa querida América do Sul e América Latina", disse o líder petista.

O maior opositor de Lula na atualidade, Jair Bolsonaro, também faz questão de que a população brasileira saiba quem são seus amigos e aliados. O ex-mandatário tem amigos que adotaram até o seu sobrenome, como é o caso do subtenente do Exército e deputado federal Hélio Lopes (PL). 

Em 2018, depois de tentar se eleger duas vezes sem êxito, o subtenente do Exército decidiu fundir sua imagem à do amigo de longa data, então trocou o sobrenome eleitoral. Com autorização de Bolsonaro, Hélio Lopes virou Hélio Bolsonaro, investiu financeiramente em sua campanha e galgou o posto de deputado federal mais votado do Rio de Janeiro, alcançando 345.234 votos, superando políticos tradicionais como Marcelo Freixo (PSB) e Alessandro Molon (PSB).

Em 2022, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) proibiu o uso do nome do ex-presidente por aliados, com isso, Hélio teve apenas 132.986 votos nas eleições, 61,5% menos do que o registrado em 2018. Na época, para tentar reverter a decisão do Tribunal, Bolsonaro escreveu uma carta autorizando que seu outro amigo e ex-segurança, o deputado federal Max de Moura (PL-RJ), pudesse usar o nome Max Bolsonaro na disputa ao cargo na Câmara. O pedido, porém, não fez os desembargadores mudarem seus votos.

As amizades em Pernambuco 

Em Pernambuco, algumas amizades foram desfeitas após trocas de farpas diante os resultados eleitorais, outras continuam resistentes, mesmo depois das derrotas nas urnas, finais de mandatos e críticas da população, como por exemplo, a amizade do atual prefeito do Recife, João Campos (PSB), e o ex-prefeito Geraldo Júlio (PSB).   João durante um discurso no final de uma missa de ação de graças em 2021, elogiou o amigo e falou sobre a importância do correligionário em sua trajetória política.  "Fazer uma saudação muito especial a meu amigo Geraldo Julio, presente, a Cristina.

Muitas vezes Geraldo, as pessoas tem curiosidade de saber como é a nossa relação. Perguntam 'como é a sua relação com Gerlado?' A minha relação com Geraldo é de irmão. Toda a minha vida eu tenho certeza, a gente sempre vai estar junto, sempre", disse Campos. "É assim que irmãos caminham", completou o prefeito da capital pernambucana. 

"Então aqui eu quero publicamente Geraldo, te agradecer por tudo, que você já fez por mim, pela nossa amizade, dizer que a gente vai estar sempre junto. Então, a gente tem uma oportunidade hoje de governar a cidade do Recife e saber o que é muito mais fácil quando a gente recebe uma casa organizada para a gente dar continuidade trabalhando. Aqui eu quero deixar esse agradecimento para você e a Cristina", disse João Campos na sequência.

Porém, nem todas as amizades continuam após uma eleição, como é o caso da ex-deputada federal Marília Arraes (Solidariedade) e da governadora do estado, Raquel Lyra (PSDB), que se enfrentaram nas eleições de 2022. 

As duas adversárias acumulam pontos em comum nas trajetórias pessoais e políticas, além de um histórico de boas relações. Ambas deixaram o PSB, partido que governou o estado por 16 anos, alegando falta de espaço na decisões. Além disso, foram responsáveis por fazerem a sigla perder a primeira eleição em Pernambuco desde 2006.

Durante os debates no segundo turno, as "ex-amigas" trocaram acusações entre si, trocaram farpas, usaram frases de efeito e colocaram de lado os anos de boa relação.

Ao acusar Raquel Lyra de oferecer merenda estragada aos estudantes da rede municipal de ensino de Caruaru quando foi prefeita, Marília disse que uma moradora da cidade do Agreste pernambucano chamou a ex-gestora de "Raquel do tapuru", em referência a supostas larvas que teriam sido encontradas nos alimentos servidos nas instituições de ensino do município. 

Após afirmar que as denúncias contra a sua gestão foram julgadas improcedentes em primeira instância, Raquel declarou que Marília "mente que nem sente", e que já foi condenada nove vezes por divulgar fake news contra ela. E a relação parece mesmo que desandou de vez. 

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Nesta segunda-feira (10), a governadora Raquel Lyra (PSDB) completa 100 dias no comando do Palácio das Princesas e vem recebendo durante o dia várias críticas da oposição sobre os rumos de sua gestão. Importantes nomes políticos do estado de Pernambuco, através de suas redes sociais e entrevistas, afirmam que não conseguem "visualizar o propósito da nova gestão", como aponta o ex-deputado federal Danilo Cabral (PSB).

O psbista que foi derrotado nas eleições para governador do estado em 2022, afirma que a líder tucana tem um início de governo marcado por muitos desencontros administrativos e políticos. Ele diz que chama a atenção a ausência da gestora em municípios do interior, com exceção de visitas a Caruaru, cidade que Raquel foi prefeita por dois mandatos.

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"Temos uma preocupação especial - e falamos muito isso durante a campanha - que Pernambuco seja governado olhando para todos os pernambucanos e as pernambucanas. Quem nasce no interior tem os mesmos direitos de quem nasce na Região Metropolitana do Recife. Essa ausência do novo governo acende uma preocupação. Queremos um Pernambuco igual com ações chegando à RMR, mas também ao Agreste e ao Sertão", afirma Danilo.

Outra derrota nas eleições do ano passado, a ex-deputada federal Marília Arraes (Solidariedade), em entrevista à Folha de Pernambuco, adotou duras críticas a governadora e repetiu argumentos utilizados durante a disputa eleitoral para reforçar que a oposição está fiscalizando cada atitude de Raquel.

“Ela não conhece Pernambuco, nem uma máquina pública do tamanho da do estado. Não é somente a questão de experiência de gestão, precisa ter uma noção do tamanho da envergadura do cargo de governadora, e ela não tinha essa noção”, pontuou Marília.

A deputada estadual Rosa Amorim (PT) através de suas redes sociais cita que a atual gestão não prioriza a educação, não sabe dialogar com a população pernambucana e é responsável pela ausência de nomes no comando dos Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). A parlamentar também diz ‘’que os profissionais da enfermagem tentam falar com a governadora sobre condições de trabalho e os atrasos no pagamento’’, mas o governo não abre o diálogo.

Através de um vídeo postado em seu Instagram, a deputada estadual Dani Portela (PSOL), destaca problemas não resolvidos por Raquel durante esses 100 dias. Na publicação, a psolista cita a importância da oposição no estado e cobra responsabilidade da gestora para resolver reivindicações de grupos de minorias em Pernambuco.

"Esse documento tem a missão de cumprir tanto nossa função de fiscalização da atuação do Poder Executivo, quanto nossa missão como Liderança da Oposição no âmbito do Poder Legislativo, sem deixar de lado a importância de defender os direitos da população mais vulnerável, especialmente mulheres, população negra, população LGBTQIAPN+ e pessoas com deficiência. O Governo de Raquel, apesar de ser o primeiro governo composto por duas mulheres, o que é sim, resultado da luta incansável do movimento feminista, não representa para nós, as reivindicações históricas das mulheres. Não enxergamos na gestão atual o compromisso com a superação das opressões e das desigualdades que afetam diariamente a vida das mulheres.

O governo de Raquel Lyra tem demonstrado que seu projeto para o Estado está longe daquilo que foi prometido em campanha", escreveu a parlamentar.

Dani também diz que não existem mudanças significativas do governo da tucana em comparação com a gestão de seu antecessor, Paulo Câmara (sem partido).

"A Governadora de Pernambuco não trouxe, até então, nenhuma mudança significativa ou de rompimento com o modelo de gestão anterior a seu mandato, de quem ela foi tão crítica. Em vez disso, mostrou descoordenação dos seus atos com o “exoneraço” que prejudicou o funcionamento de serviços públicos essenciais do Estado. Pernambuco tem urgência! Os problemas enfrentados no nosso Estado são muito graves e demandam da Governadora medidas imediatas. Vidas estão em risco e muitas delas dependem da eficiência do Governo do Estado! Infelizmente, Raquel não respondeu a esta urgência como se esperava, nos seus primeiros 100 dias de trabalho como Governadora", pontua.

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A ex-deputada federal Marília Arraes (Solidariedade), usou suas redes sociais para associar Raquel Lyra (PSDB) ao bolsonarismo, após a governadora ter nomeado para o comando do Detran, o advogado Carlos Fernando Ferreira, ligado ao presidente estadual do Partido Liberal e ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL).

Durante as eleições do ano passado, Anderson Ferreira foi candidato a governador do estado, porém perdeu no primeiro turno, no qual obteve apenas 18,15% dos votos. No segundo turno disputado por Marília Arraes e Raquel Lyra, o PL não declarou apoio oficial a nenhuma das candidatas, porém o ex-prefeito deixou claro em diversas ocasiões que sempre manteve um bom diálogo com a líder tucana.

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O advogado, aliado de Anderson, é ex-secretário de Habitação de Jaboatão, e atuou como superintendente do Metrô do Recife.

No último sábado (18), a nomeação de Carlos Fernando Ferreira foi publicada na edição do Diário Oficial. Também foi nomeado para o cargo de diretor-geral do Detran, André Trajano de Oliveira, que é considerado outro nome ligado ao ex-prefeito de Jaboatão. No município, ele foi secretário executivo de Turismo e Cultura.

Marília Arraes através do seu perfil no Instagram, disse que Raquel entregou o Detran a "representantes do genocida", provocando os apoiadores do ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL).

 

"Raquel Lyra, que já tinha entregue a Secretaria de Educação ao bolsonarismo, agora deixa o Detran, de porteira fechada, nas mãos de representantes do genocida e seu partido. E surpreende um total de zero pessoas", escreveu a ex-deputada federal.

A publicação de Marília também cita a indicação de Ivaneide Dantas, ex-secretária de Educação na gestão do partido liberal em Jaboatão, que recentemente assumiu o comando da Secretaria de Educação de Pernambuco.

Marília Arraes chegou a repetir a frase que usava nos debates políticos, ao dizer que "neutro só sabão de bebê". "Isso poucos dias depois de interferir na Alepe, fazendo uma manobra junto com o PL, o partido de Bolsonaro, para garantir a presidência da CCJ. É o velho e conhecido "toma lá, dá cá". Neutro é sabonete de bebê", concluiu Marília Arraes.

Confira a publicação:

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A ex-deputada federal Marília Arraes (SD) poderá sair candidata à Prefeitura de Olinda nas eleições de 2024, segundo o site Observatório de Olinda.

A especulação ganhou força nesta quinta-feira (9), após a notícia de que o presidente nacional do Solidariedade Paulinho da Força, demonstrou interesse em formar federação com o PSB e PDT. 

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Desta forma, a frente levantaria a bandeira da reeleição do prefeito do Recife João Campos (PSB), e Marília Arraes concorreria em Olinda.

A ex-deputada federal Marília Arraes (SD) comunicou, em suas redes sociais, o nascimento da sua terceira filha, Maria Magdalena, que chegou à Família Arraes neste 8 de Março, Dia Internacional da Mulher. Marília já é mãe de Maria Bárbara, de um ano e dois meses, e Maria Isabel, que vai completar oito anos em maio. Além disso, ela também tem uma enteada, Maria Rita.

"Hoje, Dia Internacional da Mulher, dei à luz Maria Magdalena e, mais uma vez, sirvo de conexão para trazer ao mundo mais uma mulher para fazer parte das nossas trincheiras", escreveu Marília Arraes. A recém-nascida é fruto do casamento de Marília com o biomédico e ex-vereador de Salgueiro André Cacau. Além de Bárbara e Isabel, André é o pai de Maria Rita, que nasceu de um outro casamento.

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A descoberta da gravidez ocorreu em julho do ano passado, em plena pré-campanha ao governo do Estado. Maria Magdalena carrega o nome da bisavó, Maria Magdalena Fiúza Arraes, que foi esposa de Miguel Arraes.

 “Tão pequena, não sabe ela o quanto de luz me trouxe desde que descobri que a carregava em meu ventre. Aprendizado, resistência física e emocional, resiliência, se adaptar ao que a vida nos impõe. Saber que não temos controle sobre tanta coisa que achamos controlar. Tudo foi se arrumando e assim continua a se arrumar”, acrescentou Marília.

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Em apoio à renúncia da primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, nesta quinta-feira (19), a deputada federal Marília Arraes (Solidariedade) e a ex-deputada Manuela d’Ávila fizeram publicações nas redes sociais falando sobre o ambiente hostil e exaustivo que a política proporciona para as mulheres, mães e crianças. Jacinda disse ter renunciado por não ter mais “combustível suficiente no tanque”.

No Instagram, d’Ávila questionou “quantos líderes homens você já ouviu falar sobre seus limites para exercer o tão cobiçado poder?”, e relembrou da primeira-ministra interrompendo uma live para colocar a criança para dormir. Ela falou, ainda, das reflexões que fez quando decidiu não concorrer à eleição de 2022, pela necessidade de exercer o papel de mulher e mãe e dar suporte à filha. 

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“Muitas vezes eu respondia aos meus interlocutores que me provocavam para concorrer ao Senado nas eleições de 2022: olha, minha filha precisa de mim neste momento, não foi fácil o que vivemos no último período. Eles interpretavam isso como um gesto equivocado meu. Como se eu estivesse cedendo aos ataques ou virando uma pessoa menor. Claro, eu entendo as razões para que ninguém fale sobre família quando um homem político se movimenta no cenário como quem joga xadrez”, disse. 

Manuela contou ter sido interpelada por um homem que a filha a acompanhava demais na campanha eleitoral. “Quem cuidava das crianças dele em suas longas ausências de quinze, vinte dias? Eu vivo em uma casa em que responsabilidades afetivas e com cuidados são compartilhadas. Sei que essa não é a realidade da maioria das mulheres. Sei que a forma como Duca, meu marido, assume essa jornada, não lembra em nada a realidade de praticamente nenhum dos homens com quem cruzei na jornada política”. 

Já Marília Arraes, por sua vez, grávida, ao lado da deputada federal Talíria Petrone (PSOL), que também aparece grávida na foto, falou sobre o ambiente político para as mulheres. A parlamentar destacou a importância da representatividade por “resistir e ser luz no caminho de tantas outras que virão depois de nós”. 

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A escolha de Ivaneide Dantas para assumir a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco trouxe uma certa dor de cabeça à governadora Raquel Lyra (PSDB). O anúncio da ex-secretária de Jaboatão dos Guararapes já havia sido criticado por Felipe Neto e, nesta segunda-feira (2), foi a vez da deputada federal Marília Arraes (SD) se posicionar contra a nova gestora da pasta.

"Mas qual a surpresa? O bolsonarismo estava com ela na campanha e em muitas de suas atitudes, inclusive reforçado na omissão oportunista de não se declarar de nenhum dos lados. É natural que dê essa e outras respostas do gênero ao seu eleitorado", escreveu a candidata derrotada no segundo turno da disputa ao Governo do Estado.

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O influenciador havia chamado Ivaneide de "bolsonarista fanática" em uma postagem anterior. Ela atuou junto de Anderson Ferreira (PL), ex-prefeito de Jaboatão, que abandonou o mandato para se lançar como candidato apoiado por Jair Bolsonaro (PL) na eleição estadual.

 A deputada federal Marília Arraes (SD) protocolou um Projeto de Lei (PL) na Câmara para incluir a educação midiática no ensino básico. O texto propõe que a temática de combate às fake news entre no currículo escolar para desenvolver o pensamento crítico logo nas primeiras séries de ensino. 

O PL 2985/2022 que incluir o tema na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional como forma de oferecer cidadania focada no conhecimento sobre a dinâmica das redes sociais. A intenção é que a população, sobretudo crianças e jovens, sejam preparados para identificar a veracidade de informações compartilhadas em aplicativos e redes sociais. 

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"A educação midiática tem se mostrado uma das mais promissoras ferramentas de proteção contra esse cenário. Há um estudo do Instituto Open Society que analisa a população da Finlândia e mostra que lá as pessoas são mais resilientes à desinformação entre os 35 países estudados", afirmou a deputada. 

Preocupada com a radicalização de opiniões em uma realidade de disseminação sistemática de notícias falsas, Marília avaliou os efeitos da alfabetização midiática no modelo de ensino finlandês e pretende incluir algo semelhante no Brasil. 

“Abordagens semelhantes poderiam ter impactos muito positivos no Brasil, afinal, enfrentamos o desafio da desinformação e da manipulação da opinião pública com informações falsas. Esse é um tema muito sério. Conheço muito bem essa realidade. Ao longo dos últimos anos fui algo de dezenas de fake news e sei a devastação que elas são capazes de promover na vida das pessoas e de toda a sociedade", concluiu. 

A deputada federal Marília Arraes (Solidariedade-PE), em entrevista ao UOL News nesta quarta-feira (23), criticou as medidas tomadas pelo Governo Bolsonaro para lidar com as demandas da população nordestina diante da falta de água, em regiões semiáridas. Em reportagem de um colunista do UOL, foi revelado que o mandatário cortou verba e água potável de 1,6 milhão de pessoas que vivem no Nordeste.  

“Desde o governo de Michel Temer temos visto o corte de verbas e isso tem um impacto impressionante no Nordeste”, disse Arraes. “Quando a gente fala em 1 milhão de cisternas, muita gente do Sul e Sudeste não entende, mas é uma questão de sobrevivência para o povo nordestino ter carro-pipa”. 

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Marília foi anunciada como integrante da equipe de Desenvolvimento Regional do equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A decisão foi comunicada quase um mês após a derrota da parlamentar nas urnas. Ela disputou o governo de Pernambuco contra Raquel Lyra (PSDB), governadora eleita. 

A deputada acrescentou que o uso de caminhões-tanque é uma medida paliativa para ajudar no acesso à água na região, mas são necessários projetos de longo prazo, como a transposição do Rio São Francisco, para resolver o problema de vez. 

“A diminuição da desigualdade regional não tem sido prioridade no país há alguns anos e esse é um grande desafio do presidente Lula no próximo governo”, disse Marília. “Vivemos todos esses séculos nos abastecendo das migalhas que caíam da mesa do Sul e Sudeste. Durante os governos Lula e Dilma, vimos essa lógica se inverter”, afirmou. 

Questionada sobre os “afagos” do presidente Bolsonaro aos nordestinos durante a campanha eleitoral, Marília afirmou que a população sempre reconheceu em Lula um político que ajudou no desenvolvimento da região. 

“Bolsonaro fez afagos ao Nordeste, mas afago não adianta para quem tem sede, para quem voltou a ter fome. O povo nordestino sabe muito bem a realidade que vive e o quanto mudou depois que o governo Bolsonaro começou”, disse a política.

O vice-presidente da República eleito, Geraldo Alckmin, anunciou, nesta terça-feira (22), a deputada federal Marília Arraes (SD) como integrante da equipe de transição do presidente eleito Lula (PT). A parlamentar integrará a equipe responsável pela área do Desenvolvimento Regional. 

Articulada no Congresso Nacional e atuante em seu mandato na Câmara dos Deputados, Marília reforçou, novamente, seu compromisso com o presidente Lula. "Fiquei muito feliz com o convite para integrar a equipe de transição do presidente Lula. Sei da responsabilidade que o momento exige, por isso vamos trabalhar muito nos próximos meses para ajudá-lo a recuperar a esperança dos brasileiros e brasileiras que acreditam em um país mais justo", afirmou. 

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A deputada federal destacou a importância do apoio de seu partido, o Solidariedade, e agradeceu o convite feito por Alckmin. "Faço questão de agradecer pela oportunidade de participar da equipe de transição a todas as lideranças do nosso partido, em especial ao presidente Paulinho da Força. Vamos trabalhar ainda mais pelo Brasil", finalizou.

Marília Arraes, que nas últimas eleições disputou o Governo de Pernambuco e obteve mais de 2.1 milhões de votos, foi também o nome apoiado por Lula em Pernambuco no segundo turno do pleito. Muito próxima ao presidente eleito, Marília sempre esteve ao lado do petista e sua escolha para a equipe de transição é uma demonstração de força e da confiança de Lula na pernambucana.

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