Ex-comandante da PM do DF fica em silêncio na CPMI

No início da oitiva, contudo, o coronel Fábio Augusto Vieira disse ter ficado “consternado” com os atos. Além disso, negou ter compactuado com as ações dos golpistas

ter, 29/08/2023 - 11:27
Geraldo Magela/Agência Senado O coronel Fábio Augusto Vieira, ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal Geraldo Magela/Agência Senado

O ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal (DF), coronel Fábio Augusto Vieira, afirmou, nesta terça-feira (29), que ficará em silêncio diante dos questionamentos feitos pelos membros da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro.

Preso desde agosto, Fábio Vieira foi autorizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, a não responder perguntas que pudessem o incriminar e a não prestar o juramento de dizer a verdade, do qual todos os depoentes são submetidos.

Nos minutos iniciais da oitiva, a CPMI abriu para uma fala direta do coronel e ele disse ter ficado “consternado” com os atos. Além disso, negou ter compactuado com as ações dos golpistas.

"Fiquei consternado ao ver vândalos, verdadeiros terroristas, depredando prédios públicos e patrimônio histórico, e atacando instituições de nosso país, que sempre protegi com muita dedicação. Jamais compactuei, assenti, participei ou permiti que atacassem nosso Estado Democrático de Direito", declarou o coronel.

Logo em seguida, o ex-comandante da PM do DF foi direto: "Considerando que tais fatos são investigados na Procuradoria Geral da República e no Supremo Tribunal Federal, que os fatos investigados nesta CPI compõem a denúncia apresentada com prazo em curso para a minha defesa, e que não foi franqueada à minha defesa a íntegra dos documentos utilizados pela acusação na formulação da denúncia, e por orientação da minha defesa, vou permanecer em silêncio”.

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